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produtor rural inova e multiplica renda

Situação de um produtor que diversificou sua produção

Sebastião Ferreira dos Santos encontrou no cultivo de frutas uma alternativa para os baixos preços do leite

Conheça a história de sucesso e inspiração desse produtor rural

Sebastião Ferreira dos Santos nasceu e cresceu na roça. A produção de leite sempre foi sua atividade principal, no sítio que vive com a esposa, Maria Helena Amaral Ferreira Santos, em Bom Despacho, região central de Minas Gerais.

Mas dificuldades neste mercado, como baixos preços pagos pelo litro, foram desestimulando sua permanência na pecuária leiteira. Ao mesmo tempo, ele foi buscando alternativas e diversificar foi o melhor caminho encontrado.

“Comecei entusiasmado, tirando um leitinho. Aí plantei várias mudas para as despesas aqui. Plantava duas mudas de cada qualidade, limão, laranja, banana. Aí achei que as bananas produziam bem e que poderiam dar certo pra eu continuar na roça, porque o leite não dá pra viver só dele. Aí diminuí o leite e fui mais pra banana”, conta Ferreira.

A técnica da Emater-MG Viviane Helena de Melo, que presta assistência ao casal, diz que a empresa pública sempre orienta aos agricultores a diversificarem a produção.

“A gente sabe que diversificar é um caminho mais seguro para todos eles, então a gente incentiva. Claro que nem sempre isso vai funcionar para todos, mas os que têm essa visão e se dispõem a diversificar a produção, a gente percebe que eles têm um retorno melhor, porque uma atividade compensa a outra. Como eles citaram aqui, o leite já não tem um retorno tão grande, mas têm os outros produtos que ajudam a compor a renda”, comenta.

Panificação

Pensando nisso, dona Maria Helena também começou a fazer roscas. A produção iniciou há cerca de 12 anos, ainda de maneira informal. Com o tempo precisou atender a exigências de regularização, especialmente para fornecer para os mercados institucionais, como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). “A Emater-MG ajudou a gente em tudo. Nós reformamos um espaço pra montar a agroindústria. E tudo que preciso eu sempre contei com eles, até o rótulo a Emater fez pra mim”, lembra.

Além de orientar na estruturação e regularização da pequena panificadora, a Emater-MG também orienta para que os produtos da fazenda do casal estejam enriquecendo a merenda de escolas públicas do município.

“Nós operamos como entidade articuladora. Primeiramente nós fazemos um mapa de oferta de alimentos da agricultura familiar, informamos as escolas com antecedência, as escolas montam os editais de compra com base nos cardápios deles e no que há de oferta dos agricultores da região. Com os editais publicados, divulgamos entre os produtores e orientamos em todo o projeto de venda, na documentação necessária e na interlocução mesmo entre escolas e produtores”, explica Viviane Helena.

Além do leite

Hoje a produção de leite da propriedade, cerca de 120 litros por dia, vai basicamente para fabricação das roscas. A venda das frutas e quitandas é o que sustenta a família. E seguindo a máxima de que diversificar é a chave do seu negócio, senhor Sebastião já espera, em breve, o retorno dos pés de abacate, a mais nova cultura em que investiu.

“Tem pouco mais de um ano que eu plantei uns 30 pés, mas eu acho que vai ser muito bom. Eu tenho um pé ali que dá quase um caminhão de abacate. Eu acho que em menos de dois anos eu já vou ser vendedor de abacate também”, comemora.


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Sumário:

1. Introdução

2. A diversificação na produção agrícola

2.1. A orientação da Emater-MG

3. Panificação como alternativa de renda

3.1. Necessidade de regularização

3.2. Abastecimento de escolas públicas

4. Além do leite

4.1. Investimento em novas culturas

5. Conclusão

produtor bom despacho

Sebastião Ferreira dos Santos nasceu e cresceu na roça. A produção de leite sempre foi sua atividade principal, no sítio que vive com a esposa, Maria Helena Amaral Ferreira Santos, em Bom Despacho, região central de Minas Gerais.

Mas dificuldades neste mercado, como baixos preços pagos pelo litro, foram desestimulando sua permanência na pecuária leiteira. Ao mesmo tempo, ele foi buscando alternativas e diversificar foi o melhor caminho encontrado.

“Comecei entusiasmado, tirando um leitinho. Aí plantei várias mudas para as despesas aqui. Plantava duas mudas de cada qualidade, limão, laranja, banana. Aí achei que as bananas produziam bem e que poderiam dar certo pra eu continuar na roça, porque o leite não dá pra viver só dele. Aí diminuí o leite e fui mais pra banana”, conta Ferreira.

