Sumário

1. Identificação das seções principais

2. Benefícios da farinha de sorgo a seco BRS 305

2.1 Estudo realizado pela Embrapa Milho e Sorgo (MG) e UFV

2.2 Alta concentração de compostos antioxidantes e amido resistente

2.3 Aumento dos marcadores de resposta antioxidante e melhora na resposta antioxidante cerebral

2.4 Redução da expressão gênica de marcadores relacionados à atividade dos centros de saciedade

3. Pesquisa

4. Menor risco de diabetes e doenças cardiovasculares

Introdução

Uma pesquisa revelou os benefícios do consumo de farinha integral de sorgo BRS 305, desenvolvido pela Embrapa, na resposta antioxidante e sensação de saciedade em ratos. Os estudos foram realizados por pesquisadores da Embrapa, da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Os resultados indicam que o sorgo conserva seus compostos bioativos mesmo após o processamento térmico a seco, e seu consumo pode ter efeitos positivos na saúde, como a prevenção de doenças neurodegenerativas. Confira mais detalhes sobre os benefícios da farinha de sorgo a seco BRS 305 e os resultados da pesquisa.

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Uma pesquisa revelou que o consumo de farinha integral de sorgo aumentou os marcadores de resposta antioxidante em cérebro de ratos e ainda atuou em mecanismos relacionados à sensação de saciedade.

Os estudos foram feitos com o sorgo BRS 305, desenvolvido pela Embrapa, e envolveram pesquisadores da Empresa, da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).

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Cereal com alto teor de taninos e antocianinas, o sorgo BRS 305 conserva melhor o amido resistente mesmo ao ser submetido a tratamento térmico a seco e usado em forma de farinha integral.

Os resultados do trabalho fazem parte da tese da doutoranda Haira Guedes Lúcio, do programa de Pós-Graduação em Ciência da Nutrição da UFV.

“Nosso objetivo foi investigar os efeitos da farinha integral de sorgo, processada com calor seco, na saciedade e na resposta antioxidante no cérebro e no tecido adiposo de ratos Wistar alimentados com uma dieta rica em gordura e frutose. Há uma importante interação entre antocianinas presentes no sorgo e receptores cerebrais de leptina”, relata a professora Hércia Martino, do Departamento de Nutrição e Saúde da UFV, orientadora da estudante.

A pesquisa, está publicada no periódico Food Research International.

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Benefícios da farinha de sorgo a seco BRS 305

Em estudo realizado pela Embrapa Milho e Sorgo (MG) em parceria com a UFV, a pesquisadora Valéria Queiroz relata que a farinha integral crua de sorgo BRS 305 apresentou cerca de 13% de proteínas, 3,6% e de lipídeos, 2,9% de cinzas, 60,3% de carboidratos, 15,5% de fibra alimentar total  20,9% de amido resistente.

“Essa farinha apresentou, também, altos teores de compostos com atividade antioxidante como taninos, com 73,83 miligramas de catequina por grama de amostra, compostos fenólicos totais de 24,03 miligramas de ácido gálico equivalente por grama e antocianinas, com 0,26 miligramas de luteolinidina por grama). Essas substâncias são as responsáveis pela saudabilidade desse alimento”, explica Queiroz.

A cientista conta que pesquisas com sorgo para consumo humano demonstraram que o calor seco retém mais compostos bioativos, como fenólicos e amido resistente, em comparação ao calor úmido. “Por isso, nesse novo trabalho optou-se por utilizar a farinha de sorgo proveniente de grãos previamente tratados com calor seco”, informa.

Na nova pesquisa, o consumo de farinha de sorgo foi capaz de aumentar os marcadores de resposta antioxidante. Isso significa que o produto estimulou a atividade antioxidante do organismo em resposta ao estresse oxidativo, demonstrando os efeitos benéficos dos compostos da farinha.

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Outro resultado evidente foi a melhora na resposta antioxidante cerebral. “Esse fato demonstra que o cereal exerce uma função de neuroproteção, podendo prevenir o surgimento de doenças neurodegenerativas, que tem seu risco aumentado em consequência da adesão prolongada ao padrão alimentar ocidental”, pontua a doutoranda Haira Guedes Lúcio.

