Chuvas no Sul: Impactos nas áreas rurais de Santa Catarina e medidas emergenciais para os produtores
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Neste artigo, abordaremos os impactos das fortes chuvas nas áreas rurais do Estado de Santa Catarina. Com a ocorrência desses eventos naturais, muitos produtores foram diretamente afetados, causando prejuízos consideráveis em suas propriedades. Diante dessa situação, a Secretaria de Agricultura do Estado realizou uma reunião com o objetivo de discutir medidas emergenciais para auxiliar os produtores rurais.
O encontro teve como foco formar um comitê de crise, que reunisse representantes de diferentes entidades e órgãos ligados ao setor agrícola, a fim de buscar soluções rápidas e eficazes para a recuperação das áreas agrícolas e a retomada da produção pecuária e vegetal.
Dentre as medidas discutidas, destacam-se a ampliação de financiamentos para programas da Secretaria de Agricultura e a possibilidade de compensação através do Fundo Estadual de Saúde Animal (Fundesa).
Além disso, o Instituto Catarinense do Meio Ambiente (IMA) prorrogou temporariamente o prazo de validade das licenças ambientais e dos processos administrativos para empreendimentos localizados em municípios que declararam situação de emergência devido às fortes chuvas.
Durante a reunião, foram apresentadas as ações desenvolvidas pelas equipes técnicas das regionais do Cidasc em parceria com a Defesa Civil em cada região do Estado.
Recuperação das áreas rurais afetadas: Ações conjuntas de apoio e reconstrução
O Cidasc disponibilizou recursos como emissão de Guia de Trânsito Animal (GTA), retirada de animais em situação de perigo ou óbito, auxílio na dragagem e abertura de canais, além de transporte de doações e apoio logístico.
Representantes de entidades como o Ministério da Agricultura e Pecuária, Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária, Federação dos Trabalhadores na Agricultura, Federação da Agricultura do Estado de Santa Catarina, Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados, Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina e o Instituto Catarinense do Meio Ambiente também estiveram presentes, reforçando o compromisso de trabalhar em conjunto para apoiar os produtores rurais e contribuir para a reconstrução das áreas afetadas.
Para auxiliar no levantamento das perdas na agricultura, o secretário de Estado da Agricultura destacou a importância da formação de um comitê de crise e da centralização das informações com a Epagri. Essa medida possibilitará identificar as culturas e cidades mais afetadas, a fim de direcionar os recursos disponíveis para a recuperação das propriedades rurais atingidas pelas enchentes.
A Epagri, por sua vez, está mobilizando seus técnicos para realizar vistorias em todas as regiões do Estado. Por meio de uma rede de escritórios presentes em 293 municípios, a Empresa tem como objetivo realizar um levantamento completo das áreas afetadas, a fim de embasar as decisões do Governo do Estado no auxílio aos agricultores e na rápida solução dos problemas enfrentados.
É importante ressaltar que a população deve estar atenta às recomendações da Defesa Civil, acionando o órgão caso identifique qualquer indício de deslizamentos, infiltrações, fissuras ou tombamentos. Além disso, é fundamental acompanhar as previsões do tempo emitidas pela Epagri/Ciram e a Defesa Civil, a fim de tomar medidas de segurança durante as chuvas.
Diante do cenário de eventos climáticos extremos, a Secretaria de Estado da Agricultura orientou os agricultores sobre o acesso aos benefícios do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro), que cobre perdas decorrentes dessas situações climáticas. É fundamental que os produtores estejam cientes dos procedimentos necessários para solicitar o apoio oferecido pelo programa.
Para concluir, é essencial que as entidades e órgãos envolvidos no setor agrícola trabalhem em conjunto, buscando soluções efetivas e rápidas para apoiar os produtores rurais afetados pelas chuvas. A reconstrução das áreas atingidas e a garantia da sustentabilidade e desenvolvimento do agronegócio são fundamentais para a economia e segurança alimentar do Estado de Santa Catarina.
Agora, confira algumas perguntas frequentes sobre o tema:
1. Quais foram as principais medidas discutidas durante a reunião para auxiliar os produtores rurais afetados pelas fortes chuvas em Santa Catarina?
2. O que o Instituto Catarinense do Meio Ambiente prorrogou temporariamente devido às enchentes?
3. Quais recursos o Cidasc disponibilizou para ajudar os produtores rurais?
4. Que entidades estiveram presentes na reunião para discutir as ações emergenciais?
5. Como os agricultores podem ter acesso aos benefícios do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) devido às fortes chuvas?
Esperamos que este artigo tenha lhe fornecido informações valiosas sobre as medidas adotadas para auxiliar os produtores rurais afetados pelas fortes chuvas em Santa Catarina. Continue acompanhando as principais notícias do agronegócio brasileiro para se manter atualizado sobre o setor.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
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Nas cidades houve muitos prejuízos, mas no campo a chuva também deixou prejuízos gigantescos. Uma reunião para discutir medidas para ajudar os produtores catarinenses afetados pelas fortes chuvas foi realizada pela Secretaria de Agricultura do Estado de Santa Catarina.
