Descoberta na Argentina: sequência genoma cigarrinha milho

A cigarrinha do milho é uma praga comum na cultura do milho, que tem causado grandes prejuízos para os agricultores. Pesquisadores do Instituto Nacional de Tecnologia Agrícola da Argentina (Inta) conseguiram sequenciar o genoma dessa praga, o que é um grande avanço para o controle eficiente da mesma. Além disso, esse sequenciamento genético poderá ser usado no melhoramento genético do milho, possibilitando o desenvolvimento de variedades mais resistentes às doenças transmitidas pela cigarrinha. Desde o início da temporada 2023/24, a presença da cigarrinha tem sido um dos principais desafios para as lavouras de milho na Argentina, levando a uma redução na estimativa de produção de milho no país. Neste artigo, vamos explorar mais sobre o tema e como esse avanço científico pode impactar a agricultura.

Sequenciamento do Genoma da Cigarrinha do Milho: Avanço para o Controle da Praga

Os pesquisadores do Instituto Nacional de Tecnologia Agrícola da Argentina (Inta) conseguiram sequenciar o genoma da cigarrinha do milho, uma das principais pragas da cultura. Isso abre caminho para estratégias mais eficientes de controle e melhoramento genético.

Impacto da Presença da Cigarrinha no Milho

Desde o início da temporada 2023/24, a cigarrinha tem sido um problema nas lavouras de milho na Argentina, levando a reduções na produção e prejuízos para os agricultores. Entenda mais sobre os desafios enfrentados e as possíveis soluções.

Como o Sequenciamento Genético Pode Auxiliar no Controle da Cigarrinha

O sequenciamento do genoma da cigarrinha do milho traz benefícios para o controle da praga, com a possibilidade de desenvolvimento de variedades mais resistentes. Saiba mais sobre as aplicações práticas desse avanço científico na agricultura.

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Pontos Principais do Desenvolvimento

Neste ponto do artigo, é destacado o sequenciamento do genoma da cigarrinha do milho pelos pesquisadores do Instituto Nacional de Tecnologia Agrícola da Argentina (Inta). Essa conquista permitirá elaborar estratégias mais eficientes para o controle da praga e também auxiliará no melhoramento genético do milho. Além disso, a presença da cigarrinha tem impactado negativamente as lavouras de milho na Argentina, levando à redução da estimativa de produção do cereal.

Evidências e Argumentos

Com o sequenciamento do genoma da cigarrinha do milho, os pesquisadores terão informações genéticas essenciais para desenvolver estratégias de controle mais eficazes. Da mesma forma, o conhecimento genético da praga poderá contribuir para o desenvolvimento de variedades de milho mais resistentes às doenças transmitidas pelo inseto. A redução na estimativa de produção de milho na Argentina evidencia a gravidade do problema causado pela presença da cigarrinha nas plantações.

Pontos Críticos a Serem Considerados

É fundamental destacar a importância do sequenciamento do genoma da cigarrinha do milho para a agricultura, a economia e a segurança alimentar. Além disso, ressaltar a necessidade de investimentos em pesquisa e tecnologia para combater pragas que ameaçam as principais culturas agrícolas. Por fim, é crucial monitorar e implementar medidas de controle para garantir a produtividade e a sustentabilidade das lavouras de milho.

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Variedades de milho mais resistentes podem estar a caminho

Com a recente descoberta do sequenciamento do genoma da cigarrinha do milho, pesquisadores poderão agora desenvolver estratégias mais eficazes para o controle dessa praga nas lavouras. Além disso, a possibilidade de utilizar esse conhecimento para o melhoramento genético do milho abre portas para o desenvolvimento de variedades mais resistentes às doenças transmitidas por esse inseto.

Impacto positivo nas lavouras de milho argentinas

A cigarrinha tem sido um dos principais desafios para os agricultores de milho na Argentina, resultando em uma redução significativa na estimativa de produção. Com a perspectiva de variedades de milho mais resistentes, o setor agrícola argentino pode se beneficiar de maior segurança e produtividade em suas lavouras.

O futuro promissor das variedades de milho geneticamente melhoradas

Com os avanços na pesquisa genômica da cigarrinha do milho, estamos mais perto do que nunca de ter variedades de milho mais resistentes e adaptadas aos desafios das pragas. Essa descoberta traz esperança para o setor agrícola não só na Argentina, mas em todo o mundo, abrindo caminho para uma agricultura mais sustentável e produtiva.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Análise do Genoma da Cigarrinha do Milho: Estratégias de Controle e Melhoramento Genético

A análise do genoma da cigarrinha do milho, realizada por pesquisadores do Instituto Nacional de Tecnologia Agrícola da Argentina (Inta), é um marco importante para a agricultura. Com isso, será possível desenvolver estratégias mais eficientes para o controle dessa praga e também para o melhoramento genético do milho, visando o desenvolvimento de variedades mais resistentes a doenças transmitidas pelo inseto.

FAQs sobre o Genoma da Cigarrinha do Milho

1. Qual é a importância da análise do genoma da cigarrinha do milho?

A análise do genoma da cigarrinha do milho é fundamental para o desenvolvimento de estratégias de controle mais eficazes e para o melhoramento genético do milho.

2. Como a análise do genoma pode auxiliar no controle da praga?

A análise do genoma permite identificar genes responsáveis pela resistência a inseticidas e doenças transmitidas pela cigarrinha, possibilitando a criação de variedades de milho mais resistentes.

3. Quais são os benefícios da análise do genoma para a agricultura?

A análise do genoma da cigarrinha do milho contribui para a redução de perdas nas lavouras, aumento da produtividade e sustentabilidade da agricultura.

4. Como a presença da cigarrinha afetou a produção de milho na Argentina?

A presença da cigarrinha resultou na redução da estimativa de produção de milho na Argentina em 3 milhões de toneladas, impactando negativamente a safra.

5. Quais são os próximos passos após a análise do genoma da cigarrinha do milho?

Os próximos passos incluem o desenvolvimento de estratégias de controle integrado da praga e o uso dos dados genômicos para o melhoramento contínuo das variedades de milho.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Cigarrinha é uma das principais pragas da cultura do milho IDR-PR / Divulgação

Pesquisadores do Instituto Nacional de Tecnologia Agrícola da Argentina (Inta) conseguiram sequenciar o genoma da cigarrinha do milho, uma das principais pragas da cultura. A medida permitirá desenhar estratégias mais eficientes para o controle da praga. Também poderá ser utilizado no melhoramento genético do milho, facilitando o desenvolvimento de variedades mais resistentes às doenças transmitidas por esse inseto.

Desde o início da temporada 2023/24, a cigarrinha tem sido um dos principais problemas para as lavouras de milho no país vizinho. Devido à presença do inseto nas plantas, a Bolsa de Cereais de Buenos Aires reduziu, em maio, sua estimativa para a produção de milho na Argentina em 3 milhões de toneladas, para 46,5 milhões.

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A importância do monitoramento da cigarrinha-do-milho em SC

A cigarrinha-do-milho é um inseto transmissor de doenças capazes de comprometer a produção do grão, como o fitoplasma, espiroplasma e vírus-da-risca. O aumento da infectividade dessa praga é um desafio enfrentado pelos produtores de milho em Santa Catarina, especialmente durante a safrinha. A pesquisadora Maria Cristina Canale, da Epagri/Cepaf, alerta para a necessidade de medidas preventivas para evitar perdas na colheita e garantir a produtividade das lavouras.

Os riscos da negligência no combate à cigarrinha-do-milho

Com a colheitadeira mal regulada, podem ocorrer perdas de grãos durante a colheita, favorecendo o surgimento de plantas voluntárias que servem de abrigo para a cigarrinha e potencializam o ataque de patógenos. O monitoramento constante da população desse inseto é fundamental para prevenir a disseminação de doenças e garantir a saúde das plantações de milho.

A atuação do Programa Monitora Milho SC

O Programa Monitora Milho SC foi criado com o intuito de acompanhar as populações e infectividade da cigarrinha-do-milho no Estado. Em parceria com diversas entidades ligadas ao setor agrícola, esse programa tem sido fundamental na implementação de estratégias de controle e na conscientização dos produtores sobre a importância do monitoramento adequado dessa praga.

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Desenvolvimento

A cigarrinha-do-milho é uma praga que pode causar sérios danos às lavouras, transmitindo doenças como o fitoplasma, o espiroplasma e o vírus-da-risca. Essas doenças podem comprometer significativamente a produção do grão, resultando em perdas econômicas para os produtores. Por isso, é fundamental estar atento à infectividade desses insetos e tomar medidas preventivas para proteger as plantações.

Regulagem adequada do maquinário de colheita

Uma das medidas recomendadas para evitar perdas causadas pela cigarrinha-do-milho é a regulagem adequada do maquinário de colheita. Com a lavoura na fase reprodutiva, é importante garantir que a colheitadeira esteja ajustada corretamente para evitar a perda de grãos durante a colheita. Grãos perdidos podem gerar plantas voluntárias que servirão de abrigo para a cigarrinha e contribuir para a disseminação dos patógenos que afetam a safra seguinte.

Programa Monitora Milho SC

O Programa Monitora Milho SC foi criado com o intuito de monitorar as populações e a infectividade da cigarrinha-do-milho em Santa Catarina. Com a colaboração de diversas instituições e entidades do setor agrícola, o programa visa acompanhar de perto a presença desse inseto e as doenças por ele transmitidas, a fim de subsidiar ações de manejo e controle mais eficientes. A disponibilização do aplicativo Monitora Milho SC facilita o acesso dos produtores às informações e orientações necessárias para lidar com essa praga de forma adequada.

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Programa Monitora Milho SC

O Programa Monitora Milho SC é uma iniciativa importante para acompanhar as populações e a infectividade da cigarrinha-do-milho em Santa Catarina. Com a participação de diversas instituições, como Epagri, Udesc, Cidasc, Ocesc, Fetaesc, Faesc, CropLife Brasil e Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária, o comitê tem como objetivo monitorar a presença do inseto e a disseminação de doenças transmitidas por ele. O aplicativo Monitora Milho SC, desenvolvido pela Epagri, facilita o acompanhamento e a coleta de dados, contribuindo para a tomada de decisões e para a proteção das lavouras de milho na região.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Cigarrinha do Milho: Como Evitar Perdas na Colheita

O último boletim do Programa Monitora Milho SC, divulgado em 5 de abril, trouxe um alerta sobre a presença de cigarrinhas-do-milho infectadas com diferentes doenças que podem comprometer a produção do grão. Essas doenças são transmitidas por esse inseto e podem representar um risco para os agricultores. Saiba mais sobre como evitar perdas na colheita e proteger a sua safra.

Como está a infectividade da cigarrinha do milho?

De acordo com a pesquisadora da Epagri/Cepaf, Maria Cristina Canale, a infectividade da cigarrinha do milho está alta neste período da safrinha. Isso aumenta o risco de transmissão de doenças para a próxima safra, caso as medidas adequadas não sejam tomadas.

