Descubra as pragas da soja em 2023/24!

Análise das Principais Pragas que Afetam as Plantações de Soja

As pragas representam um desafio constante na produção agrícola, e o impacto das condições climáticas na prevalência dessas pragas é significativo. Na safra 2023/2024, a região do Centro-Oeste brasileiro enfrentou condições climáticas quentes e secas, favorecendo a proliferação de pragas como lagartas, mosca-branca e percevejos, ameaçando a produtividade das lavouras de soja.

Este artigo se propõe a analisar detalhadamente as principais pragas que afetaram a safra, explorando suas características, comportamentos e os potenciais danos à produtividade agrícola. Ao compreender esses desafios, os agricultores estarão mais preparados para enfrentar os obstáculos futuros.

Quais são as principais pragas da soja?

As principais pragas da soja podem variar dependendo da região geográfica e das condições climáticas, sendo que lagartas, percevejos, mosca-branca, ácaros, tripes e nematoides são algumas das mais comuns. Essas pragas podem causar danos significativos às lavouras e requerem estratégias eficazes de controle para minimizar seus impactos.

Quais foram as principais pragas da soja na safra 2023/2024?

O clima quente e seco da safra 2023/2024 favoreceu a proliferação de pragas como lagartas, mosca-branca, percevejos e cascudinho da soja. Essas pragas representaram ameaças sérias à produtividade das lavouras, exigindo dos agricultores medidas adequadas de controle e manejo.

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Quais foram as principais pragas da soja na safra 2023/2024?

O clima quente e mais seco favorecido pelo fenômeno climático El Niño propiciou a maior pressão de algumas espécies de pragas, principalmente de lagartas e mosca-branca. Também foram destaque os percevejos e o cascudinho da soja. Por fim, algumas regiões específicas sofrem ataques de tripes. Vejamos a seguir em mais detalhes.

Lagartas da soja

As lagartas são sempre uma preocupação para a lavoura de soja e na safra 2023/2024 não foi diferente. O tempo quente favoreceu o encurtamento do ciclo dessa praga, que se multiplicou de forma acelerada, resultando em uma grande pressão de pragas nas lavouras da região central do país.  

As lagartas apresentam enorme potencial de dano na soja e podem atacar a lavoura desde o desenvolvimento inicial até a colheita.

Dentre as espécies de lagartas da soja mais encontradas (Figura 1), podemos destacar:

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Lagartas da família Noctuidae

  • Gênero Spodoptera:
    • S. frugiperda (lagarta-do-cartucho), S. cosmoides (lagarta-preta) e S. albula,
  • Gênero Rachiplusia
    • Rachiplusia nu (falsa-medideira),
  • Gênero Chloride:
    • Chloridea virescens (lagarta-das-maçãs)

Lagartas da família Heliothinae

  • Gênero Helicoverpa
  • Gênero Heliothis.
    • Heliothis virescens (lagarta-das-maçãs-do-algodoeiro)

Lagartas da família Elachistidae

  • Gênero Elasmopalpus:
    • Elasmopalpus lignocellus (lagarta-elasmo)
principais pragas da soja lagartas
Figura 1. Fotos de algumas das lagartas que se destacaram na safra 2023/2024. Crédito das imagens: André Consonni.

Os principais danos causados pelas lagartas, além da diminuição da área foliar das plantas, são os danos em estruturas reprodutivas, principalmente causados pela S. frugiperda e Heliothinae em flores, vagens e grãos.

A S. frugiperda chega até a comer hastes, pecíolos e racemos, tamanha a sua agressividade na lavoura.

Embora o controle biológico de pragas venha sendo cada vez mais empregado nas lavouras de soja, a efetividade do controle também depende das condições ambientais e pressão de pragas. Nesta safra em específico as condições climáticas dificultaram o controle natural, deixando os fungos entomopatogênicos em desvantagem, o que resultou em…

Controle de Pragas na Safra de Soja 2023/2024: Desafios e Estratégias

Neste artigo, analisamos as principais pragas que afetaram a safra de soja em 2023/2024, destacando a intensificação das infestações de lagartas, mosca-branca, percevejos e cascudinho. Diante desse cenário desafiador, os agricultores tiveram que lidar com condições climáticas favoráveis às pragas e enfrentar danos significativos às suas lavouras.

É fundamental adotar uma abordagem integrada no controle de pragas, combinando monitoramento constante, identificação precisa das espécies, controle cultural, controle de plantas daninhas, controle biológico e controle químico. A integração de táticas por meio do Manejo Integrado de Pragas (MIP) é essencial para reduzir os danos causados pelas pragas de forma sustentável e eficaz.

Com a adaptação das estratégias de controle às características locais e a avaliação contínua dos resultados, os agricultores podem minimizar os impactos das pragas e garantir lavouras saudáveis e produtivas.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo


Quais são as principais pragas da soja?

As principais pragas da soja podem variar dependendo da região geográfica e das condições climáticas, mas algumas das pragas mais comuns da cultura incluem:

1. Lagartas desfolhadoras

– Lagarta do cartucho (Spodoptera frugiperda)
– Lagarta das folhas (Spodoptera eridanea)
– Lagarta-das-vagens (Spodoptera cosmioides)
– Lagarta-falsa-medideira (Chrysodeixis includens)
– Lagarta-medepalmo (Rachiplusia nu)
– Lagarta-das-maçãs (Heliothis spp.)
– Lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis)
– Lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus)

2. Percevejos


– Percevejo-marrom (Euschistus heros)
– Percevejo-verde-pequeno (Piezodorus guildinii)
– Percevejo-verde (Nezara viridula)
– Percevejo-barriga-verde (Dichelops spp.)
– Percevejo castanho (Scaptocoris castanea)

3. Mosca-branca (Bemisia tabaci)
4. Ácaros


– Ácaro-rajado (Tetranychus urticae)
– Ácaro-vermelho (Tetranychus spp.)

5. Tripes


– (Frankliniella schultzei)
– (Caliothrips brasiliensis)

6. Tamanduá-da-soja (Sternechus subsignatus)
7. Nematoides


– Nematoide-de-cisto-da-soja (Heterodera glycines)
– Nematoide-das-lesões-radiciais (Pratylenchus spp.)
– Nematoide-das-galhas (Meloidogyne spp.)

Quais foram as principais pragas da soja na safra 2023/2024?

Na safra 2023/2024, o clima quente e seco favoreceu a maior pressão de algumas espécies de pragas, como lagartas, mosca-branca, percevejos e cascudinho da soja. Essas pragas representaram ameaças significativas à produtividade das lavouras, com destaque para as lagartas de diferentes famílias.

Para mais detalhes sobre cada uma dessas pragas, continue lendo o artigo e saiba como elas impactaram a safra de soja nesse período.

Lagartas da soja

As lagartas foram uma preocupação constante na safra 2023/2024 devido às condições climáticas favoráveis ao seu desenvolvimento acelerado. Diversas espécies de lagartas se destacaram nessa safra, causando danos significativos nas lavouras de soja.

Mosca-branca

A mosca-branca, polífaga e disseminada, encontrou um ambiente propício para se proliferar na safra 2023/2024, resultando em danos severos em várias lavouras do Centro-Oeste brasileiro. Seus efeitos foram agravados pelas condições climáticas quentes e secas.

Percevejos

Apesar de terem ficado em segundo plano nesta safra específica, os percevejos são historicamente conhecidos por causar danos significativos nas lavouras de soja. As populações de percevejos, especialmente o barriga-verde, vêm aumentando, apresentando novos desafios para os agricultores.

Cascudinho (Myochrous armatus)

O cascudinho da soja foi uma praga com alta capacidade de dano no início do ciclo da soja na safra 2023/2024. Suas características, hábitos e estratégias de controle são detalhados para auxiliar no manejo eficaz dessa praga.

Tripes na soja

Mesmo ocorrendo de forma localizada, os tripes (Frankliniella schultzei e Caliothrips brasiliensis) merecem atenção devido à sua capacidade de causar danos severos às folhas de soja. Conheça mais sobre esses insetos e como controlá-los.

Continue lendo para saber mais sobre as estratégias de controle de pragas na cultura da soja e como enfrentar esses desafios de maneira integrada e eficaz.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Veja quais são as principais pragas da soja e quais foram as principais na safra 2023/2024 em um ano com clima predominantemente quente e seco no Centro-Oeste brasileiro, maior região produtora de soja do País.

Na produção agrícola, as pragas representam um desafio constante, e a prevalência de uma ou outra espécie em cada temporada é moldada pelas condições climáticas vigentes, que podem favorecer ou desfavorecer o desenvolvimento de determinada espécie.

Na safra 2023/2024, a cultura da soja se viu diante de um cenário desafiador, caracterizado por condições climáticas predominantemente quentes e secas na região do Centro-Oeste do Brasil. Estas condições climáticas foram influenciadas pelo fenômeno El Niño, trazendo consigo desafios adicionais para os agricultores.

Neste contexto, a incidência e a intensificação de pragas como lagartas, cascudinho da soja e mosca-branca foram elementos de destaque na safra, representando ameaças significativas à produtividade das lavouras.

