Perigo do herbicida para cafeeiros

Benefícios do Controle de Plantas Daninhas

Quando se trata da competição de plantas daninhas com a cultura do café, os prejuízos podem ser significativos.

É por isso que o controle das plantas invasoras se torna essencial, e uma das maneiras mais utilizadas é o controle químico utilizando herbicidas.

No entanto, é importante entender que a aplicação incorreta ou descuidada de herbicidas pode causar danos ao cafeeiro, resultando em sintomas de fitotoxicidade.

Neste e-book, apresentamos os sintomas de fitotoxicidade por herbicidas em cafeeiros, para que você saiba identificar os problemas quando os observar no campo.

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Introdução

Tomando o controle das plantas daninhas na sua plantação de café, você pode garantir não só uma maior produtividade, mas também proteger a qualidade do seu café. Este e-book irá guiá-lo para identificar os sintomas de fitotoxicidade por herbicidas, ajudando a manter a saúde e a qualidade do seu cafeeiro.

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A competição de plantas daninhas com a cultura do café pode trazer vários prejuízos.

Desta forma, o controle das plantas invasoras se torna extremamente necessário. Uma das maneiras de controle amplamente utilizado é o químico, que se dá por meio da utilização de herbicidas.

No entanto, quando aplicado de forma incorreta ou sem os cuidados necessários, os herbicidas podem acarretar em sintomas no cafeeiro.

Neste e-book, nós mostramos os sintomas de fitotoxicidade por herbicidas em cafeeiros, para que você saiba identificar os problemas quando observá-los no campo.

Clique no link abaixo para baixá-lo. O conteúdo é gratuito!

E-book Sintomas de fitotoxicidade
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Curso Gestão na Produção de Café Arábica
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Pergunta 1: Por que é importante identificar os sintomas de fitotoxicidade por herbicidas em cafeeiros?
Resposta: A identificação dos sintomas de fitotoxicidade por herbicidas é crucial para diagnosticar problemas e prevenir danos nas plantações de café.

Pergunta 2: Quais são os prejuízos que a competição de plantas daninhas com a cultura do café pode trazer?
Resposta: A competição de plantas daninhas com a cultura do café pode causar prejuízos, como redução na produtividade e na qualidade do café produzido.

Pergunta 3: Quais são as maneiras amplamente utilizadas de controle de plantas invasoras na cafeicultura?
Resposta: Uma das maneiras de controle amplamente utilizadas é o uso de herbicidas, porém é importante garantir a aplicação correta e com os devidos cuidados.

Pergunta 4: Por que é importante buscar técnicas com resultados comprovados na prática na produção de café?
Resposta: Buscar técnicas com resultados comprovados na prática na produção de café é importante para garantir maior produtividade, lucratividade e qualidade do café produzido.

Pergunta 5: Qual a importância de um curso de gestão na produção de café arábica?
Resposta: O curso de gestão na produção de café arábica é importante para adquirir conhecimentos aplicáveis e técnicas com resultados comprovados na prática na cafeicultura, contribuindo para o aumento da qualidade e eficiência na produção de café.

Sintomas de fitotoxicidade por herbicidas em cafeeiros

Um grande problema na cafeicultura

A competição de plantas daninhas com a cultura do café pode trazer vários prejuízos. Desta forma, o controle das plantas invasoras se torna extremamente necessário. Uma das maneiras de controle amplamente utilizado é o químico, que se dá por meio da utilização de herbicidas. No entanto, quando aplicado de forma incorreta ou sem os cuidados necessários, os herbicidas podem acarretar em sintomas no cafeeiro.

Para ajudar a identificar esses problemas, preparamos um e-book que mostra os sintomas de fitotoxicidade por herbicidas em cafeeiros. Esse conteúdo é crucial para qualquer produtor de café e pode ser baixado gratuitamente no link abaixo.

O curso perfeito para a gestão de café arábica

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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

FAQ sobre Sintomas de Fitotoxicidade por Herbicidas em Cafeeiros

O que é fitotoxicidade por herbicidas?

A fitotoxicidade por herbicidas é a manifestação de danos causados pelo uso inadequado de herbicidas, que podem afetar a cultura do café.

Quais são os sintomas de fitotoxicidade por herbicidas?

Os sintomas de fitotoxicidade por herbicidas podem incluir amarelecimento e queima das folhas, necrose das pontas dos ramos e diminuição do crescimento das plantas.

Como evitar a fitotoxicidade por herbicidas?

Para evitar a fitotoxicidade por herbicidas, é importante seguir corretamente as doses e práticas recomendadas de aplicação dos herbicidas, além de realizar um manejo integrado de plantas daninhas.

Os herbicidas podem afetar a qualidade do café produzido?

Sim, o uso incorreto de herbicidas pode interferir na qualidade final do café, por isso o controle das plantas daninhas deve ser feito de forma cuidadosa e responsável.

A competição de plantas daninhas com a cultura do café pode trazer vários prejuízos.

Desta forma, o controle das plantas invasoras se torna extremamente necessário. Uma das maneiras de controle amplamente utilizado é o químico, que se dá por meio da utilização de herbicidas.

No entanto, quando aplicado de forma incorreta ou sem os cuidados necessários, os herbicidas podem acarretar em sintomas no cafeeiro.

Neste e-book, nós mostramos os sintomas de fitotoxicidade por herbicidas em cafeeiros, para que você saiba identificar os problemas quando observá-los no campo.

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Segredos do manejo eficiente do café

O cultivo do café: desvendando os segredos do manejo eficiente de pragas e doenças

A arte refinada do cultivo de café

O cultivo do café é uma arte refinada que combina ciência, paixão e uma conexão profunda com a terra. No entanto, essa jornada não está isenta de desafios, e entre os obstáculos mais significativos encontram-se as pragas e doenças que podem comprometer a qualidade e a produção do grão.

Neste cenário, desvendar os segredos do manejo eficiente de pragas e doenças no café torna-se uma busca crucial para produtores que buscam não apenas proteger suas colheitas, mas também elevar a excelência de seus cafés.

Webinar: estratégias e práticas fundamentais

Neste webinar, mergulharemos nos caminhos do cultivo do café, desvendando estratégias e práticas fundamentais para preservar a saúde das plantas e garantir colheitas robustas e de alta qualidade.

Principais pontos do webinar:

  • O manejo eficiente de pragas e doenças é crucial para garantir a saúde das plantações de café.
  • A temperatura e umidade influenciam diretamente na pressão das doenças e pragas no cafezal, exigindo estratégias específicas para cada condição.
  • A análise de dados e a segmentação de lavouras são fundamentais para uma estratégia eficaz de controle.
  • A correta aplicação de defensivos e a escolha de produtos seletivos e menos agressivos são essenciais para a preservação do meio ambiente.
  • O monitoramento constante e a adaptação das estratégias de manejo conforme as condições cambiantes são fundamentais para o sucesso no controle de pragas e doenças.

Você quer saber mais sobre o manejo de pragas e doenças no café? Clique no botão abaixo e acompanhe o conteúdo na íntegra!

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Nele, você aprenderá a alcançar a excelência em todo o processo produtivo: desde o preparo do solo até o pós-colheita. Além disso, você terá acesso a ferramentas práticas para profissionalizar toda a gestão da fazenda.

Aulas dadas por consultores de grande experiência no campo, que levam para as aulas um conteúdo atualizado e aplicável à sua realidade.

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Sumário

Introdução

O cultivo do café

Desafios no cultivo de café

Pragas e doenças

Importância do manejo de pragas e doenças

Proteção das colheitas e qualidade do café

Estratégias para o manejo eficiente de pragas e doenças

Influência da temperatura e umidade

Análise de dados e segmentação de lavouras

Aplicação de defensivos e escolha de produtos seletivos

Monitoramento constante e adaptação de estratégias

Conclusão

Curso Gestão na Produção de Café Arábica

Introdução ao curso

Objetivos do curso

Benefícios do curso

Informações adicionais

O cultivo do café é uma arte refinada que combina ciência, paixão e uma conexão profunda com a terra. No entanto, essa jornada não está isenta de desafios, e entre os obstáculos mais significativos encontram-se as pragas e doenças que podem comprometer a qualidade e a produção do grão.

Neste cenário, desvendar os segredos do manejo eficiente de pragas e doenças no café torna-se uma busca crucial para produtores que buscam não apenas proteger suas colheitas, mas também elevar a excelência de seus cafés.

Neste webinar, mergulharemos nos caminhos do cultivo do café, desvendando estratégias e práticas fundamentais para preservar a saúde das plantas e garantir colheitas robustas e de alta qualidade.

Principais pontos do webinar

  • O manejo eficiente de pragas e doenças é crucial para garantir a saúde das plantações de café.
  • A temperatura e umidade influenciam diretamente na pressão das doenças e pragas no cafezal, exigindo estratégias específicas para cada condição.
  • A análise de dados e a segmentação de lavouras são fundamentais para uma estratégia eficaz de controle.
  • A correta aplicação de defensivos e a escolha de produtos seletivos e menos agressivos são essenciais para a preservação do meio ambiente.
  • O monitoramento constante e a adaptação das estratégias de manejo conforme as condições cambiantes são fundamentais para o sucesso no controle de pragas e doenças.

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Webinar Segredos do manejo eficiente de pragas e doenças do café

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O cultivo do café é uma arte refinada que combina ciência, paixão e uma conexão profunda com a terra. No entanto, essa jornada não está isenta de desafios, e entre os obstáculos mais significativos encontram-se as pragas e doenças que podem comprometer a qualidade e a produção do grão.

Neste cenário, desvendar os segredos do manejo eficiente de pragas e doenças no café torna-se uma busca crucial para produtores que buscam não apenas proteger suas colheitas, mas também elevar a excelência de seus cafés.

Neste webinar, mergulharemos nos caminhos do cultivo do café, desvendando estratégias e práticas fundamentais para preservar a saúde das plantas e garantir colheitas robustas e de alta qualidade.

Principais pontos do webinar

  • O manejo eficiente de pragas e doenças é crucial para garantir a saúde das plantações de café.
  • A temperatura e umidade influenciam diretamente na pressão das doenças e pragas no cafezal, exigindo estratégias específicas para cada condição.
  • A análise de dados e a segmentação de lavouras são fundamentais para uma estratégia eficaz de controle.
  • A correta aplicação de defensivos e a escolha de produtos seletivos e menos agressivos são essenciais para a preservação do meio ambiente.
  • O monitoramento constante e a adaptação das estratégias de manejo conforme as condições cambiantes são fundamentais para o sucesso no controle de pragas e doenças.

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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

## Conclusão
O manejo eficiente de pragas e doenças no café é essencial para garantir a saúde das plantações e a qualidade do grão. Ao desvendar os segredos desse manejo, os produtores podem proteger suas colheitas e elevar a excelência de seus cafés. Neste webinar, foram apresentadas estratégias e práticas fundamentais para preservar a saúde das plantas e garantir colheitas robustas e de alta qualidade.

### Perguntas com respostas

#### Como o manejo eficiente de pragas e doenças afeta a saúde das plantações de café?
O manejo eficiente de pragas e doenças é crucial para garantir a saúde das plantações de café, pois esses problemas podem comprometer a qualidade e a produção do grão.

#### Quais fatores ambientais influenciam na pressão das doenças e pragas no café?
A temperatura e umidade são fatores ambientais que influenciam diretamente na pressão das doenças e pragas no cafezal.

#### Por que a análise de dados e a segmentação de lavouras são fundamentais no controle de pragas e doenças?
A análise de dados e a segmentação de lavouras permitem uma estratégia eficaz de controle, pois é possível identificar padrões e características específicas de cada área da plantação.

#### Qual é a importância da correta aplicação de defensivos e escolha de produtos seletivos no manejo de pragas e doenças?
A correta aplicação de defensivos e a escolha de produtos seletivos e menos agressivos são essenciais para preservar o meio ambiente e evitar impactos negativos na produção de café.

#### Por que o monitoramento constante e a adaptação das estratégias de manejo são fundamentais no controle de pragas e doenças?
O monitoramento constante permite identificar mudanças nas condições do ambiente e na população de pragas e doenças, possibilitando a adaptação das estratégias de manejo para as melhores práticas de controle.

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Biocontrole: café sem pragas

O controle biológico na cultura do café: uma alternativa ecologicamente correta e eficaz

O controle biológico na cultura do café é uma abordagem inovadora que se baseia no uso de organismos vivos para suprimir as populações de pragas e patógenos, proporcionando uma alternativa ecologicamente correta e eficaz para proteger as plantações.

Neste contexto, exploraremos os princípios, benefícios e exemplos de sucesso do controle biológico na cultura do café, destacando seu papel fundamental na promoção da sustentabilidade e na garantia da produção de café de alta qualidade.

Principais pontos do webinar

  • O uso de fungos entomopatogênicos, como a Beauveria bassiana, tem se mostrado eficaz no controle da broca-do-café.
  • Os crisopídeos são predadores que podem ser utilizados no controle do bicho-mineiro, apresentando bons resultados.
  • O uso de desalojantes pode auxiliar no contato da broca-do-café com os fungos, aumentando sua eficácia.
  • O mercado de produtos biológicos para controle de pragas tem crescido no Brasil, com resultados cada vez mais positivos.
  • A Belver oferece soluções biológicas para o manejo de pragas no café, sendo um recurso promissor para a cafeicultura brasileira.

Neste webinar, a pesquisadora em entomologia da Universidade de Franca, Alessandra Marieli Vacari, falou sobre o que já tem sido feito no controle biológico na cultura do café e o que tem de novo nas pesquisas para controle do bicho mineiro com o crisopídeo.

Perdeu o webinar ao vivo? Assista ao conteúdo NA ÍNTEGRA clicando no botão a seguir!