Quais são as recomendações para evitar perdas na colheita?

A recomendação principal é a regulagem adequada do maquinário de colheita, para evitar perdas de grãos durante o processo. Com a máquina mal ajustada, podem ocorrer perdas que servirão de abrigo para a cigarrinha e os patógenos, comprometendo a próxima safra.

O que é o Programa Monitora Milho SC?

O Programa Monitora Milho SC foi criado por um comitê formado por diversas entidades do setor agrícola, com o objetivo de monitorar as populações e a infectividade da cigarrinha-do-milho no Estado de Santa Catarina. Esse programa visa auxiliar os agricultores no controle desse inseto e na preservação das lavouras.

Como posso acessar o aplicativo Monitora Milho SC?

O aplicativo Monitora Milho SC, desenvolvido pela Epagri, pode ser baixado gratuitamente em celulares Android. Basta realizar um cadastro simples com seu e-mail e criar uma senha para utilizar a ferramenta. Em caso de dúvidas, é possível entrar em contato com a Epagri do seu município ou o Centro de Pesquisa para a Agricultura Familiar (Epagri/Cepaf).

Quais são as medidas de proteção recomendadas contra a cigarrinha do milho?

Além da regulagem adequada do maquinário de colheita, é importante realizar um monitoramento constante das lavouras e estar atento aos sintomas de infestação pela cigarrinha. O uso de inseticidas específicos e a adoção de práticas de manejo integrado de pragas também são fundamentais para proteger as plantações de milho.

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cigarrinha do milho

O último boletim do Programa Monitora Milho SC, divulgado em 5 de abril, registrou cigarrinhas-do-milho infectadas com o fitoplasma, o espiroplasma e o vírus-da-risca, doenças transmitidas por esse inseto e que são capazes de comprometer a produção do grão. Segundo a pesquisadora da Epagri/Cepaf, Maria Cristina Canale, responsável pelas análises da infectividade dos insetos capturados, o aumento da infectividade é esperado nesta época da safrinha e já foi observado nos monitoramentos realizados em anos anteriores.

A recomendação segue a mesma do último boletim, que é a regulagem adequada do maquinário de colheita, para evitar perdas. Cristina lembra que as lavouras de milho segunda safra estão na fase reprodutiva e, como a infectividade da cigarrinha está alta, o risco do patógeno ser viabilizado para a safra seguinte também é alto. “Com a colheitadeira mal regulada, grãos podem ser perdidos durante a colheita, gerando plantas que nascem espontaneamente, conhecidas como voluntárias, guaxos ou tiguera, que servirão de abrigo para a cigarrinha e como reservatório para os patógenos atacarem a próxima safra”, explica a pesquisadora.

Programa Monitora Milho SC

O Comitê de Ação Contra a Cigarrinha-do-milho e Complexo de Enfezamentos foi criado no início de 2021 reunindo Epagri, Udesc, Cidasc, Ocesc, Fetaesc, Faesc, CropLife Brasil e Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária. Esse comitê implantou o Programa Monitora Milho SC, com o objetivo de acompanhar as populações e a infectividade da cigarrinha-do-milho no Estado, por meio de pontos de monitoramento instalados em lavouras catarinenses.

O aplicativo Monitora Milho SC, da Epagri, está disponível para download gratuito para celulares Android. Para usar, basta preencher um cadastro simples, com e-mail, e criar uma senha. Em caso de dúvidas, procure a Epagri do seu município ou o Centro de Pesquisa para a Agricultura Familiar (Epagri/Cepaf).

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Risco alto de doenças causadas por cigarrinha-do-milho.

Programa Monitora Milho SC

O Programa de Monitoramento da cigarrinha-do-milho, conhecido como “Monitora Milho SC” identificou uma incidência baixa de cigarrinhas-do-milho capturadas na semana de 26 de fevereiro a 4 de março. Isso significa que o produtor adotou medidas de controle, pondera Maria Cristina Canale Rappussi da Silva, pesquisadora da Epagri/Cepaf responsável pelas análises da infectividade dos insetos capturados. Contudo, os insetos analisados apresentaram potencial para infectar as plantas com as doenças do enfezamento vermelho e vírus-da-risca.

Avanços no Monitoramento

A pesquisa sobre a cigarrinha-do-milho tem se mostrado cada vez mais relevante, principalmente para evitar perdas significativas nas safras agrícolas. A identificação precoce da presença desses insetos e a avaliação da infectividade são fundamentais para o adequado controle das pragas. O Programa Monitora Milho SC tem se mostrado eficaz nesse sentido, fornecendo dados importantes para a tomada de decisões e adoção de medidas preventivas ou corretivas.

Efeito das Medidas de Controle

O acompanhamento das populações de cigarrinhas-do-milho e a análise da infectividade dos insetos são essenciais para compreender a eficácia das práticas adotadas pelos produtores no controle dessas pragas. A baixa incidência de cigarrinhas capturadas indica que as medidas implementadas têm surtido efeito, mas é importante manter a vigilância e o monitoramento contínuo para evitar possíveis surtos e prejuízos nas safras.

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Desenvolvimento

O monitoramento realizado pelo Programa avalia a infectividade da cigarrinha-do-milho por três fitopatógenos: fitoplasma do enfezamento vermelho, espiroplasma do enfezamento pálido e o vírus-da-risca. Essas doenças são capazes de comprometer substancialmente as safras do grão. Na semana avaliada, o Programa identificou mais de 50% das amostras com o fitoplasma e de 80% a 90% com o vírus, enquanto que o espiroplasma não foi tão presente. 

“A infectividade do espiroplasma do enfezamento pálido não estava muito alta na semana de análise, o que é surpreendente, porque nos monitoramentos passados tivemos infectividade muito mais elevada do que nesta safra”, relata a pesquisadora.

Por outro lado, o fitoplasma do enfezamento vermelho, que sempre esteve presente, tem apresentando bastante prevalência de infectividade nos insetos avaliados. Maria Cristina alerta ainda que a infectividade de insetos com o vírus-da-risca tem aumentado substancialmente de seis ou sete semanas para cá.  

A equipe do monitoramento espera, a partir de agora, um aumento da incidência de insetos nas armadilhas. Isso porque o milho já entrou na fase reprodutiva e está alto, o que dificulta ao agricultor entrar na lavoura para fazer aplicação de inseticida. 

A isso, se soma outra preocupação. Como o milho já está adulto e enchendo os grãos, os  produtores já estão planejando a colheita. Diante da alta a infectividade de campo decorrente dos patógenos do enfezamento vermelho e do vírus-da-risca, o risco é haver perda de grãos durante a colheita e transporte da safra, o que pode dar origem ao milho voluntário, também conhecido como tiguera ou guaxo. 

Esse milho, que nasce espontaneamente a partir de sementes perdidas, pode se tornar o que os pesquisadores chamam de ponte verde, ou seja, um abrigo para cigarrinhas infectadas permanecerem vivas até a próxima safra. Isso aumentaria a possibilidade de a safra seguinte já começar com uma infectividade significativa, a ponto de já provocar uma epidemia. Para evitar essa situação, Maria Cristina reforça o alerta ao agricultores, para que evitem ao máximo perda de grãos na colheita e transporte. 

O monitoramento da cigarrinha-de-milho em Santa Catarina segue até o final de abril em dez pontos: Águas de Chapecó, Água Doce, Campo Erê, Caxambu do Sul, Guatambu, Faxinal dos Guedes, Lages, Palmitos, Videira e Canoinhas.   

Programa Monitora Milho SC 

No início de 2021 foi criado o Comitê de Ação Contra a Cigarrinha-do-milho e Complexo de Enfezamentos, reunindo membros das seguintes instituições: Epagri, Udesc, Cidasc, Ocesc, Fetaesc, Faesc, CropLife Brasil e Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária. Esse comitê implantou o Programa Monitora Milho SC, com o objetivo de acompanhar as populações e a infectividade da cigarrinha-do-milho no Estado, por meio de pontos de monitoramento instalados em lavouras catarinenses.

As informações geradas pelo Programa Monitora Milho SC ajudam agricultores e técnicos a tomar decisões sobre o manejo e verificar a eficiência das estratégias adotadas. Dentro das propriedades, a Epagri orienta sobre medidas de controle, como escolha de variedades de milho tolerantes aos enfezamentos, uso de sementes tratadas e redução da janela de semeadura. Outra ação importante é a campanha para a eliminação do milho voluntário.

Aplicativo

Na batalha contra a cigarrinha-do-milho a Epagri ainda disponibilizou o Aplicativo Monitora Milho SC, disponível para download gratuito em celulares que usam o sistema operacional Android. A ferramenta dá acesso a um mapa de Santa Catarina com os pontos onde são realizados os monitoramentos das lavouras. Nessa área, é possível observar o nível populacional da cigarrinha-do-milho em diferentes regiões catarinenses. 

O aplicativo permite também acessar uma tabela com informações sobre os municípios, com recomendações de manejo baseadas nos valores apresentados em cada local. A ferramenta traz a evolução da infectividade das amostras, com informações atualizadas sobre as lavouras monitoradas em diferentes municípios catarinenses. 

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Título: Monitoramento da cigarrinha-do-milho em Santa Catarina: uma análise preocupante

A equipe do Programa Monitora Milho SC está alertando os agricultores para o aumento da infectividade da cigarrinha-do-milho, especialmente em relação aos fitopatógenos do enfezamento vermelho e vírus-da-risca. Com a fase reprodutiva do milho em andamento e a proximidade da colheita, os riscos de perda de grãos e surgimento de milho voluntário são eminente. É essencial que os produtores tomem medidas adicionais de controle para evitar uma possível epidemia na próxima safra.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Perguntas Frequentes sobre o Programa Monitora Milho SC

1. Qual a finalidade do Programa Monitora Milho SC?

O Programa Monitora Milho SC tem como objetivo acompanhar as populações e a infectividade da cigarrinha-do-milho em Santa Catarina, por meio de pontos de monitoramento instalados em lavouras do estado.

2. Quais doenças são avaliadas pelo Programa?

O Programa avalia a infectividade da cigarrinha-do-milho por três fitopatógenos: fitoplasma do enfezamento vermelho, espiroplasma do enfezamento pálido e o vírus-da-risca.

3. O que os agricultores e técnicos podem fazer com as informações geradas pelo Programa?

As informações geradas pelo Programa ajudam os agricultores e técnicos a tomar decisões sobre o manejo da cigarrinha-do-milho e a verificar a eficiência das estratégias adotadas.

4. Qual a importância do aplicativo Monitora Milho SC?

O aplicativo Monitora Milho SC permite acessar um mapa com os pontos de monitoramento das lavouras, observar o nível populacional da cigarrinha-do-milho em diferentes regiões catarinenses e obter recomendações de manejo baseadas nos valores apresentados em cada local.

