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A Tabela FIPE de touros reprodutores na pecuária

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A Tabela FIPE de touros reprodutores na pecuária
A Tabela FIPE de touros reprodutores na pecuária

A Tabela Fipe expressa os preços médios dos veículos anunciados pelos vendedores, no mercado nacional, servindo apenas como parâmetro para negociações ou avaliações.

Os preços efetivamente cobrados variam de acordo com a região, conservação, cor, acessórios ou qualquer outro fator que possa influenciar as condições de oferta e demanda de um determinado veículo.

Essa descrição foi a que encontrei ao pesquisar o que era a Tabela Fipe, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas.

Bom, outro dia usei a expressão “Fipe do Touro” e acho que vale a pena retomar o assunto algumas linhas aqui.

Nesse bimestre (setembro e outubro), grandes grupos de leilões de touros estão concentrados no Rio Grande do Sul, e a consulta sempre chega até nós: “Velloso, como estão os preços de touro? O que é caro? O que é barato?”.

Como o produto touro não é adquirido rotineiramente ao longo do ano, como o gado de reposição, seu preço fica um tanto esquecido em uma memória pouco acessada por alguns produtores.

A Tabela Fipe que conheço melhor para touros usa a referência de 1.500 a 2.000 kg de boi gordo (3 a 4 novilhos) para um touro.

O centro dessa mesa seria algo próximo a R$ 1.750 kg de boi. Mas lembre-se que o FIPE tem muitas variações, em relação ao motor (do 1.0, passando pelo 1.8, até motores turbo, híbridos e elétricos).

O mesmo veículo com motores diferentes varia muito sua cotação. Claro, a lógica é a mesma para os touros, já que as crianças de dois anos, 700 kg e 40 cm de PE, parecem semelhantes, mas podem ter motores muito diferentes.

A Comprar um touro é um investimento de longo prazo e já lidamos com isso várias vezes neste espaço.

O touro é para a pecuária o que a semente é para a agricultura, mas com a grande diferença de ser a semente de 5 ou 6 colheitas e deixar mais “sementes” no solo, que são suas filhas no bezerro.

O touro é um carro que compramos para rodar cerca de 500.000 km.

Muitos chegarão lá. Outros queimarão óleo. Alguns vão se fundir no meio do caminho.

Pois bem, se pretendemos percorrer tantos quilômetros, convém dedicar um pouco de tempo e atenção ao “veículo touro” que vamos adquirir.

Assim como os carros, os touros podem ter diferentes finalidades de uso, o que também afetará sua disponibilidade no mercado e, consequentemente, seu valor.

Os carros podem ser usados ​​para trabalho como Uber, carro da família, segundo carro da família, van de viagem, uso rural, carros de luxo, carros ostensivos, etc.

Os touros, no mínimo, se enquadram em três grupos bem distintos: comercial (para uso em geral ), matrizes de rebanho (para uso em rebanhos registrados) e touros centrais (para coleta de sêmen).

Aqui é bem simplificado, pois cada uma dessas categorias acaba sendo subdividida em novos grupos de acordo com a demanda do comprador e do mercado.

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Definitivamente sim! Assim como é possível comprar carros por 70% da Fipe.

Podem ser carros de passagem, podem ser bonitos por fora, mas com cor de táxi por baixo do envelopamento; podem parecer novos, mas com muita condução e talvez o odómetro alterado (com quilómetros de vantagens como diz o slogan).

Este carro barato também não será encontrado em concessionárias autorizadas. (revendedores), pois devem estar na OLX ou em lojas com pouca reputação.

Lembro que li uma vez, no “Facebrique Livramento”, ofertas de carros “sem papéis”, para dirigir em Rivera ou na zona rural. Eles eram realmente baratos.

Para o touro, a lógica é um pouco parecida, ou seja, um touro muito barato não virá de bons fornecedores ou vendedores comprometidos com o pós-venda.

O Barathiol já pressupõe alguns riscos assumidos pelo comprador.

Há uma discussão frequente entre vendedores de touros sobre os riscos de bezerros inteiros que circulam nos tiros e vendedores de touros sem registro, sem avaliação genética, sem marca e sem sinal.

“Orelhas” como chamamos gado não identificado. Bem, para mim, não há risco.

Se alguém opta por usar esses animais em seus rebanhos ou pelo bezerro mais pesado do vizinho como criador, não é por falta de informação ou ignorância, mas pela busca incessante do “melhor” mais barato.

É um comprador que não valoriza bons fornecedores ou bons produtos. Você não compra seu veículo em uma concessionária.

Ele prefere aquele carro barbudo de garagem que ninguém viu, mesmo sem documento, sem seguro e sem placa. Basta trocar os pneus e acelerar. Pena que no touro não podemos mudar genes ou testículos.

Posso me considerar um estudante do mercado de criação e até dediquei meu mestrado a esse tema.

Revisei, pesquisei e analisei as diferenças no produto do touro através das informações disponíveis nos catálogos dos leilões.

Estudei os manuais dos carros para entender quais tinham mais tecnologia e como eram diferenciados pelos vendedores. Hoje em dia, os carros são mais econômicos e ecológicos. Modelos potentes e grandes fazem de 15 a 20 km/litro.

Uma situação impensável no passado recente, os touros seguem o mesmo ritmo; temos animais medidos para eficiência alimentar e consumo de ração residual.

Touros que comem menos e crescem mais, passando essa genética para seus descendentes.

Talvez tenhamos mais diferenças entre os touros que são oferecidos em leilões do que na imensa variedade de carros que circulam nas ruas, mas ainda estamos presos à lógica de que o touro vale FIPE ou um pouco menos.

Em uma conversa recente com um importante vendedor de touros do RS, confirmei com ele que o touro está se tornando cada vez mais acessível.

A relação de troca (bois por touro) é cada vez mais favorável aos compradores.

Talvez pela ampliação da oferta, talvez pela facilidade de acompanhamento e participação em leilões virtuais, talvez por muitos outros motivos que não conhecemos.

Mas o que sabemos é que hoje é possível comprar touros muito bons com menos novilhos. 

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