A agricultura irrigada traz inúmeras vantagens para os produtores locais. A primeira delas é o aumento da produtividade das lavouras. Com a técnica de irrigação, é possível controlar melhor o clima das plantas e garantir que elas recebam os nutrientes necessários para um bom desenvolvimento.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Além disso, a irrigação ajuda a reduzir o impacto das variações climáticas sobre a produção agrícola, minimizando os efeitos negativos de períodos de seca ou excesso de chuva.
Outra vantagem importante da agricultura irrigada é a redução do risco de perdas na produção. Com a irrigação, os produtores podem garantir que as plantas recebam a quantidade adequada de água, reduzindo o risco de perdas por falta ou excesso de água.
Para implementar a agricultura irrigada na região, os produtores locais contam com diversas tecnologias disponíveis no mercado. Uma das mais utilizadas é a irrigação por gotejamento, que consiste na distribuição de água diretamente na raiz das plantas.
Outra técnica bastante utilizada é a irrigação por aspersão, que consiste na distribuição de água em forma de chuva artificial. Essa técnica é indicada para culturas que necessitam de umidade constante, como hortaliças e frutas.
Há ainda outras tecnologias de irrigação disponíveis, como a irrigação por microaspersão e a irrigação por sulcos
Benefícios da Agricultura Irrigada para os Produtores Locais
Para implementar a agricultura irrigada, os produtores locais cont
am com uma série de tecnologias disponíveis que ajudam a maximizar os benefícios da irrigação e torná-la mais eficiente. Algumas dessas tecnologias são:
- Sistema de Irrigação por Gotejamento: Este é um dos sistemas mais eficientes de irrigação, pois permite que a água seja aplicada diretamente na raiz da planta. Isso reduz o desperdício de água e aumenta a eficiência da irrigação.
- Sistema de Irrigação por Aspersão: Neste sistema, a água é pulverizada sobre a lavoura por meio de aspersores. É uma técnica eficiente, especialmente para culturas com grandes espaços entre as plantas.
- Sensores de Umidade do Solo: Esses sensores ajudam os produtores a monitorar a umidade do solo em tempo real, permitindo que a irrigação seja feita de forma mais precisa e eficiente.
- Sistema de Controle de Irrigação: Com o uso de software de controle de irrigação, os produtores podem monitorar a irrigação de forma remota e ajustar o sistema para atender às necessidades das plantas.
Conclusão:
A agricultura irrigada é uma técnica fundamental para o desenvolvimento da produção agrícola no sudoeste goiano. Com a ajuda de tecnologias avançadas, os produtores locais têm conseguido gerenciar os recursos hídricos de maneira mais eficiente, aumentando a produtividade e a qualidade dos produtos agrícolas.
Além disso, a agricultura irrigada permite a diversificação de culturas, reduz o risco de perdas na produção e ajuda a minimizar os impactos das variações climáticas sobre a produção agrícola.
Por esses motivos, a agricultura irrigada deve ser incentivada e promovida entre os produtores do sudoeste goiano e de outras regiões com potencial agrícola semelhante. É uma técnica sustentável e eficiente, que pode contribuir para o desenvolvimento econômico e social das comunidades rurais.
Goiás possui uma área irrigada de 511 mil hectares (ha), sendo o quarto estado brasileiro em extensão de terras irrigadas, ficando atrás apenas da Bahia, com 525 mil ha, Minas Gerais com 961 mil ha e Rio Grande do Sul com 1 milhão e 163 mil ha.
Os dados constam da edição de 2022 do Relatório do Programa Nacional de Agricultura Irrigada, que também revela que dos 15 maiores polos de irrigação por pivô central do País, quatro estão em território goiano: a região do Alto do Araguaia, a oeste de Goiás, na divisa com Mato Grosso; região do Rio das Almas, ao centro do Estado; Alto do Rio Preto, polo a leste de Goiás; e o Polo São Marcos, na região de Cristalina.
“Goiás teve nos últimos anos um crescimento médio [nas áreas irrigadas] de 20.000 ha/ano, impactando também na produtividade das culturas como soja, milho e feijão e também a possibilidade de uma terceira safra. Podemos dizer que, somando a venda de novos equipamentos de irrigação do estado e o aumento da produção, temos um acréscimo no PIB goiano de R$ 700 milhões”, afirma Tiago Villani, gerente corporativo de irrigação do Grupo Pivot.
Além desses quatro polos citados, um quinto deve despontar nos próximos anos por seu grande potencial hídrico, o suodeste de Goiás, que já é um grande produtor de grãos no Estado. “Há alguns fatores que reforçam essa tendência de aumento da área irrigada no sudoeste de Goiás. Dentre elas, está a disponibilidade hídrica, é hoje uma das regiões do estado com mais água disponível para irrigação.
É também uma região onde os custos de aquisição de terras têm aumentado muito nos últimos anos, e os produtores já estão explorando a extensão máxima permitida para o cultivo. Para aumentar a produtividade, entra a tecnologia. A irrigação permite essa expansão vertical da produtividade, com um investimento bem menor do que a compra de novas áreas”, explica Villani.
O gerente da Pivot lembra que, com o melhoramento genético das sementes que permitiu ciclos mais curtos, tornou-se possível colher uma terceira safra ao longo do ano.
Nesse momento, a irrigação é uma ferramenta para completar o regime hídrico e consolidar o aumento da produtividade. Por isso, está aumentado o interesse dos produtores do sudoeste por ela.
Na região, alguns municípios, como Paraúna e Montividiu, já se destacam em seu uso, mas a perspectiva é que haja expansão. “Nós inauguramos a nossa loja em Rio Verde em 2020, e entre este ano e 2022, o faturamento dessa unidade dobrou, um indicativo do aumento da demanda. Neste ano, vamos aumentar nossa estrutura justamente para atender a demanda crescente da região”, informa Villani.
TecnoShow
A maior feira do agronegócio do Estado contará com um estande da Pivot Máquinas Agrícolas e Irrigação, onde apresentará, em uma estrutura de 250 metros quadrados, as últimas novidades em sistemas de irrigação e de geração de energia fotovoltaica, que pode ser utilizada como alternativa para o funcionamento do pivô em regiões onde há falha no serviço de energia elétrica.
No estande, os empresários do agro poderão conhecer a tecnologia FieldNET Advisor nos pivôs, através do qual é possível gerenciar a irrigação de forma remota, ou seja, o produtor pode controlar o pivô de qualquer lugar, inclusive em sua casa, na cidade.
A tecnologia considera os fatores agronômicos – a genética, o tipo de solo, a previsão do tempo – e, a partir disso, faz uma recomendação diária sobre quanta água é necessária para cada local. Lançada nos EUA como teste e, posteriormente, foi expandida para 17 países ao redor do globo, os resultados obtidos até o momento indicam uma economia de 17% do gasto de água.