O encontro teve como objetivo formar um comitê de crise para discutir medidas emergenciais e ajudar os produtores rurais afetados pelos danos causados pelas recentes chuvas no Estado, além de oferecer apoio na ampliação de financiamento para programas da Secretaria de Agricultura do Estado e possibilidade de compensação. pelo Fundo Estadual de Saúde Animal (Fundesa). Foram discutidas estratégias para amenizar as perdas enfrentadas pelos produtores rurais, cujas propriedades foram afetadas pelas enchentes.
O foco principal foi a busca de soluções rápidas e eficazes para auxiliar na recuperação de áreas agrícolas e no restabelecimento da produção pecuária e vegetal. O Instituto Catarinense do Meio Ambiente (IMA), por meio da Portaria nº 203/2023, prorrogou temporariamente o prazo de validade das licenças ambientais e dos processos administrativos para empreendimentos localizados em municípios declarados em situação de emergência causada pelas fortes chuvas que atingem o Estado de Santa Catarina.
O presidente da Empresa Catarinense de Desenvolvimento Agropecuário Integrado, Celles Regina de Matos, apresentou as ações das equipes técnicas das regionais do Cidasc junto à Defesa Civil em cada região do Estado. “Este é um momento diferente na vida dos catarinenses e exige medidas diferenciadas na hora de pedir aos cidadãos que prestem apoio à Defesa Civil. Estamos presentes no momento em que a comunidade mais precisa”, acrescentou o presidente do Cidasc.
“O Cidasc disponibiliza, a partir de um armazém no município de Campos Novos, o dever de emissão de Guia de Trânsito Animal (GTA), a retirada de animais em situação de perigo ou óbito, auxílio na dragagem e abertura de canais, com carros na entrega de doações, caminhões e caminhões 4×4 para ajudar os atingidos. O Cidasc tem assento no Grupo de Ações Coordenadas (Grac) e apoia a Defesa Civil nas ações emergenciais”, reforça Celles.
Também participaram representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), do Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária (Icasa), da Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Santa Catarina (Fetaesc), da Federação da Agricultura do Estado de Santa Catarina (Faesc). a reunião. , o Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados do Estado de Santa Catarina (Sindicarne), o Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) e o Instituto Catarinense do Meio Ambiente (IMA).
Levantamento de perdas na agricultura
O secretário de Estado da Agricultura, Valdir Colatto, enfatizou a importância da formação de um comitê de crise e da centralização das informações com a Epagri, que fará o levantamento de quais lavouras, lavouras e cidades foram afetadas. “A princípio, a determinação do governador é que mantenhamos as pessoas seguras. Em seguida, é preciso fazer um levantamento das culturas afetadas para saber exatamente o que fazer e buscar os recursos disponibilizados para a estruturação das propriedades rurais atingidas pelas enchentes. Com mão de obra teremos dezenas de mãos unidas para minimizar os danos causados pelas chuvas em todo o Estado de Santa Catarina”, destaca Colatto.
O presidente da Epagri, Dirceu Leite, afirma que neste momento a missão da Empresa é levar seus técnicos a campo. “Temos uma rede de escritórios em 293 municípios. Em alguns casos a vistoria será feita mais rapidamente, noutros a situação é mais complicada, pois temos zonas inacessíveis, com pontes carregadas. Esse levantamento é fundamental para que o Governo do Estado desenhe a sua resposta à situação, para trazer uma solução ao agricultor rapidamente”, destaca.
Dirceu reforça a importância da população acompanhar a previsão do tempo de fontes oficiais, pois há mais previsão de chuvas para o Estado. “Nesse contexto, a Epagri/Ciram e a Defesa Civil têm publicado alertas meteorológicos constantes em conjunto para alertar a população a buscar a sua segurança e a de seus familiares durante as chuvas, evitando maiores danos”, enfatiza o presidente.
A Secretaria de Estado da Agricultura solicitou que técnicos da Epagri orientem os agricultores quanto ao procedimento para acesso aos benefícios do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro), devido às fortes chuvas ocorridas nos últimos dias. O Proagro cobre perdas decorrentes de eventos climáticos (como ventos fortes ou frios; excesso de chuvas, geadas, granizo; estiagem – áreas não irrigadas), desde que a cultura já tenha surgido na área abrangida pelo programa.
As entidades presentes se comprometeram a trabalhar juntas para apoiar os produtores rurais e contribuir para a reconstrução das áreas afetadas, garantindo a sustentabilidade e o desenvolvimento da agricultura catarinense.
Recomendações
A recomendação da Defesa Civil é que caso haja indícios de deslizamentos, infiltrações, aparecimento de fissuras, depressões no solo, fissuras em paredes, tombamento de troncos ou postes, a população deve abandonar imediatamente o local e acionar a Defesa Civil. Em casos de emergência médica, a população deverá ligar para o 192 e ligar para o Samu e usar o 193 para ligar para o Corpo de Bombeiros para resgates e resgates.
(Com Osvaldo Sagaz, Secom SC)
(Fernanda Toigo/Sou Agro)