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Sumário:

1. Introdução

2. Controle biológico na cultura do café

2.1 Benefícios do controle biológico

2.2 Princípios do controle biológico

2.3 Exemplos de sucesso do controle biológico

3. Principais pontos do webinar

3.1 Uso de fungos entomopatogênicos

3.2 Uso de crisopídeos

3.3 Uso de desalojantes

3.4 Mercado de produtos biológicos para controle de pragas

3.5 Soluções oferecidas pela Belver

4. Conclusão

O controle biológico na cultura do café é uma abordagem inovadora que se baseia no uso de organismos vivos para suprimir as populações de pragas e patógenos, proporcionando uma alternativa ecologicamente correta e eficaz para proteger as plantações.

Neste contexto, exploraremos os princípios, benefícios e exemplos de sucesso do controle biológico na cultura do café, destacando seu papel fundamental na promoção da sustentabilidade e na garantia da produção de café de alta qualidade.

Principais pontos do webinar

  • O uso de fungos entomopatogênicos, como a Beauveria bassiana, tem se mostrado eficaz no controle da broca-do-café.
  • Os crisopídeos são predadores que podem ser utilizados no controle do bicho-mineiro, apresentando bons resultados.
  • O uso de desalojantes pode auxiliar no contato da broca-do-café com os fungos, aumentando sua eficácia.
  • O mercado de produtos biológicos para controle de pragas tem crescido no Brasil, com resultados cada vez mais positivos.
  • A Belver oferece soluções biológicas para o manejo de pragas no café, sendo um recurso promissor para a cafeicultura brasileira.

Neste webinar, a pesquisadora em entomologia da Universidade de Franca, Alessandra Marieli Vacari, falou sobre o que já tem sido feito no controle biológico na cultura do café e o que tem de novo nas pesquisas para controle do bicho mineiro com o crisopídeo.

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Webinar Controle biológico na cultura do café

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O controle biológico na cultura do café é uma abordagem inovadora que se baseia no uso de organismos vivos para suprimir as populações de pragas e patógenos, proporcionando uma alternativa ecologicamente correta e eficaz para proteger as plantações. Essa prática é fundamental para a promoção da sustentabilidade e garantia da produção de café de alta qualidade.

Neste contexto, os princípios, benefícios e exemplos de sucesso do controle biológico na cultura do café serão explorados com mais detalhes. Para isso, serão apresentados os principais pontos de um webinar sobre o assunto.

Os fungos entomopatogênicos, como a Beauveria bassiana, têm se mostrado eficazes no controle da broca-do-café, uma das principais pragas que afetam a cultura. Além disso, os crisopídeos, que são predadores, podem ser utilizados no controle do bicho-mineiro, apresentando resultados positivos. E o uso de desalojantes pode contribuir para o contato da broca-do-café com os fungos, aumentando a eficácia do controle.

É importante ressaltar que o mercado de produtos biológicos para controle de pragas tem crescido no Brasil, com resultados cada vez mais satisfatórios. Nesse sentido, a empresa Belver se destaca ao oferecer soluções biológicas para o manejo de pragas no café, sendo um recurso promissor para a cafeicultura brasileira.

No webinar mencionado, a pesquisadora em entomologia da Universidade de Franca, Alessandra Marieli Vacari, compartilhou informações relevantes sobre o controle biológico na cultura do café e as pesquisas em andamento para o combate ao bicho mineiro com o uso de crisopídeos. Para aqueles que perderam a transmissão ao vivo, o conteúdo completo está disponível para ser assistido.

Além do controle biológico, há outras medidas que podem ser adotadas visando aumentar a produtividade, lucratividade e qualidade do café produzido. Nesse sentido, o Curso Gestão na Produção de Café Arábica se destaca como uma excelente opção. Nele, os participantes aprenderão sobre a excelência em todo o processo produtivo, desde o preparo do solo até o pós-colheita. As aulas são ministradas por consultores com vasta experiência no campo, garantindo a aplicabilidade do conteúdo à realidade dos produtores. Para obter mais informações sobre o curso, basta clicar no link disponibilizado.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Conclusão

O controle biológico na cultura do café apresenta-se como uma solução sustentável e eficaz para o manejo de pragas e patógenos. Por meio do uso de organismos vivos, é possível suprimir as populações de insetos e doenças, garantindo a proteção das plantações e a produção de café de alta qualidade. Além disso, o controle biológico contribui para promover a sustentabilidade ambiental e econômica na cafeicultura.

Perguntas e Respostas

1. Como o controle biológico é definido na cultura do café?

O controle biológico na cultura do café é uma abordagem inovadora que se baseia no uso de organismos vivos para suprimir as populações de pragas e patógenos.

2. Quais organismos podem ser utilizados no controle do bicho-mineiro?

Os crisopídeos são predadores que podem ser utilizados no controle do bicho-mineiro, apresentando bons resultados.

3. Quais são os benefícios do uso de fungos entomopatogênicos no controle da broca-do-café?

O uso de fungos entomopatogênicos, como a Beauveria bassiana, tem se mostrado eficaz no controle da broca-do-café.

4. Como o mercado de produtos biológicos para controle de pragas tem evoluído no Brasil?

O mercado de produtos biológicos para controle de pragas tem crescido no Brasil, com resultados cada vez mais positivos.

5. Quais são as soluções biológicas oferecidas pela Belver para o manejo de pragas no café?

A Belver oferece soluções biológicas para o manejo de pragas no café, sendo um recurso promissor para a cafeicultura brasileira.

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Qualidade da Bebida: Fatores de Impacto

Garantindo a Qualidade do Seu Café

Alcançando A Excelência Desde o Manejo Até o Pós-Colheita

Quer Alcançar Colheitas Mais Lucrativas e de Qualidade?

Se você sonha em alcançar safras mais lucrativas, este guia é para você. A qualidade do seu café é crucial para agregar mais valor ao seu produto e conseguir melhores preços na hora da venda. Como sua qualidade é influenciada por diversos fatores, é importante compreender todos eles para alcançar o sucesso.

A altitude, nutrição, doenças, pragas, cultivares e práticas de pré-colheita, colheita e pós-colheita desempenham papéis fundamentais na qualidade do seu café. Entendê-los e aplicar as práticas corretas é essencial para garantir que seu produto se destaque no mercado.

Deseja saber mais sobre como alcançar a excelência em todo o processo produtivo do café arábica? Conheça o Curso Gestão na Produção de Café Arábica, ministrado por consultores experientes e atualizados. Clique no link abaixo e saiba como profissionalizar a gestão da sua fazenda para alcançar resultados excepcionais.

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# Qualidade do Café e a Importância da Sua Produção
## Fatores que influenciam a qualidade do café
– Altitude
– Nutrição
– Doenças
– Pragas
– Cultivares

## Impacto da Altitude na Qualidade do Café
– Relação entre altitude e temperaturas
– Influência na maturação dos grãos
– Estudo de propriedades em diferentes altitudes
– Consequências da altitude na qualidade da bebida

## Nutrição e sua Importância para a Qualidade do Café
– Equilíbrio dos nutrientes
– Relação direta do potássio com a qualidade da bebida
– Importância do cobre e do cloro
– Função do íon cloro na atividade da enzima polifenoloxidase

## Doenças e seu Impacto na Qualidade do Café
– Relação entre a Cercospororiose e a bebida
– Alterações nos compostos fenólicos
– Ação da Cercospora nos frutos

## Pragas que Influenciam na Qualidade do Café
– Dano direto proporcionado pela broca-do-café
– Consequências na qualidade do café causadas pela broca
– Relação entre os grãos perfurados e a qualidade da bebida

## Cultivares e suas Características de Qualidade
– Predisposição genética a manifestar sabores e aromas distintos
– Variações das características nas diferentes regiões
– Importância do levantamento da qualidade de bebida das cultivares na região

## Fases de Manejo e Pós-Colheita para a Manutenção da Qualidade do Café
– Importância da fase de pré-colheita, colheita e pós-colheita
– Cuidados necessários antes e após a colheita
– Condições para armazenamento e secagem adequada dos grãos
– Relevância da escolha da cultivar e adubação adequada

## Curso de Gestão na Produção de Café Arábica
– Objetivos do curso
– Conteúdos a serem aprendidos
– Ferramentas práticas para profissionalizar a gestão da fazenda
– Benefícios do curso para a produção de café

Esse sumário em HTML estrutura de forma organizada os principais tópicos relacionados à qualidade do café e sua produção. Cada tópico é distinto e relevante, estabelecendo o tom e a importância do conteúdo do post.

Se você sonha em alcançar safras mais lucrativas, deve ficar de olho na qualidade do seu café.

Ela irá agregar mais valor ao seu produto, fazendo com que você consiga melhores preços no momento da comercialização.

Para isso, ela deve ser trabalhada desde os primeiros passos do manejo da cultura até o processamento de pós-colheita.

Ela é influenciada por diversos fatores, como: 

Todos eles são grandes influenciadores da qualidade da bebida

Entenda um pouco mais sobre eles!

 

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Altitude

A altitude é fator de grande impacto em cafés especiais, isso porque, à medida que se aumenta 100 m de altitude, ocorre queda de 0,7° C na temperatura.

Dessa forma, os grãos irão amadurecer mais lentamente, proporcionando maior acúmulo de açúcares, que é extremamente vantajoso para a melhoria das características favoráveis da bebida.

Silva et al. (2008) separaram as propriedades em três grupos de atitude, sendo elas: altitude 1: 700 a 850m, altitude 2: 851 a 950 m e altitude 3: 951 a 1255m, e perceberam que os cafés que se situam nas maiores altitudes apresentaram menor lixiviação de potássio e menor condutividade elétrica, o que está intimamente ligada a integridade das membranas, pois quanto maior a lixiviação de potássio, significa que as membranas foram degradadas e por isso houve extravasamento celular.

Tabela com a relação da altitude do café arábica com lixiviação de potássio.

Nutrição

Em relação à nutrição, é importante destacar que o equilíbrio dos nutrientes influencia a qualidade da bebida, visto que, cada nutriente possui sua função específica dentro do metabolismo, e por isso, um desbalanço nutricional pode afetar os grãos.

Entretanto, alguns nutrientes apresentam uma relação mais direta com a qualidade de bebida, como é o caso do potássio (K), que está relacionado a elevação do índice de coloração dos frutos, ao enchimento dos grãos e a uma maior atividade da enzima polifenoloxidase, enzima antioxidante que está diretamente ligada a qualidade de bebida.

Essa enzima polifenoloxidase é uma enzima cúprica, por isso destaca-se a importância do cobre na atuação dessa enzima. O íon cloro tem ação negativa sobre a mesma, uma vez que ele age reduzindo a atividade dessa enzima. 

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Doenças

A Cercospororiose, doença causada pelo fungo Cercospora coffeicola, pode afetar a qualidade da bebida.

Lima (2009), realizou um trabalho em relação à incidência de Cercospora e a qualidade do café, e percebeu que com o aumento da proporção de frutos infectados pela Cercospora houve aumento da quantidade de polifenóis, compostos fenólicos, que estão inversamente ligados a qualidade de bebida.

Somado a isso, houve aumento também do potássio lixiviado e da condutividade elétrica, o que indica que devido a Cercospora ser um fungo necrotrófico, houve a degradação de membranas, com consequente extravasamento desse conteúdo celular.

Neste trabalho também, houve diminuição dos açúcares totais, com o aumento de frutos infectados, destaca-se que o açúcar participa da reação de caramelização durante a torração, que são responsáveis pela formação de cor, sabor e aroma peculiares da bebida.

Tabela com a relação entre potássio lixiviado e frutos de café infectados por Cercospora coffeicola.Tabela com a relação entre potássio lixiviado e frutos de café infectados por Cercospora coffeicola.

Potássio lixiviado, em função de diferentes proporções de frutos de café infectados por Cercospora coffeicola. (Lima, 2009).

A Cercospora também pode provocar aceleração da maturação, redução do tamanho dos mesmos, além da aderência da casca ao pergaminho, devido aos sintomas causados nos frutos.

Dois frutos de café com sintomas de Cercospora em uma mão.Dois frutos de café com sintomas de Cercospora em uma mão.

Frutos com sintoma de Cercospora. (Foto: Do autor)

E-book Cercosporiose do cafeeiroE-book Cercosporiose do cafeeiro

Pragas

A broca-do-café proporciona dano direto ao café, uma vez que as larvas se alimentam dos grãos, podendo resultar em destruição total ou parcial dos grãos.

Esse dano pode afetar o tipo do café, uma vez que os grãos perfurados são considerados defeitos e, além disso, esses orifícios podem servir como porta de entrada de fungos, que podem vir a causar fermentações indesejáveis. Segundo alguns autores, a Broca também pode aumentar a queda natural dos frutos, fato que não é desejado, visto que, frutos caídos no chão podem fermentar.

Grão de café com larvas e besouro da broca-do-café.Grão de café com larvas e besouro da broca-do-café.

Grão de café com larvas e o besouro da broca do café. (Foto: Do autor).

Cultivares

Em relação as cultivares, existem aquelas que apresentam maior predisposição genética a manifestar sabores e aromas distintos. No entanto, é importante que se faça um levantamento da qualidade de bebida das cultivares na região, pois podem haver algumas alterações nas características nas diferentes regiões em que se planta o café.

Pré-colheita, colheita e pós-colheita

A fase de pré-colheita, colheita e pós-colheita também é muito importante para manter a qualidade do café. Por isso, antes da colheita deve-se eliminar os grãos da safra anterior de moegas, maquinários e tulhas, visto que, esses grãos podem estar fermentados e afetar a qualidade de um lote novo de cafés.

Após a colheita, não se deve deixar o café amontoado, por muito tempo, visto que as condições estarão propícias para que ocorram fermentações, por isso, Segundo Brando (2004), os frutos recém colhidos não devem ser armazenados em sacos ou solos por períodos superiores a 8 horas, pois a temperatura pode atingir valores superiores a 40°C e assim formar o defeito ardido, entretanto, alguns autores sugerem um tempo menor ainda, em torno de 3 horas.