5. Até quando o monitoramento da cigarrinha-do-milho em Santa Catarina seguirá?

O monitoramento da cigarrinha-do-milho em Santa Catarina seguirá até o final de abril, abrangendo dez pontos de monitoramento em lavouras do estado.

Artigo: Programa de Monitoramento da cigarrinha-do-milho revela baixa incidência na última semana

O Programa de Monitoramento da cigarrinha-do-milho, conhecido como “Monitora Milho SC”, identificou uma incidência baixa de cigarrinhas-do-milho capturadas na semana de 26 de fevereiro a 4 de março. Isso indica que medidas de controle foram adotadas pelos produtores, como destacado pela pesquisadora Maria Cristina Canale Rappussi da Silva, responsável pelas análises da infectividade dos insetos capturados.

A média de insetos coletados ficou em torno de 43%, com Palmitos sendo o local com menos insetos capturados e Lages com a maior infestação. Espera-se um aumento da incidência de insetos nas armadilhas, devido ao início da fase reprodutiva do milho e à dificuldade de aplicação de inseticidas com a altura das plantas.

O Programa Monitora Milho SC avalia a infectividade da cigarrinha-do-milho por três fitopatógenos, identificando altos índices de infectividade do vírus-da-risca e do fitoplasma do enfezamento vermelho. A equipe do monitoramento alerta para a importância do controle eficaz das doenças para evitar perdas na colheita e transporte da safra.

O Comitê de Ação Contra a Cigarrinha-do-milho e Complexo de Enfezamentos, que implantou o Programa Monitora Milho SC, busca auxiliar agricultores e técnicos na tomada de decisões e no manejo adequado da cigarrinha-do-milho, disponibilizando inclusive um aplicativo para acesso fácil e rápido às informações de monitoramento.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

O Programade Monitoramento da cigarrinha-do-milho, conhecido como. “Monitora Milho SC” identificou uma incidência baixa de cigarrinhas-do-milho capturadas na semana de 26 de fevereiro a 4 de março. “Isso significa que o produtor adotou medidas de controle”, pondera Maria Cristina Canale Rappussi da Silva, pesquisadora da Epagri/Cepaf responsável pelas análises da infectividade dos insetos capturados. Contudo, os insetos analisados apresentaram potencial para infectar as plantas com as doenças do enfezamento vermelho e vírus-da-risca. 

Monitoramento marco 24 bomMonitoramento marco 24 bom
Risco alto de doenças causadas por cigarrinha-do-milho. 7

Segundo Maria Cristina, a média de insetos coletados está em torno de 43%. Palmitos foi o local com menos insetos capturados na semana, num total de 11. O local com mais infestação foi Lages, com 118 insetos na armadilha.

“Atualmente a média de incidência de insetos na armadilha eu considero bem baixa, porque já esteve mais alta”, avalia Maria Cristina.

Ela ressalta uma diminuição de insetos coletados nas últimas três ou quatro semanas de monitoramento. Para a pesquisadora, isso indica que o agricultor pode estar fazendo algum manejo até a fase de oito a dez folhas da planta. 

Infectividade

O monitoramento realizado pelo Programa avalia a infectividade da cigarrinha-do-milho por três fitopatógenos: fitoplasma do enfezamento vermelho, espiroplasma do enfezamento pálido e o vírus-da-risca. Essas doenças são capazes de comprometer substancialmente as safras do grão. Na semana avaliada, o Programa identificou mais de 50% das amostras com o fitoplasma e de 80% a 90% com o vírus, enquanto que o espiroplasma não foi tão presente. 

“A infectividade do espiroplasma do enfezamento pálido não estava muito alta na semana de análise, o que é surpreendente, porque nos monitoramentos passados tivemos infectividade muito mais elevada do que nesta safra”, relata a pesquisadora.

Por outro lado, o fitoplasma do enfezamento vermelho, que sempre esteve presente, tem apresentando bastante prevalência de infectividade nos insetos avaliados. Maria Cristina alerta ainda que a infectividade de insetos com o vírus-da-risca tem aumentado substancialmente de seis ou sete semanas para cá.  

A equipe do monitoramento espera, a partir de agora, um aumento da incidência de insetos nas armadilhas. Isso porque o milho já entrou na fase reprodutiva e está alto, o que dificulta ao agricultor entrar na lavoura para fazer aplicação de inseticida. 

A isso, se soma outra preocupação. Como o milho já está adulto e enchendo os grãos, os  produtores já estão planejando a colheita. Diante da alta a infectividade de campo decorrente dos patógenos do enfezamento vermelho e do vírus-da-risca, o risco é haver perda de grãos durante a colheita e transporte da safra, o que pode dar origem ao milho voluntário, também conhecido como tiguera ou guaxo. 

Esse milho, que nasce espontaneamente a partir de sementes perdidas, pode se tornar o que os pesquisadores chamam de ponte verde, ou seja, um abrigo para cigarrinhas infectadas permanecerem vivas até a próxima safra. Isso aumentaria a possibilidade de a safra seguinte já começar com uma infectividade significativa, a ponto de já provocar uma epidemia. Para evitar essa situação, Maria Cristina reforça o alerta ao agricultores, para que evitem ao máximo perda de grãos na colheita e transporte. 

O monitoramento da cigarrinha-de-milho em Santa Catarina segue até o final de abril em dez pontos: Águas de Chapecó, Água Doce, Campo Erê, Caxambu do Sul, Guatambu, Faxinal dos Guedes, Lages, Palmitos, Videira e Canoinhas.   

Programa Monitora Milho SC 

No início de 2021 foi criado o Comitê de Ação Contra a Cigarrinha-do-milho e Complexo de Enfezamentos, reunindo membros das seguintes instituições: Epagri, Udesc, Cidasc, Ocesc, Fetaesc, Faesc, CropLife Brasil e Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária. Esse comitê implantou o Programa Monitora Milho SC, com o objetivo de acompanhar as populações e a infectividade da cigarrinha-do-milho no Estado, por meio de pontos de monitoramento instalados em lavouras catarinenses.

As informações geradas pelo Programa Monitora Milho SC ajudam agricultores e técnicos a tomar decisões sobre o manejo e verificar a eficiência das estratégias adotadas. Dentro das propriedades, a Epagri orienta sobre medidas de controle, como escolha de variedades de milho tolerantes aos enfezamentos, uso de sementes tratadas e redução da janela de semeadura. Outra ação importante é a campanha para a eliminação do milho voluntário.

Aplicativo

Na batalha contra a cigarrinha-do-milho a Epagri ainda disponibilizou o Aplicativo Monitora Milho SC, disponível para download gratuito em celulares que usam o sistema operacional Android. A ferramenta dá acesso a um mapa de Santa Catarina com os pontos onde são realizados os monitoramentos das lavouras. Nessa área, é possível observar o nível populacional da cigarrinha-do-milho em diferentes regiões catarinenses. 

O aplicativo permite também acessar uma tabela com informações sobre os municípios, com recomendações de manejo baseadas nos valores apresentados em cada local. A ferramenta traz a evolução da infectividade das amostras, com informações atualizadas sobre as lavouras monitoradas em diferentes municípios catarinenses. 

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Sorgo: o segredo para aumentar a produtividade

Descubra como a cultivar “biomassa” pode resolver problemas dos agricultores gaúchos

Você sabia que a cultivar chamada de “biomassa” (BRS 716), trazida pela Embrapa para a Expodireto Cotrijal 2024, pode ajudar a resolver dois problemas do agricultor gaúcho? Neste post, vamos explorar como essa cultivar pode representar uma série de vantagens para os produtores locais que enfrentam desafios com a cigarrinha do milho e a falta de fibra para o gado. Continue lendo para descobrir mais!

Entenda como a cultivar “biomassa” pode proteger as plantações de milho

A cigarrinha do Milho, responsável pelo chamado “complexo dos enfezamentos” e pela deterioração dos milharais, pode ser um grande problema para os agricultores do Rio Grande do Sul. No entanto, a cultivar “biomassa” de sorgo pode ser uma solução eficaz, uma vez que a cigarrinha não consegue completar seu ciclo de desenvolvimento nessa cultura. Isso significa menos insetos nas plantações e menos danos ao milho, oferecendo uma alternativa viável para produtores que buscam reduzir os prejuízos em suas safras.

Desvende o potencial da cultivar “biomassa” para a produção de gado

Além de proteger as plantações de milho, a cultivar “biomassa” também pode ser uma excelente fonte de alimento para o gado. Selecionada para concentrar alta quantidade de biomassa, essa cultivar de sorgo pode ser colhida e armazenada para os momentos de escassez de pasto, como o vazio forrageiro outonal. Se você é um produtor que busca garantir a alimentação do seu rebanho mesmo nos períodos mais críticos, o sorgo “biomassa” pode ser a solução que você estava procurando.

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Desenvolvimento

A cultivar chamada de “biomassa” (BRS 716), trazida pela Embrapa para a Expodireto Cotrijal 2024, pode oferecer soluções práticas para os agricultores gaúchos que enfrentam desafios específicos em suas propriedades. Além de ser uma alternativa para reduzir a população de cigarrinha do milho e minimizar os danos causados por essa praga, o sorgo também se mostra promissor na produção de biomassa para suprir a falta de alimento para o gado durante o outono.

Benefícios na redução da cigarrinha do milho

O sorgo BRS 716 é uma cultura que impede a cigarrinha do milho de completar seu ciclo de desenvolvimento, o que leva a uma diminuição significativa na quantidade de insetos nas plantações. Essa característica torna o sorgo uma opção viável para os produtores que enfrentam problemas recorrentes com o complexo dos enfezamentos causados pela cigarrinha nos milharais. Além disso, a resistência do sorgo às doenças transmitidas pela cigarrinha proporciona uma alternativa eficaz ao cultivo tradicional de milho.

Benefícios para a produção de gado

O sorgo BRS 716 é selecionado para produzir uma quantidade significativa de biomassa, tornando-se uma fonte alternativa de alimento para o gado durante períodos de escassez de pasto, como o vazio forrageiro outonal. Essa característica é essencial para os produtores de gado, garantindo a disponibilidade de alimento para os animais mesmo em épocas desafiadoras.

Potencial na geração de energia

Além dos benefícios para a agricultura e a produção de gado, a pesquisa em andamento sobre o uso do sorgo para a geração de energia destaca novas possibilidades para essa cultura. O sorgo pode ser uma matéria-prima interessante para a produção de etanol de segunda geração, ampliando ainda mais sua utilidade e valor para os produtores rurais. Dessa forma, o sorgo se destaca como uma cultura versátil e promissora para o cenário agrícola do Rio Grande do Sul.