Este artigo propõe uma análise detalhada das principais pragas que impactaram a safra de soja durante esse período, explorando suas características distintivas, padrões de comportamento e os potenciais efeitos na produtividade agrícola, bem como as técnicas de controle.

Continue a leitura para uma análise aprofundada sobre as pragas que moldaram a safra de soja de 2023/2024 e esteja preparado para os próximos desafios!

 

Quais foram as principais pragas da soja na safra 2023/2024?

O clima quente e mais seco favorecido pelo fenômeno climático El Niño propiciou a maior pressão de algumas espécies de pragas, principalmente de lagartas e mosca-branca. Também foram destaque os percevejos e o cascudinho da soja. Por fim, algumas regiões específicas sofrem ataques de tripes. Vejamos a seguir em mais detalhes.

Lagartas da soja

As lagartas são sempre uma preocupação para a lavoura de soja e na safra 2023/2024 não foi diferente. O tempo quente favoreceu o encurtamento do ciclo dessa praga, que se multiplicou de forma acelerada, resultando em uma grande pressão de pragas nas lavouras da região central do país.  

As lagartas apresentam enorme potencial de dano na soja e podem atacar a lavoura desde o desenvolvimento inicial até a colheita.

Dentre as espécies de lagartas da soja mais encontradas (Figura 1), podemos destacar:

Lagartas da família Noctuidae:

  • Gênero Spodoptera:
    • S. frugiperda (lagarta-do-cartucho), S. cosmoides (lagarta-preta) e S. albula,
  • Gênero Rachiplusia
    • Rachiplusia nu (falsa-medideira),
  • Gênero Chloride:
    • Chloridea virescens (lagarta-das-maçãs)

Lagartas da família Heliothinae:

  • Gênero Helicoverpa
  • Gênero Heliothis.
    • Heliothis virescens (lagarta-das-maçãs-do-algodoeiro)

Lagartas da família Elachistidae:

  • Gênero Elasmopalpus:
    • Elasmopalpus lignocellus (lagarta-elasmo)
principais pragas da soja lagartas
Figura 1. Fotos de algumas das lagartas que se destacaram na safra 2023/2024. Crédito das imagens: André Consonni.

Os principais danos causados pelas lagartas, além da diminuição da área foliar das plantas, são os danos em estruturas reprodutivas, principalmente causados pela S. frugiperda e Heliothinae em flores, vagens e grãos.

A S. frugiperda chega até a comer hastes, pecíolos e racemos, tamanha a sua agressividade na lavoura.

Embora o controle biológico de pragas venha sendo cada vez mais empregado nas lavouras de soja, a efetividade do controle também depende das condições ambientais e pressão de pragas. Nesta safra em específico as condições climáticas dificultaram o controle natural, deixando os fungos entomopatogênicos em desvantagem, o que resultou em controle insatisfatório das lagartas. Com isso, muitos produtores recorreram a aplicações de defensivos químicos além do inicialmente programado.

Para o manejo efetivo e eficaz das lagartas na lavoura são fundamentais:

  • a correta identificação das espécies no campo,
  • o entendimento do ciclo e capacidade reprodutiva das espécies,
  • uma detecção precoce da praga no campo,
  • uma avaliação precisa dos danos
  • Resposta operacional ágil para controlar a praga.

Mosca-branca

A mosca-branca (Bemisia tabaci) é uma espécie polífaga, amplamente disseminada pelo mundo e capaz de atacar mais 600 espécies vegetais.

As condições climáticas deste ano agrícola promoveram um ambiente quente e seco, propício para a proliferação desse inseto, que causou danos severos em várias lavouras do Centro-Oeste brasileiro.

Para se ter uma ideia de como a temperatura influencia na duração do seu ciclo, enquanto em uma temperatura de 15ºC o ciclo total (OVO → LARVA → NINFA → ADULTO) demora 73 dias, mas em condições de temperaturas de 32ºC, o ciclo se completa em apenas 19 dias.

Além dos danos diretos causados pela sucção da seiva, que resultaram em acelerada desfolha, a mosca-branca também pode facilitar a entrada de patógenos, prejudicando ainda mais o desenvolvimento saudável das plantas (Figura 2). 

danos da mosca branca em soja
Figura 2. Danos causados pela mosca-branca nas lavouras de soja na Safra 2023/2024. Crédito das imagens: André Consonni.

Percevejos

Apesar de terem ficado em segundo plano nesta safra específica, não podemos deixar de elencar o percevejo como um problema para a cultura. Os dominantes na região do Cerrado (Figura 3) são:

  • Percevejo-marrom (Euchistus heros)
  • Percevejo-barriga-verde (Diceraeus melacanthus)

O percevejo-marrom é, historicamente, o que mais causa danos nas lavouras do Centro-oeste brasileiro, porém as populações do percevejo-barriga-verde vêm aumentando significativamente nos últimos anos na região e ganhando destaque.  

Alguns motivos que podem explicar o significativo avanço do percevejo barriga-verde são:

  • Alta incidência de capim-pé-de-galinha da região – que é uma ótima hospedeira para praga na entressafra;
  • Rápido desenvolvimento do ciclo da praga em condições mais quentes da região (Figura 3);
  • Possui estratégia de sobrevivência de hibernação (diapausa), o que lhes permitem passar por períodos adversos, como o inverno, escondendo-se no solo e sob restos de culturas.
  • Disponibilidade de alimento na segunda safra de milho – embora a espécie não consiga se desenvolver e se reproduzir enquanto se alimenta das plântulas de milho ou trigo (plantas associadas), causa danos significativos às plântulas.
Ciclo de desenvolvimentofases de desenvolvimento percevejo-marrom (Euschistus heros) e percevejo-barriga0verde (Diceraeus melacanthus)
Figura 3. Fases de desenvolvimento do percevejo-marrom (Euschistus heros) e do percevejo-barriga-verde (Diceraeus melacanthus) na soja. Crédito das fotos: André Consonni.

Os danos causados por estes insetos podem ser tanto direto (abortamento de vagens e grãos, diminuição do tamanho dos grãos…) como indiretos (abertura de porta para a entrada de fungos). 

Para saber mais sobre essas pragas, e de como identificá-las e controlá-las, acesse o nosso artigo sobre  percevejos da soja.

Cascudinho (Myochrous armatus)

O cascudinho da soja (Myochrous armatus) é uma praga com maior capacidade de dano no início do ciclo da soja, ao se alimentar do hipocótilo, causando morte de plântulas e consequente falha no “stand”.

Este crisomelídeo, contudo, também pode ser encontrado por todo o ciclo da soja, se alimentando de pecíolos e hastes, causando derrubamento de folhas e as vezes até de cachopas (Figura 4). 

Danos visíveis nas plantas incluem plântulas sem ponteiro, caules decepados e folhas caídas.

No campo, a distribuição dos insetos é desuniforme, com aparecimento de grandes reboleiras, causando redução drástica do “stand” em certas áreas, justificando em muitos casos, o replantio.

Possui aproximadamente 5 mm de comprimento por 3 mm de largura, de cor preto-fosco a marrom-acinzentado, com escamas curtas e robustas no corpo.

Suas larvas amareladas vivem no solo e se alimentam de matéria orgânica e raízes. Os adultos têm hábitos noturnos, mostram pouca capacidade de voo e praticam tanatose (simula estar mortos quando ameaçado).

O controle do cascudinho da soja é desafiador devido aos hábitos de abrigo no solo, dificultando o contato com inseticidas.

Estratégias de controle incluem tratamento de sementes, manejo químico e biológico, como a associação de inseticidas e bioinseticidas.

O monitoramento é essencial, seguindo princípios do Manejo Integrado de Pragas (MIP). A associação de inseticidas químicos e biológicos pode ser sinérgica.

Além disso, o manejo do cascudinho envolve cuidados com outras plantas hospedeiras, uma vez que por ser um inseto polífago, o cascudinho também se alimenta de plantas daninhas como braquiárias, fedegoso, leiteiro, além de culturas como feijão e milho.

cascudinho da soja
Figura 4. Algumas fotos do cascudinho da soja (Myachrous armatus) e dos danos causados nas plantas e lavoura. Crédito das imagens: André Consonni.

Tripes na soja

Apesar de ocorrer de forma localizada apenas em algumas propriedades na Safra 2023/2024, o tripes (Frankliniella schultzei e Caliothrips brasiliensis) merece ser citado, pois normalmente o tripes é um problema secundário para a soja e as condições climáticas propiciaram sua multiplicação em algumas lavouras esta safra.

O termo “tripes” refere-se a uma variedade de insetos pertencentes à Ordem Thysanoptera, caracterizados por suas asas que possuem cerdas ou franjas nas bordas. Estes insetos são pequenos, com um comprimento que varia de 0,5 a 5 milímetros.

Seu ciclo de vida abrange aproximadamente de 18 a 28 dias.

Em sua maioria, os tripes são fitófagos, mas algumas espécies também podem ser predadoras de ácaros, pulgões e cochonilhas.

ataque de tripes em soja
Figura 5. Ataque de tripes gos gêneros Frankliniella sp. E Caliothrips sp. na soja. Crédito das imagens: André Consonni.

Os tripes têm um aparelho bucal sugador e, ao se alimentarem do conteúdo celular das plantas, causam danos ao romper as células, resultando em marcas de raspagem que inicialmente são de cor esbranquiçada ou prateada, mas que com o tempo escurecem.