Além disso, o café deve estar em local sombreado, e quando em sacos, deixá-lo com a boca aberta para que ocorra a ventilação.

Para secagem em terreiros, realizar a desinfecção dos terreiros. Por isso, deve-se estar atento às condições proporcionadas nesse período, a fim de não favorecer processos fermentativos que podem afetar a qualidade da bebida.

Milhares de fruto de café espalhados.Milhares de fruto de café espalhados.

Frutos de café (Foto: Do autor).

Portanto, os cuidados com a qualidade do café começam desde a escolha da cultivar mais apropriada para a implantação da lavoura, passando por todas as etapas de manejo, incluindo uma adubação adequada, fornecendo todos os nutrientes necessários ao cafeeiro.

Para isso, vale destacar que precisamos fazer uma amostragem de solo adequada, para termos resultados fidedignos na análise do solo e podermos fazer recomendações nutricionais corretamente, incluindo técnicas para se aumentar as cargas do solo.

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Larissa Cocato - Coordenadora de Ensino CaféLarissa Cocato - Coordenadora de Ensino Café

**A Importância da Qualidade do Café para a Produção Lucrativa**

No mundo da produção de café, a qualidade do produto é fundamental para alcançar safras mais lucrativas e garantir bons preços no mercado. Desde os primeiros passos do manejo da cultura até o processamento pós-colheita, é essencial garantir que a qualidade do café seja uma prioridade em todas as fases do cultivo. Existem diversos fatores que influenciam a qualidade final da bebida, como altitude, nutrição, doenças, pragas, cultivares e as etapas pré-colheita, colheita e pós-colheita.

**Altitude e sua Influência na Qualidade do Café**

A altitude é um fator de grande impacto na produção de cafés especiais. O aumento da altitude resulta em uma queda na temperatura, o que faz com que os grãos amadureçam mais lentamente e acumulem mais açúcares, trazendo melhorias nas características da bebida. Estudos demonstram que cafés provenientes de maiores altitudes apresentam menor lixiviação de potássio e menor condutividade elétrica, o que está diretamente ligado à integridade das membranas celulares.

**Nutrição e sua Relação com a Qualidade da Bebida**

O equilíbrio nutricional é crucial para a qualidade da bebida, uma vez que cada nutriente desempenha uma função específica no metabolismo dos grãos. O potássio, por exemplo, está intimamente relacionado com o índice de coloração dos frutos, o enchimento dos grãos e a atividade da enzima polifenoloxidase, responsável pela qualidade da bebida. Além disso, a incidência de doenças como a Cercospororiose pode afetar a qualidade final do café.

**Impacto das Doenças na Qualidade do Café**

A Cercospororiose, causada pelo fungo Cercospora coffeicola, pode comprometer a qualidade da bebida e afetar a composição dos grãos. A presença de frutos infectados por essa doença pode resultar em um aumento da quantidade de polifenóis, compostos fenólicos que estão diretamente ligados à qualidade da bebida.

**Pragas e sua Influência na Qualidade do Café**

Pragas como a broca-do-café podem resultar em danos diretos aos grãos, afetando o tipo do café e contribuindo para a entrada de fungos indesejáveis. O controle de pragas é fundamental para garantir a qualidade da produção e prevenir perdas na colheita.

**Importância das Cultivares na Qualidade do Café**

A escolha das cultivares adequadas para a região de plantio é fundamental para garantir a qualidade final da bebida. A predisposição genética das cultivares pode influenciar os sabores e aromas dos grãos, impactando diretamente na experiência do consumidor.

**Etapas de Pré-Colheita, Colheita e Pós-Colheita**

As fases de pré-colheita, colheita e pós-colheita desempenham um papel crucial na manutenção da qualidade do café. Cuidados com a manipulação e armazenamento dos grãos são essenciais para preservar a qualidade da bebida e evitar processos fermentativos indesejáveis.

**Garantindo a Qualidade do Café**

Desde a escolha das cultivares até o manejo e processamento dos grãos, é fundamental garantir que todos os aspectos da produção contribuam para a qualidade do café. A nutrição adequada, o controle de doenças e pragas, a atenção às condições ambientais e as práticas de pós-colheita são essenciais para alcançar safras mais lucrativas e garantir a satisfação dos consumidores.

**Conclusão**

A busca pela qualidade do café é um processo contínuo que abrange desde a plantação até a comercialização do produto final. Com a implementação de práticas de manejo e processamento adequadas, é possível garantir a excelência da bebida e alcançar melhores preços no mercado. Ao priorizar a qualidade do café, os produtores podem garantir safras mais lucrativas e conquistar o reconhecimento no mercado internacional.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

## Conclusão

Como vimos, a qualidade do café é influenciada por diversos fatores, que vão desde a altitude em que as plantas são cultivadas até os cuidados com a colheita e o pós-colheita. É importante entender esses fatores e como eles afetam a qualidade final do produto. Com isso em mente, é possível adotar práticas que visam aprimorar a qualidade do café e, consequentemente, obter uma bebida mais valorizada no mercado. Esse cuidado em todas as etapas do processo produtivo é essencial para alcançar safras mais lucrativas e sustentáveis.

## Perguntas e Respostas sobre a Qualidade do Café

### H2: Qual a influência da altitude na qualidade do café?

À medida que a altitude aumenta, ocorre uma queda na temperatura que faz com que os grãos de café amadureçam mais lentamente, acumulando mais açúcares e contribuindo para a melhoria das características da bebida.

### H3: Como a nutrição afeta a qualidade do café?

O equilíbrio de nutrientes é crucial para a qualidade do café, com destaque para o potássio, que está diretamente relacionado ao índice de coloração dos frutos e à atividade da enzima polifenoloxidase, que influencia a qualidade da bebida.

### H4: Como doenças podem afetar a qualidade do café?

Doenças como a Cercospororiose podem aumentar a quantidade de polifenóis, reduzir a quantidade de açúcares totais e acelerar a maturação, afetando negativamente a qualidade da bebida.

A qualidade do café é influenciada por diversos fatores, desde a altitude em que as plantas são cultivadas até os cuidados com a colheita e o pós-colheita. Entender esses fatores e aplicar práticas que visam aprimorar a qualidade é essencial para alcançar safras mais lucrativas e sustentáveis. Se você deseja atingir um café de alta qualidade, é importante ficar atento a todos esses aspectos e buscar conhecimento especializado para otimizar o processo produtivo. E é exatamente isso que o Curso Gestão na Produção de Café Arábica oferece – um conhecimento prático e aplicável para aprimorar todas as fases do cultivo do café.

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Controle de pragas e doenças

Importância do Manejo Integrado de Pragas (MIP) em Pastagens

Desafios na Produção de Carne e Leite no Brasil

No Brasil, as pastagens ocupam cerca de 160 milhões de hectares, desempenhando um papel fundamental na competitividade do país na produção de carne e leite. No entanto, a maioria dos sistemas de produção que dependem dessas pastagens são extensivos, levando a negligência em questões essenciais, como manejo e nutrição. Para garantir a sustentabilidade produtiva e a conservação ambiental, é crucial abordar pontos fundamentais do Manejo Integrado de Pragas (MIP).

Doenças e Pragas que Afetam as Pastagens

O artigo abordará as principais doenças que impactam a produção de sementes de Urochloa, como a mela-das-sementes, o carvão e a ferrugem da braquiária, assim como a mortalidade do capim-marandu (MCM). Além disso, também serão discutidas as pragas mais comuns, como a cigarrinha-das-pastagens, o cupim de montículo e as lagartas, que demandam estratégias eficientes de controle e manejo.

Implementando o Manejo Integrado de Pragas (MIP)

Para garantir a longevidade das pastagens e a produtividade sustentável, serão explorados métodos como a diversificação de cultivares, manejo cultural, controle biológico e químico, enfatizando a importância de uma abordagem integrada para lidar com pragas e doenças. Sendo assim, é crucial entender que as pastagens devem ser tratadas como lavouras, com toda a atenção e cuidado necessários para garantir a saúde e produtividade do gado brasileiro.

Conclusão

Ao final deste artigo, fica claro que, para garantir a competitividade da produção de carne e leite no Brasil, o manejo integrado de pragas em pastagens é uma peça-chave. Conhecendo as principais doenças e pragas que afetam as pastagens, assim como as estratégias de MIP, os produtores rurais estarão mais bem preparados para promover a saúde e o vigor das pastagens, garantindo assim uma produção sustentável e de alta qualidade.

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Sumário

Identificação das Principais Doenças das Pastagens

  • Mela-das-sementes
  • Carvão da braquiária
  • Ferrugem da braquiária
  • Mortalidade do capim-marandu (MCM)

Identificação das Principais Pragas das Pastagens

  • Cigarrinha-das-pastagens
  • Cupim de montículo
  • Lagartas

Manejo Integrado de Pragas (MIP)

  • Diversificação de cultivares
  • Manejo cultural
  • Controle biológico
  • Controle químico

Considerações Finais

Hoje no Brasil existem em torno de 160 milhões de hectares de pastagens, que garantem a competitividade do brasil na produção de carne e leite. Porém, na grande maioria dos casos os sistemas de produção que utilizam dessas pastagens são extensivos e pontos importantes como manejo e nutrição de pastagens acabam sendo negligenciados.

Para que haja sustentabilidade produtiva, pensando em maior produtividade do pasto e sustentabilidade ambiental em relação a conservação de solos, onde existe o estabelecimento de pastagens, serão abordados pontos que fazem parte do Manejo Integrado de Pragas (MIP), que é um grande aliado na longevidade do sistema.

Principais doenças das pastagens

Mela-das-sementes

A mela-das-sementes é uma doença que tem alto impacto na produção de sementes de Urochloa, sobretudo as U. brizantha cv. Xaraés e Marandu. Contudo, a doença pode incidir em cultivares de P. maximum

A mela é causada pelo fungo Claviceps sulcata, o qual infecta o hospedeiro logo após a abertura das flores. 

Inicialmente, as flores infectadas apresentam, exsudação de líquido com aspecto pegajoso, o que constitui o principal sintoma do patógeno e foi a inspiração para o nome. A doença se manifesta durante o estádio de florescimento e maturação das sementes, sobretudo em ambientes com alta umidade e baixas temperaturas.

Para o controle da doença, além de usar sementes de procedência sanitária certificada e o plantio ser feito em áreas livres da doença, alguns produtos químicos (fungicidas) registrados para esse patógeno são extremamente importantes em um controle eficiente.

Mela-das-sementes: mela em U.brizantha cv. Xaraés (A); escleródios nas sementes (B); mela e crescimento de saprófitos P. maximum cv. Tanzânia (C). Fonte: Embrapa

Carvão da braquiária

O carvão da braquiária causado pelo fungo Ustilago operta é observado nas sementes, as quais podem ser totalmente colonizadas pelo fungo. Os sintomas são caraterizados pela presença de massas pulverulentas negras, podendo romper ou não o tegumento das sementes.

Uma vez presente na área o carvão é de difícil erradicação, dada a ausência de métodos eficientes de controle e sua capacidade de sobrevivência.

Carvão da braquiária

Carvão em sementes de U. brizantha cv. BRS Piatã: Aspecto geral de sementes infectadas (esquerda) e sadias (direita) (A); Semente sadia (B); Semente infectada exibindo massa pulverulenta negra (C). Fonte: Embrapa

Ferrugem da braquiária

Nos últimos anos, tem-se observado aumento da intensidade da ferrugem em algumas cultivares de U. brizantha, causando redução na quantidade produzida e na qualidade da forragem.

Os sintomas se iniciam na parte abaxial das folhas como pequenos pontos cloróticos, posteriormente os sintomas podem ser observados na parte adaxial das folhas, ocorrendo coalescência das lesões, com produção abundante de massa de urediniósporos e teliósporos, e evoluindo para a seca prematura das folhas.

Pesquisas apontam que as melhores alternativas de controle são uso de cultivares resistentes e a aplicação de fungicidas registrados para a cultura.

Ferrugem da braquiária
Ferrugem da braquiária em folhas de U. brizantha: Pústulas nas faces adaxial (A) e abaxial (B); Seca prematura (C). Fonte: Embrapa

Mortalidade do capim-marandu (MCM)

Devido à grande popularidade do cultivar de U. brizantha, Marandu, conhecido popularmente como braquiarão, desde o seu lançamento em 1983 houve uma alta taxa de implantação desse capim em áreas de pastejo, o que levou a extensas áreas de monocultivo que por sua vez torna o sistema de produção vulnerável aos estresses bióticos e abióticos.

Na maioria das propriedades, os sintomas da MCM são distribuídos irregularmente nas pastagens, ou seja, em reboleiras. As plantas afetadas normalmente vão apresentar folhas amareladas e posteriormente morrem. Os sintomas se apresentam na maioria das vezes na época das águas e quase sempre em áreas com drenagem deficiente.

Mortalidade do capim-marandu

Sintomas da mortalidade de capim-marandu: Distribuição em reboleiras ao longo da pastagem (A); Detalhes de touceira afetada (B). Fonte: Embrapa

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Principais pragas das pastagens

Cigarrinha-das-pastagens

A principal praga de pastagens é cigarrinha-das-pastagens (Deois flavopicta), essas cigarrinhas são insetos sugadores de seiva, cujos adultos vivem na parte aérea dos capins. É importante ressaltar que o ataque de cigarrinhas se intensifica geralmente no início do período chuvoso, momento onde ocorre a eclosão dos ovos que resistem a condições adversas sofridas no período seco, dando origem as ninfas, a fase jovem das cigarrinhas. 

Essas ninfas eclodidas se alojam na base das gramíneas forrageiras, envoltas por uma espuma que elas mesmo produzem por meio da secreção das glândulas de Bateli, essa proteção protege essas ninfas de desidratação e do controle de inseticidas químicos, principalmente quando o capim está alto, mostrando a importância de um bom manejo cultural. 