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Benefícios do Sorgo Biomassa para Agricultores Gaúchos

O Sorgo Biomassa (BRS 716) trazido pela Embrapa para a Expodireto Cotrijal 2024 pode trazer vantagens significativas para agricultores do Rio Grande do Sul. Além de auxiliar no controle da cigarrinha do milho e fornecer fibra para o gado no outono, a cultivar também pode ser uma fonte de energia e alimento para os animais. Com a possibilidade de produzir biomassa em grande quantidade, o sorgo se mostra uma alternativa viável para situações de escassez de pasto, garantindo a alimentação do rebanho durante o vazio forrageiro.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

O poder do sorgo na agricultura gaúcha: cultivar BRS 716

Descubra como a cultivar de sorgo chamada “biomassa” (BRS 716), trazida pela Embrapa para a Expodireto Cotrijal 2024, pode revolucionar a forma como os agricultores gaúchos lidam com a cigarrinha do milho e a falta de fibra para o gado. Aprenda sobre os benefícios e as vantagens que essa cultivar pode trazer para a sua propriedade.

Perguntas Frequentes sobre a cultivar BRS 716 de sorgo

1. Por que a cultivar BRS 716 de sorgo é indicada para resolver problemas com a cigarrinha do milho?

A cultivar BRS 716 de sorgo não é afetada pelas doenças que a cigarrinha do milho causa ao milho, reduzindo a quantidade desses insetos nas propriedades.

2. Como a cultivar de sorgo pode ajudar na alimentação do gado durante o vazio forrageiro outonal?

A cultivar BRS 716 é selecionada para concentrar alta quantidade de biomassa, sendo uma opção para armazenar e alimentar os animais durante períodos de escassez de pasto.

3. Além de alimentação animal, qual outra aplicação a Embrapa estuda para o sorgo?

A Embrapa também está pesquisando o uso do sorgo para geração de energia, principalmente para o Etanol de segunda geração.

4. Quais são os benefícios de substituir o milho pelo sorgo na agricultura gaúcha?

O plantio de sorgo como alternativa ao milho pode reduzir os problemas com a cigarrinha do milho e garantir biomassa para a alimentação animal durante o vazio forrageiro.

5. Como a cultivar BRS 716 pode contribuir para a sustentabilidade na agricultura?

O uso do sorgo como opção ao milho pode reduzir a necessidade de pesticidas e garantir uma fonte de alimentação para os animais mesmo em períodos de escassez.

Conclusão

O sorgo BRS 716 apresenta um potencial promissor para resolver problemas comuns enfrentados pelos agricultores gaúchos, como a cigarrinha do milho e a falta de fibra para o gado. Além disso, o cultivo de sorgo pode contribuir para a sustentabilidade da agricultura na região, apresentando alternativas viáveis e eficazes.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Uma cultivar chamada de “biomassa” (BRS 716), trazida pela Embrapa para a Expodireto Cotrijal 2024, pode ajudar a resolver dois problemas do agricultor gaúcho. Para o cenário agrícola do Estado, ela pode representar uma série de vantagens para produtores que sofrem com alta concentração de cigarrinha do milho em suas propriedades, ou que experienciaram falta de fibra para o gado no outono.

Segundo o pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo, Flávio Tardin, a cigarrinha do Milho — que gera o chamado “complexo dos enfezamentos” e definha os milharais — não consegue completar seu ciclo de desenvolvimento em culturas deste sorgo, o que reduz a quantidade dos insetos na região. Segundo ele, a cultivar não é afetada pelas doenças que o parasita causa ao milho. Dessa forma, produtores que tiveram extensos prejuízos em safras anteriores, podem optar pelo sorgo em alternativa ao milho, para que plantios futuros de milho sofram menos com a cigarrinha.

A cultivar ainda pode ter um grande valor para aqueles que também produzem gado. Segundo Tardin, ela é selecionada para concentrar a maior quantidade possível de biomassa, desta forma, podendo ser colhida e armazenada para o momentos de falta de pasto para os animais. O momento mais crítico para isso no Estado é o chamado vazio forrageiro outonal (março a junho).

A Embrapa também está levando em frente uma pesquisa sobre o uso de sorgo para a geração de energia, outro possível fim para este cultivo. “Especialmente para o Etanol de segunda geração que usa enzimas para a produção de etanol a partir de celulose”, explica Tardin. “O pecuarista de leite que plantou o milho e não colheu, passou aperto no vazio forrageiro. Não tinha comida para dar no cocho. Então, plantar o sorgo é a segurança de ter biomassa para alimentar os animais no vazio forrageiro”, finaliza Tardin.


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Boa colheita de milho no RS mas menor.

Contextualização da safra de milho no Rio Grande do Sul – Ano 2023/2024

Com o início da colheita de milho no Rio Grande do Sul, é possível observar que a produtividade média está abaixo do previsto, principalmente nas regiões mais quentes do Estado. Uma série de fatores, como enxurradas, chuvas, pragas, doenças e falta de energia elétrica, afetaram significativamente a produção. Esses problemas impactaram diretamente na qualidade e quantidade do grão colhido, trazendo prejuízos aos agricultores.

Influências climáticas e suas consequências na produtividade

A chuva intensa impossibilitou a aplicação de adubos nitrogenados e levou a perda de produtos já aplicados, além de propiciar a perpetuação de pragas e doenças. A umidade também prejudicou o processo de polinização, resultando em menor quantidade de milho. O uso de cultivares inadequadas também foi apontado como um fator impactante na produtividade.


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Desenvolvimento

O raio-X do acompanhamento de safra da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) anunciou, nesta última semana, que o Rio Grande do Sul já colheu cerca de 30% da área plantada de milho no ciclo 2023/2024. Mas, diferentemente do que ocorre com a soja, a produtividade média está aquém da inicialmente prevista. Pelo menos, nas regiões mais quentes do Estado, que plantaram o grão no cedo e foram atingidas em cheio pelas enxurradas de setembro, de outubro e de novembro do ano passado.

O agrônomo da Emater/RS-Ascar Alencar Rugeri explica que, além de resultar em acúmulo hídrico no solo, a chuva impossibilitou a aplicação da adubação nitrogenada em algumas localidades. Em outras, levou o produto já aplicado embora. A condição ambiental úmida e quente também propiciou a perpetuação da cigarrinha e de bacterioses de vários gêneros. Houve problemas no fornecimento de energia elétrica para o campo e, ainda, a dificuldade de as próprias plantações concluírem a polinização. “O pólen que está no ar é o masculino. O feminino está na espiga. Com chuva, o processo não se completa e resulta em menor quantidade de milho”, detalha Rugeri. No combo de problemas, ele ainda insere a utilização de cultivares inadequadas ao clima.

De acordo com o gerente de pesquisa da Rede Técnica Cooperativa (RTC/CCGL), Geomar Corassa, na região Noroeste do Estado há relatos de perdas superiores a 50% nas plantações de milho. “Depois de dois anos de quebra por estiagem, o excesso de chuva acabou trazendo doenças e penalizando a produtividade, principalmente para o milho semeado no mês de agosto”, explica. Um exemplo está no município de Doutor Maurício Cardoso, onde a produtividade do grão semeado no cedo ficou entre 40 sacos e 80 sacos por hectare.

“São áreas de muita umidade, que foram bastante atacadas pela cigarrinha, por doenças bacterianas e fúngicas, que atingem o colmo da planta, fazendo com que elas caiam”, lamenta o coordenador da Câmara Setorial do Milho da Secretaria da Agricultura (Seapi) e presidente da Comissão de Grãos da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Paulo Vargas.

A colheita tem um dificultador a mais nas lavouras com plantas grandes tombadas. Além de a máquina ter de levantar e retirar as espigas úmidas do chão, o grão perde em qualidade e em quantidade, já que muitos deles ficam no solo. Casos como esse ganharam uma “forcinha” a mais na área de Carazinho, por onde passou a onda de tempestades que atravessou o Estado na segunda semana de janeiro e deixou Porto Alegre praticamente às escuras. “Tivemos relatos de quedas de plantas pelo vento, que veio acompanhado de chuvas que oscilaram entre 53 mm e 90 mm só em uma única noite”, conta Vargas, que também é vice-presidente do Sindicato Rural do município.

Mas, se as perdas foram grandes e a produtividade irregular no primeiro terço da safra de milho, a estimativa é de que a colheita seja cheia nas áreas que semearam o cereal no tarde. Apesar de a cultura provavelmente não alcançar as 6 milhões de toneladas projetadas pela Emater/RS-Ascar nos 817,5 mil hectares cultivados em 2023/2024, a expectativa é de que a produtividade avance para 140 sacos e 150 sacos por hectare. O resultado é esperado, segundo Vargas, nas plantações mais tecnificadas e profissionalizadas.

“Teremos uma produção diferente de uma região para outra. Algumas serão ruins, outras terão safra boa e algumas terão ótimo rendimento. São os que plantaram mais tarde e conseguiram fazer o manejo antecipado, que plantaram duas ou três cultivares”, diz o coordenador da Câmara Setorial do Milho do RS. Também são esperados bons resultados na produção de milho para silagem, que foi cortado antes de cair.

Números atualizados da Farsul indicam que a safra gaúcha de milho, neste ano, ficará em torno de 5 milhões de toneladas, ante as 3,96 milhões de toneladas colhidas em 2023. Se confirmada a projeção, a produção gaúcha do cereal será 28% maior do que a do ano anterior e 32% maior do que as 3 milhões de toneladas consolidadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2022.

Metade Sul

A safra 2023/2024 de milho do Rio Grande do Sul será oficialmente aberta na Metade Sul do Rio Grande do Sul, a exemplo do ano passado. A solenidade ocorrerá em 27 de fevereiro na Agropecuária Canoa Mirim, propriedade localizada em Santa Vitória do Palmar. Em 2023, o evento ocorreu na Fazenda São Francisco, em Jaguarão. A propriedade colheu 204 sacas de milho por hectare em um verão de falta de chuva.

Segundo Vargas, a cerimônia chamará a atenção para o cultivo do grão no sistema sulco camalhão (cultivo estruturado para irrigação via sulcos, estabelecidos entre porções de terras mais altas onde se desenvolvem as plantas, que são permanentemente drenadas). “A Metade Sul é uma fronteira já aberta para o milho, mas os produtores precisam ser treinados tecnicamente para a cultura que é mais sensível e requer cuidado”, destaca Vargas.

Maiores produtores do RS

Cultivo de milho de sequeiro

  1. Vacaria
  2. Muitos Capões
  3. Bom Jesus
  4. Esmeralda
  5. Caxias do Sul
  6. Venâncio Aires
  7. Doutor Maurício Cardoso
  8. São Francisco de Paula
  9. Lagoa Vermelha
  10. São Lourenço do Sul

Cultivo de milho irrigado

  1. São Luiz Gonzaga
  2. Cruz Alta
  3. Palmeira das Missões
  4. São Miguel das Missões
  5. Santa Bárbara do Sul
  6. São Borja
  7. Santo Antônio das Missões
  8. Boa Vista do Cadeado
  9. Coronel Bicaco
  10. Tupaciretã

Fonte: Radiografia Agropecuária Gaúcha 2023 – Governo do Estado




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Impactos climáticos na safra de milho do Rio Grande do Sul

Apesar dos desafios enfrentados no início da safra de milho, a perspectiva é de que a colheita seja satisfatória nas áreas em que o cereal foi plantado mais tarde. As perdas, principalmente nas regiões mais quentes do Estado, somadas à ocorrência de enxurradas, atingiram a produtividade média das plantações de milho. Contudo, a produção gaúcha do cereal em 2023/2024 deve superar as expectativas iniciais, indicando um cenário mais promissor.