A técnica da Emater-MG Viviane Helena de Melo, que presta assistência ao casal, diz que a empresa pública sempre orienta aos agricultores a diversificarem a produção.

“A gente sabe que diversificar é um caminho mais seguro para todos eles, então a gente incentiva. Claro que nem sempre isso vai funcionar para todos, mas os que têm essa visão e se dispõem a diversificar a produção, a gente percebe que eles têm um retorno melhor, porque uma atividade compensa a outra. Como eles citaram aqui, o leite já não tem um retorno tão grande, mas têm os outros produtos que ajudam a compor a renda”, comenta.

Panificação

Pensando nisso, dona Maria Helena também começou a fazer roscas. A produção iniciou há cerca de 12 anos, ainda de maneira informal. Com o tempo precisou atender a exigências de regularização, especialmente para fornecer para os mercados institucionais, como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). “A Emater-MG ajudou a gente em tudo. Nós reformamos um espaço pra montar a agroindústria. E tudo que preciso eu sempre contei com eles, até o rótulo a Emater fez pra mim”, lembra.

Além de orientar na estruturação e regularização da pequena panificadora, a Emater-MG também orienta para que os produtos da fazenda do casal estejam enriquecendo a merenda de escolas públicas do município.

“Nós operamos como entidade articuladora. Primeiramente nós fazemos um mapa de oferta de alimentos da agricultura familiar, informamos as escolas com antecedência, as escolas montam os editais de compra com base nos cardápios deles e no que há de oferta dos agricultores da região. Com os editais publicados, divulgamos entre os produtores e orientamos em todo o projeto de venda, na documentação necessária e na interlocução mesmo entre escolas e produtores”, explica Viviane Helena.

Além do leite

Hoje a produção de leite da propriedade, cerca de 120 litros por dia, vai basicamente para fabricação das roscas. A venda das frutas e quitandas é o que sustenta a família. E seguindo a máxima de que diversificar é a chave do seu negócio, senhor Sebastião já espera, em breve, o retorno dos pés de abacate, a mais nova cultura em que investiu.

“Tem pouco mais de um ano que eu plantei uns 30 pés, mas eu acho que vai ser muito bom. Eu tenho um pé ali que dá quase um caminhão de abacate. Eu acho que em menos de dois anos eu já vou ser vendedor de abacate também”, comemora.


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Sebastião Ferreira dos Santos é um produtor de leite que vive em Bom Despacho, região central de Minas Gerais, e sempre teve seu principal sustento na atividade leiteira. No entanto, os baixos preços pagos pelo litro do leite e as dificuldades enfrentadas nesse mercado o desestimularam a continuar nessa pecuária. Foi então que ele decidiu buscar alternativas e diversificar sua produção agrícola.

Para começar, Sebastião decidiu plantar diversas mudas de diferentes tipos de frutas, como limão, laranja e banana, como forma de diversificar suas receitas e não depender somente do leite. Ele percebeu que as bananeiras produziam bem e poderiam ser uma boa opção para continuar na atividade agrícola. Com isso, ele reduziu a produção de leite e passou a se dedicar mais ao cultivo de bananas.

Essa decisão de diversificar a produção, além de trazer uma nova fonte de renda para Sebastião, também foi incentivada pela técnica da Emater-MG, Viviane Helena de Melo, que presta assistência ao casal. Segundo ela, diversificar é um caminho mais seguro para os agricultores, pois uma atividade pode compensar a outra. Mesmo com um retorno financeiro menor no setor leiteiro, a produção de outras culturas ajuda a compor a renda da família.

Além disso, a esposa de Sebastião, Maria Helena, começou a fazer roscas como forma de diversificar ainda mais as receitas da família. Inicialmente, a produção era informal, mas com o tempo foi necessário regularizar a atividade para fornecer para os mercados institucionais, como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). A Emater-MG auxiliou o casal na estruturação e regularização da pequena panificadora, inclusive na criação do rótulo dos produtos.

A Emater-MG também auxilia na intermediação entre os agricultores e as escolas públicas do município, para que os produtos da fazenda do casal sejam incluídos na merenda escolar. Eles atuam como entidade articuladora, informando as escolas sobre a oferta de alimentos da agricultura familiar, ajudando na elaboração dos editais de compra, na orientação dos produtores em relação à documentação necessária e na interlocução entre escolas e produtores.