As cigarrinhas são responsáveis pela “queima” das pastagens. Elas introduzem toxinas, causando o amarelecimento das folhas e posterior senescência, a redução na produção gira em torno de 15%.

Praga cigarrinha-das-pastagens

Ninfas de cigarrinha protegidas pela espuma. Fonte: Rehagro.

Praga Cigarrinha-das-pastagens na fase adulta

Cigarrinha adulto. Fonte: Bayer

Cupim de montículo

De modo geral, a ocorrência desses cupins é mais comum em pastagens degradadas, sendo a principal espécie (Cornitermes cumulans) conhecida como cupim de montículo, responsável por causar desuniformidade da lavoura além de atacar as raízes levando as plantas a morte.

O controle apesar de barato é bem trabalhoso, pois exige a destruição completa dos cupinzeiros e aplicação de inseticidas a base de fipronil.

Existe também a possibilidade de controle por meio de inseticidas em pastilhas, onde a pastilha é colocada dentro do cupinzeiro e o mesmo é lacrado. O gás advindo das pastilhas será disseminado internamente e após 10 dias deve ocorrer a destruição completa de todos os cupinzeiros.

Cupim de montículo

Cupim de montículo. Fonte: Educapoint.

Lagartas

Em pastagens as lagartas são consideradas pragas ocasionais, ou seja, não ocorrem de forma recorrente, mas quando há presença de altos níveis de infestação reduzem de forma considerável a quantidade de forragem disponível.

O problema é que isso tem sido cada vez mais frequente, devido as cultivares de grandes culturas transgênicas com resistência à lagarta e proximidade dessas lavouras a áreas de pastagens. Por exemplo, a lagarta-do-cartucho (Spodoptera fugiperda) que no passado só atacava lavouras de grãos, hoje é uma das principais lagartas que atacam pastagens.

As lagartas têm 5 fases de desenvolvimento e de forma análoga as cigarrinhas, o seu controle deve ocorrer nas fases iniciais. Afinal, quanto maiores essas lagartas são, maior o potencial de consumir capim e maior o dano causado.

Praga Lagarta-do-cartucho

Lagarta-do-cartucho (Spodoptera fugiperda). Fonte: Embrapa

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Manejo Integrado de Pragas (MIP)

O primeiro ponto para que o MIP seja implantado é o pecuarista enxergar o pasto como uma lavoura, porém, com a colheita sendo feita pelos animais. Após esse entendimento, se inicia o MIP, abaixo estão listados os principais pontos: 

Diversificação de cultivares

Os capins mais utilizados para pastejo no Brasil são do gênero Urochloa (braquiária), e a variação dentre espécies e até outros gêneros vai depender do clima, região, nível tecnológico e sistemas de produção.

O fato é que diversificar os tipos de capim dentro da propriedade é de extrema importância para um bom manejo integrado de pragas, além de usar cultivares que sejam recomendadas para a realidade da propriedade e se possível alguma que apresentam resistência a cigarrinha-das-pastagens (Deois flavopicta).

Manejo cultural

Devemos compreender que existem fatores cruciais para sustentabilidade e longevidade da pastagem, e dentre esses fatores podemos citar: 

  • Pressão de pastejo;
  • Taxa de lotação;
  • Nutrição do pasto.

É necessário manejar os animais para que a disponibilidade de alimento e consumo esteja equilibrados, sem que tenha excesso de capim e nem que ocorra a retirada total pelos animais. Os sistemas de pastejo alternado ou até mesmo rotacionado, são estratégias que além de permitir uma maior taxa de lotação auxiliam no manejo de pragas e doenças.

Controle biológico

O princípio básico do controle biológico é controlar as pragas agrícolas a partir do uso de seus inimigos naturais, que podem ser outros insetos benéficos, predadores, parasitoides e microrganismos, como fungos, vírus e bactérias.

No caso das cigarrinhas, utiliza-se o fungo Metarhizium anisnh buvcopliae, que ao ser aplicado na pastagem coloniza preferencialmente a ninfa, matando a cigarrinha evitando que a mesma chegue até a forma adulta e cause danos.

No caso das lagartas, o controle é feito por meio da utilização de produtos à base da bactéria Bacillus thurigienses (BT) que atua no início da infestação quando as lagartas ainda estão pequenas.

Controle químico

O controle químico se faz necessário para apoiar os pontos anteriores, porém, o uso deve ser recomendado por um profissional com experiência na área e os produtos usados devem ser devidamente registrados no sistema Agrofit do (MAPA) Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. 

Considerações finais

Desse modo, vimos que culturas de pastejo são fonte de forragem para a grande parte do rebanho brasileiro, sendo assim, é necessário que as pastagens sejam manejadas como lavouras.

Começando pelo cultivo de espécies recomendadas para a região, correto manejo de adubação e tratos culturais, além de monitorar visando evitar perdas por pragas e doenças.

Isso permite que essas áreas de pastagem sejam usadas de forma eficiente do ponto de vista agronômico e  zootécnico, promovendo a produtividade de forma sustentável e eficiente dos animais.

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Manejo Integrado de Pragas (MIP)

No Brasil, as pastagens ocupam cerca de 160 milhões de hectares, sendo fundamentais para a produção de carne e leite. No entanto, a maioria dos sistemas de produção que se baseiam nessas pastagens são extensivos, o que leva à negligência de aspectos importantes como manejo e nutrição das pastagens. Para garantir a sustentabilidade produtiva e a maximização da produtividade do pasto, assim como a sustentabilidade ambiental em relação à conservação do solo, é essencial abordar questões que fazem parte do Manejo Integrado de Pragas (MIP). Este é um aliado crucial na longevidade do sistema de produção.

Principais doenças das pastagens

Mela-das-sementes

A mela-das-sementes é uma doença que tem um grande impacto na produção de sementes de Urochloa, principalmente nas cultivares U. brizantha cv. Xaraés e Marandu. Além disso, também pode afetar outras cultivares de P. maximum. A doença é causada pelo fungo Claviceps sulcata, que infecta o hospedeiro logo após a abertura das flores. Os principais sintomas da mela incluem a exsudação de líquido pegajoso nas flores infectadas. Ela se manifesta durante o estágio de florescimento e maturação das sementes, principalmente em ambientes com alta umidade e baixas temperaturas. O controle da doença envolve o uso de sementes de procedência sanitária certificada e o plantio em áreas livres da doença, além da aplicação de fungicidas registrados para esse patógeno.

Carvão da braquiária

O carvão da braquiária, causado pelo fungo Ustilago operta, é observado nas sementes, que podem ser totalmente colonizadas pelo fungo. Os sintomas incluem a presença de massas pulverulentas negras, podendo ou não romper o tegumento das sementes. A erradicação do carvão é difícil, devido à ausência de métodos eficientes de controle e à capacidade de sobrevivência do fungo. O controle envolve a aplicação de inseticidas à base de fipronil, além da destruição completa dos cupinzeiros.

Ferrugem da braquiária

Nos últimos anos, observou-se um aumento na intensidade da ferrugem em algumas cultivares de U. brizantha, causando redução na quantidade e qualidade da forragem. Os sintomas iniciam-se nas faces abaxial das folhas como pequenos pontos cloróticos, evoluindo para a produção abundante de massa de urediniósporos e teliósporos, culminando na seca prematura das folhas. O controle eficiente envolve o uso de cultivares resistentes e a aplicação de fungicidas registrados para a cultura.

Mortalidade do capim-marandu (MCM)

O cultivo extensivo do capim Marandu levou à alta taxa de implantação desse capim em áreas de pastejo, tornando o sistema de produção vulnerável aos estresses bióticos e abióticos. Os sintomas da mortalidade do capim-marandu se manifestam de forma irregular nas pastagens, apresentando reboleiras de plantas afetadas com folhas amareladas que posteriormente morrem. O controle eficiente desses sintomas ainda é um desafio.

Principais pragas das pastagens

Cigarrinha-das-pastagens

As cigarrinha-das-pastagens são consideradas as principais pragas de pastagens. São insetos sugadores de seiva, cujos adultos vivem na parte aérea dos capins. O ataque das cigarrinhas se intensifica no início do período chuvoso, momento em que ocorre a eclosão dos ovos dando origem às ninfas, fase jovem das cigarrinhas. O controle eficiente envolve o uso de inseticidas aplicados na base das gramíneas forrageiras.

Cupim de montículo

A ocorrência desse tipo de cupim é mais comum em pastagens degradadas, causando desuniformidade da lavoura e atacando as raízes, levando as plantas à morte. O controle envolve a destruição completa dos cupinzeiros e a aplicação de inseticidas à base de fipronil.

Lagartas

As lagartas são consideradas pragas ocasionais em pastagens, mas quando há presença de altos níveis de infestação, reduzem de forma considerável a quantidade de forragem disponível. O controle das lagartas é realizado por meio da aplicação de produtos à base da bactéria Bacillus thuringiensis (BT), especialmente nas fases iniciais das lagartas.

Manejo Integrado de Pragas (MIP)

A implantação do MIP exige que os pecuaristas enxerguem o pasto como uma lavoura, com a colheita sendo feita pelos animais. O MIP envolve a diversificação de cultivares, o manejo cultural, o controle biológico e o controle químico. A diversificação de cultivares é importante para um bom manejo integrado de pragas, assim como o manejo da pressão de pastejo, taxa de lotação e nutrição do pasto. O controle biológico utiliza inimigos naturais das pragas, como fungos e bactérias, enquanto o controle químico deve ser feito com produtos aprovados pelo MAPA.

Considerações finais

As pastagens são fundamentais para a produção pecuária no Brasil, e é essencial que sejam manejadas de forma eficiente. O Manejo Integrado de Pragas é uma ferramenta crucial para garantir a sustentabilidade produtiva e ambiental dessas áreas. O cuidado com as doenças e pragas que afetam as pastagens é fundamental para assegurar a qualidade e a produtividade do pasto, contribuindo para a competitividade do Brasil na produção de carne e leite.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Conclusão:

Diante das informações sobre o Manejo Integrado de Pragas (MIP) e manejo de pastagens, podemos perceber a importância de cuidar da saúde e produtividade das pastagens para garantir a qualidade da carne e leite produzidos no Brasil. É fundamental adotar práticas preventivas e corretivas para controlar doenças e pragas que afetam o desenvolvimento das pastagens, garantindo assim a sustentabilidade produtiva e ambiental.

Perguntas e respostas:

Quais são as principais doenças das pastagens?

As principais doenças das pastagens incluem mela-das-sementes, carvão da braquiária, ferrugem da braquiária e mortalidade do capim-marandu.

Qual é a principal praga das pastagens e quais são seus impactos?

A principal praga das pastagens é a cigarrinha-das-pastagens, cujos impactos incluem a redução na produção de forragem em torno de 15% devido à introdução de toxinas que causam o amarelecimento das folhas e senescência.

Quais são os pontos principais do Manejo Integrado de Pragas (MIP) em pastagens?

Os pontos principais do MIP em pastagens incluem a diversificação de cultivares, manejo cultural, controle biológico e controle químico.

Por fim, hoje no Brasil existem em torno de 160 milhões de hectares de pastagens, que garantem a competitividade do Brasil na produção de carne e leite. Porém, na grande maioria dos casos os sistemas de produção que utilizam dessas pastagens são extensivos e pontos importantes como manejo e nutrição de pastagens acabam sendo negligenciados. É essencial adotar práticas de MIP e manejo integrado de pastagens para garantir a sustentabilidade produtiva e ambiental e, assim, contribuir para a qualidade da produção agropecuária no país.

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Pragas do café: como identificar e controlar

Introdução cativante e profissional:

As principais pragas do café arábica: conheça e controle

Elas são tão pequenas, mas causam um grande estrago

As pragas do café arábica podem passar despercebidas a olho nu, mas seus efeitos na lavoura são indiscutíveis. Essas pequenas vilãs são responsáveis por comprometer a qualidade e a produtividade das culturas. Por isso, é essencial entender melhor sobre sua ocorrência e encontrar formas eficazes de controle.

Broca-do-café: a vilã que danifica os frutos

A broca-do-café, causada por besouros de coloração preta, perfura os frutos, principalmente na região da coroa. As fêmeas voam e medem cerca de 1,7 mm, colocando ovos dentro dos frutos. As larvas se alimentam dos grãos de café, reduzindo seu peso e depreciando sua qualidade. Além disso, os orifícios provocados pela broca podem ser porta de entrada para patógenos.

Para controlar essa praga, é importante realizar uma colheita bem feita, evitando frutos remanescentes na lavoura. Além disso, o controle biológico com o fungo Beauveria bassiana e o controle químico com alguns grupos químicos específicos são opções viáveis.

Bicho mineiro: a mariposa que prejudica a produção

O bicho mineiro é uma pequena mariposa de hábitos noturnos. Essa praga se alimenta do parênquima paliçádico das folhas, deixando um vazio entre as duas epidermes. Esse dano resulta na diminuição da taxa fotossintética e na desfolha das plantas, prejudicando a produção de café arábica.

Para controlar o bicho mineiro, é fundamental adotar tratos culturais adequados, que proporcionem maior enfolhamento das plantas. Além disso, o controle químico com grupos químicos específicos é uma opção eficaz.

Cigarra: o inseto sugador que afeta a raiz do cafeeiro

A cigarra, inseto sugador de seiva, pode trazer prejuízos ao cafeeiro. As ninfas desse inseto sugam a raiz do cafeeiro, resultando no depauperamento das plantas, clorose e queda de folhas. Em casos mais severos, pode levar à morte das plantas.

O controle da cigarra pode ser feito com a utilização de inseticidas sistêmicos de diferentes grupos químicos.

