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Estudo aprovado pela Funai com potencial para resultar na desapropriação de 201 propriedades rurais

Noticias do Jornal do campo
Boa leitura!
A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) aprovou recentemente um estudo para a demarcação de uma nova área indígena de 362.243 hectares, chamada Terra Indígena (TI) Kapôt Nhĩnore. Esse documento é o primeiro passo para a demarcação do território, o que pode levar à desapropriação de 201 imóveis rurais.

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No entanto, nos próximos 90 dias, o estudo estará aberto a possíveis contestações, pois a maior parte do território é ocupada por áreas produtivas.

O anúncio dessa demarcação ocorreu durante um evento liderado pelo Cacique Raoni Metuktire na Aldeia Piaraçu, em Mato Grosso. O evento contou com a presença de lideranças indígenas de todo o país e autoridades, como a Ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, e a Presidente da Funai, Joenia Wapichana.

No entanto, essa demarcação foi criticada por representantes do setor produtivo. Nilson Leitão, presidente do Instituto Pensar Agro, afirma que essa homologação pode sufocar o desenvolvimento de uma importante região, como a do Araguaia. Ele critica o curto prazo para a defesa dos proprietários afetados e alerta que a região poderá atender apenas 60 indígenas, deixando muitos proprietários desempregados e desalojados.

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A senadora Margareth Buzetti visitou a sede da Funai para conhecer o trâmite e as etapas posteriores da demarcação das terras indígenas. Ela defende a atuação dentro da lei por parte dos proprietários de terras não indígenas e destaca a importância do diálogo para conciliar os interesses envolvidos.

Sobre a área em questão, trata-se de um local sagrado para o povo Kayapó, pois é onde nasceu o Cacique Raoni. Esses povos originários reivindicam o território desde 1980, e Sonia Guajajara anunciou que 32 Terras Indígenas foram mapeadas para ações de remoção de não nativos.

É importante ressaltar que a demarcação de terras indígenas é um tema complexo e controverso, que envolve questões relacionadas à proteção dos povos originários e à preservação do meio ambiente, mas também afeta diretamente a vida de proprietários de terras e o desenvolvimento econômico de determinadas regiões.

FAQs:

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1. O que é a TI Kapôt Nhĩnore?
– A TI Kapôt Nhĩnore é uma nova área indígena que está sendo demarcada pela Funai.

2. Quantos hectares possui a TI Kapôt Nhĩnore?
– A TI Kapôt Nhĩnore possui um total de 362.243 hectares.

3. Quantos imóveis rurais podem ser desapropriados devido à demarcação da área indígena?
– A demarcação da TI Kapôt Nhĩnore pode levar à desapropriação de 201 imóveis rurais.

4. Qual é a posição do setor produtivo em relação à demarcação da TI Kapôt Nhĩnore?
– Representantes do setor produtivo criticam a demarcação, argumentando que ela pode sufocar o desenvolvimento da região do Araguaia.

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5. Quantas Terras Indígenas já foram mapeadas para ações de remoção de não nativos?
– Já foram mapeadas 32 Terras Indígenas para a realização dessas ações de remoção.
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A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) aprovou na última sexta-feira (28), durante o evento ‘Chamado Raoni’, um estudo para demarcação de uma nova área indígena de 362.243 hectares. o documento de Identificação e Delimitação da Terra Indígena (TI) Kapôt Nhĩnore é o primeiro passo para a demarcação do território, que pode causar a desapropriação de 201 imóveis rurais.

nós próximos 90 diaso estudo estará aberto a possíveis contestações dado que a maior parte do território é ocupada por áreas produtivas.

Foto: Leandro Balbino/Canal Rural Mato Grosso

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O anúncio ocorreu durante evento convocado pelo Cacique Raoni Metuktire na Aldeia Piaraçu (MT), com a presença de lideranças indígenas de todo o país e autoridades.

Estiveram presentes a Ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, e a Presidente da Funai, Joenia Wapichana.

O presidente da Instituto Pensar AgroNilson Leitão, comentou que esta homologação sufocar o desenvolvimento de uma importante região, como do Araguaia. “Essa lei atual é irresponsável e dá apenas 30 dias para os proprietários afetados fazerem sua defesa. Essa é uma questão que vai ter revolta no setor produtivo, enorme ação da classe política e que não vai poder aceitar uma ordem como essa que deixa 201 proprietários desempregados e desaloja a propriedade”, diz.

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Na avaliação de Leitão, os fazendeiros podem perder tudo o que construíram, sem direitos sobre suas áreas. Segundo ele, a região, “que é quase um país”, atenderá 60 indígenas que poderão estar dentro do Parque Nacional do Xingu. “O parque tem 2,4 milhões de hectares para atender 5,2 mil índios, com possibilidade de instalação de mais 60 índios. Mas a Funai insiste nesse modelo ideológico”, diz.

A senadora Margareth Buzetti (PSD-MT) visitou a sede da Funai nesta terça-feira (31) para conhecer o trâmite e as etapas posteriores da demarcação das terras indígenas.

Em conversa com a presidente da Funai, Joenia Wapichana, Buzetti comentou que sua expectativa é que os proprietários de terras – não indígenas – atuem dentro da lei. Ela finalizou dizendo que o diálogo é necessário para conciliar os interesses.

sobre a área

O local delimitado é uma área considerada sagrada pelo povo Kayapó, pois abriga a aldeia onde nasceu o Cacique Raoni. Os povos originários reivindicam o território desde 1980, segundo registros de processos envolvendo a demarcação de terras indígenas.

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Sonia Guajajara anunciou que 32 Terras Indígenas foram mapeadas para que ações de remoção – retirados de não nativos – são feitas até o final do ano. Ela disse que, neste ano, já foram homologados seis territórios e lembrou que, em dez anos, foram homologados 11 terrenos.

**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

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Fonte: Canal Rural

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