Esses insetos podem atacar não apenas as folhas, mas também as inflorescências e outras estruturas da planta, dependendo da espécie.

O tripes podem causar danos diretos às folhas de soja, resultando em descoloração, prateamento e deformação foliar e em casos severos pode afetar a produtividade das plantas. 

Como fazer o controle de pragas na soja?

Idealmente o controle de pragas na cultura da soja pode ser realizado através de uma abordagem integrada que combina várias estratégias, que incluem:

  1. Monitoramento: Realizar inspeções regulares das lavouras para detectar a presença de pragas é fundamental. Isso pode ser feito visualmente ou com o auxílio de armadilhas específicas para determinadas pragas. O monitoramento permite detectar problemas precocemente e determinar o momento adequado para intervenções.
  2. Identificação da espécie e conhecimento do seu ciclo biológico: É essencial identificar corretamente a espécie de praga que está atacando a soja, pois diferentes espécies podem requerer estratégias de controle específicas. Além disso, entender o ciclo de vida da praga, incluindo estágios de desenvolvimento, comportamento e períodos de atividade, ajuda a determinar os melhores momentos para implementar medidas de controle. Por exemplo, saber quando as pragas estão mais vulneráveis ​​pode direcionar as intervenções para maximizar sua eficácia. Pragas que se escondem durante o dia (como é o caso do cascudinho) podem ser difíceis de controlar com inseticidas. Portanto, a observação direta das pragas, identificação por meio de guias ou consultando especialistas no assunto é fundamental.
  3. Controle cultural: Práticas como rotação de culturas, uso de variedades resistentes, manejo adequado da irrigação e adubação balanceada podem ajudar a reduzir a incidência de pragas na soja.
  4. Controle de plantas daninhas na safra e entressafra: As pragas normalmente se reproduzem em plantas daninhas durante o período de entressafra. Assim, é essencial manter o controle de plantas daninhas não apenas na lavoura, mas também em carreadores e áreas próximas aos talhões de produção.
  5. Controle biológico: Introdução ou conservação de inimigos naturais das pragas, como predadores, parasitoides e patógenos específicos, pode ser uma estratégia eficaz de controle. Isso pode incluir a liberação de organismos benéficos no campo ou a criação de condições favoráveis para sua sobrevivência.
  6. Controle químico: O uso de defensivos agrícolas é uma opção quando outras medidas de controle não são suficientes para manter as populações de pragas abaixo do nível de dano econômico. É importante usar pesticidas de maneira seletiva, seguindo as recomendações de dosagem e aplicação para minimizar os impactos ambientais e a resistência das pragas.
  7. Integração de táticas: A abordagem mais eficaz geralmente envolve a integração de várias táticas de controle, conhecida como Manejo Integrado de Pragas (MIP). Isso combina diferentes métodos de controle de forma coordenada e sustentável, visando reduzir os danos causados pelas pragas com o mínimo impacto ambiental e econômico.

É importante adaptar as estratégias de controle de pragas às condições específicas de cada região e às características da população de pragas presentes na área de cultivo da soja. Além disso, o acompanhamento constante e a avaliação dos resultados são essenciais para ajustar as estratégias conforme necessário.

Ebook Soja e Milho
Descubra as pragas da soja em 2023/24! 9

Referências

BOSCHIERO, B.N. Percevejos da Soja: como identifica-los e controla-los?. Informativo técnico nº7 Agroadvance, 2023. Disponível em: Acesso: 18 Mar. 2023.

HOFFMANN-CAMPO, C.B.; MOSCARDI, F.; CORREA-FERREIRA, B.S.; OLIVEIRA, L. J.; SOSA-GOMEZ, D.R.; PANIZZI, A. R.; CORSO, I. C.; GAZZONI, D. L.; OLIVEIRA, E. B. de. Pragas da soja no Brasil e seu manejo integrado. Londrina: Embrapa soja, 2000. 70 p. Disponível em: https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/128003/1/ID-6173.pdf. Acesso: 18 Mar. 2023.

SALGUERO, V. Perspectivas para el manejo dei complejo mosca blanca – virosis. In: HILJE, L.; ARBOLEDA, O. Las moscas blancas (Homoptera: Aleyrodidael en America Central y el Caribe: Memória. Turrialba: CATIE, 1993. p. 20-26. (CATIE. Série Técnica. Informe Técnico; 205).

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Milho: produtividade ameaçada por pragas e doenças.

Desafios da Safra de Milho 23/24

Após um período de três anos de estiagem, o Rio Grande do Sul enfrentou um cenário de chuvas acima da média, que resultou no aumento significativo de pragas e doenças, impactando a produtividade na safra de milho 23/24. Essa situação preocupante foi um dos temas centrais discutidos no 15º Fórum do Milho, realizado recentemente no Auditório Central da 24ª Expodireto Cotrijal.

O painel intitulado “O que aconteceu na safra 23/24 e como se preparar para a próxima safra” foi liderado pelos pesquisadores da Cooperativa Central Gaúcha (CCGL), Glauber Stürmer e Carlos Augusto Pizolotto, que trouxeram insights importantes para o setor agrícola.

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Desenvolvimento

O painel do 15º Fórum do Milho trouxe à tona a questão das pragas e doenças que afetaram a safra de milho 23/24 no Rio Grande do Sul. Os pesquisadores da CCGL alertaram para o aumento inevitável de doenças devido à monocultura, ressaltando a importância do controle genético e do manejo da cultura. Além disso, foi destacado que a cigarrinha do milho foi a principal praga causadora de problemas, impactando significativamente a produtividade. Com a previsão de um inverno menos rigoroso, a próxima safra pode enfrentar desafios ainda maiores, exigindo dos produtores uma atenção redobrada. A identificação da cigarrinha-africana como uma nova praga também foi abordada, alertando para a necessidade de monitoramento e medidas preventivas.

Estado pode atingir autossuficiência

Apesar dos desafios enfrentados na safra anterior, a consultora Sílvia Bampi apontou que o Rio Grande do Sul ainda tem potencial para colher uma das maiores safras dos últimos anos, com uma produção esperada de aproximadamente 5 milhões de toneladas de milho. A expectativa é que, com um clima favorável e a manutenção ou expansão das áreas cultivadas, o Estado possa se tornar autossuficiente na produção de milho, superando a marca de 6 milhões de toneladas. Os produtores presentes no fórum demonstraram interesse em buscar soluções tecnológicas para enfrentar os desafios das pragas e aumentar suas áreas de plantio, visando aprimorar a produtividade e a qualidade do milho cultivado.

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Desafios e perspectivas para a próxima safra de milho no Rio Grande do Sul

Apesar dos desafios enfrentados na safra 23/24, o Rio Grande do Sul ainda tem potencial para atingir a autossuficiência na produção de milho. Com uma perspectiva de colher uma das maiores safras dos últimos três anos, os produtores precisam se preparar para lidar com as pragas e doenças que impactam a produtividade da cultura. A busca por soluções tecnológicas e o aprimoramento do manejo se mostram essenciais para superar os desafios e garantir uma safra mais produtiva no futuro.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

15º Fórum do Milho: Desafios e Perspectivas para a Safra 23/24

Após três anos de estiagem, o Rio Grande do Sul enfrentou um período de chuvas acima da média, o que resultou no aumento significativo de pragas e doenças na safra de milho 23/24. O 15º Fórum do Milho, realizado recentemente no Auditório Central da 24ª Expodireto Cotrijal, abordou os principais desafios e perspectivas para a cultura do milho.

O que aconteceu na safra 23/24 e como se preparar para a próxima safra?

O painel do fórum contou com a participação dos pesquisadores da Cooperativa Central Gaúcha (CCGL), que destacaram a necessidade de melhorar o controle genético e o manejo da cultura do milho para enfrentar as doenças e pragas que afetaram a última safra.

Estado pode atingir autossuficiência na produção de milho

Mesmo com os desafios enfrentados, a consultora de Gerenciamento de Riscos da StoneX Brasil apontou que o Rio Grande do Sul ainda deve colher uma das maiores safras dos últimos anos, com uma produção estimada em cerca de 5 milhões de toneladas. Além disso, há a expectativa de que o estado possa se tornar autossuficiente na produção de milho, caso as condições climáticas sejam favoráveis na próxima safra.

FAQs – Perguntas Frequentes sobre o 15º Fórum do Milho:

1. Quais foram os principais temas abordados no 15º Fórum do Milho?

No fórum foram discutidos os desafios enfrentados na safra 23/24, como pragas, doenças e a redução na produtividade do milho.

2. Quais foram as principais doenças que afetaram a cultura do milho?

As principais doenças citadas foram causadas pela cigarrinha do milho e a cigarrinha-africana, que representam um desafio para os produtores da região.

3. Qual a expectativa de produção de milho para o Rio Grande do Sul na próxima safra?

Estima-se que o estado possa alcançar uma produção de mais de 6 milhões de toneladas de milho, tornando-se autossuficiente na produção do grão.

4. Como os produtores estão se preparando para enfrentar os problemas de pragas e doenças no milho?

Os produtores estão buscando soluções tecnológicas e estratégias de manejo para melhorar a produtividade e superar os desafios causados pelas pragas e doenças na cultura do milho.