Ácaros: os danificadores do cafeeiro

O ácaro-vermelho e o ácaro da leprose são duas das principais pragas do café arábica. O ácaro-vermelho provoca perda de brilho das folhas, diminuindo a fotossíntese e afetando a produção. Já o ácaro da leprose é transmissor do vírus da mancha anular, resultando em desfolha das plantas e redução da produtividade.

O controle desses ácaros pode ser realizado por meio do monitoramento e, em alguns casos, não é necessária a utilização de controle químico.

Essas são apenas algumas das pragas que afetam o café arábica, é essencial estar atento e realizar o monitoramento para evitar prejuízos na produção. Além disso, é importante também ficar de olho nas doenças que podem acometer o cafeeiro.

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Sumário:
1. Broca-do-café (Hypothenemus hampei)
2. Bicho mineiro (Leucoptera coffeella)
3. Cigarra (Quesada gigas, Fidicinoides sp. e Carineta sp)
4. Ácaro vermelho (Oligonychus ilicis) e Ácaro da leprose (Brevipalpus phoenicis)

Elas são tão pequenas, que podem passar despercebidas a olho nu. Mas o estrago que causam é tão grande, que é impossível não notarmos sua presença na lavoura.

Essas pequenas grandes vilãs geram um enorme comprometimento da qualidade e da produtividade das culturas.

Listamos as principais pragas do café arábica, para ajudar você a entender melhor sobre sua ocorrência e controle.

 

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Broca-do-café (Hypothenemus hampei)

Fruto sendo afetado pela broca-do-café. (Fonte: Luiz Paulo Vilela).

A broca do café é causada por besouros de coloração preta que realizam orifícios normalmente na região da coroa dos frutos.

Os machos são menores que as fêmeas e não voam. Já as fêmeas voam e medem cerca de 1,7 mm de comprimento. As fêmeas colocam ovos dentro dos frutos.

Após a eclosão, formam-se as larvas, que causam os danos propriamente ditos. As larvas se alimentam dos grãos de café, reduzindo assim seu peso e depreciando seu tipo. Além disso, os orifícios feitos por essa praga nos grãos podem servir como porta de entrada para patógenos, comprometendo assim sua qualidade.

Devido à broca do café ser uma praga monófaga, ou seja, ela ataca somente a cultura do café, uma colheita bem feita com repasse, evitando-se deixar frutos remanescentes na lavoura é de grande importância, com o intuito de diminuir a fonte de alimento desses insetos na entressafra. Nesse sentido, esse controle cultural é de grande valia.

Além disso, para o controle biológico, pode-se utilizar o fungo Beauveria bassiana que atua colonizando a broca. Já para o controle químico, pode-se utilizar grupos químicos: Ciantraniliprole, Clorpirifós, Clorantraniliprole, Abamectina e Espinosade.

Curso Gestão da Produção de Café

Bicho mineiro (Leucoptera coffeella)

Folha de cafeeiro com lesões provocadas pelo bicho mineiro

Folha do cafeeiro com lesões feitas pelo bicho mineiro.

O bicho mineiro é uma pequena mariposa de coloração branco-prateada, com hábitos noturnos.

A mariposa desta praga se esconde nas folhagens durante o dia e realiza suas atividades ao entardecer. Essa praga possui grande importância devido a sua generalizada ocorrência. Em algumas situações a perda no controle da praga resulta em intensa desfolha, refletindo assim na redução da produção da cultura.

O ciclo desta praga pode variar entre 19 a 87 dias, dependendo das condições climáticas, com encurtamento do ciclo em condições de alta temperatura e baixa umidade.

A lagarta se alimenta do parênquima paliçádico deixando um vazio entre as duas epidermes, por isso, as chamadas “minas”, que acarretam em diminuição da taxa fotossintética e desfolha. Logo, no controle cultural é importante a realização de tratos culturais adequados a fim de proporcionar maior enfolhamento das plantas.

Para o controle químico, utilizar grupos químicos registrados para a cultura, como: Neonicotinóides, organofosforado, diamidas, espinosinas, piretróide e carbamato, podendo aparecer um grupo químico ou a associação de mais de um deles, sempre tendo o cuidado de rotaciona-lós.

Cigarra (Quesada gigas, Fidicinoides sp. e Carineta sp)

Cigarra em cafeeiro

Cigarra. 

São insetos sugadores de seiva, quando presente essa praga na lavoura é possível observar orifícios no solo próximos à saia do cafeeiro, presença de exúvias e adultos de machos cantando.

Apesar de ser uma praga polífaga, ou seja, que não ataca apenas a cultura do café, quando não manejada as cigarras podem trazer prejuízos ao cafeeiro, uma vez que as ninfas sugam a raiz do cafeeiro, e dessa forma resultar em depauperamento das plantas, clorose e queda de folhas, acarretando assim em prejuízos a granação.

Em casos mais severos, pode ocorrer a morte das plantas. Para o controle, deve-se utilizar inseticidas sistêmicos de diferentes grupos, tais como carbamato ou neonicotinóide.

Calendário agrícola do café

Ácaro vermelho (Oligonychus ilicis) e Ácaro da leprose (Brevipalpus phoenicis)

Na cultura do café, uma das principais pragas do café arábica é o ácaro-vermelho (Oligonychus ilicis) e ácaro da mancha anular (Brevipalpus phoenicis).

O ácaro-vermelho vive na face superior das folhas de café, o principal sintoma do ataque deste ácaro é a perda de brilho das folhas do cafeeiro, que adquirem uma coloração bronzeada.

Esse bronzeamento acarreta diminuição da fotossíntese das folhas e, consequentemente, pode resultar em redução da produção.

Ele é favorecido em períodos mais secos. Para esse ácaro, chuvas abundantes podem reduzir sua população, por isso, em muitos casos não é necessário o controle químico.

O ácaro da mancha-anular ou ácaro da leprose é transmissor do vírus da mancha anular, ele pode acarretar desfolha das plantas, reduzindo assim a taxa fotossintética e consequentemente a produtividade das culturas.

Os sintomas nas folhas, são caracterizados por manchas cloróticas, geralmente em forma de anéis, abrangendo grande parte do limbo ou ao longo das nervuras.

Nos frutos os sintomas são manchas amareladas em forma de anéis ou irregularidades deprimidas. O controle químico é feito através da utilização de acaricidas como: Hexythiazox, Spirodiclofen, Cyflumetofen, pertencente aos grupos químicos: Carboxamida, Ketoenoles e Benzoil Acetonitrila.

Folha com sintomas após ataque de ácaro vermelho

Lesões provocadas pelo ácaro. (Foto: Luiz Paulo Vilela)

Frutos com sintomas de ataque por ácaro vermelho

Frutos de café com lesões provocadas pelo ácaro. (Foto: Luiz Paulo Vilela)

Conhece outras pragas do café arábica? Compartilhe com a gente!

E não se esqueça, o monitoramento é chave para evitar os prejuízos trazidos por elas, que causam defeitos nos grãos e comprometimento da qualidade. Além disso, fique de olho nas doenças que podem acometer o cafeeiro.

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Pragas do Café Arábica: Entenda, Controle e Como Lidar com Elas

Introdução

No mundo da agricultura, existem pequenos seres que podem causar grandes prejuízos. Embora não sejam visíveis a olho nu, sua presença é inegável e seus efeitos podem comprometer a qualidade e produtividade das culturas. Neste artigo, discutiremos as principais pragas que afetam o café arábica, fornecendo informações sobre sua ocorrência e métodos de controle. Se você não tiver tempo para ler agora, pode baixar o artigo em formato PDF e ler mais tarde. Aprenda como lidar com a broca-do-café, bicho mineiro, cigarra, ácaro vermelho e ácaro da leprose.

1. Broca-do-café (Hypothenemus hampei)

Uma das pragas mais temidas pelos produtores de café é a broca-do-café (Hypothenemus hampei). Esses pequenos besouros, com coloração preta, perfuram os frutos do café, principalmente na região da coroa. Os machos são menores e não voam, enquanto as fêmeas medem cerca de 1,7 mm de comprimento e têm habilidades de voo. As fêmeas depositam seus ovos nos frutos, e quando as larvas eclodem, começam a se alimentar dos grãos de café. Esse processo causa danos significativos, reduzindo o peso e depreciando a qualidade dos grãos. Além disso, os orifícios criados por essas pragas podem permitir a entrada de patógenos, o que compromete ainda mais a qualidade do produto final. O controle adequado da broca-do-café é essencial para minimizar suas consequências negativas. Medidas culturais, como colheita cuidadosa e eliminação de frutos remanescentes, são eficazes na diminuição da população dessas pragas durante a entressafra. O controle biológico, utilizando o fungo Beauveria bassiana, também pode ser uma opção. Para o controle químico, existem diferentes grupos químicos recomendados, como a Ciantraniliprole, Clorpirifós, Clorantraniliprole, Abamectina e Espinosade.

2. Bicho mineiro (Leucoptera coffeella)

Outra praga comum que afeta o café arábica é o bicho mineiro (Leucoptera coffeella). Essa pequena mariposa, de cor branco-prateada e hábitos noturnos, representa um grande desafio para os produtores de café. Durante o dia, a mariposa se esconde nas folhas e começa suas atividades ao entardecer. O bicho mineiro é conhecido por sua ampla distribuição e pode causar intensa desfolha nas plantas de café. Isso resulta em redução da produção e impacto significativo na cultura. O ciclo de vida dessa praga varia de 19 a 87 dias, dependendo das condições climáticas, sendo mais curto em períodos de alta temperatura e baixa umidade. As lagartas se alimentam do parênquima paliçádico das folhas, deixando rastros característicos que afetam a taxa fotossintética e causam desfolha. Para controlar o bicho mineiro, é importante adotar práticas culturais adequadas que proporcionem maior enfolhamento das plantas. Além disso, o uso de inseticidas registrados para a cultura pode ser necessário. Neonicotinóides, organofosforados, diamidas, espinosinas, piretróides e carbamatos são opções químicas eficazes. Rotação desses produtos é fundamental para evitar resistência e aumentar a eficácia do controle.

3. Cigarra (Quesada gigas, Fidicinoides sp. e Carineta sp)

As cigarras, representadas pelas espécies Quesada gigas, Fidicinoides sp. e Carineta sp., também podem ser pragas problemáticas nas plantações de café. Esses insetos se alimentam da seiva das plantas, e sua presença pode ser identificada por orifícios no solo próximos ao cafeeiro, exúvias e o canto dos machos. Embora a cigarra seja uma praga polífaga, ou seja, que não se restringe apenas à cultura do café, ela pode causar danos significativos se não for devidamente controlada. As ninfas das cigarras sugam as raízes do cafeeiro, resultando em enfraquecimento das plantas, clorose e queda de folhas. Isso afeta a taxa fotossintética e prejudica a produtividade do café. Em casos graves, a morte das plantas pode ocorrer. Para controlar as cigarras, inseticidas sistêmicos de diferentes grupos químicos, como carbamato e neonicotinóide, podem ser utilizados.

4. Ácaro vermelho (Oligonychus ilicis) e Ácaro da leprose (Brevipalpus phoenicis)

O ácaro vermelho (Oligonychus ilicis) e o ácaro da leprose (Brevipalpus phoenicis) são duas pragas importantes que afetam as plantações de café arábica. O ácaro vermelho vive na face superior das folhas e causa uma perda de brilho característica, deixando as folhas com uma coloração bronzeada. Esse sintoma indica uma redução na fotossíntese e pode resultar em diminuição na produção de café. O ácaro vermelho é favorecido por períodos mais secos, mas chuvas abundantes podem reduzir sua população, tornando o controle químico desnecessário em muitos casos. Já o ácaro da leprose é transmissor do vírus da mancha anular e pode causar desfolha, reduzindo a taxa fotossintética e, consequentemente, a produtividade das plantas. Os sintomas nas folhas são manchas cloróticas em forma de anéis ou ao longo das nervuras. Nos frutos, podem aparecer manchas amareladas em forma de anéis ou irregularidades deprimidas. O controle químico desses ácaros pode ser feito com o uso de acaricidas, como Hexythiazox, Spirodiclofen e Cyflumetofen.

Conclusão

Além das pragas mencionadas, existem outras ameaças à cultura do café arábica. É imprescindível monitorar e adotar medidas de controle adequadas para evitar prejuízos. As pragas podem causar danos aos grãos de café e comprometer a qualidade final do produto. Além disso, as doenças também representam riscos para a produção. Portanto, é recomendado buscar conhecimento e aprender com consultores experientes no assunto. O Curso Gestão na Produção de Café Arábica oferece uma capacitação completa, com conteúdo aplicável desde o preparo do solo até o pós-colheita, além de abordar aspectos de gestão financeira, econômica e de pessoas na fazenda. Através desse curso, você estará preparado para melhorar a produtividade, lucratividade e qualidade do café. Clique no link e conheça mais sobre essa oportunidade de aprendizado. Se você conhece outras pragas que afetam o café arábica, compartilhe conosco. Lembre-se sempre de monitorar constantemente sua plantação para evitar prejuízos e garantir o sucesso de sua produção de café.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Conclusão

As pragas do café arábica são pequenas, mas causam danos significativos à cultura, comprometendo a qualidade e a produtividade. Por isso, é essencial conhecer suas principais características, ocorrência e métodos de controle para mitigar seus efeitos.

Perguntas e Respostas

## 1. Qual é a principal praga do café arábica?

Resposta: A broca-do-café (Hypothenemus hampei) é uma das principais pragas do café arábica.

### 2. Como é feito o controle biológico da broca-do-café?

Resposta: Para o controle biológico da broca-do-café, pode-se utilizar o fungo Beauveria bassiana, que atua colonizando a broca.

#### 3. Qual é o ciclo de vida do bicho mineiro?

Resposta: O ciclo de vida do bicho mineiro pode variar entre 19 a 87 dias, dependendo das condições climáticas.

