A segunda quinzena de dezembro foi marcada por preços mais frágeis no mercado de gado para reposição, informam os analistas da IHS Markit.
“O descompasso entre oferta e demanda de animais pesou negativamente nas operações, visto que a procura se mostrou mais inconsistente no período”, relata a consultoria.
As condições climáticas continuam a favorecer o bom desenvolvimento das pastagens em importantes regiões pecuárias brasileiras, sobretudo na faixa Central do Brasil.
Porém, informa a IHS, o ritmo de comercializações ficou mais fraco nesta semana, pois muitos vendedores tiveram que aceitar preços menores para conseguir concretizar novos negócios.
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Segundo a IHS, passado o período de vacinação contra aftosa, a oferta de animais para reposição avançou em algumas regiões.
Na região Sudeste, os preços dos animais jovens, não-terminados, voltaram a ceder, sobretudo no interior de São Paulo e nas praças de Mingas Gerias.
Preços dos animais para reposição voltaram a cair saiba como agir
“A oferta local não chega a ser abundante, mas a procura avança a passos lentos, o que abriu espaço para ajustes negativos nas cotações”, dizem os analistas da IHS, referindo-se aos dois Estados citados acima.
Muitos pecuaristas estão mais receosos em investir de olho nos custos altos, acrescenta a consultoria.
No Centro-Oeste, a oferta de animais de reposição também cresceu, o que voltou a pressionar os preços em meio ao menor interesse comprador.
“Em todas as praças da região
Centro-Oeste, as cotações da reposição recuaram, em função sobretudo dos preços mais fracos no mercado físico do boi gordo”, justifica a IHS.
No Norte do País, o volume de negócios envolvendo gado de reposição evolui de forma lenta ao longo desta semana.
“Os poucos leilões da região que tiveram maior liquidez foram aqueles marcados pela barganha por preços menores e prazos maiores de pagamento pelos lotes”, informa a IHS.
Na região Sul, foram registradas quedas acentuadas nas praças do Rio Grande do Sul, devido ao clima seco e quente.
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