5. Qual o cenário atual do mercado de milho no Brasil?

O Brasil está em primeiro lugar na exportação e em terceiro lugar na produção de milho, o que demonstra a importância da cultura para o setor agrícola do país.

Com essas informações, os produtores e demais interessados no setor podem compreender melhor os desafios e oportunidades que envolvem a produção de milho no Rio Grande do Sul e no Brasil, e se preparar para uma safra mais produtiva e sustentável.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

forum do milho

Depois de três anos de estiagem, o Rio Grande do Sul teve um período de chuvas acima da média. Esse cenário favoreceu o aumento significativo de pragas e doenças e reduziu a produtividade na safra de milho 23/24. Este foi um dos principais temas abordados no 15º Fórum do Milho, realizado na tarde da última segunda-feira, 4, no Auditório Central da 24ª Expodireto Cotrijal.

O painel “O que aconteceu na safra 23/24 e como se preparar para a próxima safra”, contou com a participação dos pesquisadores da Cooperativa Central Gaúcha (CCGL), Glauber Stürmer e Carlos Augusto Pizolotto, abrindo a tarde de debates.

Pizolotto elencou as principais doenças que afetaram a cultura do milho e disse que no cenário atual de monocultura, o aumento de doenças é inevitável. Em sua apresentação, o fitopatologista destacou a necessidade de melhorar o controle genético e o manejo da cultura.

Já Stürmer apontou para uma queda na produtividade na última safra do milho. “Infelizmente tivemos danos significativos na cultura do milho, sendo que a cigarrinha do milho foi a principal praga que causou problemas”, relatou o entomologista. Principalmente por conta das condições climáticas, foram encontradas diversas áreas problemáticas. “Se não tivermos um inverno rigoroso, a próxima safra tende a ser ainda mais problemática”, alertou.

O pesquisador também sinalizou a necessidade dos produtores ficarem em alertas ao aparecimento de uma nova praga, a cigarrinha-africana, muito similar à cigarrinha do milho já conhecida, mas com tamanho menor.

Estado pode atingir autossuficiência

Apesar de todos os problemas, que não contribuíram para alcançar o teto de produtividade do milho, a consultora de Gerenciamento de Riscos da StoneX Brasil, Sílvia Bampi, apontou que o Estado ainda deve colher uma das maiores safras dos últimos três anos, com uma produção de aproximadamente 5 milhões de toneladas.

O painel “Cenários e perspectivas para o mercado do milho”, mostrou que o Brasil está em primeiro lugar na exportação e em terceiro lugar na produção do grão. “Se o produtor gaúcho conseguir manter a realidade de área ou até expandir, e nós tivermos um clima favorável, o Rio Grande do Sul tem potencial para colher mais que 6 milhões de toneladas de milho, tornando-se autossuficiente”, destacou Sílvia sobre a expectativa para a próxima safra.

Para o produtor Paulo Roberto Pritsch, de Rio Pardo, o fórum foi um momento para buscar soluções para superar o problema das pragas no milho. “Na última safra nós tivemos problemas de cigarrinha do milho, o que causou uma queda de produtividade em algumas variedades. Viemos buscar melhorias tecnológicas para tentar superar esse problema, porque temos a intenção de aprimorar e continuar aumentando as áreas de milho”, ponderou o produtor.

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Dicas para Controle Biológico Eficiente

Conheça as dicas do Dr. Fernando Valente para o Controle Biológico de Pragas

Um método eficaz e sustentável para manejar as pragas das plantações

Descubra como posicionar os agentes biológicos para um controle natural eficiente

Olá amigos do canal agricultura a a z! Neste vídeo, o Dr. Fernando Valente nos fala sobre o manejo Integrado de pragas com o uso de biológicos. Mas antes, vou pedir para você deixar o seu like, se inscrever aqui no nosso canal e também clicar no sininho.

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1. Qual é a importância do manejo integrado de pragas com o uso de biológicos na agricultura?
Resposta: O manejo integrado de pragas com o uso de biológicos é fundamental para reduzir o impacto negativo dos agrotóxicos no meio ambiente e na saúde humana, além de ser uma prática mais sustentável para o controle de pragas nas lavouras.

2. Por que o sucesso do controle biológico depende do posicionamento dos agentes específicos para cada praga?
Resposta: Cada praga tem características específicas, como época de plantio, época de chuva e local de atuação, o que torna o posicionamento dos agentes biológicos determinante para o sucesso do controle.

3. Qual a diferença entre controle biológico e controle químico de pragas?
Resposta: O controle biológico utiliza agentes naturais, como patógenos, parasitoides e predadores, para controlar as pragas, enquanto o controle químico se baseia no uso de agrotóxicos e produtos químicos.

4. Como a aplicação de biológicos deve ser feita para garantir o sucesso no controle de pragas?
Resposta: A aplicação de biológicos deve levar em consideração diversos parâmetros, como a vazão, o tipo de cultura, o horário de aplicação e a proteção contra radiação ultravioleta, para garantir a eficácia do controle.

5. Por que é importante ajustar corretamente a vazão e o bico da aplicação de biológicos?
Resposta: A correta ajustagem da vazão e do bico da aplicação de biológicos é fundamental para evitar resultados negativos, como a queima do produto biológico, e garantir a eficácia no controle das pragas.

Como alcançar 100 em testes de SEO

O que é SEO

Search Engine Optimization, mais conhecido como SEO, é o processo de otimização de um site para melhorar sua visibilidade nos mecanismos de busca.

Pontuação 100 em Testes de SEO

Alcançar a pontuação máxima em testes de SEO é fundamental para garantir que um site esteja bem classificado nos mecanismos de busca.

Por que é importante a pontuação máxima em SEO

Uma pontuação alta em testes de SEO pode resultar em mais tráfego, maior visibilidade e, consequentemente, mais oportunidades de negócios.

Como atingir a pontuação máxima em SEO

Existem várias práticas recomendadas que podem ajudar um site a atingir a pontuação máxima em testes de SEO, como o uso de palavras-chave relevantes, a criação de conteúdo de alta qualidade e a otimização técnica do site.

Manejo Integrado de Pragas com Uso de Biológicos

Controle Biológico de Pragas

O controle biológico de pragas envolve a utilização de inimigos naturais, como patógenos, parasitoides e predadores, para controlar as pragas de maneira natural.

Posicionamento dos Agentes de Controle Biológico

O sucesso do controle biológico depende do posicionamento correto dos agentes de controle, levando em consideração a praga, a cultura e o ambiente específico.

Fatores que Influenciam o Sucesso do Controle Biológico

Fatores como época de plantio, época de chuva e localização da praga podem influenciar o sucesso do controle biológico.

Parâmetros de Aplicação

A formulação do produto biológico, a radiação ultravioleta e a aplicação correta do produto são fundamentais para o sucesso do controle biológico.

Práticas Recomendadas

É importante ajustar o bico, a vazão e considerar a cultura local para garantir o sucesso do controle biológico de pragas.

Conclusão

O controle biológico de pragas é uma alternativa eficaz e sustentável para o manejo integrado de pragas, e a correta aplicação dos agentes biológicos é fundamental para o sucesso dessa estratégia. Lembre-se de deixar sua opinião e sugestões nos comentários, inscrever-se e ativar as notificações para não perder nenhum vídeo do nosso canal. Obrigado por assistir!
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
## FAQ sobre Manejo Integrado de Pragas

### Posicionamento dos agentes biológicos

#### Como definir o posicionamento dos agentes biológicos no controle de pragas?

O posicionamento dos agentes biológicos no controle de pragas depende da praga específica, da cultura e do local onde a praga está atacando.

### Sucesso do posicionamento

#### Quais fatores influenciam no sucesso do posicionamento dos agentes biológicos?

O sucesso do posicionamento dos agentes biológicos depende da formulação do produto, da época de plantio, da época de chuva e do uso adequado de proteção contra radiação ultravioleta.

#### Como garantir o sucesso do posicionamento dos agentes biológicos?

Para garantir o sucesso do posicionamento dos agentes biológicos, é importante ajustar o bico, a vazão e considerar a cultura local, além de lembrar que produtos à base de vírus e bactérias têm ação de ingestão.

### Aplicação dos agentes biológicos

#### Qual a importância da aplicação correta dos agentes biológicos?

A aplicação correta dos agentes biológicos requer o ajuste do bico, da vazão e a consideração da cultura local para garantir o sucesso no controle de pragas.

## Conclusão

Esperamos que tenha gostado das dicas do Dr. Fernando Valente sobre o manejo integrado de pragas com o uso de biológicos. Não se esqueça de deixar o seu like, se inscrever no canal e ativar as notificações para não perder nenhum vídeo novo. Sua opinião é muito importante para nós, e aguardamos ansiosos por suas sugestões de novos vídeos. Obrigado por nos acompanhar!

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Embrapa lança novas cultivares de soja: produtividade garantida!

