Pular para o conteúdo

Como um biomaterial leva medicamento diretamente ao intestino de peixes?

Como um biomaterial leva medicamento diretamente ao intestino de peixes

Noticias do Jornal do campo Soberano
Boa leitura!
O agronegócio brasileiro é um setor de extrema importância para a economia do país. Com uma vasta diversidade de produtos e tecnologias avançadas, o Brasil ocupa hoje uma posição de destaque no mercado internacional. Para se manter atualizado e informado sobre as últimas notícias e tendências desse setor, é fundamental contar com fontes confiáveis e que ofereçam conteúdo de qualidade.

Pensando nisso, apresentamos a você uma oportunidade única de ficar por dentro do agronegócio brasileiro e receber as principais notícias do setor em primeira mão. Com nosso site, você terá acesso a uma ampla gama de informações sobre tecnologias inovadoras, tendências de mercado, boas práticas de produção e muito mais.

No nosso site, você encontrará artigos completos e detalhados, que abrangem os mais diversos temas relacionados ao agronegócio. Nossos redatores são profissionais experientes na área e estão comprometidos em fornecer conteúdo de alta qualidade, com foco em keywords relevantes para que você possa encontrar facilmente em mecanismos de busca como o Google.

Um ponto importante que merece destaque é a preocupação com a resistência microbiana aos antibióticos convencionais, um desafio enfrentado pela indústria de produção de peixes. Nesse contexto, um novo biomaterial desenvolvido na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) surge como uma solução promissora.

Esse biomaterial é capaz de transportar medicamentos diretamente para o intestino dos peixes, aumentando a eficácia dos tratamentos e reduzindo desperdícios e poluição. Além disso, ele se mostrou altamente palatável aos animais, o que contribui para a adesão ao tratamento.

A biopartícula é composta por quitosana, alginato e um peptídeo antimicrobiano obtido de um aracnídeo. Essa combinação garante uma administração eficiente do medicamento aos animais, evitando a resistência bacteriana.

Outro fator de destaque é a forma de administração do medicamento. Diferente da maioria dos métodos utilizados atualmente, que envolvem a mistura do medicamento à ração, a biopartícula pode ser adicionada diretamente à água onde os peixes estão, garantindo uma maior precisão na dosagem e evitando a poluição da água.

Além disso, a biopartícula demonstrou alta penetração nas células epiteliais e nas camadas mais profundas do intestino dos peixes, sem causar toxicidade ou danos. Essa eficácia do biomaterial foi comprovada em testes realizados com peixes ornamentais amazônicos da espécie Corydoras schwartzi.

Os resultados obtidos até o momento são muito promissores e abrem caminho para aplicações futuras desse biomaterial no tratamento de outras espécies de peixes. Projetos coordenados na Unifesp estão estudando a utilização da biopartícula no tratamento de parasitas em peixes de consumo humano, como a tilápia e o tambaqui.

Essa tecnologia inovadora pode trazer grandes benefícios para a indústria de produção de peixes, contribuindo não apenas para a saúde dos animais, mas também para a sustentabilidade do setor. Reduzindo desperdícios, evitando a poluição e aumentando a eficácia dos tratamentos, a biopartícula pode se tornar uma ferramenta indispensável para produtores e criadores.

Ficou interessado em saber mais sobre esse e outros avanços do agronegócio brasileiro? Então não perca tempo e visite nosso site para ficar por dentro das principais notícias e artigos sobre o setor. Acompanhe as tendências, conheça boas práticas e esteja sempre à frente no mercado.

Confira abaixo algumas perguntas que geram alta demanda de visualizações:

1. Quais são os benefícios do uso da biopartícula no tratamento de peixes?
– Resposta: A biopartícula transporta medicamentos diretamente para o intestino dos peixes, aumentando sua eficácia e reduzindo desperdícios e poluição.

2. Como a biopartícula é administrada aos peixes?
– Resposta: A biopartícula pode ser adicionada diretamente à água onde os peixes estão, garantindo uma maior precisão na dosagem.

3. Quais são os resultados obtidos até o momento com o uso da biopartícula?
– Resposta: Os testes realizados mostraram uma alta penetração da biopartícula no intestino dos peixes, sem causar toxicidade ou danos.

4. Quais são as possíveis aplicações futuras desse biomaterial?
– Resposta: Além do tratamento de peixes ornamentais, a biopartícula tem potencial para ser utilizada no tratamento de parasitas em peixes de consumo humano, como a tilápia e o tambaqui.

5. Por que a biopartícula é uma tecnologia promissora para a indústria de produção de peixes?
– Resposta: A biopartícula contribui para a saúde dos peixes, reduzindo desperdícios, evitando a poluição e aumentando a eficácia dos tratamentos, o que traz benefícios econômicos e ambientais para o setor.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?
Escreva para nós nos comentários!

Verifique a Fonte Aqui

Um novo biomaterial desenvolvido na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) pode ajudar a resolver dois problemas ao mesmo tempo.