Perspectivas e desafios

A perspectiva de boas colheitas nas regiões que semearam o milho mais tarde, associada ao avanço tecnológico e a práticas produtivas mais eficientes, sinaliza um potencial de recuperação da safra de milho no Rio Grande do Sul. Porém, os desafios relacionados aos impactos climáticos e às condições adversas de cultivo destacam a importância de estratégias mais eficazes de manejo e produção para garantir a sustentabilidade e resiliência da agricultura no estado.

Desenvolvimento sustentável da agricultura gaúcha

Embora as adversidades climáticas tenham impactado a produtividade inicial das plantações de milho, o avanço tecnológico e a gestão eficiente das práticas agrícolas podem oferecer um caminho para o desenvolvimento sustentável da agricultura no Rio Grande do Sul. A integração de métodos inovadores e a adoção de estratégias adaptativas são fundamentais para enfrentar os desafios impostos pelo clima e promover uma produção agrícola resiliente e de alta qualidade.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
**Título do artigo:**

Safra de milho no Rio Grande do Sul: veja as perspectivas para 2023/2024

**Introdução:**

A safra de milho no Rio Grande do Sul para o ciclo 2023/2024 tem sido desafiadora devido a uma série de fatores, incluindo problemas causados por enxurradas, chuvas em excesso e condições ambientais desfavoráveis. Este artigo fornecerá insights sobre o estado atual da colheita de milho no RS, as perspectivas para o restante da safra e as regiões que estão enfrentando dificuldades devido a condições climáticas adversas.

**FAQs:**

1. **Qual é o status atual da colheita de milho no Rio Grande do Sul?**
A colheita de milho no RS já atingiu cerca de 30% da área plantada para o ciclo 2023/2024. No entanto, a produtividade média está abaixo das expectativas, especialmente nas regiões mais quentes do estado.

2. **Quais foram os principais desafios enfrentados na safra de milho?**
Os principais desafios incluem acúmulo hídrico no solo causado por enxurradas e chuvas intensas, dificuldade na aplicação de adubação nitrogenada, proliferação de pragas como cigarrinha e problemas no fornecimento de energia elétrica para o campo.

3. **Como as condições climáticas afetaram a produtividade do milho no estado?**
As condições ambientais úmidas e quentes propiciaram a perpetuação da cigarrinha e de bacterioses, afetando a polinização e resultando em menor quantidade de milho. Além disso, a chuva impediu a conclusão do processo de polinização em algumas áreas.

4. **Quais são as perspectivas para o restante da safra de milho no RS?**
A expectativa é de que a colheita seja cheia nas áreas que semearam o milho mais tarde, com uma produtividade esperada de 140 a 150 sacos por hectare. Regiões mais tecnificadas e profissionalizadas podem apresentar bons resultados.

5. **Quais são as projeções de produção de milho para o ciclo 2023/2024?**
As projeções indicam que a safra gaúcha de milho ficará em torno de 5 milhões de toneladas, representando um aumento significativo em relação ao ano anterior.

**Conclusão:**

Apesar dos desafios enfrentados durante a safra de milho no Rio Grande do Sul, há perspectivas positivas para regiões que plantaram o grão mais tarde. A adoção de práticas tecnificadas e aprofundadas pode resultar em uma produtividade satisfatória. A expectativa é de que a produção total de milho alcance números superiores aos do ciclo anterior. Acompanhe as atualizações sobre a safra para obter mais informações sobre o andamento da colheita de milho no RS.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

O raio-X do acompanhamento de safra da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) anunciou, nesta última semana, que o Rio Grande do Sul já colheu cerca de 30% da área plantada de milho no ciclo 2023/2024. Mas, diferentemente do que ocorre com a soja, a produtividade média está aquém da inicialmente prevista. Pelo menos, nas regiões mais quentes do Estado, que plantaram o grão no cedo e foram atingidas em cheio pelas enxurradas de setembro, de outubro e de novembro do ano passado.

O agrônomo da Emater/RS-Ascar Alencar Rugeri explica que, além de resultar em acúmulo hídrico no solo, a chuva impossibilitou a aplicação da adubação nitrogenada em algumas localidades. Em outras, levou o produto já aplicado embora. A condição ambiental úmida e quente também propiciou a perpetuação da cigarrinha e de bacterioses de vários gêneros. Houve problemas no fornecimento de energia elétrica para o campo e, ainda, a dificuldade de as próprias plantações concluírem a polinização. “O pólen que está no ar é o masculino. O feminino está na espiga. Com chuva, o processo não se completa e resulta em menor quantidade de milho”, detalha Rugeri. No combo de problemas, ele ainda insere a utilização de cultivares inadequadas ao clima.

De acordo com o gerente de pesquisa da Rede Técnica Cooperativa (RTC/CCGL), Geomar Corassa, na região Noroeste do Estado há relatos de perdas superiores a 50% nas plantações de milho. “Depois de dois anos de quebra por estiagem, o excesso de chuva acabou trazendo doenças e penalizando a produtividade, principalmente para o milho semeado no mês de agosto”, explica. Um exemplo está no município de Doutor Maurício Cardoso, onde a produtividade do grão semeado no cedo ficou entre 40 sacos e 80 sacos por hectare.

“São áreas de muita umidade, que foram bastante atacadas pela cigarrinha, por doenças bacterianas e fúngicas, que atingem o colmo da planta, fazendo com que elas caiam”, lamenta o coordenador da Câmara Setorial do Milho da Secretaria da Agricultura (Seapi) e presidente da Comissão de Grãos da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Paulo Vargas.

A colheita tem um dificultador a mais nas lavouras com plantas grandes tombadas. Além de a máquina ter de levantar e retirar as espigas úmidas do chão, o grão perde em qualidade e em quantidade, já que muitos deles ficam no solo. Casos como esse ganharam uma “forcinha” a mais na área de Carazinho, por onde passou a onda de tempestades que atravessou o Estado na segunda semana de janeiro e deixou Porto Alegre praticamente às escuras. “Tivemos relatos de quedas de plantas pelo vento, que veio acompanhado de chuvas que oscilaram entre 53 mm e 90 mm só em uma única noite”, conta Vargas, que também é vice-presidente do Sindicato Rural do município.

Mas, se as perdas foram grandes e a produtividade irregular no primeiro terço da safra de milho, a estimativa é de que a colheita seja cheia nas áreas que semearam o cereal no tarde. Apesar de a cultura provavelmente não alcançar as 6 milhões de toneladas projetadas pela Emater/RS-Ascar nos 817,5 mil hectares cultivados em 2023/2024, a expectativa é de que a produtividade avance para 140 sacos e 150 sacos por hectare. O resultado é esperado, segundo Vargas, nas plantações mais tecnificadas e profissionalizadas.

“Teremos uma produção diferente de uma região para outra. Algumas serão ruins, outras terão safra boa e algumas terão ótimo rendimento. São os que plantaram mais tarde e conseguiram fazer o manejo antecipado, que plantaram duas ou três cultivares”, diz o coordenador da Câmara Setorial do Milho do RS. Também são esperados bons resultados na produção de milho para silagem, que foi cortado antes de cair.

Números atualizados da Farsul indicam que a safra gaúcha de milho, neste ano, ficará em torno de 5 milhões de toneladas, ante as 3,96 milhões de toneladas colhidas em 2023. Se confirmada a projeção, a produção gaúcha do cereal será 28% maior do que a do ano anterior e 32% maior do que as 3 milhões de toneladas consolidadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2022.


Metade Sul

A safra 2023/2024 de milho do Rio Grande do Sul será oficialmente aberta na Metade Sul do Rio Grande do Sul, a exemplo do ano passado. A solenidade ocorrerá em 27 de fevereiro na Agropecuária Canoa Mirim, propriedade localizada em Santa Vitória do Palmar. Em 2023, o evento ocorreu na Fazenda São Francisco, em Jaguarão. A propriedade colheu 204 sacas de milho por hectare em um verão de falta de chuva.

Segundo Vargas, a cerimônia chamará a atenção para o cultivo do grão no sistema sulco camalhão (cultivo estruturado para irrigação via sulcos, estabelecidos entre porções de terras mais altas onde se desenvolvem as plantas, que são permanentemente drenadas). “A Metade Sul é uma fronteira já aberta para o milho, mas os produtores precisam ser treinados tecnicamente para a cultura que é mais sensível e requer cuidado”, destaca Vargas.

Maiores produtores do RS

Cultivo de milho de sequeiro

  1. Vacaria
  2. Muitos Capões
  3. Bom Jesus
  4. Esmeralda
  5. Caxias do Sul
  6. Venâncio Aires
  7. Doutor Maurício Cardoso
  8. São Francisco de Paula
  9. Lagoa Vermelha
  10. São Lourenço do Sul

Cultivo de milho irrigado

  1. São Luiz Gonzaga
  2. Cruz Alta
  3. Palmeira das Missões
  4. São Miguel das Missões
  5. Santa Bárbara do Sul
  6. São Borja
  7. Santo Antônio das Missões
  8. Boa Vista do Cadeado
  9. Coronel Bicaco
  10. Tupaciretã

Fonte: Radiografia Agropecuária Gaúcha 2023 – Governo do Estado



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Controle da Cigarrinha do Milho: Dicas Eficientes

Combate à Cigarrinha do Milho: Manejo e Controle

Entenda a Importância do Manejo Integrado de Pragas na Cultura do Milho

por César Leal, Engenheiro Agrônomo

A cigarrinha verde tem se tornado uma das principais pragas da cultura do milho, causando sérios problemas nas lavouras e ameaçando a produção. Neste vídeo, o engenheiro agrônomo César Leal apresenta dicas relevantes para o manejo desta praga, que se tornou uma preocupação para produtores e técnicos.

Antes de prosseguir para o vídeo, não se esqueça de clicar em “gostei” e compartilhar com outros possíveis interessados, além de ativar o sininho para receber notificações de novos conteúdos.

[Música]
Olá, meu nome é César Leal, sou engenheiro agrônomo formado na Universidade Federal de Viçosa e representante da KWS Sementes para a região da Zona da Mata mineira e Espírito Santo. Hoje estamos aqui para falar sobre uma praga que tem tirado o sono de muitos produtores e técnicos: a cigarrinha do milho, transmissora do complexo enfezamento.

É essencial compreender a cigarrinha e os danos que ela pode causar. Ela tem alta capacidade de multiplicação e adaptação, tornando-se uma ameaça significativa para a produção de milho no Brasil. Transmitindo mollicutes e vírus, a cigarrinha é facilmente encontrada no cartucho do milho, causando danos expressivos durante o ciclo da cultura.

