FORTES CHUVAS QUE ATINGIRAM O PARANÁ
Iniciativas para minimizar os prejuízos
No último período, o estado do Paraná enfrentou uma série de fortes chuvas que trouxeram impactos significativos para as lavouras e a infraestrutura rural. Neste contexto, o governo trabalha em conjunto com os municípios para avaliar os danos e adotar medidas para amenizar as perdas. As lavouras de trigo e cevada foram as mais afetadas, sendo que as de soja, milho e feijão, que estão em fase de plantio, também sofreram prejuízos consideráveis. Além disso, a infraestrutura agrícola foi afetada com quedas de pontes, estradas danificadas e erosão do solo.
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Identifique as seções principais:
Lavouras de trigo e cevada são as mais afetadas
Lavouras de soja, milho e feijão também são prejudicadas
Governo do Paraná diz que vai agir
Tornado atinge cooperativa e água invade aviário
Veja os estragos provocados pelas chuvas por região:
Fortes chuvas que atingiram o Paraná nos últimos dias causaram estragos nas lavouras e na infraestrutura rural em diversas regiões do estado.
O governo do Paraná diz que está trabalhando em parceria com os municípios para realizar um levantamento dos danos e tomar medidas para amenizar os prejuízos.
Lavouras de trigo e cevada são as mais afetadas
O maior impacto foi nas lavouras de trigo e cevada, que estavam em fase de colheita.
Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), o volume de chuvas pode levar à quebra na produção e na qualidade do produto.
Lavouras de soja, milho e feijão também são prejudicadas
As lavouras de soja, milho e feijão, que estão sendo plantadas, também foram prejudicadas.
As chuvas volumosas podem exigir replantio ou nova colocação de adubo, o que aumenta os custos de produção.
Governo do Paraná diz que vai agir
Além das lavouras, as chuvas também causaram estragos na infraestrutura rural. Foram registradas quedas de pontes, estradas rurais danificadas e erosão do solo.
O governo do Paraná diz que está definindo critérios para ajudar os municípios, especialmente aqueles que tiveram situação de emergência decretada e reconhecida. O objetivo é minimizar os sacrifícios que têm sido feitos, especialmente na trafegabilidade no meio rural.
“Há um nível de perda que a gente considera ruim, difícil e elevado”, afirmou o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. “Boa parte dos agricultores não faz seguro, não tem a proteção, mas há procedimento previsto no manual de crédito rural, e estamos abertos para construir alguma forma de parceria”, diz.
“Precisamos rapidamente minimizar um pouco os sacrifícios que têm sido feitos, especialmente na trafegabilidade no meio rural”, disse.
O governo também definirá o volume de recursos a serem investidos no trabalho, que será efetivado assim que for possível colocar o maquinário no campo.
“Isso faz bem para a economia local e para as pessoas, por isso faremos as parcerias para ter procedimentos mais simplificados e ágeis”, afirmou o secretário.
Tornado atinge cooperativa e água invade aviário
As chuvas que continuavam nesta segunda-feira (30) em várias regiões impediram levantamento mais completo e o deslocamento de muitos técnicos a campo para observarem os estragos.
Preliminarmente, o Núcleo Regional de Dois Vizinhos, apontou que aviários e barracões foram atingidos no interior desse município.
No sábado (28) um tornado, com ventos entre 150 e 210 km por hora, de acordo com o Simepar, atingiu o município de São José da Boa Vista.
Entre os diversos estragos no setor rural, a cobertura do galpão da Cooperativa Agropecuária Familiar do Leste Pioneiro (Coaflep) foi destruída, prejudicando produtores de leite, e um caminhão foi tombado pela força do vento.
Veja os estragos provocas pelas chuvas por região:
- Núcleo Regional de Laranjeiras do Sul (Centro-Sul): Derrubada de pontes e comunidades isoladas.
- Região de Cornélio Procópio (Norte): Benefício para a agricultura, com chuvas benéficas, mas ocorrência de granizo.
- Núcleo Regional de Londrina (Norte): Chuvas propícias e bem distribuídas para as atividades de campo.
- Apucarana (Norte): Chuvas de intensidade média, bem distribuídas e sem causar danos.
- Núcleo Regional de Maringá: Chuvas normais em todos os municípios.
- Núcleo Regional de Cianorte (Noroeste): Chuvas dentro da normalidade, intensificando o plantio de culturas de verão.
- Paranavaí (Noroeste): Chuvas benéficas.
- Núcleo de Umuarama (Noroeste): Precipitações intensas prejudicando lavouras de soja, estragos em estradas rurais e erosões laminares e em sulcos.
- Núcleo de Campo Mourão: Destelhamento de aviário em Araruna e prejuízos em estradas rurais.
- Núcleo Regional de Francisco Beltrão: Perdas significativas em lavouras de soja, milho, leite e peixes, estragos em estradas rurais.
- Pato Branco: Problemas principalmente em estradas rurais.
- Núcleo de Cascavel (Oeste): Levantamentos ainda em andamento, grandes danos nas lavouras.
- Toledo (Oeste): Técnicos não observaram estragos até o momento.
- Núcleo Regional de Curitiba: Chuvas acima da média, causando alagamentos, erosões e paralisação de atividades no campo.