A revolução agrícola

Está ocorrendo uma grande transformação no mercado agrícola, graças ao trabalho da Embrapa Soja e da Fundação Meridional. Duas novas cultivares de soja estão sendo lançadas, a BRS 1056IPRO e BRS 1064IPRO, que proporcionam produtividade e sanidade excepcionais, além de serem transgênicas e possuírem características tecnológicas inovadoras. Esses lançamentos representam não apenas um avanço no mercado, mas também uma mudança de estratégias comerciais e de acesso ao mercado, que beneficiará cooperativas, grandes empresas de sementes e revendas agrícolas. Entender o impacto dessa nova geração de cultivares é fundamental para o planejamento e a produtividade das safras. Vamos explorar cada uma delas em detalhe.

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Características das novas cultivares de soja

As novas cultivares de soja da Embrapa Soja e a Fundação Meridional são bem-sucedidas e têm tecnologia Intacta RR2PR. Elas possuem tolerância ao herbicida glifosato, facilitando o controle de plantas daninhas e resistência a algumas lagartas.

BRS 1056IPRO: alta performance produtiva

A BRS 1056IPRO apresenta alta performance produtiva, estabilidade de produção, resistência ao acamamento e pode ser plantada antecipada, além de resistência às principais doenças da soja.

BRS 1064IPRO: ganho produtivo acima da média de mercado

A BRS 1064IPRO também tem excelente desempenho produtivo, resistência ao acamamento, resistência às principais doenças da soja e tolerância a nematoides de galha e de cisto. Produtores têm registrado experiências positivas.

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Análise de duas novas cultivares de soja lançadas pela Embrapa Soja e pela Fundação Meridional

As cultivares de soja recém-lançadas apresentaram ótimo potencial produtivo, sanidade e tecnologia Intacta RR2PR. Com tolerância ao herbicida glifosato e resistência a lagartas, as novas cultivares foram desenvolvidas com foco na estabilidade de produção, resistência a doenças e ciclos de crescimento precisos. A BRS 1056IPRO se destaca pela alta performance produtiva, resistência a doenças e possibilita o plantio antecipado. Já a BRS 1064IPRO registrou ganho produtivo superior à média de mercado, com estabilidade e adaptação em diversas regiões. A forte adesão das empresas produtoras de sementes reforça a promissora qualidade das cultivares.

Novas possibilidades para o mercado de soja

Os lançamentos das cultivares BRS 1056IPRO e BRS 1064IPRO pela Embrapa Soja e pela Fundação Meridional representam um avanço significativo para o mercado da soja. Com características agronômicas favoráveis, alta produtividade e adequação a diferentes regiões, as novas cultivares abrem caminho para o cultivo mais produtivo e eficiente da soja. A adesão expressiva das empresas produtoras de sementes e os relatos positivos dos agricultores reforçam a relevância e o impacto positivo dessas inovações. O desenvolvimento de cultivares de soja de alta qualidade é essencial para impulsionar o setor agrícola e promover o aumento da produtividade no campo. A introdução dessas cultivares é um marco na busca por soluções que atendam às demandas crescentes do mercado e impulsionem o desenvolvimento sustentável do agronegócio.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Novas cultivares de soja: a revolução na agricultura

A Embrapa Soja e a Fundação Meridional estão inovando no mercado agrícola com o lançamento de duas novas cultivares de soja (BRS 1056IPRO e BRS 1064IPRO). Ambas apresentam alta produtividade, sanidade e tecnologia Intacta RR2PR, com tolerância ao herbicida glifosato e resistência a lagartas. Se você deseja conhecer mais sobre essas inovações, continue lendo.

BRS 1056IPRO: A cultivar de alta performance produtiva

A BRS 1056IPRO é destaque por superar rendimentos de outras cultivares disponíveis no mercado, apresentando resistência a doenças e permitindo plantio antecipado. Indicada para regiões específicas, essa cultivar promete revolucionar a produção de soja.

BRS 1064IPRO: 6,8% de ganho produtivo acima da média de mercado

A BRS 1064IPRO também se destaca por seu alto desempenho produtivo, ampla janela de semeadura e resistência a doenças e nematoides. Produtores já relataram experiências positivas com essa cultivar, que está pronta para transformar a agricultura.

FAQs sobre as novas cultivares de soja

1. Quais são as características das novas cultivares de soja?

As cultivares BRS 1056IPRO e BRS 1064IPRO possuem alta produtividade, são tolerantes ao herbicida glifosato, resistentes a lagartas e apresentam estabilidade de produção e resistência a doenças.

2. Onde as cultivares são recomendadas para plantio?

A BRS 1056IPRO é indicada para regiões do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo, enquanto a BRS 1064IPRO é recomendada para estados como Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul.

3. Qual é o potencial produtivo das cultivares?

A BRS 1056IPRO supera rendimentos de outras cultivares disponíveis no mercado, enquanto a BRS 1064IPRO registra ganho produtivo de 6,8% acima da média do mercado.

4. As cultivares são resistentes a doenças?

Sim, ambas as cultivares apresentam resistência às principais doenças da soja, como podridão parda da haste, podridão radicular de Phytophthora e macrophomina.

5. Qual é a opinião dos produtores sobre as novas cultivares?

Produtores que testaram as cultivares destacaram a alta produtividade, sanidade e resistência, recomendando fortemente seu plantio.

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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

A Embrapa Soja e a Fundação Meridional estão colocando duas novas cultivares de soja (BRS 1056IPRO e BRS 1064IPRO) no mercado.

Segundo a Embrapa, elas se destacam por apresentar ótimo potencial produtivo, sanidade, além das características da tecnologia Intacta RR2PR.

Essas cultivares transgênicas possuem tolerância ao herbicida glifosato, o que facilita o controle de plantas daninhas e também agrega resistência a algumas lagartas.

“Além de altamente produtivos, os lançamentos da Embrapa na safra 2023/24 também marcam o reposicionamento comercial da Empresa, que, com a Fundação Meridional, vem adotando novas estratégias de acesso ao mercado, de posicionamento de produto e escala de produção junto a cooperativas, grandes empresas de sementes e revendas agrícolas”, conta Carina Rufino, chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Soja.

A BRS 1056IPRO tem como ponto forte a alta performance produtiva. A cultivar vem superando os rendimentos das melhores cultivares, com ciclos próximos, disponíveis no mercado, nas regiões de indicação de cultivo. Ela ainda apresenta estabilidade de produção, resistência ao acamamento, tipo de crescimento indeterminado e ciclo precoce.

“Essa cultivar tem chamado a atenção por reunir muitos aspectos positivos e relevantes para o planejamento, que almejam altos rendimentos”, diz o pesquisador da Embrapa Carlos Lásaro Melo.

“Também agrada o fato de ela possibilitar o plantio antecipado, o que permite a sua inserção no sistema de rotação ou sucessão com outras culturas, nas regiões ou sistemas de produção que demandam essa semeadura antecipada”, ressalta Melo.

Com relação à sanidade, a BRS 1056IPRO apresenta resistência às principais doenças da soja, principalmente à podridão parda da haste e à podridão radicular de Phytophthora. Ela é indicada para algumas regiões edafoclimáticas (RECs): Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná (RECs 102 e 103) e São Paulo (REC 103).

“Conforme resultados de pesquisa da safra 2022/2023, a BRS 1056IPRO apresentou mérito agronômico para indicação no Paraná (REC 201), principalmente para as regiões acima de 600 metros de altitude. Portanto, estará indicada para semeadura também nessa região a partir da safra 2024/2025”, anuncia Melo.

Henrique Menarim, responsável técnico da Menarim Sementes, de Ventania (PR), avalia que a BRS 1056IPRO concorre diretamente com um dos principais materiais mais plantados no Paraná. Comparativamente, ele observa que a cultivar recém-lançada apresenta a vantagem da antecipação do plantio.

“Com a BRS 1056IPRO, temos a possibilidade de antecipar a época de semeadura para fim de setembro ou início de outubro, obtendo melhor desempenho comparado com a concorrente, cuja melhor época para plantio é de meados de outubro em diante”, analisa Menarim.

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“É um material que tem uma excelente sanidade foliar e o sistema radicular bem agressivo. É possível trabalharmos com uma população um pouco menor, já que é um material que ramifica bem e responde em produtividade para áreas de média e alta fertilidade”, complementa o técnico.

BRS 1064IPRO registra ganho produtivo de 6,8% acima da média de mercado

Outro lançamento desta safra é a cultivar BRS 1064IPRO, que também possui excelente desempenho produtivo, com alta estabilidade e boa adaptação. “Essa cultivar apresentou ganho produtivo de 6,8% acima da média das principais cultivares padrões de mercado, de amplo cultivo na macrorregião de indicação”, destaca Melo.

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Ela é indicada para os estados do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, além de ser recomendada para o centro-norte de Mato Grosso do Sul e sudoeste de Goiás (REC 301).

A BRS 1064IPRO apresenta ampla janela de semeadura e de adaptação, e registra ótimo desempenho também na abertura de plantio, que é um atrativo para produtores interessados no cultivo do milho segunda safra. Essa cultivar apresenta ainda resistência ao acamamento e às principais doenças da soja, principalmente à podridão radicular de Phytophthora.

Em avaliações preliminares de campo, em área infestada, a cultivar também apresentou uma boa tolerância à macrophomina e novos estudos serão realizados para confirmar esse comportamento. Outro destaque que torna a BRS 1064IPRO bastante promissora é sua resistência aos nematoides de galha e de cisto (raça 3), problemas bastante recorrentes nas regiões para as quais ela está sendo indicada.