Continua…

1. Por que a cigarrinha verde se tornou uma das principais pragas da cultura do milho?
Resposta: A cigarrinha verde se tornou uma praga devido ao seu alto potencial biótico, capacidade de multiplicação e adaptação, e transmissão de doenças vasculares e sistêmicas para as plantas de milho.

2. Como a cigarrinha do milho afeta as lavouras de milho?
Resposta: A cigarrinha do milho pode causar danos que chegam até 90% nas lavouras, transmitindo mollicutes e vírus, resultando em sintomas como folhas coloridas, encurtamento de entre nós, formação de espigas mal formadas e morte prematura de plantas.

3. Qual a importância da tolerância genética dos híbridos de milho no controle da cigarrinha do milho?
Resposta: A tolerância genética dos híbridos de milho é fundamental no controle da cigarrinha do milho, sendo a principal forma de controle para evitar infestações e danos causados por esta praga.

4. Qual é a importância do monitoramento das lavouras de milho para o controle da cigarrinha do milho?
Resposta: O monitoramento das lavouras de milho é essencial para identificar a presença da cigarrinha verde em fases iniciais e realizar intervenções com inseticidas, evitando que a praga infecte as plantas e cause danos significativos.

5. Por que o manejo integrado de pragas é importante no controle da cigarrinha do milho?
Resposta: O manejo integrado de pragas é importante para evitar grandes prejuízos causados pela cigarrinha do milho, envolvendo a utilização de híbridos com tolerância genética, monitoramento e intervenções pontuais, semeaduras escalonadas e diversificação de híbridos para evitar resistência genética das cigarrinhas.

Saiba mais sobre a cigarrinha verde

Uma das principais pragas do milho

A cigarrinha verde tem se tornado uma das principais pragas da cultura do milho. Neste vídeo, o engenheiro agrônomo César Leal nos apresenta dicas relevantes para o manejo dessa praga.

A cigarrinha do Milho

A cigarrinha do milho, também conhecida como Dalbulus maidis, tem causado sérios problemas nas lavouras de milho no Brasil, principalmente a partir de 2014/2015. Ela é responsável por transmitir o complexo em casamento, incluindo mollicutes e vírus do raiado fino. Ela é facilmente encontrada no cartucho do milho, principalmente nas fases mais jovens.

Ciclo da cigarrinha

A cigarrinha do milho deposita seus ovos próximo à nervura central da planta. Após dez dias, os ovos eclodem e as ninfas aparecem, levando aproximadamente 20 dias para atingir a fase adulta. Durante seu ciclo, ela pode depositar de 400 a 600 ovos.

Sintomas causados pela cigarrinha

Os sintomas causados pela cigarrinha do milho, como folhas coloridas, encurtamento de entre nós e morte prematura de plantas, geralmente aparecem após o florescimento da planta.

Manejo da cigarrinha do milho

Para controlar a população de cigarrinhas, é importante utilizar híbridos com tolerância genética. Além disso, medidas como monitoramento das áreas, tratamento de sementes e pulverização com inseticidas são essenciais para o controle da praga. Evitar semeaduras tardias e escalonadas, bem como diversificar os híbridos utilizados, também contribui para o manejo integrado de pragas.

Conclusão

É fundamental adotar um manejo integrado de pragas para controlar a população de cigarrinhas e evitar prejuízos nas lavouras de milho. A KWS Sementes está à disposição para auxiliar produtores e técnicos nesse controle. Obrigado pelo interesse!
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

FAQ sobre a cigarrinha do Milho

1. O que é a cigarrinha do Milho?

A cigarrinha do Milho é uma praga que tem se tornado uma das principais ameaças nas áreas produtoras de milho no Brasil. Ela transmite o complexo enfezamento que pode causar sérios danos nas lavouras.

2. Como identificar a presença da cigarrinha do Milho?

A cigarrinha do Milho pode ser encontrada no cartucho do milho, principalmente nas fases mais jovens da cultura. Ela se alimenta da seiva da planta, podendo transmitir os patógenos que causam o enfezamento.

3. Quais são os danos causados pela cigarrinha do Milho?

Os danos causados pela cigarrinha do Milho incluem folhas coloridas, encurtamento de entre nós, formação de espigas mal formadas, perfilhamento e morte prematura de plantas.

Conclusão

Como podemos ver, a cigarrinha do Milho é uma praga que pode causar sérios prejuízos nas lavouras de milho. É essencial realizar um manejo integrado de pragas, utilizar híbridos com tolerância genética e realizar o monitoramento constante da presença da cigarrinha. Com essas práticas, é possível controlar essa praga e minimizar os danos às lavouras de milho.

E a cigarrinha verde Tem se tornado uma das principais pragas da cultura do Milho. Neste vídeo o engenheiro agrônomo César Leal vai nos apresentar dicas relevantes para o manejo desta praga antes de irmos porém ao vídeo clique em gostei e compartilhe com outros possíveis interessados e acione o Sininho [Música]

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Controle eficaz da cigarrinha do milho

Cigarrinha-do-milho: Desafios e Práticas de Manejo

Identificando as Melhores Práticas para a Cultura do Milho

Por Regiane Oliveira, Grupo Agrimip

O Agrimip assumiu como desafio identificar as melhores práticas de manejo da cigarrinha-do-milho (Daubulus maidis). “Não é uma lagarta, não é um percevejo, mas um ‘ator’ que entra no sistema de milho, um inseto diferente do que se está acostumado a manejar”, enfatiza Regiane. “O que mais causa prejuízo é o fato de a praga ser um vetor, que ao sugar a seiva da planta, adquire fitopatógenos (molicutes e vírus). Vêm daí a virose e os enfezamentos transmitidos pela cigarrinha à cultura, limitantes para a produção de milho”, explica a pesquisadora e pós-doutora em entomologia Regiane Oliveira, do grupo Agrimip.

De acordo com ela, nos dias de hoje existem relatos técnicos e acadêmicos de que a ‘cigarrinha’ já afeta a produção de milho em toda a fronteira agrícola brasileira, embora o Agrimip, o grupo de pesquisas da Unesp Botucatu, tenha priorizado o estudo da praga no estado de São Paulo.

Cigarrinha do milho ovos credito Regiane
Cigarrinha-do-milho ovos. Foto: Regiane Oliveira

Como a cigarrinha afeta a planta:

A pesquisadora explica que as doenças disseminadas pela praga bloqueiam a circulação de seiva nas plantas e as fêmeas da praga têm acesso a plantas de milho num raio de até 14 km de distância. Além disso, a cigarrinha prefere a planta de milho mais nova, de até 30 dias, 40 dias.

Cigarrinha do milho macho e femea credito Regiane
Cigarrinha-do-milho_macho e femea. Foto: Regiane Oliveira

Manejo:

Segundo a pesquisadora, também professora de graduação e pós-graduação em agronomia da Unesp-Botucatu, estudos em profundidade do grupo Agrimip deram origem a práticas capazes de conter danos mais severos decorrentes da cigarrinha-do-milho. “Quebrar as pontes verdes é um ponto fundamental. Outra medida decisiva consiste em usar corretamente as ferramentas de manejo de que dispomos, como controle químico, controle biológico, entre outras, de maneira a diminuir a população do inseto”, salienta Regiane Oliveira. É no estágio ‘ninfa’, posterior à postura dos ovos, no qual reside um desafio crucial ao controle da praga. “São as ninfas que adquirem os fitopatógenos e depois o inseto adulto será o principal responsável pela transmissão. Sabemos hoje: temos de fazer o manejo de adultos e ninfas, não sem antes monitorar precisamente ovos depositados dentro das folhas. Então, estar na lavoura, monitorar a lavoura, é fundamental.”

No manejo o produtor deve priorizar a redução do número de insetos em todas as fases da cigarrinha-do-milho: ovo, ninfa e adulto.

Regiane Oliveira
Regiane Oliveira.

Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?

Cigarrinha-do-milho: o desafio do manejo

Identificação da praga

Como a cigarrinha afeta a planta

Manejo da cigarrinha-do-milho

  • Práticas para conter danos severos
  • Medidas de controle, incluindo químico, biológico, entre outros
  • Os desafios cruciais ao controle da praga

Importância do monitoramento e redução do número de insetos

O Agrimip assumiu como desafio identificar as melhores práticas de manejo da cigarrinha-do-milho (Daubulus maidis). “Não é uma lagarta, não é um percevejo, mas um ‘ator’ que entra no sistema de milho, um inseto diferente do que se está acostumado a manejar”, enfatiza Regiane. “O que mais causa prejuízo é o fato de a praga ser um vetor, que ao sugar a seiva da planta, adquire fitopatógenos (molicutes e vírus). Vêm daí a virose e os enfezamentos transmitidos pela cigarrinha à cultura, limitantes para a produção de milho”, explica a pesquisadora e pós-doutora em entomologia Regiane Oliveira, do grupo Agrimip.

De acordo com ela, nos dias de hoje existem relatos técnicos e acadêmicos de que a ‘cigarrinha’ já afeta a produção de milho em toda a fronteira agrícola brasileira, embora o Agrimip, o grupo de pesquisas da Unesp Botucatu, tenha priorizado o estudo da praga no estado de São Paulo.

Cigarrinha do milho ovos credito Regiane
Cigarrinha-do-milho ovos. Foto: Regiane Oliveira

Como a cigarrinha afeta a planta:

A pesquisadora explica que as doenças disseminadas pela praga bloqueiam a circulação de seiva nas plantas e as fêmeas da praga têm acesso a plantas de milho num raio de até 14 km de distância. Além disso, a cigarrinha prefere a planta de milho mais nova, de até 30 dias, 40 dias.

Cigarrinha do milho macho e femea credito Regiane
Cigarrinha-do-milho_macho e femea. Foto: Regiane Oliveira

Manejo:

Segundo a pesquisadora, também professora de graduação e pós-graduação em agronomia da Unesp-Botucatu, estudos em profundidade do grupo Agrimip deram origem a práticas capazes de conter danos mais severos decorrentes da cigarrinha-do-milho. “Quebrar as pontes verdes é um ponto fundamental. Outra medida decisiva consiste em usar corretamente as ferramentas de manejo de que dispomos, como controle químico, controle biológico, entre outras, de maneira a diminuir a população do inseto”, salienta Regiane Oliveira. É no estágio ‘ninfa’, posterior à postura dos ovos, no qual reside um desafio crucial ao controle da praga. “São as ninfas que adquirem os fitopatógenos e depois o inseto adulto será o principal responsável pela transmissão. Sabemos hoje: temos de fazer o manejo de adultos e ninfas, não sem antes monitorar precisamente ovos depositados dentro das folhas. Então, estar na lavoura, monitorar a lavoura, é fundamental.”

No manejo o produtor deve priorizar a redução do número de insetos em todas as fases da cigarrinha-do-milho: ovo, ninfa e adulto.

Regiane Oliveira
Regiane Oliveira.