- Núcleo de Ponta Grossa: Danos em estruturas de barracões, maquinários e lavouras de eucalipto afetadas.
- Ortigueira: Perda em olericultura, qualidade do trigo, produção de leite e mel, além de problemas em feijão e trigo.
- Pitanga (Centro): Estragos registrados na zona rural, estradas prejudicadas, comunidades isoladas.
- Núcleo de Ivaiporã (Vale do Rio Ivaí): Inundações, queda de granizo e estragos em estradas rurais.
- Irati (Sul): Rompimento de pontes e acúmulo de água nas estradas.
- Paranaguá: Problemas para produtores de hortaliças e controle de doenças em bananas prejudicado.
- Núcleo de União da Vitória: Inundações, perda de produção de hortaliças e outras culturas.
Lavouras de trigo e cevada são as mais afetadas
As fortes chuvas que atingiram o estado do Paraná nos últimos dias causaram grandes estragos nas lavouras de trigo e cevada. Essas culturas estavam em fase de colheita, o que torna a situação ainda mais preocupante. Os agricultores enfrentam grandes prejuízos financeiros e perdas na qualidade dos produtos. O Departamento de Economia Rural (Deral), ligado à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), alerta que a quebra na produção pode ser significativa.
Lavouras de soja, milho e feijão também são prejudicadas
Além das lavouras de trigo e cevada, as culturas de soja, milho e feijão também foram afetadas pelas fortes chuvas. Essas culturas estavam em fase de plantio e sofreram danos causados pelo grande volume de chuvas. A situação exigirá replantio ou nova aplicação de adubo, o que aumenta os custos de produção. Os agricultores terão que lidar com mais gastos e possíveis atrasos na colheita.
Governo do Paraná diz que vai agir
Diante dos estragos causados pelas chuvas, o governo do Paraná anunciou que está empenhado em ajudar os municípios afetados. O governo está realizando um levantamento dos danos e buscando parcerias com os municípios para minimizar os prejuízos. A Secretaria da Agricultura e do Abastecimento está definindo critérios para auxiliar os municípios que declararam situação de emergência. O governo também destinará recursos para reparar a infraestrutura rural danificada.
Tornado atinge cooperativa e água invade aviário
O impacto das chuvas no Paraná não se restringiu às lavouras. Um tornado atingiu o município de São José da Boa Vista, causando estragos significativos na região. O galpão da Cooperativa Agropecuária Familiar do Leste Pioneiro (Coaflep) teve sua cobertura destruída, prejudicando os produtores de leite. Além disso, aviários e barracões foram danificados. A força dos ventos causou o tombamento de um caminhão.
Veja os estragos provocados pelas chuvas por região:
As chuvas intensas também causaram estragos em diversas regiões do estado. O Núcleo Regional de Laranjeiras do Sul registrou derrubada de pontes e comunidades isoladas. Em Maringá, as chuvas foram consideradas normais. Já em Pato Branco, os problemas se concentram principalmente nas estradas rurais. Outras regiões, como Francisco Beltrão e Curitiba, também foram afetadas pelas chuvas, causando perdas significativas em lavouras e alagamentos.
Esses são apenas alguns exemplos dos estragos causados pelas chuvas no Paraná. O governo do estado está empenhado em ajudar os agricultores e municípios afetados, buscando soluções para minimizar os prejuízos. A recuperação dessas áreas e a retomada da produção agrícola serão desafios a serem enfrentados nos próximos meses. É necessário que ações efetivas sejam realizadas para apoiar os produtores rurais e garantir a segurança alimentar no estado.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Conclusão
As fortes chuvas que atingiram o Paraná nos últimos dias causaram grandes prejuízos nas lavouras e na infraestrutura rural do estado. As culturas de trigo, cevada, soja, milho e feijão foram as mais afetadas, com possibilidade de quebra na produção e na qualidade dos produtos. O governo do Paraná está trabalhando em parceria com os municípios para amenizar os danos e oferecer suporte aos agricultores.
Perguntas e Respostas
1. Quais foram as culturas mais afetadas pelas chuvas no Paraná?
As culturas de trigo e cevada foram as mais afetadas pelas chuvas no Paraná.
2. O que as chuvas volumosas podem exigir nas lavouras de soja, milho e feijão?
As chuvas volumosas podem exigir o replantio ou nova colocação de adubo nas lavouras de soja, milho e feijão, o que aumenta os custos de produção.
3. O que o governo do Paraná está fazendo para amenizar os prejuízos causados pelas chuvas?
O governo do Paraná está trabalhando em parceria com os municípios para realizar um levantamento dos danos e tomar medidas para amenizar os prejuízos.
4. O que causou estragos na infraestrutura rural do Paraná além das lavouras?
Além das lavouras, as chuvas também causaram estragos na infraestrutura rural, como quedas de pontes, estradas rurais danificadas e erosão do solo.
5. Quais regiões do Paraná foram mais afetadas pelas chuvas?
Diversas regiões do Paraná foram afetadas pelas chuvas, com destaque para o Núcleo Regional de Francisco Beltrão, onde ocorreram perdas significativas em lavouras de soja, milho, leite e peixes, e para a região de Laranjeiras do Sul, com derrubada de pontes e comunidades isoladas.