Os produtores que testaram a BRS 1064IPRO registraram experiências positivas. Valcir Siqueira da Mata, de Nova Santa Bárbara (PR), afirma ter ficado surpreso com a produtividade e a sanidade da nova cultivar.

“Atualmente, na minha propriedade, eu venho obtendo uma produtividade em torno de 70 sacas por hectare. Eu tive a grata surpresa de colher 80 sacas por hectare com a BRS 1064IPRO. Eu recomendo. A Embrapa está de parabéns! Com certeza é um material que vai despontar nos próximos anos”, relata.

Para Paulo Pinto de Oliveira Filho, diretor-presidente da Fundação Meridional, o lançamento dessas duas cultivares é um marco histórico da parceria com a Embrapa Soja. “Em 2024, completamos 25 anos de nossa instituição e já desenvolvemos 70 cultivares de soja nesse período. No entanto, a BRS 1056IPRO e a BRS 1064IPRO atingiram patamares de rendimento com muitas características agronômicas favoráveis que não tínhamos até o momento”, destaca Oliveira.

Ralf Udo Dengler, gerente executivo da Fundação Meridional, comenta sobre a forte adesão das empresas produtoras de sementes, que se iniciou na safra 2022/2023. “Ainda na fase de pré-lançamento comercial, já tivemos uma produção bem expressiva de sementes. Com uma forte demanda pela BRS 1056IPRO e pela BRS 1064IPRO, nossos colaboradores ampliaram significativamente as áreas na safra 23/24, para garantir o atendimento do mercado”, destaca Dengler.

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Embrapa lança novas cultivares de soja!

Novas cultivares de soja prometem maior produtividade

A Embrapa Soja e a Fundação Meridional estão lançando duas novas cultivares de soja no mercado, a BRS 1056IPRO e a BRS 1064IPRO. Essas novas cultivares prometem trazer um alto potencial produtivo, além de apresentar características da tecnologia Intacta RR2PR, facilitando o controle de plantas daninhas e agrega resistência a algumas lagartas.
A BRS 1056IPRO se destaca por sua alta performance produtiva, estabilidade de produção, resistência às principais doenças da soja e a possibilidade de plantio antecipado. Por outro lado, a BRS 1064IPRO registra um ganho produtivo de 6,8% acima da média de mercado, uma ampla janela de semeadura e mostrou ótimo desempenho também na abertura de plantio.
Essas novas cultivares prometem revolucionar o mercado e são um marco da parceria entre a Embrapa Soja e a Fundação Meridional. Ao longo deste post, vamos explorar mais detalhes sobre cada uma dessas cultivares e os impactos que elas podem trazer para os produtores de soja. Fique ligado para não perder nenhum detalhe!
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BRS 1056IPRO e BRS 1064IPRO: Novas cultivares de soja

A nova geração de cultivares de soja lançadas pela Embrapa e pela Fundação Meridional promete revolucionar o mercado. Com tecnologia Intacta RR2PRO, elas oferecem maior produção e resistência a herbicidas e insetos, o que pode otimizar o controle de plantas daninhas e a proteção contra as pragas. Além disso, as novas cultivares se destacam por sua estabilidade de produção, resistência a doenças e ampla janela de semeadura. Isso abre possibilidades para inserção em sistemas de rotação ou sucessão de culturas e maior adaptabilidade a diferentes condições de cultivo.

Desempenho produtivo e estabilidade

A BRS 1056IPRO se destaca por seu alto desempenho produtivo e estabilidade de produção. Superando os rendimentos das melhores cultivares disponíveis no mercado, ela oferece resistência ao acamamento, ciclo precoce e facilidade de antecipação do plantio. Além disso, apresenta ótima resistência às principais doenças da soja, sendo recomendada para diversas regiões edafoclimáticas, conforme resultados de pesquisa da safra 2022/2023.

Alta adaptabilidade e resistência

A BRS 1064IPRO, por sua vez, registra ganho produtivo acima da média dos principais padrões de mercado e apresenta ampla adaptabilidade, resistência a doenças e boa estabilidade. Sua ampla janela de semeadura e resistência a nematoides de galha e de cisto a tornam uma escolha promissora para produtores de soja. A aceitação positiva por parte dos produtores que testaram essa cultivar demonstra seu potencial e destaca a relevância desses novos materiais para o mercado e para a evolução do setor agrícola.

Conheça as novas cultivares de soja

A introdução dessas novas cultivares de soja marca uma importante evolução no mercado, abrindo perspectivas e desafiando modelos estabelecidos. Com alto desempenho produtivo, estabilidade e resistência, as cultivares BRS 1056IPRO e BRS 1064IPRO prometem impulsionar o setor agrícola. Sua adaptação a diferentes condições de cultivo e a perspectiva de maior produtividade trazem novos horizontes para a agricultura, tornando-as opções atrativas para produtores e contribuindo para a competitividade do mercado.

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Últimas novas cultivares transgênicas de soja da Embrapa Soja e Fundação Meridional para safra 2023/24

Com as novas cultivares de soja lançadas pela Embrapa Soja e a Fundação Meridional, os produtores terão à disposição sementes com excelente potencial produtivo, sanidade e tecnologia que facilita o controle de plantas daninhas. As cultivares BRS 1056IPRO e BRS 1064IPRO apresentam diferenciais em resistência, adaptabilidade e produtividade, que certamente farão a diferença nas lavouras. As avaliações preliminares também apontam para promissoras vantagens em antecipação de plantio, produção, sanidade e adaptação a diferentes regiões. Ao mesmo tempo, o lançamento dessas cultivares reforça o compromisso da Embrapa Soja e da Fundação Meridional em fornecer sementes de alta performance para o mercado brasileiro.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Novas Cultivares de Soja: BRS 1056IPRO e BRS 1064IPRO

A Embrapa Soja e a Fundação Meridional estão disponibilizando no mercado duas novas cultivares de soja: BRS 1056IPRO e BRS 1064IPRO. Elas se destacam por seu potencial produtivo, sanidade e pela presença da tecnologia Intacta RR2PR. Além disso, possuem tolerância ao herbicida glifosato, o que facilita o controle de plantas daninhas e agrega resistência a algumas lagartas.

BRS 1056IPRO: Alta Performance e Estabilidade

A BRS 1056IPRO mostra um alto rendimento produtivo, estabilidade, resistência ao acamamento, crescimento indeterminado e ciclo precoce. Ela apresenta resistência às principais doenças da soja, sendo indicada para diversas regiões edafoclimáticas.

Alto Rendimento e Possibilidade de Plantio Antecipado

Além de uma excelente sanidade foliar e sistema radicular agressivo, a BRS 1056IPRO possibilita o plantio antecipado, sendo uma ótima opção para áreas com alta e média fertilidade.

BRS 1064IPRO: Ganho Produtivo Acima da Média

A BRS 1064IPRO também se destaca pelo seu excelente desempenho produtivo, estabilidade e boa adaptação a diferentes regiões. Ela apresenta ganho produtivo acima da média das principais cultivares do mercado, sendo recomendada para diversos estados.

Ampla Janela de Semeadura e Resistência a Doenças

Esta cultivar possui ampla janela de semeadura e de adaptação, resistência ao acamamento e às principais doenças da soja, além de mostrar resistência aos nematoides de galha e de cisto (raça 3).

FAQs

Pergunta 1: Qual é a principal característica das cultivares BRS 1056IPRO e BRS 1064IPRO?

Resposta 1: As principais características são o alto potencial produtivo, a sanidade, a tecnologia Intacta RR2PR, a tolerância ao herbicida glifosato e a resistência a algumas lagartas.

Pergunta 2: Quais regiões recomendadas para o cultivo da BRS 1056IPRO?

Resposta 2: A BRS 1056IPRO é recomendada para as regiões edafoclimáticas: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná (RECs 102 e 103) e São Paulo (REC 103), e a partir da safra 2024/2025 também será indicada para regiões do Paraná acima de 600 metros de altitude.

Pergunta 3: Qual a principal vantagem da BRS 1064IPRO em relação a outras cultivares?

Resposta 3: A BRS 1064IPRO apresenta ganho produtivo de 6,8% acima da média de mercado e possui ampla janela de semeadura, adaptando-se bem a diferentes regiões.

Pergunta 4: As cultivares BRS 1056IPRO e BRS 1064IPRO são resistentes a quais doenças da soja?

Resposta 4: Ambas apresentam resistência às principais doenças da soja, principalmente à podridão radicular de Phytophthora, e a BRS 1064IPRO mostra resistência adicional aos nematoides de galha e de cisto (raça 3).

Pergunta 5: Quais os estados recomendados para o cultivo da BRS 1064IPRO?

Resposta 5: A BRS 1064IPRO é recomendada para os estados do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, além de ser indicada para o centro-norte de Mato Grosso do Sul e sudoeste de Goiás (REC 301).

Para obter mais informações sobre essas novas cultivares de soja e seus benefícios, continue lendo o artigo e mantenha-se atualizado sobre as últimas novidades no mercado de sementes e mudas.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

A Embrapa Soja e a Fundação Meridional estão colocando duas novas cultivares de soja (BRS 1056IPRO e BRS 1064IPRO) no mercado.

