Pular para o conteúdo

MT deve produzir 148,22 milhões de toneladas de grãos

MT deve produzir 148,22 milhões de toneladas de grãos e pluma nos próximos...
MT deve produzir 148,22 milhões de toneladas de grãos e pluma nos próximos…

MT deve produzir 148,22 milhões de toneladas de grãos e pluma nos próximos…

O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) lançou nesta quarta-feira (14/12) o Outlook 2032. Mato Grosso deve produzir 148,22 milhões de toneladas de grãos e plumas nos próximos 10 anos, além de 2,96 milhões de toneladas de carne (bovina, suína e aves). O que significa um aumento de 850,61 milhões de toneladas produzidas em relação às projeções para o ano de 2022.

Nesta edição, o Outlook abordou, principalmente, os agentes do mercado – produtores rurais, agroindústrias e estado – referente às principais culturas agropecuárias desenvolvidas em Mato Grosso. Outro destaque foi a composição do Funding da soja no estado.

A live foi conduzida pelas coordenadoras Vanessa Gasch (Desenvolvimento Regional) e Monique Kempa (Inteligência de Mercado) e teve a participação do presidente do Sistema Famato, Normando Corral.

Ao dar as boas-vindas aos internautas, Normando Corral, falou da confiabilidade do Imea nos levantamentos dos dados. “O Imea traz com muita competência para nós, produtores rurais, os números do agronegócio, conhecimento e orientações do que está acontecendo no estado, no país e no mundo. Temos no Imea uma excelente ferramenta de dados que pode nos subsidiar nas tomadas de decisão”, disse Corral.      

O Outlook 2023 demonstrou projeções de área e produção para as culturas da soja, milho e algodão no comparativo da safra 31/32 a 21/22.

A estimativa de aumento de área para os próximos 10 anos é de 43,80% (soja), 62,43% (milho) e 69,73% (algodão). Em relação à produção o crescimento previsto é de 55,70% para a soja, 84,18% para o milho e 113,39% para o algodão.

Segundo a coordenadora Vanessa Gasch, o incremento de área e da produção projetados para a agricultura serão feitos em áreas de pastagem, conforme nível de aptidão. Sendo assim, não é considerado pelo Instituto como abertura de área (desmatamento).

Na pecuária, as projeções de abate e produção de bovinos para os próximos 10 anos também são maiores. A estimativa é de aumento de 25,32% dos abates e 36,43% na produção de carne bovina no estado. No caso dos suínos haverá aumento de 19,23% no abate e 25,37% na produção de carne. Para as aves a estimativa é de acréscimo de 53,89% nos abates e 63,05% para a produção de carne.

No cenário macroeconômico, o Imea destacou a pandemia e os seus impactos na produção industrial e retração da demanda. Além desse período de pandemia, houve o advento da guerra entre Rússia e Ucrânia que atingiram diretamente na inflação e no fornecimento de produtos. A alta nos custos de produção também foi um agravante para o produtor rural, mas ainda assim o Brasil apresentou crescimento agropecuário.

Resultados do Funding da soja – O estudo mostrou a participação de cada agente do mercado no custeio agrícola da soja na safra 22/23. O que chama a atenção é o aumento da utilização de recursos próprios dos produtores que saltou 10 pontos percentuais. Passando de 23% na safra 21/22 para 33% no ciclo 22/23. O Imea não registrava a participação dos produtores nesta proporção desde a safra 16/17.

Além disso, houve uma diminuição dos recursos dos bancos, tanto do sistema financeiro que possuem recursos federais, como os de recursos livres. A redução foi de cinco pontos percentuais para recursos federais e oito pontos percentuais para o sistema financeiro livre. O Imea registrou que nunca houve uma participação tão baixa dos bancos com recursos federais.

O levantamento foi feito junto aos bancos que possuem recursos federais e livres, tradings, multinacionais de fertilizantes, sementes e defensivos agrícolas, revendas de insumos e sementeiras. Já os recursos próprios foram medidos pela diferença dos demais agentes pelo valor total do custeio no estado.

Resultados da Safra 22/23 – O destaque vai para o incremento de área no estado para a soja de 2,9% e para o milho de 3,8%.

Na produtividade, a estimativa é menor que a safra passada devido às questões climáticas, como a falta de chuva em algumas regiões do estado. No entanto, em função do aumento da área para soja e milho haverá um acréscimo na produção, sendo 1,4% para a soja e 5,9% para o milho. Também é esperado um aumento de 12,2% para o algodão, puxado pelo aumento de produtividade.

Custos de produção para a safra 22/23 – Teve acréscimo principalmente nos custos com fertilizantes, 111,8% (soja), 58,9% milho e 57,9% (algodão). Os custos com sementes para as safras de soja, milho e algodão tiveram incremento de 68,2%, 21,4% e 37,6% respectivamente. Os defensivos tiveram alta de 27,4% para a safra de soja, 29,8% para o milho e 27,1% para a safra de algodão.

Também foram apresentados os cenários de preços da safra 22/23, cenário de juros reais, perspectivas para a safra 2023/24, evolução da comercialização das principais culturas, resultados da pecuária, rentabilidade e entre outros. 

Fonte

agricultura agricultura de precisão agricultura familiar agrolink agronegocio agrotoxico Ambiente arroz avicultura biodiesel biotecnologia brasil cabras café cavalo certificação consultoria crédito rural ensino à distância etanol feijão flores frutas gado gado de corte geladeiras gestão rural milho noticias ovelha para pasto pecuaria pecuária leiteira pragas na agricultura Qual rural saúde Animal seguro rural setor sucroenergético SOJA suinocultura Treinamento trigo Turismo rural

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Patrocinadores