Embora a dieta acrescida com a farinha não tenha alterado o ganho de peso dos animais, o sorgo foi efetivo para diminuir a expressão gênica de marcadores relacionados à atividade dos centros de saciedade. “Mais estudos são necessários para investigar o potencial modulatório das antocianinas nos mecanismos de saciedade”, pondera Guedes.

Pesquisa

Martino dividiu ratos Wistar machos em dois grupos: um alimentado com dieta padrão para manutenção de roedores (grupo controle) e outro com dieta rica em gordura e frutose (HFHF). Eles permaneceram em cada grupo por oito semanas.

Após esse tempo, os animais do grupo HFHF foram divididos em dois subgrupos: HFHF e HFHF adicionado de farinha integral de sorgo BRS 305. Eles permaneceram em cada subgrupo por mais dez semanas.

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A quantidade de farinha de sorgo adicionada à dieta foi determinada a partir da substituição de 50% da recomendação de fibra alimentar.

Após esse período, foram realizadas análises sobre os efeitos na resposta antioxidante e nos marcadores relacionados à saciedade.

“O consumo de sorgo reduziu a expressão gênica de leptina, de resistina e do receptor endocanabinoide tipo 1 (CB1) em tecidos adiposos e cerebrais em comparação ao grupo HFHF. No cérebro, o consumo de sorgo também promoveu redução na expressão do gene do neuropeptídeo Y”, declara Martino.

A leptina e o neuropeptídeo Y (NPY) têm como atividade estimular a ingestão total de alimentos, e sua diminuição está associada à restrição da ingestão alimentar. “A redução da expressão gênica de leptina e de seus receptores também se associa à diminuição da sensação de fome e, com isso, estimula a redução da ingestão alimentar”, detalha a professora.

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Sobre os mecanismos de resposta antioxidante, Martino explica que “o consumo de sorgo BRS 305 promoveu aumento da expressão gênica de determinados marcadores e da atividade de enzimas que, em conjunto, promoveram aumento da resposta antioxidante”.

Menor risco de diabetes e doenças cardiovasculares

Queiroz ressalta que existe uma demanda crescente por alimentos que possam promover a saúde e a prevenção de doenças. “O híbrido de sorgo BRS 305 possui altos teores de compostos com propriedades antioxidantes que podem contribuir para redução do estresse oxidativo, ou seja, do acúmulo de radicais livres, os quais são prejudiciais quando em excesso no organismo.”

Os grãos e a farinha do BRS 305 também possuem elevada concentração de amido resistente, composto semelhante à fibra, que proporciona inúmeros benefícios para a saúde.

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O consumo de farinha integral de sorgo BRS 305 promove diversos benefícios à saúde, conforme mostram estudos realizados pela Embrapa, Universidade Federal de Viçosa (UFV) e Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).

A pesquisa, realizada com ratos, revelou que a farinha de sorgo aumentou os marcadores de resposta antioxidante no cérebro, além de atuar em mecanismos relacionados à sensação de saciedade. Isso indica que o consumo desse alimento pode estimular a atividade antioxidante do organismo, prevenindo o estresse oxidativo e, consequentemente, doenças neurodegenerativas.

A farinha de sorgo BRS 305 é um cereal com alto teor de taninos e antocianinas, o que contribui para a sua saudabilidade. Além disso, esse sorgo conserva melhor o amido resistente mesmo após tratamento térmico a seco e uso em forma de farinha integral.

Na pesquisa, coordenada pela doutoranda Haira Guedes Lúcio, do programa de Pós-Graduação em Ciência da Nutrição da UFV, foi observado que o consumo de farinha de sorgo também pode influenciar na saciedade e na expressão gênica de marcadores relacionados à atividade dos centros de saciedade.

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A pesquisadora Valéria Queiroz, da Embrapa Milho e Sorgo, destaca que a farinha integral crua de sorgo BRS 305 possui altos teores de proteínas, lipídeos, cinzas, carboidratos e fibra alimentar total, além de amido resistente. Também apresenta compostos com atividade antioxidante, como taninos, compostos fenólicos totais e antocianinas.