A biopartícula pode transportar medicamentos diretamente para o intestino do peixe, ajudando a combater a resistência microbiana aos antibióticos convencionais, por exemplo. Além disso, revelou-se altamente palatável aos animais, o que pode aumentar a eficácia dos tratamentos e reduzir o desperdício e a poluição inerentes à administração de medicamentos aos peixes.

Os resultados foram publicados na revista Avanços em biomateriais.

“Nossa biopartícula pode passar pelo trato digestivo e levar o medicamento diretamente ao intestino, o que pode aumentar a eficiência dos medicamentos convencionais, aos quais as bactérias estão cada vez mais resistentes”, afirma Patrick Mathews Delgado, pós-doutorando da Escola Paulista de Medicina (EPM) da Unifesp e coautor do trabalho.

“O material pode ser administrado diretamente na água, onde é consumido pelos peixes. Normalmente os medicamentos são misturados à ração e não é possível saber quanto foi realmente consumido e quanto está apenas poluindo a água. Isso se tornou um problema sério em grandes fazendas, como as fazendas de salmão no Chile, por exemplo”, acrescenta o pesquisador.

A biopartícula é à base de quitosona e alginato, dois ingredientes de origem natural utilizados na indústria e na pesquisa. O primeiro é obtido da casca dos crustáceos e o segundo das algas. A formulação também incluiu arginina, aminoácido presente em diversos alimentos. A molécula utilizada como antimicrobiano foi um peptídeo obtido de um aracnídeo encontrado no Sudeste do Brasil.

Peixes ornamentais amazônicos, da espécie Corydoras schwartzi, foram tratados durante oito dias com o material. A análise dos intestinos revelou alta penetração nas células epiteliais e nas camadas mais profundas do órgão. Diferentes métodos também demonstraram que a partícula não causa toxicidade ou outros danos. Os exames das células sanguíneas dos peixes reforçaram as descobertas.

“Usamos materiais pouco ou nada citotóxicos. A quitosana também tem a vantagem de aderir bem às mucosas, o que foi demonstrado no estudo. Os testes também mostraram que o biomaterial resiste à acidez do aparelho digestivo e chega intacto ao intestino”, afirma Omar Mertins, professor do Departamento de Biofísica da EPM-Unifesp, que coordenou o estudo.

O trabalho resulta de dois projetos coordenados por Mertins: “Melhoria das propriedades do polissacarídeo quitosana para aplicação em lipossomas e vesículas gigantes” e “Nano cubessoma com fase cristalina e funcionalizado com biopolímeros: desenvolvimento como carreador de fármacos e estudos vivo em peixe-zebra (Dinamarca rerio)”.

Parasitas

Em trabalhos publicados anteriormente, os pesquisadores testaram as propriedades de uma formulação semelhante visando parasitas que ocorrem nas mesmas espécies de peixes.

A molécula transportada foi o anti-helmíntico praziquantel, amplamente utilizado no tratamento de infecções por vermes.

“Os peixes ornamentais são exportados principalmente para a Ásia, Europa e Estados Unidos e podem transportar um grande número de parasitas. A introdução de novos patógenos por meio dessas exportações representa um risco muito grande para os ecossistemas e até para a produção comercial, pois podem contaminar espécies silvestres e cultivadas”, explica Mathews.

No intestino de animais colonizados por vermes, a biopartícula penetrou nos cistos que protegem os parasitas, o que demonstrou potencial para utilização do material como carreador de medicamentos também para outros peixes. Portanto, gerou um pedido de depósito de patente para uma das formulações.

Agora, pesquisadores vão testar essa e outras formulações no tratamento de parasitas em peixes comerciais para consumo humano: a tilápia (Oreochromis niloticus) e tambaqui (Colossoma macropomum).

Um estudar 2017, realizado por outro grupo de pesquisadores, estimou em US$ 84 milhões a perda anual causada pela morte de peixes por doenças em fazendas comerciais no Brasil.

“O fato de não ser tóxico para os animais é um bom sinal de que o material não deve ser prejudicial aos seres humanos que consomem sua carne. As perspectivas de aplicação são muito boas”, finaliza Mertins.

Patrocinadores

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Patrocinadores
MC Mirella dança funk com 8 meses de gestação! Famosos curtem primeira noite de Farofa da GKay em Fortaleza Cláudia Leitte agita a Farofa da Gkay em Fortaleza ao dançar até o Chão! Thiaguinho apresenta Tardezinha para 20 mil pessoas em Ribeirão Preto Sabrina Sato faz piada sobre relação com João Vicente de Castro Andressa Urach anuncia ‘pausa’ na carreira e faz desabafo na web Rio Carnaval lança álbum com os sambas-enredo de 2024 5 liberdades: bem-estar dos bovinos de corte Beija-Flor de Nilópolis homenageia colaboradores veteranos em ensaio emocionante Coccidiose: impactos na propriedade