##### 4. O que é a cigarra?

Resposta: A cigarra é um inseto sugador de seiva que pode trazer prejuízos ao cafeeiro, uma vez que as ninfas sugam a raiz da planta.

###### 5. Como é feito o controle químico do ácaro da mancha-anular?

Resposta: O controle químico do ácaro da mancha-anular é feito através da utilização de acaricidas como Hexythiazox, Spirodiclofen, pertencentes aos grupos químicos: Carboxamida, Ketoenoles e Benzoil Acetonitrila.

— Fim do Artigo —

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Como o tratamento foliar controla pragas e doenças no café?

Sumário

1. Pressões e desafios

1.1 Broca e lagartas

2. Regiões de alta e baixa pressão

3. Estratégia de tratamento foliar

3.1 Agosto: proteção da florada

3.2 Setembro: ataque de bicho-mineiro

3.3 Outubro a novembro: controle de ferrugem

4. Segunda abordagem para ferrugem

5. Fevereiro a março: terceira abordagem para ferrugem

5.1 Abril: proteção para o período mais seco

6. Variações nos tratamentos

7. Considerações finais

Introdução

A cafeicultura é uma atividade complexa que demanda um cuidado especial, principalmente no que diz respeito ao tratamento foliar. Neste artigo, vamos explorar as melhores práticas para o controle de pragas e doenças que afetam as lavouras de café durante a entressafra.

Pressões e desafios

A cafeicultura enfrenta diversos desafios, como a infestação da broca-do-café e o ataque de lagartas. A pressão dessas pragas aumenta em determinadas épocas do ano, o que pode causar danos significativos às plantações.

Regiões de alta e baixa pressão

É importante distinguir entre regiões de alta e baixa pressão, pois as condições climáticas variam e afetam o surgimento de doenças. É necessário estar atento aos períodos mais propícios para cada tipo de problema.

Estratégia de tratamento foliar

Para enfrentar esses desafios, é essencial implementar um tratamento foliar completo. São realizadas várias pulverizações ao longo do ano, cada uma direcionada para combater um problema específico.

Segunda abordagem para ferrugem

Após um intervalo de tempo, é necessária uma segunda abordagem para o controle da ferrugem no café.

Fevereiro a março: terceira abordagem para ferrugem

Em fevereiro a março, é realizada a terceira abordagem para o controle da ferrugem.

Abril: proteção para o período mais seco

A última aplicação é feita em abril e serve como uma camada de proteção adicional durante o período mais seco.

Variações nos tratamentos

Em casos onde a pressão de pragas é menor, adaptações podem ser feitas no tratamento foliar.

Considerações finais

Planejar e seguir as estratégias de tratamento foliar é fundamental para o sucesso da produção de café. Ao adotar essas práticas, produtores podem alcançar uma lavoura mais saudável e produtiva, mesmo durante a entressafra.

Quer continuar aprendendo? Venha conhecer o Curso Gestão na Produção de Café Arábica, onde são ensinadas técnicas com resultados comprovados na prática.

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A cafeicultura é uma atividade complexa que demanda um cuidado especial, principalmente no que diz respeito ao tratamento foliar.

Neste artigo, vamos explorar as melhores práticas para o controle de pragas e doenças que afetam as lavouras de café durante a entressafra. 

Pressões e desafios

Broca e lagartas

A broca-do-café é uma das pragas mais prevalentes, especialmente quando os frutos alcançam o tamanho chumbão em torno de outubro.

A pressão aumenta consideravelmente nos meses de janeiro e fevereiro, principalmente devido à falta de chuvas.

Além disso, lagartas tornam-se uma ameaça a partir de março, migrando das grandes produções de soja e milho. Este fenômeno pode causar danos significativos às plantações de café.

Regiões de alta e baixa pressão

É crucial distinguir entre regiões de alta e baixa pressão. Nas áreas de alta pressão, a atenção deve ser redobrada entre setembro e janeiro, e novamente de maio a julho. A redução da temperatura e a umidade mais elevada nesses períodos favorecem o surgimento de doenças.

Por outro lado, regiões de baixa pressão são mais propícias a doenças em torno de maio e durante a florada.

Estratégia de tratamento foliar

Para enfrentar esses desafios, é essencial implementar um tratamento foliar completo.

Em média, são realizadas seis pulverizações, mas isso pode variar dependendo das condições específicas da lavoura.

Calendário tratamento foliar do café

Agosto: proteção da florada

A primeira pulverização, em agosto, tem como foco a proteção da florada. Fungicidas são aplicados nesse momento, buscando proporcionar uma defesa robusta.

Setembro: ataque de bicho-mineiro

Em setembro, a segunda aplicação é direcionada para combater o ataque de bicho-mineiro. Inseticidas de choque, como fosforados, são utilizados para mitigar esse problema.

Webinar Controle biológico na cultura do café

Outubro a novembro: controle de ferrugem

A terceira pulverização, entre outubro e novembro, visa o controle da ferrugem. As fungicidas carboxamidas têm se mostrado eficazes nessa etapa.

Em locais mais adiantados, já na fase chumbão, entra-se com o tratamento para a broca, utilizando inseticidas específicos.

Segunda abordagem para ferrugem

Após 50 a 55 dias, a quarta pulverização é realizada, focando novamente na ferrugem, desta vez com triazol.

TRATAMENTO VIA FOLHA NA CAFEICULTURA | Série Especial Entressafra

Fevereiro a março: terceira abordagem para ferrugem

Após cerca de 45 a 50 dias da pulverização anterior, entra a quinta pulverização, terceira focada em ferrugem, também com trizol.

Nessa fase também é interessante utilizar algum inseticida que vai dar um residual de controle do bicho-mineiro na folha.

Abril: proteção para o período mais seco

A última aplicação, em abril, serve como uma camada de proteção adicional para o período mais seco, com foco em ferrugem ou fungicidas preventivos.

Variações nos tratamentos

Em casos onde a pressão de pragas é menor, adaptações podem ser feitas. Por exemplo, em regiões de menor pressão de phoma, a aplicação na florada pode ser reduzida, focando apenas na multiplicação da floração.

Considerações finais

Entender e planejar cada etapa do tratamento foliar é fundamental para o sucesso da produção de café.

As janelas de aplicação devem ser rigorosamente respeitadas, garantindo resultados ótimos no controle de pragas e doenças.

Ao seguir essas estratégias, produtores podem alcançar uma lavoura mais saudável e produtiva, mesmo durante a entressafra.

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Curso Gestão na Produção de Café Arábica

A cafeicultura é uma atividade complexa que requer cuidados especiais em relação ao tratamento foliar. Neste artigo, vamos explorar algumas das melhores práticas para o controle de pragas e doenças que afetam as lavouras de café durante a entressafra.

Pressões e desafios na cafeicultura

Uma das pragas mais prevalentes na cafeicultura é a broca-do-café. Essa praga se torna mais comum quando os frutos atingem o tamanho chumbão, geralmente em outubro. A pressão da broca-do-café aumenta consideravelmente nos meses de janeiro e fevereiro, principalmente devido à falta de chuvas. Além disso, lagartas também se tornam uma ameaça a partir de março, migrando das grandes produções de soja e milho. Esse fenômeno pode causar danos significativos às plantações de café.

Regiões de alta e baixa pressão na cafeicultura

É importante distinguir entre regiões de alta e baixa pressão na cafeicultura. Nas áreas de alta pressão, é necessário redobrar a atenção entre setembro e janeiro, e novamente de maio a julho. A redução da temperatura e a umidade mais elevada nesses períodos favorecem o surgimento de doenças. Por outro lado, regiões de baixa pressão são mais propensas a doenças em torno de maio e durante a florada.

Estratégia de tratamento foliar na cafeicultura

Para enfrentar esses desafios, é essencial implementar um tratamento foliar completo. Em média, são realizadas seis pulverizações, mas isso pode variar dependendo das condições específicas da lavoura.

Agosto: proteção da florada na cafeicultura

A primeira pulverização, em agosto, tem como objetivo proteger a florada. Fungicidas são aplicados nesse momento para proporcionar uma defesa robusta.

Setembro: combate ao ataque de bicho-mineiro na cafeicultura

Em setembro, a segunda aplicação é direcionada para combater o ataque de bicho-mineiro. Inseticidas de choque, como fosforados, são utilizados para mitigar esse problema.

Outubro a novembro: controle da ferrugem na cafeicultura

A terceira pulverização, entre outubro e novembro, visa o controle da ferrugem. As fungicidas carboxamidas têm se mostrado eficazes nessa etapa. Em locais mais avançados, onde os frutos já estão em estágio chumbão, entra-se com o tratamento para a broca, utilizando inseticidas específicos.

Segunda abordagem para ferrugem na cafeicultura

Após 50 a 55 dias, a quarta pulverização é realizada, focando novamente na ferrugem, desta vez com triazol.

Fevereiro a março: terceira abordagem para ferrugem na cafeicultura

Após cerca de 45 a 50 dias da pulverização anterior, entra a quinta pulverização, terceira focada em ferrugem, também com triazol. Nessa fase, também é interessante utilizar algum inseticida que vai dar um residual de controle do bicho-mineiro na folha.

Abril: proteção para o período mais seco na cafeicultura

A última aplicação, em abril, serve como uma camada de proteção adicional para o período mais seco, com foco em ferrugem ou fungicidas preventivos.

Variações nos tratamentos na cafeicultura

Em casos onde a pressão de pragas é menor, adaptações podem ser feitas. Por exemplo, em regiões de menor pressão de phoma, a aplicação na florada pode ser reduzida, focando apenas na multiplicação da floração.

Considerações finais sobre a cafeicultura

Entender e planejar cada etapa do tratamento foliar é fundamental para o sucesso da produção de café. As janelas de aplicação devem ser rigorosamente respeitadas, garantindo resultados ótimos no controle de pragas e doenças. Ao seguir essas estratégias, os produtores podem alcançar uma lavoura mais saudável e produtiva, mesmo durante a entressafra.

Quer continuar aprendendo sobre a cafeicultura?

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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Conclusão

A cafeicultura durante a entressafra apresenta diversos desafios relacionados ao controle de pragas e doenças. A pressão da broca-do-café e lagartas, assim como a ocorrência de doenças em regiões de alta e baixa pressão, são fatores que demandam atenção especial. Para lidar com esses desafios, é fundamental implementar um tratamento foliar completo, com pulverizações em diferentes momentos do ano. O conhecimento e planejamento de cada etapa desse tratamento são essenciais para garantir uma produção de café saudável e produtiva.

Perguntas e Respostas:

1. Quais são as pragas mais prevalentes durante a entressafra da cafeicultura?

A broca-do-café e as lagartas são as pragas mais prevalentes durante a entressafra da cafeicultura.

2. Em quais meses aumenta consideravelmente a pressão da broca-do-café?

A pressão da broca-do-café aumenta consideravelmente nos meses de janeiro e fevereiro.

3. Quais são as regiões mais propícias a doenças durante a florada?

As regiões de baixa pressão são mais propícias a doenças durante a florada.

4. Quantas pulverizações são realizadas em média no tratamento foliar?

Em média, são realizadas seis pulverizações no tratamento foliar, mas isso pode variar dependendo das condições específicas da lavoura.

5. Qual é a última aplicação de proteção realizada na entressafra?

A última aplicação, realizada em abril, serve como uma camada de proteção adicional para o período mais seco, com foco em ferrugem ou fungicidas preventivos.

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Como controlar pragas no café?

Sumário

1. Introdução

1.1 O crescimento do mercado de insumos biológicos

1.2 O controle biológico no Brasil

2. Microrganismos como agentes de controle

2.1 Fungos, bactérias e vírus

2.2 Vantagens dos produtos biológicos

3. Parasitoides como agentes de controle

3.1 Ações de controle da broca da cana-de-açúcar

3.2 Importância dos parasitoides

4. Predadores como agentes de controle

4.1 O crisopídeo na cafeicultura

4.2 Alimentação e benefícios do crisopídeo

Introdução

O mercado de insumos biológicos, também conhecido como controle biológico, está crescendo significativamente em todo o mundo. No Brasil, o setor de controle biológico envolvendo macro e microrganismos vem crescendo a uma taxa de 20% ao ano. Neste artigo, vamos explorar o uso de microrganismos, parasitoides e predadores como agentes de controle de pragas do café.

Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?

O mercado de insumos biológicos (controle biológico) cresce na ordem de 10 a 15 % ao ano no mundo. No Brasil o controle biológico envolvendo macro e microrganismos vem crescendo 20% ao ano.

Podem ser utilizados para o controle biológico de pragas do café:

  • Microrganismos (fungos, bactérias e vírus);
  • Parasitoides;
  • Predadores.

Os produtos biológicos mais utilizados no Brasil são os microrganismos como fungos, bactérias e vírus, pois são mais facilmente aceitos pelos produtores.

 

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Muito provavelmente pessoas envolvidas com o agronegócio já utilizaram ou conhecem alguém que utilizou Trichoderma spp., Beauveria bassiana, Metarhizium spp., Baculovírus ou Bacillus spp.

Os parasitoides são insetos minúsculos, pequenas vespinhas, que parasitam os ovos e larvas/lagartas de seus hospedeiros (pragas).

Atualmente no Brasil, existem empresas que criam parasitoides para serem liberados em campo; na cultura da cana-de-açúcar por exemplo, em cerca de 3,5 milhões de hectares é liberado o parasitoide Cotesia flavipes (parasitoide de larvas) e em cerca de 2 milhões de hectares são tratados com Trichogramma galloi (parasitoide de ovos), ambos os parasitoides são utilizados para o controle da broca da cana (Diatraea saccharalis) (Parra et al., 2019).

Ainda existem os predadores tais como vespas (marimbondos), percevejos, moscas, ácaros, joaninhas e crisopídeos. Esses insetos ocorrem naturalmente nas lavouras e podem auxiliar no controle de pragas.

Qual o motivo da maior aceitação dos microbiológicos?