Estudos anteriores já haviam demonstrado que o calor seco retém mais compostos bioativos do sorgo, como fenólicos e amido resistente, em comparação ao calor úmido. Por isso, a farinha de sorgo utilizada nessa pesquisa foi proveniente de grãos submetidos previamente a tratamento térmico a seco.

A tese de doutorado de Haira Guedes Lúcio foi orientada pela professora Hércia Martino, do Departamento de Nutrição e Saúde da UFV. Elas relatam que o estudo também resultou na redução da expressão gênica de leptina, resistina e do receptor endocanabinoide tipo 1 (CB1) em tecidos adiposos e cerebrais.

A leptina e o neuropeptídeo Y (NPY) são substâncias relacionadas à ingestão alimentar. A redução da expressão gênica de leptina e de seus receptores está associada à diminuição da sensação de fome e, consequentemente, estimula a redução da ingestão alimentar.

Os resultados dessa pesquisa reforçam a importância do consumo de farinha de sorgo BRS 305 para a prevenção de doenças neurodegenerativas e a manutenção da saciedade. Além disso, o sorgo apresenta altos teores de compostos antioxidantes, o que contribui para a redução do estresse oxidativo e, consequentemente, o menor risco de diabetes e doenças cardiovasculares.

Essas descobertas são promissoras e abrem caminhos para futuros estudos sobre o potencial modulatório das antocianinas presentes no sorgo nos mecanismos de saciedade. O artigo com os resultados dessa pesquisa foi publicado no periódico Food Research International.

A farinha integral de sorgo BRS 305 é uma excelente opção para uma alimentação saudável e equilibrada, proporcionando benefícios à saúde e prevenção de doenças. Por isso, é importante adicionar esse alimento na dieta diária, desfrutando de seus efeitos antioxidantes e saciantes.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Conclusão

A pesquisa realizada com o sorgo BRS 305, desenvolvido pela Embrapa, comprovou os benefícios do consumo da farinha integral de sorgo. Os resultados demonstraram que o cereal atua na resposta antioxidante do cérebro, proporciona sensação de saciedade e possui propriedades neuroprotetoras. Além disso, o sorgo também apresentou efeitos positivos na expressão gênica de marcadores relacionados à atividade dos centros de saciedade. Esses achados mostram o potencial do sorgo como alimento funcional, capaz de contribuir para a saúde e prevenção de doenças.

1. Qual foi o objetivo da pesquisa com a farinha de sorgo?

O objetivo da pesquisa foi investigar os efeitos da farinha integral de sorgo na saciedade e na resposta antioxidante no cérebro e no tecido adiposo de ratos alimentados com uma dieta rica em gordura e frutose.

2. Qual é a composição da farinha integral de sorgo BRS 305?

A farinha integral de sorgo BRS 305 apresenta cerca de 13% de proteínas, 3,6% de lipídeos, 2,9% de cinzas, 60,3% de carboidratos, 15,5% de fibra alimentar total e 20,9% de amido resistente.

3. Quais são os benefícios do consumo de farinha de sorgo?

O consumo de farinha de sorgo promove aumento dos marcadores de resposta antioxidante, atua na sensação de saciedade e possui efeitos neuroprotetores. Além disso, o cereal também apresentou efeitos positivos na expressão gênica de marcadores relacionados à atividade dos centros de saciedade.

4. Qual é a importância dos compostos bioativos presentes na farinha de sorgo?

Os compostos bioativos presentes na farinha de sorgo, como taninos, compostos fenólicos e antocianinas, são responsáveis por sua saudabilidade. Essas substâncias possuem propriedades antioxidantes e contribuem para a redução do estresse oxidativo no organismo.

5. O consumo de farinha de sorgo pode prevenir doenças neurodegenerativas?

Sim, o consumo de farinha de sorgo pode exercer uma função de neuroproteção e prevenir o surgimento de doenças neurodegenerativas. Isso se deve à sua capacidade de estimular a atividade antioxidante do organismo e reduzir a expressão gênica de marcadores relacionados a essas doenças.

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