Atualmente, a produção de leite da propriedade de Sebastião é destinada principalmente para a fabricação das roscas, enquanto a venda das frutas e quitandas é o que sustenta a família. E, seguindo a estratégia de diversificação, Sebastião já está investindo no cultivo de abacate, acreditando que em menos de dois anos ele também poderá ser um vendedor de abacates.

Esse caso de Sebastião Ferreira dos Santos e sua trajetória na diversificação da produção agrícola mostra como é importante buscar alternativas e não depender apenas de uma única atividade, como no caso da produção de leite. Diversificar a produção pode trazer mais estabilidade financeira e garantir uma renda mais estável para a família. Além disso, é fundamental contar com o apoio de órgãos como a Emater-MG, que auxiliam na orientação e intermediação entre os produtores e os mercados consumidores. Com planejamento e orientação adequada, é possível ter sucesso na diversificação da produção agrícola e garantir um negócio mais sustentável e rentável.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Sebastião Ferreira dos Santos nasceu e cresceu na roça. A produção de leite sempre foi sua atividade principal, no sítio que vive com a esposa, Maria Helena Amaral Ferreira Santos, em Bom Despacho, região central de Minas Gerais. Mas dificuldades neste mercado, como baixos preços pagos pelo litro, foram desestimulando sua permanência na pecuária leiteira. Ao mesmo tempo, ele foi buscando alternativas e diversificar foi o melhor caminho encontrado.

A técnica da Emater-MG Viviane Helena de Melo, que presta assistência ao casal, diz que a empresa pública sempre orienta aos agricultores a diversificarem a produção. “A gente sabe que diversificar é um caminho mais seguro para todos eles, então a gente incentiva. Claro que nem sempre isso vai funcionar para todos, mas os que têm essa visão e se dispõem a diversificar a produção, a gente percebe que eles têm um retorno melhor, porque uma atividade compensa a outra. Como eles citaram aqui, o leite já não tem um retorno tão grande, mas têm os outros produtos que ajudam a compor a renda”, comenta.

Panificação

Pensando nisso, dona Maria Helena também começou a fazer roscas. A produção iniciou há cerca de 12 anos, ainda de maneira informal. Com o tempo precisou atender a exigências de regularização, especialmente para fornecer para os mercados institucionais, como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). “A Emater-MG ajudou a gente em tudo. Nós reformamos um espaço pra montar a agroindústria. E tudo que preciso eu sempre contei com eles, até o rótulo a Emater fez pra mim”, lembra.

Além de orientar na estruturação e regularização da pequena panificadora, a Emater-MG também orienta para que os produtos da fazenda do casal estejam enriquecendo a merenda de escolas públicas do município.

“Nós operamos como entidade articuladora. Primeiramente nós fazemos um mapa de oferta de alimentos da agricultura familiar, informamos as escolas com antecedência, as escolas montam os editais de compra com base nos cardápios deles e no que há de oferta dos agricultores da região. Com os editais publicados, divulgamos entre os produtores e orientamos em todo o projeto de venda, na documentação necessária e na interlocução mesmo entre escolas e produtores”, explica Viviane Helena.

Além do leite

Hoje a produção de leite da propriedade, cerca de 120 litros por dia, vai basicamente para fabricação das roscas. A venda das frutas e quitandas é o que sustenta a família. E seguindo a máxima de que diversificar é a chave do seu negócio, senhor Sebastião já espera, em breve, o retorno dos pés de abacate, a mais nova cultura em que investiu.

“Tem pouco mais de um ano que eu plantei uns 30 pés, mas eu acho que vai ser muito bom. Eu tenho um pé ali que dá quase um caminhão de abacate. Eu acho que em menos de dois anos eu já vou ser vendedor de abacate também”, comemora.


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Perguntas e Respostas

1. Por que diversificar a produção?

A diversificação da produção é recomendada como forma de garantir uma maior segurança e melhores retornos para os agricultores.

2. Quais são os produtos diversificados pela família?

A família diversificou a produção incluindo a fabricação de roscas e o cultivo de frutas, como bananas e abacates.

3. Como a Emater-MG auxiliou o casal?

A Emater-MG ajudou o casal na estruturação e regularização da pequena panificadora, fornecendo assistência técnica e orientação.

4. Como os produtos da fazenda são utilizados nas escolas públicas?

Através da Emater-MG, os produtos da fazenda do casal são incluídos na merenda escolar das escolas públicas do município.

5. Qual é a expectativa do casal em relação ao cultivo de abacate?

O casal espera que o cultivo de abacate seja uma nova fonte de renda em sua propriedade.

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