A maior aceitação está ligada a forma de aplicação desses produtos, que é semelhante à aplicação dos produtos químicos tradicionais.

Esses produtos ainda possuem um tempo de prateleira, podendo ser armazenados antes da utilização, o que proporciona uma boa logística nas propriedades agrícolas.

Uma curiosidade em relação aos produtos biológicos é a forma de registro do produto. Ao contrário dos produtos químicos que são registrados por praga e por cultura, os produtos biológicos, de modo geral, são registrados apenas por praga e podem ser utilizados em qualquer cultura em que aquela praga ocorra.

Onde adquirir os produtos biológicos? 

Esses produtos podem ser comprados em cooperativas e casas agropecuárias. Caso em sua região não tenha essa possibilidade, ou o comércio local não trabalhe com esse tipo de produto, uma alternativa é entrar em contato via internet com as empresas do ramo de biológicos.

Vale ressaltar que é muito importante adquirir esses produtos de empresas idôneas, e estar atento às condições de armazenamento dos mesmos.

O grupo Rehagro possui uma empresa que trabalha com biológicos, a Biomip.

Controle biológico de pragas com bactérias e fungos entomopatogênicos

Os fungos, bactérias e vírus utilizados para realizar controle biológico são classificados como microbiológicos.

No mercado brasileiro de insumos biológicos existem diversos fungos que são comercializados para as mais diversas pragas de várias culturas.

Fungo Beauveria bassiana

Especialmente para a cafeicultura, o fungo Beauveria bassiana tem sido bastante utilizado para o controle da broca do cafeeiro, e também para o controle de cochonilhas.

Controle biológico sendo feito com fungo atacando a broca do café

A – Fungo Beauveria bassiana atacando a broca do cafeeiro. (Foto: José Nilton).

B- Fungo B. bassiana atacando cochonilha do cafeeiro. (Foto: Diego Baquião – Rehagro).

Aplicação da Beauveria

É recomendado aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente no final da tarde. Evitar aplicação em condição de temperatura acima de 27ºC ou na presença de ventos fortes (velocidade acima de 10 Km/hora), bem como com umidade relativa do ar abaixo de 70%.

Se aplicar a Beauveria em dias secos o produto perderá totalmente a eficiência, pois a falta de umidade irá causar a morte do fungo, portanto se atente a esse aspecto!

Para o controle dos nematoides que ocorrem no cafeeiro (Meloidogyne incognita, Meloidogyne paranaensis e Meloidogyne exigua), são vendidos produtos à base de bactérias (Bacillus licheniformis, Bacillus subtilis, Bacillus amyloliquefaciens) e de fungo (Paecilomyces lilacinus).

Controle biológico de pragas com parasitoides

Parasitóides são agentes de controle biológico classificados como macrobiológicos, uma outra forma de se referir aos parasitoides é inimigo natural.

Ainda não existem parasitoides registrados comercialmente para o controle do bicho mineiro ou para a broca do cafeeiro, todavia, há várias pesquisas visando o controle biológico natural desta praga.

Os parasitoides que são frequentemente encontrados nas lavouras de café parasitando o bicho mineiro são: Centistidea striata; Orgilus niger; Stiropius reticulatus, Closterocerus coffeellae, Horismenus aeneicolis, Proacrias coffeae e Cirrospilus sp. Esses insetos são pequenas vespinhas que medem cerca de 1 mm ou até menos. 

Exemplos de parasitoides que controlam o bicho mineiro no café

A – Centistidea striata, B –Orgilus niger, C –Stiropius reticulatus, D –Closterocerus coffeellae, E –Horismenus aeneicolis, F –Proacrias coffeae, G –Cirrospilus sp.

Fonte: Marques (2017). (Fotos Kulian Basil Santa Cecília Marques).

Como os parasitoides matam o bicho mineiro e a broca?

Normalmente esses parasitoides matam a larva do bicho mineiro, veja o processo no desenho ilustrativo abaixo. 

Exemplo do processo em que o parasitoide mata a larva do bicho mineiro.

Desenho representativo do parasitismo da larva do bicho mineiro (Desenho: Elenice Apª Fortes).

Os parasitoides que atacam a broca do cafeeiro são, a vespa de Uganda (Prorops nasuta) e a vespa da Costa do Marfim (Cephalonomia stephanoderis). Também são pequenas vespinhas que medem cerca de 5-6 mm. A vespa de Uganda parasita tanto a larva quanto a pupa da broca do cafeeiro.

Vespa da Costa do Marfim e Vespa da Uganda - exemplos de parasitoides

A -Vespa da Costa do Marfim Cephalonomia stephanoderis, B -Vespa da Uganda Prorops nasuta (Fonte: Portilla e Streeett, 2008).

Exemplo do processo em que o parasitoide ataca a broca do cafeeiro.

Desenho representativo do processo de parasitismo da broca do cafeeiro pela vespa da Vespa da Uganda Prorops nasuta (Desenho: Elenice Apª Fortes).

Esses parasitoides que atacam o bicho mineiro e a broca do cafeeiro ocorrem naturalmente nas lavouras cafeeiras com manejo mais sustentável, que têm cultivos intercalares diversificados, que utilizam produtos seletivos ou que tenham matas próximas. Matas e cultivos intercalares servem como abrigo para os parasitoides, e são fonte de alimento.

Outra informação importante é que os parasitoides são sensíveis a aplicação de inseticidas químicos, sendo assim, em áreas com aplicação frequente desses produtos se torna um local inadequado para a sua sobrevivência.

Tratando da temática de diversificação do cultivo de café a fim de conservar e manter os parasitoides nas lavouras, Tomazella et al. (2022) relataram que a utilização de árvores arbóreas (abacate, mogno, teca, macadâmia e cedro) em cultivos cafeeiros, proporcionou maior abundância e riqueza de parasitoides, comparado a lavoura cultivada a pleno sol (Figura 6).

Neste caso, além dos parasitoides contribuírem com a regulação do bicho mineiro, ainda é possível o produtor vender os produtos das árvores consorciadas (madeira e frutos).

Espécies que podem ser plantadas próximas à lavoura de café

Riqueza de espécies por tempo em todos os tratamentos com letras minúsculas apresentando diferença estatística segundo o teste de Scott-Knott a 5%.

Todos os parasitoides apresentados são bons agentes de controle biológico para regular a população da broca e do bicho mineiro, porém atualmente a única forma de manter as populações desses insetos nas lavouras cafeeiras é implementando medidas sustentáveis; tornando o meio propício para sua sobrevivência.

Nos últimos anos no Brasil tem crescido o mercado de liberação de parasitoides, neste caso, os insetos são criados em laboratórios e são liberados (milhares) nas lavouras por drone, como por exemplo, os parasitoides utilizados para o controle da broca da cana de açúcar.

Porém, ainda não foi desenvolvida uma técnica com bom custo/benefício para criar em laboratório os parasitoides que controlam o bicho mineiro e a broca.

Calendário agrícola do café

Controle biológico de pragas com predadores

Os predadores também são agentes de controle biológico classificados como macrobiológicos. São exemplos de predadores, os crisopídeos, vespas, moscas, percevejos, ácaros.

Em relação aos percevejos e ácaros é importante ressaltar que existem aqueles que são considerados pragas (fitófagos), pois se alimentam de plantas e os considerados predadores, que se alimentam de outros insetos.

Atualmente o predador mais estudado para a cafeicultura é o crisopídeo (Chrysoperla externa), também conhecido como bicho lixeiro. Esse inseto tem a capacidade de regular a população do bicho mineiro.

Ainda não existe registro comercial desse predador para o controle do bicho mineiro, contudo, vários produtores realizam a liberação desses insetos nas lavouras cafeeiras.

Além disso, o crisopídeo por ser um predador generalista, que se alimenta de diversos insetos e pequenos artrópodes, pode predar os ácaros e inclusive há relatos da sua atuação no controle da broca do café também, mas ainda são necessários mais estudos voltados a esse tema.

Quem se alimenta da larva do bicho mineiro é a larva do crisopídeo, o inseto adulto se alimenta de pólen e néctar, por isso, para manutenção desse inseto na área é fundamental a presença de plantas que fornecem pólen e néctar, como por exemplo: trigo mourisco na entrelinha do cafeeiro, crotalária, etc. O adulto mede cerca de 12–16 mm.

Exemplos de fotos do crisopídeo

A -Adulto do crisopídeo (Foto: Gilson Pereira -Rehagro), B -Adulto do crisopídeo (Foto:  John Schneider), C – Larva do crisopídeo (Foto: John Schneider), D – Larva do crisopídeo (Foto: Gilson Pereira -Rehagro), E – Flor do trigo mourisco para manutenção dos crisopídeos em lavouras cafeeiras (Foto: Larissa Cocato -Rehagro)

Controle biológico com ácaros predadores

Nas lavouras cafeeiras podem ser encontrados ácaros predadores, ou seja, ácaros que se alimentam dos ácaros fitófago/praga (ácaro vermelho e ácaro da mancha anular).

Esses ácaros pertencem às famílias Phytoseiidae, Tydeidae, Stigmaeidae e Cunaxidae.  Em campo, uma forma de diferenciar o ácaro predador do ácaro fitófago é pelo tamanho, o ácaro predador costuma ser maior, com pernas mais longas e se locomover mais rapidamente.

Não existe atualmente um produto comercial com ácaros predadores para o controle dos ácaros do cafeeiro.

Portanto, para a manutenção da população dos ácaros predadores nas lavouras, é importante adotar práticas sustentáveis (cultivo intercalar, preservação de fragmentos florestais adjacentes ao cafeeiro, utilizar produtos seletivos) e evitar o uso indiscriminado de acaricidas.

De acordo com Fernandes (2013) o consórcio de crotalária, braquiária e cravo com o cafeeiro, é uma importante tática para promover o controle biológico conservativo de ácaros predadores. Pois em lavouras consorciadas foi registrada maior diversidade desses inimigos naturais.

Conclusão

O controle biológico tem ganhado grande expressividade nos últimos anos e está sendo utilizado na cafeicultura para o controle das principais pragas, o bicho mineiro e a broca.

Para conseguir uma cafeicultura sustentável é fundamental o emprego do manejo integrado de pragas (MIP), ou seja, utilizar em conjunto as diversas formas para regular a população de determinada praga, conciliando o manejo químico, biológico, cultural e genético.

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O controle biológico de pragas no mercado de insumos biológicos é um segmento em constante crescimento, com taxas que variam de 10 a 15% ao ano em todo o mundo. No Brasil, esse setor tem apresentado um crescimento ainda mais expressivo, com um aumento de 20% ao ano. Dentre as diversas formas de controle biológico utilizadas, destacam-se os microrganismos, os parasitoides e os predadores.

No caso dos microrganismos, como fungos, bactérias e vírus, eles são amplamente utilizados no controle biológico de pragas, sendo os mais aceitos pelos produtores brasileiros. Isso se deve, em parte, à facilidade de aplicação desses produtos, que é semelhante à dos produtos químicos tradicionais. Além disso, eles possuem um tempo de prateleira, o que permite que sejam armazenados antes de sua utilização, garantindo uma logística eficiente nas propriedades agrícolas.

No Brasil, é possível adquirir os produtos biológicos em cooperativas e casas agropecuárias. Caso não haja essa possibilidade na região, uma alternativa é entrar em contato com empresas especializadas no ramo de biológicos por meio da internet. É importante ressaltar que é essencial adquirir esses produtos de empresas confiáveis e estar atento às condições de armazenamento dos mesmos.

Dentre os microrganismos utilizados no controle biológico de pragas do café, destacam-se o Trichoderma spp., Beauveria bassiana, Metarhizium spp., Baculovírus e Bacillus spp. Esses microrganismos têm sido amplamente utilizados e diversos produtores do agronegócio já os utilizaram ou conhecem alguém que os utilizou.

Outra forma de controle biológico utilizada são os parasitoides, que são insetos minúsculos, como pequenas vespinhas, que parasitam os ovos e larvas de suas hospedeiras (pragas). No Brasil, existem empresas especializadas na criação de parasitoides que são liberados em campo. Por exemplo, na cultura da cana-de-açúcar, o parasitoide Cotesia flavipes é liberado em cerca de 3,5 milhões de hectares, e o Trichogramma galloi é utilizado em cerca de 2 milhões de hectares para o controle da broca da cana (Diatraea saccharalis).

Além dos parasitoides, os predadores também desempenham um papel importante no controle biológico de pragas. Vespas, percevejos, moscas, ácaros, joaninhas e crisopídeos são exemplos de predadores que ocorrem naturalmente nas lavouras e auxiliam no controle de pragas.

A maior aceitação dos produtos microbiológicos, como fungos, bactérias e vírus, está relacionada à forma de aplicação desses produtos, que é semelhante à dos produtos químicos tradicionais. Além disso, eles possuem um tempo de prateleira, o que facilita o armazenamento e a logística nas propriedades agrícolas. Um aspecto interessante em relação aos produtos biológicos é que eles são registrados apenas por praga e podem ser utilizados em qualquer cultura em que essa praga ocorra, diferentemente dos produtos químicos, que são registrados por praga e por cultura específica.

No Brasil, é possível adquirir os produtos biológicos em cooperativas e casas agropecuárias. Caso não haja essa possibilidade na região, é possível entrar em contato com empresas especializadas no ramo por meio da internet. É fundamental adquirir esses produtos de empresas confiáveis e garantir as condições adequadas de armazenamento.

No controle biológico de pragas com bactérias e fungos entomopatogênicos, o fungo Beauveria bassiana tem se mostrado eficiente no controle da broca do cafeeiro e de cochonilhas. A aplicação da Beauveria deve ser feita nas horas mais frescas do dia, evitando temperaturas acima de 27ºC e ventos fortes. É importante ressaltar que a falta de umidade compromete a eficiência desse fungo.