Segundo a Embrapa, elas se destacam por apresentar ótimo potencial produtivo, sanidade, além das características da tecnologia Intacta RR2PR.

Essas cultivares transgênicas possuem tolerância ao herbicida glifosato, o que facilita o controle de plantas daninhas e também agrega resistência a algumas lagartas.

“Além de altamente produtivos, os lançamentos da Embrapa na safra 2023/24 também marcam o reposicionamento comercial da Empresa, que, com a Fundação Meridional, vem adotando novas estratégias de acesso ao mercado, de posicionamento de produto e escala de produção junto a cooperativas, grandes empresas de sementes e revendas agrícolas”, conta Carina Rufino, chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Soja.

A BRS 1056IPRO tem como ponto forte a alta performance produtiva. A cultivar vem superando os rendimentos das melhores cultivares, com ciclos próximos, disponíveis no mercado, nas regiões de indicação de cultivo. Ela ainda apresenta estabilidade de produção, resistência ao acamamento, tipo de crescimento indeterminado e ciclo precoce.

“Essa cultivar tem chamado a atenção por reunir muitos aspectos positivos e relevantes para o planejamento, que almejam altos rendimentos”, diz o pesquisador da Embrapa Carlos Lásaro Melo.

“Também agrada o fato de ela possibilitar o plantio antecipado, o que permite a sua inserção no sistema de rotação ou sucessão com outras culturas, nas regiões ou sistemas de produção que demandam essa semeadura antecipada”, ressalta Melo.

Com relação à sanidade, a BRS 1056IPRO apresenta resistência às principais doenças da soja, principalmente à podridão parda da haste e à podridão radicular de Phytophthora. Ela é indicada para algumas regiões edafoclimáticas (RECs): Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná (RECs 102 e 103) e São Paulo (REC 103).

“Conforme resultados de pesquisa da safra 2022/2023, a BRS 1056IPRO apresentou mérito agronômico para indicação no Paraná (REC 201), principalmente para as regiões acima de 600 metros de altitude. Portanto, estará indicada para semeadura também nessa região a partir da safra 2024/2025”, anuncia Melo.

Henrique Menarim, responsável técnico da Menarim Sementes, de Ventania (PR), avalia que a BRS 1056IPRO concorre diretamente com um dos principais materiais mais plantados no Paraná. Comparativamente, ele observa que a cultivar recém-lançada apresenta a vantagem da antecipação do plantio.

“Com a BRS 1056IPRO, temos a possibilidade de antecipar a época de semeadura para fim de setembro ou início de outubro, obtendo melhor desempenho comparado com a concorrente, cuja melhor época para plantio é de meados de outubro em diante”, analisa Menarim.

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“É um material que tem uma excelente sanidade foliar e o sistema radicular bem agressivo. É possível trabalharmos com uma população um pouco menor, já que é um material que ramifica bem e responde em produtividade para áreas de média e alta fertilidade”, complementa o técnico.

BRS 1064IPRO registra ganho produtivo de 6,8% acima da média de mercado

Outro lançamento desta safra é a cultivar BRS 1064IPRO, que também possui excelente desempenho produtivo, com alta estabilidade e boa adaptação. “Essa cultivar apresentou ganho produtivo de 6,8% acima da média das principais cultivares padrões de mercado, de amplo cultivo na macrorregião de indicação”, destaca Melo.

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Ela é indicada para os estados do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, além de ser recomendada para o centro-norte de Mato Grosso do Sul e sudoeste de Goiás (REC 301).

A BRS 1064IPRO apresenta ampla janela de semeadura e de adaptação, e registra ótimo desempenho também na abertura de plantio, que é um atrativo para produtores interessados no cultivo do milho segunda safra. Essa cultivar apresenta ainda resistência ao acamamento e às principais doenças da soja, principalmente à podridão radicular de Phytophthora.

Em avaliações preliminares de campo, em área infestada, a cultivar também apresentou uma boa tolerância à macrophomina e novos estudos serão realizados para confirmar esse comportamento. Outro destaque que torna a BRS 1064IPRO bastante promissora é sua resistência aos nematoides de galha e de cisto (raça 3), problemas bastante recorrentes nas regiões para as quais ela está sendo indicada.

Os produtores que testaram a BRS 1064IPRO registraram experiências positivas. Valcir Siqueira da Mata, de Nova Santa Bárbara (PR), afirma ter ficado surpreso com a produtividade e a sanidade da nova cultivar.

“Atualmente, na minha propriedade, eu venho obtendo uma produtividade em torno de 70 sacas por hectare. Eu tive a grata surpresa de colher 80 sacas por hectare com a BRS 1064IPRO. Eu recomendo. A Embrapa está de parabéns! Com certeza é um material que vai despontar nos próximos anos”, relata.

Para Paulo Pinto de Oliveira Filho, diretor-presidente da Fundação Meridional, o lançamento dessas duas cultivares é um marco histórico da parceria com a Embrapa Soja. “Em 2024, completamos 25 anos de nossa instituição e já desenvolvemos 70 cultivares de soja nesse período. No entanto, a BRS 1056IPRO e a BRS 1064IPRO atingiram patamares de rendimento com muitas características agronômicas favoráveis que não tínhamos até o momento”, destaca Oliveira.

Ralf Udo Dengler, gerente executivo da Fundação Meridional, comenta sobre a forte adesão das empresas produtoras de sementes, que se iniciou na safra 2022/2023. “Ainda na fase de pré-lançamento comercial, já tivemos uma produção bem expressiva de sementes. Com uma forte demanda pela BRS 1056IPRO e pela BRS 1064IPRO, nossos colaboradores ampliaram significativamente as áreas na safra 23/24, para garantir o atendimento do mercado”, destaca Dengler.

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Dica de Leitura – Orientações para o cultivo do pequizeiro







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Um livro essencial para quem se interessa por cultivar o pequi

O lançamento da Embrapas e Emater de Goiás

A Embrapas e a Emater de Goiás estão lançando um livro inovador e essencial para quem quer se dedicar ao cultivo do pequi. Intitulado ‘Orientações para o Cultivo do Pequi’, essa publicação abrange desde dicas para a produção de mudas até o manejo da lavoura e a colheita.

No livro, também há um relato sobre as principais pragas e doenças que afetam a cultura do pequi, oferecendo orientações de como combatê-las e proteger sua plantação.

Se você busca aprimorar seus conhecimentos sobre o cultivo do pequi, esse livro é a sua fonte de informação indispensável. Adquira o seu exemplar agora e comece sua jornada para se tornar um especialista no cultivo desse fruto tão importante para a região.




1. Qual a importância do cultivo do Pequi para a região de Goiás?
Resposta: O Pequi é uma fruta típica do Cerrado e possui grande importância econômica e cultural para a região, sendo fonte de renda para diversos agricultores.

2. Quais são as principais orientações para o cultivo do Pequi presentes no livro lançado pela Emater de Goiás?
Resposta: Entre as orientações presentes no livro, destacam-se informações sobre produção de mudas, plantio, manejo da lavoura e até a colheita, fornecendo um guia completo para os interessados em cultivar o Pequi.

3. Que tipo de informações sobre pragas e doenças são abordadas na publicação?
Resposta: O livro aborda informações sobre as principais pragas e doenças que afetam a cultura do Pequi, fornecendo orientações para prevenção e manejo desses problemas.

4. Como o conhecimento sobre o cultivo do Pequi pode impactar a economia local?
Resposta: O conhecimento sobre o cultivo do Pequi pode impactar positivamente a economia local, gerando mais empregos e fortalecendo a produção agrícola na região.

5. Qual a relevância do conteúdo do post para quem se interessa pelo cultivo do Pequi?
Resposta: O conteúdo do post é extremamente relevante para os interessados em cultivar o Pequi, pois fornece informações detalhadas e orientações práticas que podem contribuir para o sucesso na produção desta fruta típica do Cerrado.

Embrapa e Emater de Goiás lançam livro sobre o cultivo do Pequi

A Embrapa e a Emater de Goiás uniram esforços para lançar um livro voltado para o cultivo do Pequi, trazendo orientações completas e úteis para aqueles interessados em aprender mais sobre o assunto. O livro, intitulado “Orientações para o Cultivo do Pequi”, é uma fonte valiosa de informações sobre diversos aspectos relacionados à produção e manejo dessa cultura.

Orientações abrangentes para os interessados em cultivar o Pequi

Se você tem interesse em cultivar o pequi, esta publicação é um recurso valioso. Ela abrange desde a produção de mudas até o manejo da lavoura e a colheita, fornecendo orientações detalhadas sobre cada etapa do processo. Os leitores encontrarão informações úteis e práticas para facilitar o cultivo do Pequi de maneira eficiente.

Abordagem das principais pragas e doenças que afetam a cultura

Além das orientações sobre o cultivo do Pequi, o livro também oferece um relato detalhado sobre as principais pragas e doenças que podem afetar a cultura. Com essa abordagem abrangente, os leitores terão a oportunidade de se preparar para lidar com possíveis desafios e garantir a saúde e produtividade de suas plantações.