Identificação das melhores práticas de manejo da cigarrinha-do-milho

Desafio do Agrimip

Foi estabelecido como um desafio pelo Agrimip a identificação das melhores práticas de manejo da cigarrinha-do-milho (Daubulus maidis). A pesquisadora e pós-doutora em entomologia, Regiane Oliveira, enfatiza a importância de compreender que essa praga representa um grande desafio para o manejo do milho, pois atua como vetor de fitopatógenos, causando viroses e enfezamentos que limitam a produção.

Impacto da cigarrinha na produção de milho

Segundo Regiane Oliveira, relatos técnicos e acadêmicos indicam que a cigarrinha já afeta a produção de milho em toda a fronteira agrícola brasileira, e o estudo realizado pelo Agrimip, grupo de pesquisas da Unesp Botucatu, focou especialmente no estado de São Paulo, onde a praga tem um impacto significativo.

Disseminação de doenças

Regiane explica que as doenças disseminadas pela cigarrinha bloqueiam a circulação de seiva nas plantas e as fêmeas da praga têm acesso a plantas de milho em um raio de até 14 km de distância. Além disso, a cigarrinha prefere as plantas de milho mais novas, de até 30 ou 40 dias de idade.

Práticas de manejo eficazes

Os estudos realizados pelo grupo Agrimip resultaram em práticas capazes de conter danos mais severos decorrentes da cigarrinha-do-milho. Dentre elas, a quebra das “pontes verdes” é apontada como fundamental. Outra medida decisiva consiste em utilizar corretamente as ferramentas de manejo, como o controle químico e biológico, de maneira a diminuir a população do inseto.

Além disso, é fundamental monitorar precisamente os ovos depositados nas folhas, visando o controle das ninfas e dos insetos adultos.

Redução do número de insetos

No manejo, o produtor deve priorizar a redução do número de insetos em todas as fases da cigarrinha-do-milho: ovo, ninfa e adulto.

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Os bioinsumos são grandes aliados para o controle da cigarrinha do milho no País?

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O agronegócio brasileiro é um setor de extrema importância para a economia do país, sendo responsável por uma grande parcela do PIB nacional e pela produção de alimentos que abastecem tanto o mercado interno quanto o externo. Por isso, é fundamental que os produtores rurais estejam atentos a diversos aspectos que afetam a produtividade e a lucratividade de suas culturas.

Uma das grandes preocupações dos agricultores é o controle de pragas, como é o caso da cigarrinha do milho, também conhecida como Dalbulus maidis. Esse pequeno inseto, que mede pouco menos de meio centímetro, é considerado uma das pragas mais devastadoras das culturas brasileiras. Sua presença em lavouras de cereais vem sendo observada desde a década de 1930, mas foi somente em meados de 2015 que se tornou um dos maiores problemas do campo.

Segundo estudos, a cigarrinha do milho tem um potencial avassalador de danos e, em alguns casos, pode dizimar as lavouras se não for controlada de forma eficaz. Isso acarreta grandes prejuízos financeiros aos produtores, já que a cultura do milho é uma das principais no país.

Essa praga deixa de ser uma preocupação exclusiva das áreas de produção de sementes de milho, estando presente em praticamente todas as regiões produtoras e nas diferentes fases do cultivo de grãos, tanto na primeira safra quanto na segunda safra. Os primeiros grandes danos causados por esse inseto foram observados nos estados de Goiás, Bahia e Minas Gerais.

Embora esteja presente no Brasil há muito tempo, o primeiro grande relato da peste foi registrado em 1985, em Minas Gerais. No entanto, já era possível encontrar descrições dos patógenos causadores da baixa estatura da planta desde 1971, em São Paulo.

Existem diversas espécies de cigarrinha do milho, mas a Dalbulus maidis, originária do México, é considerada a maior causadora de problemas na cultura. Além de se alimentar da seiva da planta, esse inseto também transmite a bactéria causadora do nanismo, logo nos ciclos iniciais de plantio.

Os danos causados por essa praga são diversos. Um dos principais é a redução da capacidade fotossintética da planta, o que resulta em manchas e o conhecido nanismo. Além disso, as plantas podem ficar mais suscetíveis ao tombamento, principalmente no final do ciclo. Outra consequência são os casos de fuligem, quando há alta pressão da praga nas lavouras.

Para o manejo de pragas, é importante evitar o crescimento do milho “tiguera”, que é uma planta voluntária que cresce em áreas de outras culturas ou em períodos de pousio. Essa planta serve como abrigo para a cigarrinha, facilitando a reprodução do inseto. Essa prática simples pode reduzir os impactos de uma grande infestação de pragas.

O produtor deve ficar atento aos sintomas da presença da cigarrinha, que normalmente são observados aproximadamente duas a três semanas após a contaminação. É importante fazer uma observação minuciosa da plantação e ser capaz de identificar a presença do inseto, para que seja possível implementar o manejo preventivo assim que a praga já esteja instalada.

O período mais crítico para a infestação da cigarrinha ocorre entre as fases V4 a V6, quando a planta está definindo seu potencial produtivo. Portanto, é nesse período que o produtor deve ficar em alerta máximo. No entanto, também é importante ficar atento desde a emergência da planta até a V8, quando ela já está maior, porém igualmente exposta.

Devido à capacidade de migração da cigarrinha e à ausência de temperaturas amenas em algumas regiões do Centro-Oeste, onde essa praga é mais prevalente, o manejo torna-se ainda mais desafiador. Os produtores já recorreram ao uso de inseticidas químicos, que funcionaram em algumas aplicações, mas foram perdendo eficácia com o tempo. Além disso, as aplicações em grande volume acabaram selecionando insetos resistentes a determinados princípios ativos.

Diante desse cenário, muitos produtores têm adotado o uso combinado de defensivos biológicos com os químicos. Os defensivos biológicos, que começaram a ser utilizados recentemente, têm mostrado resultados promissores no controle da cigarrinha do milho. Um dos princípios ativos mais utilizados atualmente é o fungo Isaria fumosorosea.

Esse fungo atua no inseto por meio do contato, seja na fase de ninfa ou na fase adulta, causando uma infecção que pode levar à morte da cigarrinha. Além disso, o fungo forma uma colônia interna no inseto, servindo como fonte de multiplicação. Assim, mesmo que o inseto morra, ainda há esporos no ambiente, infectando outros insetos e colaborando para um controle residual a longo prazo.

Uma tecnologia de formulação diferenciada que utiliza o fungo Isaria fumosorosea é o Bioshock, presente no produto Aptur, desenvolvido pela empresa Agrobiológica. Atualmente, cerca de 1,5 milhão de hectares são tratados com essa tecnologia para controlar a cigarrinha do milho.

O Aptur não agride a planta nem o meio ambiente, e sua utilização combinada com produtos químicos ou não ajuda a garantir o controle de longo prazo durante todo o período de plantio. Com isso, é possível reduzir gastos com produtos, aplicações e mão de obra, aumentando a rentabilidade do agricultor.

Em resumo, o controle da cigarrinha do milho é um desafio para os produtores rurais brasileiros. No entanto, o uso combinado de defensivos químicos e biológicos tem demonstrado resultados promissores no controle dessa praga. O fungo Isaria fumosorosea, presente no produto Aptur, é uma opção eficiente e sustentável para o controle da praga, garantindo maior rentabilidade ao produtor e contribuindo para a segurança alimentar do país.

Agora, vamos às perguntas e respostas que geram alta demanda de visualizações:

1. Quais são os danos causados pela cigarrinha do milho?

A cigarrinha do milho pode causar danos como redução da capacidade fotossintética da planta, manchas, nanismo, maior suscetibilidade ao tombamento e casos de fuligem.

2. Como evitar a infestação da cigarrinha?

Uma forma de evitar a infestação da cigarrinha é evitar o crescimento do milho “tiguera”, que serve como abrigo para a praga. Além disso, é importante identificar precocemente a presença da cigarrinha e implementar o manejo preventivo.

3. Em que período a plantação de milho é mais suscetível à cigarrinha?

O período mais crítico para a infestação da cigarrinha ocorre entre as fases V4 a V6, quando a planta está definindo seu potencial produtivo. No entanto, é importante ficar alerta desde a emergência da planta até a V8.

4. Por que o controle da cigarrinha é mais desafiador em algumas regiões?

Algumas regiões, como o Centro-Oeste, apresentam condi

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Medindo pouco menos de meio centímetro, a Dalbulus maidis ou cigarrinha do milho, como é popularmente conhecida, é uma das pragas mais devastadoras das culturas brasileiras. Estudos indicam que, aqui no Brasil, ela é observada em lavouras de cereais desde 1930, tornando-se um dos maiores problemas do campo apenas em meados de 2015.

“Esse pequeno inseto tem um potencial avassalador de danos e, em alguns casos, pode dizimar as lavouras, se não for controlado de forma eficaz, causando grandes prejuízos financeiros aos produtores”, destaca Bruno Arroyo, agrônomo e gerente de desenvolvimento de mercado da Agrobiológica, empresa do Crop Care contenção.

A cigarrinha deixou de ser uma praga exclusiva das áreas de produção de sementes de milho, hoje, estando presente em praticamente todas as regiões produtoras e nas diferentes fases do cultivo de grãos, tanto na primeira quanto na segunda safra. Os primeiros grandes danos causados ​​por esse inseto foram observados nos estados de Goiás, Bahia e Minas Gerais.

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Embora esteja presente no Brasil há muito tempo, o primeiro grande relato da peste foi registrado em 1985, em Minas Gerais. Porém, é possível encontrar descrições dos patógenos causadores da baixa estatura que datam de 1971, em São Paulo.

Existem diversas espécies de cigarrinha do milho, sendo Dalbulus maidis, originária do México, a maior causadora de problemas na cultura. Alimenta-se da seiva da planta, mas além disso transmite a bactéria causadora do nanismo, logo nos ciclos iniciais de plantio.

Um dos danos causados ​​é à capacidade fotossintética da planta, causando manchas e o conhecido nanismo. Outra característica é que as plantas podem ficar mais suscetíveis a tombamento, principalmente no final do ciclo. Há também casos de fuligem, quando há alta pressão da praga nas lavouras.

Em relação ao manejo de pragas, Arroyo deixa um alerta aos produtores: evitem o milho “tiguera”. Essa planta voluntária, que cresce em áreas de outras culturas ou em períodos de pousio, serve de abrigo para a cigarrinha, o que facilita a reprodução do inseto. É simples, mas a prática pode reduzir os impactos de uma grande infestação de pragas.

Os sintomas da presença da cigarrinha só são observados aproximadamente duas a três semanas após a contaminação. Portanto, é importante que o produtor observe muito bem a plantação e consiga identificar a presença do inseto, podendo implementar o manejo preventivo uma vez que a praga já esteja instalada.

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“O período mais crítico é o que chamamos de V4 a V6, onde a planta está definindo seu potencial produtivo, portanto, nessas fases, ela fica mais sensível a sofrer impactos. É nesse período que o produtor deve ficar em alerta máximo, mas também é importante ficar alerta desde a emergência da planta até a V8, onde a planta já está maior, mas igualmente exposta”, informa.