Para o controle dos nematoides que afetam o cafeeiro, são utilizados produtos à base de bactérias, como Bacillus licheniformis, Bacillus subtilis e Bacillus amyloliquefaciens, e de fungo, como Paecilomyces lilacinus.

No controle biológico de pragas com parasitoides, destacam-se as pequenas vespinhas que parasitam o bicho mineiro e a broca do cafeeiro. No entanto, ainda não existem parasitoides comercialmente registrados para o controle dessas pragas no Brasil. Os parasitoides que são frequentemente encontrados parasitando o bicho mineiro nas lavouras de café são: Centistidea striata, Orgilus niger, Stiropius reticulatus, Closterocerus coffeellae, Horismenus aeneicolis, Proacrias coffeae e Cirrospilus sp. Já para a broca do cafeeiro, os parasitoides são a vespa de Uganda (Prorops nasuta) e a vespa da Costa do Marfim (Cephalonomia stephanoderis).

Os parasitoides atacam as lar

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Conclusão:

Em conclusão, o controle biológico de pragas do café vem se mostrando uma alternativa cada vez mais viável e eficiente para os produtores. O mercado de insumos biológicos apresenta um crescimento significativo tanto no Brasil quanto no mundo, e os microrganismos como fungos, bactérias e vírus são os produtos biológicos mais utilizados devido à sua maior aceitação pelos agricultores. Além disso, os parasitoides e predadores também desempenham um papel importante no controle de pragas, contribuindo para a redução da população de insetos nocivos.

Perguntas e respostas:

1. Quais são os principais microrganismos utilizados no controle biológico de pragas do café?
– Fungos, bactérias e vírus.

2. Como é feita a aplicação dos produtos biológicos?
– A aplicação dos produtos biológicos é semelhante à aplicação dos produtos químicos tradicionais.

3. Como adquirir os produtos biológicos?
– Os produtos biológicos podem ser adquiridos em cooperativas, casas agropecuárias e também através de empresas do ramo de biológicos pela internet.

4. Quais são os principais parasitoides utilizados no controle biológico de pragas do café?
– Centistidea striata, Orgilus niger, Stiropius reticulatus, Closterocerus coffeellae, Horismenus aeneicolis, Proacrias coffeae e Cirrospilus sp.

5. Quais são os principais predadores utilizados no controle biológico de pragas do café?
– Crisopídeos, vespas, moscas, percevejos e ácaros.

Perguntas frequentes sobre controle biológico de pragas no café

1. Quais os principais microrganismos utilizados no controle biológico de pragas do café?

Os principais microrganismos utilizados são fungos, bactérias e vírus.

2. Como é feita a aplicação dos produtos biológicos?

A aplicação dos produtos biológicos é semelhante à aplicação dos produtos químicos tradicionais.

3. Onde adquirir os produtos biológicos?

Os produtos biológicos podem ser adquiridos em cooperativas, casas agropecuárias e também através de empresas do ramo de biológicos pela internet.

4. Quais os principais parasitoides utilizados no controle biológico de pragas do café?

Os principais parasitoides utilizados são Centistidea striata, Orgilus niger, Stiropius reticulatus, Closterocerus coffeellae, Horismenus aeneicolis, Proacrias coffeae e Cirrospilus sp.

5. Quais os principais predadores utilizados no controle biológico de pragas do café?

Os principais predadores utilizados são crisopídeos, vespas, moscas, percevejos e ácaros.

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Quantos defensivos agrícolas o Ministério registrou para controle de pragas?

Noticias do Jornal do campo Soberano
Boa leitura!
O agronegócio brasileiro é uma área de grande importância para a economia do país. A cada dia, novos produtos e tecnologias são desenvolvidos para otimizar e melhorar o desempenho das atividades relacionadas à agricultura e pecuária. Nesse sentido, o Ministério da Agricultura e Pecuária desempenha um papel fundamental ao registrar e aprovar a utilização de defensivos agrícolas, visando garantir a segurança e eficiência desses produtos.

Recentemente, o Ministério publicou uma portaria registrando 45 defensivos agrícolas, dos quais 15 são considerados de baixo impacto. Essa medida evidencia o compromisso do governo em priorizar a utilização de produtos menos agressivos ao meio ambiente, preservando a saúde pública e a biodiversidade.

Entre os produtos registrados, destaca-se um agrotóxico destinado ao controle de nematóides e fungos, que são pragas que afetam diversas culturas. Especificamente, esse defensivo é eficiente contra os nematóides Macrophomina phaseolina, Meloidogyne incognita e Meloidogyne javanica, bem como o fungo Rhizoctonia solani. Essas pragas são responsáveis por causar danos significativos às plantações, comprometendo a produtividade e qualidade dos produtos agrícolas.

Outro produto registrado é recomendado no controle do Pratylenchus zea, um nematóide prejudicial à cana-de-açúcar, algodão e feijão. A utilização desse defensivo é fundamental para garantir a sanidade das culturas e minimizar os prejuízos causados por essa praga.

Além disso, a portaria também trouxe os primeiros registros no Brasil de produtos à base do princípio ativo Fluindapyr, que são utilizados para o controle de pragas nas culturas de amendoim, café, feijão, milho e soja. Essa substância representa uma importante alternativa no combate a essas pragas, contribuindo para o aumento da produtividade e rentabilidade das lavouras.

Para ficar sempre atualizado sobre as novidades do agronegócio brasileiro, é fundamental acompanhar as principais notícias do setor. Afinal, o conhecimento é essencial para que os produtores rurais e demais profissionais ligados ao segmento possam se manter competitivos e aproveitar as oportunidades que o mercado oferece.

Pensando nisso, recomendamos que você assine nossa newsletter e receba em primeira mão as principais notícias do agronegócio brasileiro. Ao se cadastrar, você terá acesso a informações relevantes sobre as tendências, inovações e acontecimentos do setor, permitindo que você esteja sempre atualizado e tome decisões mais embasadas em suas atividades rurais.

Conclusão:

O registro de novos defensivos agrícolas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária é uma etapa importante no processo de fortalecimento do agronegócio brasileiro. Esses produtos são essenciais para o controle de pragas e doenças que afetam as culturas, garantindo a produtividade e qualidade dos produtos agrícolas.

Acompanhar as notícias do setor é de extrema importância para se manter atualizado sobre as novidades e inovações do agronegócio brasileiro. A assinatura de nossa newsletter é uma forma prática e eficiente de receber as principais informações do setor em primeira mão. Assine agora mesmo e esteja sempre à frente nesse mercado tão competitivo.

Perguntas com respostas:

1. Quais são os produtos registrados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária?
– O Ministério registrou 45 defensivos agrícolas, sendo 15 de baixo impacto.

2. Qual é a função do agrotóxico registrado?
– Ele destina-se ao controle de nematóides e fungos que são pragas de solo para diversas culturas.

3. Quais são as pragas que o produto recomendado age?
– O produto recomendado atua no controle do Pratylenchus zea, um nematóide prejudicial à cana-de-açúcar, algodão e feijão.

4. Quais são as culturas que podem se beneficiar dos produtos à base do princípio ativo Fluindapyr?
– Amendoim, café, feijão, milho e soja são algumas das culturas que podem se beneficiar desses produtos.

5. Como posso ficar atualizado sobre as principais notícias do agronegócio brasileiro?
– Através da assinatura de nossa newsletter, você receberá em primeira mão as principais notícias e informações do setor.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
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O Ministério da Agricultura e Pecuária publicou nesta quarta-feira, 11, portaria registrando 45 defensivos agrícolas. Segundo a pasta, 15 são de baixo impacto. Entre os produtos registrados, um agrotóxico destina-se ao controle dos nematóides Macrophomina phaseolina, Meloidogyne incognita e Meloidogyne javanica, além do fungo Rhizoctonia solani, que são pragas de solo para inúmeras culturas.

Outro produto é recomendado para o controle do Pratylenchus zea, prejudicial à cana-de-açúcar, ao algodão e ao feijão.

Também foi registrado um pesticida para o abacate.

A portaria também traz os primeiros registros no Brasil de produtos à base do princípio ativo Fluindapyr, para controle de pragas nas culturas de amendoim, café, feijão, milho e soja.

Quais são os desafios e tendências do controle de pragas no sistema produtivo brasileiro discutidos no debate da ADAMA com especialistas?

Noticias do Jornal do campo Soberano
Boa leitura!
O controle de pragas no Brasil tem se tornado cada vez mais desafiador. Lagartas, percevejos e cigarrinhas migrando de uma cultura para outra, multiplicando-se e tornando-se mais vorazes. Além disso, há também quebra na resistência de traços introduzidos via transgênicos, como a tecnologia Bt, e na resistência das pragas aos inseticidas, dificultando a vida do produtor.

Para encontrar as melhores soluções para o manejo de pragas, os agricultores brasileiros precisam pensar nos sistemas de produção de diferentes culturas. Não podem mais pensar nas lavouras isoladamente, mas devem considerar as combinações como soja/milho, soja/algodão e soja/trigo, definindo o manejo do ano de forma mais abrangente.

Recentemente, a ADAMA, empresa do agronegócio, promoveu um evento técnico em Ribeirão Preto (SP) para debater os desafios do controle de pragas. O evento contou com a presença de cerca de 20 pesquisadores e especialistas de todo o Brasil, incluindo os principais entomologistas do país.

O foco do evento foram os inseticidas, buscando entender melhor a quebra de resistência às lagartas e a nova espécie de cigarrinha do milho, que tem causado preocupação devido ao seu alto poder destrutivo sobre as lavouras, podendo gerar grandes prejuízos econômicos.

No agronegócio, é essencial estar atualizado sobre os desafios e tendências do setor. Por isso, é importante ficar por dentro das últimas notícias e receber informações relevantes em primeira mão. Quer saber como se manter informado sobre o agronegócio brasileiro? Leia este artigo até o final e descubra como ficar por dentro desse importante setor.

**Como ficar por dentro do agronegócio brasileiro?**

1. Acompanhe portais especializados: Existem diversos portais de notícias especializados em agronegócio que oferecem informações atualizadas sobre o setor. Acompanhe esses portais com frequência para ficar por dentro das últimas notícias, tendências e eventos relacionados ao agronegócio.

2. Participe de eventos: O agronegócio é um setor que está em constante movimento, com diversos eventos e feiras acontecendo ao longo do ano. Participe desses eventos para networking, troca de experiências e para ficar atualizado sobre as novidades e tendências do setor.

3. Siga redes sociais especializadas: As redes sociais têm se tornado uma ferramenta importante para o compartilhamento de informações. Siga perfis de especialistas, empresas e instituições ligadas ao agronegócio para receber as principais notícias do setor em tempo real.

4. Assine newsletters e boletins informativos: Muitos portais e empresas do agronegócio oferecem newsletters e boletins informativos com conteúdo exclusivo para assinantes. Assine essas newsletters para receber informações relevantes diretamente em seu e-mail.

5. Seja parte de comunidades profissionais: Participe de comunidades e grupos profissionais relacionados ao agronegócio, tanto online como offline. Esses espaços são ideais para compartilhar conhecimento, tirar dúvidas e se manter atualizado sobre as últimas tendências do setor.

Em conclusão, o controle de pragas no Brasil é um desafio cada vez maior para os agricultores. A quebra de resistência às pragas e a migração entre culturas demandam estratégias de manejo mais abrangentes. Para ficar por dentro do agronegócio brasileiro, é essencial acompanhar portais especializados, participar de eventos, seguir redes sociais, assinar newsletters e boletins informativos, além de fazer parte de comunidades profissionais. Mantendo-se atualizado, você estará mais preparado para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades do setor.

**Perguntas relacionadas ao agronegócio brasileiro:**

1. Quais são as principais pragas que afetam as culturas brasileiras atualmente?
2. Qual é a importância da resistência das plantas transgênicas no controle de pragas?
3. Quais são os desafios enfrentados pelos agricultores no manejo de pragas?
4. Quais são as principais tendências do agronegócio brasileiro para as próximas safras?
5. Como a quebra de resistência às pragas pode afetar a economia do agronegócio brasileiro?

Espero que este artigo tenha te ajudado a compreender a importância do controle de pragas no agronegócio brasileiro e como se manter atualizado sobre esse setor tão importante. Fique por dentro das últimas notícias e tendências do agronegócio para se manter competitivo nesse mercado em constante evolução.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
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O controle de pragas como lagartas, percevejos e cigarrinhas no Brasil tem se tornado cada vez mais desafiador, pois muitas delas migram de uma cultura para outra, multiplicam-se e tornam-se mais vorazes. Além do sistema favorável à proliferação de pragas, há também quebra na resistência de traços (características agronômicas introduzidas via transgênicos), como a tecnologia Bt, e na resistência das pragas aos inseticidas, que dificultam a vida do produtor .

“O agricultor brasileiro tem que montar um verdadeiro quebra-cabeça para encontrar as melhores soluções para o manejo de pragas. É preciso pensar nos sistemas de produção soja/milho, soja/algodão e soja/trigo para definir o manejo do ano e não mais das lavouras isoladamente”, afirma Leandro Garcia, gerente de Desenvolvimento de Mercado Brasil, da ADAMA, que recebeu cerca de 20 pesquisadores, em evento técnico, realizado na semana passada, em Ribeirão Preto (SP), para discutir o tema.

Promovido anualmente pela ADAMA, empresa que faz parte de uma das maiores holdings globais do agronegócio, o Grupo Trend traz especialistas de todo o Brasil para debater desafios de gestão e tendências para as próximas safras. O evento teve como foco inseticidas e contou com a presença dos principais entomologistas do país. O objetivo foi ouvir especialistas para entender melhor a quebra de resistência às lagartas e o que esperar da nova espécie de cigarrinha do milho, que vem assustando os produtores devido ao seu alto poder destrutivo sobre a lavoura, podendo causar grandes prejuízos econômicos.

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