Segundo o especialista, as áreas onde há ciclos de plantio o ano todo são as mais afetadas. “A cigarrinha é um inseto vetor e tem capacidade de migração muito maior em comparação com outras pragas. E quando o problema não é tratado corretamente, as consequências acarretam enormes prejuízos. Em alguns casos, até a plantação inteira”, acrescenta.

Ainda segundo Arroyo, assim que a praga se tornou um problema grave nas lavouras, os produtores recorreram a inseticidas químicos, que funcionaram em algumas aplicações. Porém, devido ao clima, principalmente nas regiões do Centro-Oeste, onde não há temperaturas amenas, que geralmente funcionam como um controle natural dessas pragas, o manejo torna-se ainda mais desafiador.

“Com o tempo, duas ou três aplicações deixaram de ser tão eficazes como antes. E aplicações de grande volume acabaram criando insetos resistentes a determinados princípios ativos. Observou-se que os químicos entregaram um controle médio de aproximadamente 60%, o que é bom, mas muitas vezes não é suficiente. E foi aí que muitos decidiram adotar o uso combinado com defensivos biológicos”, detalha.

Segundo projeção do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos de Defesa Vegetal (Sindiveg), em 2022, haverá um aumento de 100% na área tratada com defensivos agrícolas, contra pragas nas culturas de milho de primeira e segunda safra.

Os biológicos, que começaram a ser utilizados recentemente, em combinação com produtos químicos, reduzem a resistência da praga e aumentam a eficiência do controle, principalmente em plantações onde a incidência desses insetos já é muito elevada.

Hoje, os biológicos são fortes aliados, principalmente no combate às cigarrinhas do milho. Neste cenário, o fungo Isaria fumosorosea é o princípio ativo mais utilizado atualmente. Porém, para uma ação mais assertiva na prevenção e eliminação da praga, outros agentes combinados na formulação, como metabólitos, esporos e estruturas prontas do fungo no produto, tornam a aplicação mais eficiente e oferecem controle mais rápido, o que é um diferencial para o produtor.

O fungo atua no inseto por meio do contato, seja na fase de ninfa ou na fase adulta. Causa um tipo de infecção na cigarrinha, assim que o produto é liberado na cultura. Isaria fumosorosea, após contato, forma uma colônia interna no inseto, servindo como fonte de multiplicação do fungo. Arroyo explica que, se esse inseto morrer, pode esporular mais fungos no ambiente, infectando outros insetos. “Você continua tendo insetos contaminados no ambiente, o que ajuda no controle residual a longo prazo, já que a aplicação é combinada com produtos químicos”, completa.

Esse tipo de tecnologia de formulação diferenciada é chamada de Bioshock, presente no produto Aptur, desenvolvido exclusivamente pela Agrobiológica. Hoje, cerca de 1,5 milhão de hectares são tratados com essa tecnologia apenas para controlar a cigarrinha do milho.

“O Aptur não agride a planta nem o meio ambiente e também ajuda o produtor a garantir o controle de longo prazo durante todo o período de plantio, seja utilizado em combinação com produtos químicos ou não. Isso ajuda a reduzir gastos com produtos, aplicações e mão de obra, pois o controle se torna mais eficiente, aumentando a rentabilidade do agricultor”, finaliza.

Com Conselho

(Tatiane Bertolino/Sou Agro)

Como o aplicativo gratuito auxilia na monitorização da cigarrinha-do-milho em Santa Catarina?

Noticias do Jornal do campo Soberano
Boa leitura!
O aplicativo Monitora Milho SC: auxiliando a agricultura na monitorização e controle da cigarrinha do milho em Santa Catarina.

A cigarrinha do milho é um inseto que tem causado grandes preocupações aos agricultores brasileiros devido à sua capacidade de causar perdas substanciais nas colheitas. Estima-se que essas perdas possam chegar a 100%, o que afeta diretamente a produção agrícola e a economia do país. Além disso, esse inseto desempenha um papel crucial como vetor de microrganismos responsáveis por doenças de complexo atrofiado, que também se tornaram uma grande ameaça aos produtores.

Diante desse desafio, a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) desenvolveu o aplicativo Monitora Milho SC, com o objetivo de auxiliar a cadeia produtiva catarinense no monitoramento e controle da cigarrinha do milho. Essa ferramenta inovadora e gratuita oferece aos agricultores e técnicos a oportunidade de acompanhar a incidência desse inseto em diferentes regiões do estado, permitindo-lhes tomar decisões mais informadas sobre o manejo dessa praga.

O Monitora Milho SC é uma ferramenta indispensável para o controle efetivo da cigarrinha do milho e das doenças que ela transmite. Além de fornecer informações sobre a quantidade de insetos nas lavouras monitoradas, o aplicativo também oferece dados atualizados sobre a infectividade da cigarrinha em relação aos patógenos do complexo atrofiado, como o fitoplasma atrofiado vermelho, o espiroplasma atrofiado pálido e o vírus listrado. Essas informações são fundamentais para garantir a convivência sustentável da agricultura com a cigarrinha e minimizar os prejuízos causados por essas doenças.

Maria Cristina Canale, pesquisadora do Centro de Pesquisa em Agricultura Familiar da Epagri, ressalta a importância do monitoramento para a gestão integrada regionalizada da cigarrinha do milho. Ela destaca a necessidade de uma abordagem conjunta, envolvendo todos os produtores de milho em Santa Catarina, para garantir a eficácia das ações de controle e a preservação das colheitas.

A utilização do aplicativo é simples e intuitiva, bastando apenas um rápido cadastro com e-mail e senha. Os usuários têm acesso a um mapa interativo de Santa Catarina, onde podem visualizar os locais onde é realizado o monitoramento da cultura e observar o nível populacional de cigarrinhas do milho em diferentes regiões do estado. Essas informações são atualizadas regularmente, garantindo a precisão e confiabilidade dos dados.

Além disso, o aplicativo oferece recomendações de manejo baseadas em dados locais, orientando os agricultores sobre as melhores práticas para o controle da cigarrinha e a prevenção das doenças por ela transmitidas. Essas recomendações são fundamentais, uma vez que o estado de infectividade da cigarrinha pode mudar rapidamente, tornando o monitoramento regular uma prática fundamental.

Outra funcionalidade importante do Monitora Milho SC é a possibilidade de os usuários enviarem informações sobre a presença de milho voluntário, que é crucial para a reprodução da cigarrinha e a propagação de patógenos de nanismo. A eliminação voluntária do milho na entressafra é uma medida essencial para proteger as colheitas subsequentes e garantir a sanidade das lavouras.

Por fim, é importante ressaltar que o aplicativo Monitora Milho SC está disponível para dispositivos Android e em breve será lançado para iOS, tornando-se acessível a um número cada vez maior de agricultores e técnicos. Essa iniciativa da Epagri representa um avanço significativo no controle da cigarrinha do milho em Santa Catarina e um importante apoio para a agricultura do estado.

Conclusão:
O aplicativo Monitora Milho SC é uma ferramenta essencial para os agricultores e técnicos de Santa Catarina no monitoramento e controle da cigarrinha do milho. Com informações atualizadas sobre a incidência desse inseto e sua infectividade em relação aos patógenos do complexo atrofiado, os usuários podem tomar decisões mais embasadas e adotar as melhores práticas de manejo. Além disso, o aplicativo permite o envio de informações sobre a presença de milho voluntário, contribuindo para a proteção das colheitas. A disponibilidade do aplicativo para dispositivos Android e iOS ampliará ainda mais seu alcance e eficácia.

Perguntas para gerar alta demanda de visualizações:
1. Como o aplicativo Monitora Milho SC auxilia os agricultores no controle da cigarrinha do milho?
2. Quais são os patógenos transmitidos pela cigarrinha do milho e como o aplicativo fornece informações sobre sua infectividade?
3. Qual é a importância do monitoramento regular da cigarrinha do milho e como o aplicativo contribui para essa prática?
4. Como a participação ativa dos produtores é fundamental para a convivência sustentável da agricultura com a cigarrinha do milho?
5. Quais são as medidas de manejo recomendadas pelo aplicativo para prevenir doenças transmitidas pela cigarrinha e proteger as colheitas?

Ficar por dentro das novidades do agronegócio brasileiro é fundamental para os produtores e técnicos do setor. Se você deseja receber as principais notícias e informações sobre as últimas tendências e tecnologias, não deixe de acompanhar o portal Sou Agro. Mantenha-se atualizado e fortaleça sua atuação no campo!

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
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A cigarrinha do milho é um inseto que causa grandes preocupações aos agricultores devido à sua capacidade de causar perdas substanciais nas colheitas, podendo chegar a 100%. Esse inseto desempenha papel crucial como vetor de microrganismos responsáveis ​​por doenças de complexo atrofiado, que se tornaram uma grande ameaça aos produtores brasileiros nos últimos anos. Com o objetivo de auxiliar a cadeia produtiva catarinense no monitoramento e controle desse inseto, a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) desenvolveu o aplicativo Monitora Milho SC.

O aplicativo é gratuito e oferece aos agricultores e técnicos a oportunidade de acompanhar a incidência da cigarrinha do milho em Santa Catarina, permitindo-lhes tomar decisões mais informadas sobre o manejo desta praga. Além disso, a ferramenta fornece informações sobre a infectividade da cigarrinha em relação aos patógenos do complexo acrobático, incluindo o fitoplasma acrobático vermelho, o espiroplasma acrobático pálido e o vírus listrado.

Maria Cristina Canale, pesquisadora do Centro de Pesquisa em Agricultura Familiar da Epagri (Cepaf), destaca a importância das informações geradas pelo monitoramento para a convivência sustentável da agricultura com a cigarrinha e as doenças que ela transmite. Enfatiza a necessidade de uma abordagem de gestão integrada regionalizada e da participação ativa de todos os produtores envolvidos na produção de milho em Santa Catarina.

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A utilização do aplicativo é simples, bastando apenas um rápido cadastro com e-mail e senha. Os usuários têm acesso a um mapa de Santa Catarina com os locais onde é feito o monitoramento da cultura, permitindo observar o nível populacional de cigarrinhas do milho em diferentes regiões do estado.

O aplicativo também oferece informações atualizadas sobre a quantidade de insetos nas lavouras monitoradas, bem como recomendações de manejo baseadas em dados locais. É importante ressaltar que o estado de infectividade da cigarrinha pode mudar rapidamente, tornando o monitoramento regular uma prática fundamental.

Além disso, o aplicativo permite que os usuários enviem informações sobre a presença de milho voluntário, que é crucial para a reprodução da cigarrinha e a propagação de patógenos de nanismo. A eliminação voluntária do milho na entressafra é uma medida essencial para proteger as colheitas subsequentes.

O aplicativo Monitora Milho SC está disponível para dispositivos Android e em breve será lançado para iOS.

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(Fernanda Toigo/Sou Agro)

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