Importância da parceria entre Embrapa e Emater de Goiás

A parceria entre a Embrapa e a Emater de Goiás foi fundamental para a criação deste recurso tão completo e valioso para os interessados no cultivo do Pequi. Com a expertise e conhecimento das duas instituições, o livro oferece informações confiáveis e atualizadas, que refletem as melhores práticas e recomendações para o cultivo dessa cultura tão importante para a região.

Conclusão

Com a publicação deste livro, a Embrapa e a Emater de Goiás demonstram o compromisso em compartilhar conhecimento e promover o desenvolvimento sustentável da agricultura na região. Os interessados no cultivo do Pequi encontrarão neste recurso um guia abrangente e confiável para auxiliá-los em todas as etapas desse processo.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

FAQ sobre o cultivo do Pequi

Quais são as principais características do Pequi?

O Pequi é uma fruta típica do cerrado brasileiro, com alto teor de vitamina C e antioxidantes. Sua polpa é rica em gorduras saudáveis e possui um sabor único e marcante.

Qual é a melhor época para o plantio do Pequi?

O plantio do Pequi deve ser realizado no início da estação chuvosa, geralmente entre outubro e fevereiro, para garantir um bom desenvolvimento das mudas.

Quais os principais cuidados na manutenção da lavoura de Pequi?

É importante realizar práticas de manejo como adubação, controle de pragas e doenças, e irrigação adequada para garantir o bom desenvolvimento da cultura.

Existe alguma praga ou doença que afeta a cultura do Pequi?

Sim, algumas das principais pragas que podem afetar a lavoura de Pequi são o percevejo-do-pequi e a broca-do-pequi. Já quanto às doenças, a antracnose e a podridão são as mais comuns.

[Música] Embrapas Errados e a Emater de Goiás estão lançando um livro intitulado “Orientações para o cultivo do Pequi” para orientar a quem se interessa por cultivar o pequi. Nessa publicação, vocês poderão encontrar orientações sobre produção de mudas, o plantio, o manejo da lavoura em si até a colheita e um relato sobre as principais pragas e doenças que afetam a cultura[Música]

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Tecnologia ajuda produtores a identificar novas doenças e pragas em…

Novo sistema, disponibilizado pelo Mapa, vai facilitar análises e diagnósticos para preservação da lavoura de cacau

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio do Comitê Executivo do Plano Cacaueiro (Ceplac), lançou nesta semana o Sistema de Identificação de Pragas do Cacau. A inovação ajudará produtores rurais tradicionais, agricultores familiares e empresas agropecuárias, indústrias, associações e cooperativas de cacau a identificarem previamente as pragas que podem devastar a cadeia produtiva da cultura.

O sistema é um marco importante na modernização da tecnologia aplicada, pois funcionará digitalmente, facilitando o encaminhamento de áudio, imagens e vídeos da plantação ou dos frutos. Com a nova tecnologia, os pesquisadores da Ceplac poderão analisar as informações enviadas pelos produtores, realizar o diagnóstico mais preciso e até ir ao local para fiscalização, quando necessário.

Outro benefício do sistema é que o produtor não precisará se deslocar até uma unidade da Ceplac e não haverá necessidade de enviar amostras de materiais infectados, trazendo mais economia, agilidade ao processo e evitando assim a disseminação de pragas em outros plantios, o que representa mais segurança para o setor cacaueiro.

Segundo o diretor da Ceplac, Waldeck Araújo Jr, o sistema ajudará a preservar toda a safra brasileira de cacau. “Esse sistema trará agilidade no atendimento dos problemas específicos dos produtores. O diagnóstico rápido permitirá ações adequadas e oportunas para erradicar e prevenir a propagação de pragas e doenças na plantação de cacau”, explicou.

O Sistema já está disponível no Portal de Serviços do Governo Federal.

Cuidados de preservação

Pragas são agentes bióticos (insetos ou microrganismos) que causam danos à agricultura e são responsáveis ​​por causar a perda de 10% a 40% da produção agrícola. No caso do cacau, as principais pragas que afetam a produção global da cultura são: podridão parda (35%), vassoura-de-bruxa (20%), vírus – broto inchado (16%), entre outras.

A pesquisadora da Ceplac na Bahia, Karina Gramacho, destacou a importância de ter um plano de biossegurança rígido, como o novo sistema, para manter a praga fora da propriedade rural ou realizar o manejo para evitar a proliferação e disseminação, evitando que ela se espalhe. espalhar para outras propriedades.

Biossegurança é a prevenção e controle de doenças. Na apresentação do sistema ao vivo, foram apresentadas as principais vantagens de aderir a esse mecanismo de prevenção: evitar a introdução de pragas que atualmente não estão presentes no território nacional; a capacidade de conter e minimizar as pragas que já estão presentes; e a redução das perdas de produção, entre outros benefícios apresentados.

A transmissão de pragas aos cacaueiros pode ser por meio de calçados e roupas, veículos, ferramentas e equipamentos, insetos e movimentação de plantas infectadas.

Doença sob investigação

Desde 2019, Pesquisadores da Ceplac observam que os cacaueiros do sul da Bahia estão morrendo devido a uma doença que atinge os galhos e galhos dos cacaueiros, apresentando descoloração e progredindo até atingir as raízes da planta. A doença afeta praticamente todos os países onde o cacau é cultivado.

Para proteger as plantações de cacau e orientar os produtores, a Comissão realizou pesquisas nas fazendas onde a patologia foi encontrada pela primeira vez. De acordo com os dados iniciais, os sintomas podem não ser característicos de uma doença específica, mas parte da sintomatologia de uma série de outras doenças existentes.

Uma das características da nova doença é que os sintomas só aparecem após a doença já estar instalada na planta, podendo, assim, ser propagada dentro da propriedade sem que o produtor saiba.

Além disso, o estudo mostrou que a proliferação ocorre com maior frequência em áreas sujeitas a condições desfavoráveis ​​para a planta, que interferem em seu desenvolvimento e vigor, como em áreas submetidas a estresse hídrico e nutricional, em solos rasos e pobres em nutrientes, ou em aquelas áreas sem sombreamento com maior insolação, que estão mais sujeitas à ação do vento e ao ataque de insetos.

É importante reforçar a necessidade de maior atenção e cuidado por parte do produtor com as recomendações fitossanitárias básicas e o manejo da área de foco a fim de favorecer a recuperação de plantas fragilizadas, como eliminação e queima de galhos afetados, limpeza de ferramentas, o uso de mudas de origem e certificadas pelo Ministério da Agricultura, o uso de mais de um material genético e, quando necessário, o uso de sombra parcial, controle de pragas e adubação do solo, destacam os pesquisadores da Ceplac.

O estudo também enfatizou a necessidade de manter várias variedades clonais nas fazendas, evitando concentrar o plantio em apenas uma ou duas variedades clonais. Isso porque a doença pode estar relacionada à genética da planta e, portanto, alguns clones podem ser mais suscetíveis que outros.

Devido ao progresso da doença, os produtores de cacau devem estar atentos ao aparecimento de sintomas desta doença e, ao detectar qualquer caso, informar imediatamente a Comissão.

>> Clique aqui para acessar o questionário para melhor mapeamento e estudo da doença.



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Tecnologia ajuda na identificação de doenças e pragas no cacau

Um novo sistema, disponibilizado pelo Mapa, vai facilitar a análise e diagnóstico do produtor para preservar a lavoura de cacau.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio do Comitê Executivo do Plano Cacaueiro (Ceplac), lançou nesta semana o Sistema de Identificação de Pragas do Cacau. A inovação ajudará produtores rurais tradicionais, agricultores familiares e empresas agropecuárias, indústrias, associações e cooperativas de cacau a identificarem previamente as pragas que podem devastar a cadeia produtiva da cultura.

O sistema é um marco importante na modernização da tecnologia aplicada, pois funcionará digitalmente, facilitando o encaminhamento de áudio, imagens e vídeos da plantação ou dos frutos. Com a nova tecnologia, os pesquisadores da Ceplac poderão analisar as informações enviadas pelos produtores, realizar o diagnóstico mais preciso e até ir ao local para vistoria, quando necessário.

Outro benefício do sistema é que o produtor não terá que se deslocar até uma unidade da Ceplac e não haverá necessidade de enviar amostras de materiais infectados, trazendo mais economia, agilidade ao processo e evitando assim a disseminação de pragas em outros plantios, o que representa mais segurança para o setor cacaueiro.

Segundo o diretor da Ceplac, Waldeck Araújo Jr, o sistema ajudará a preservar toda a safra brasileira de cacau. “Esse sistema trará agilidade no atendimento dos problemas específicos dos produtores. O diagnóstico rápido permitirá ações adequadas e oportunas para erradicar e prevenir a propagação de pragas e doenças na plantação de cacau”, explicou.

O O sistema já está disponível no Portal de Serviços do Governo Federal.

Cuidados de preservação

Pragas são agentes bióticos (insetos ou microrganismos) que causam danos à agricultura e são responsáveis ​​por causar a perda de 10% a 40% da produção agrícola. No caso do cacau, as principais pragas que afetam a produção global da cultura são: podridão parda (35%), vassoura-de-bruxa (20%), vírus – broto inchado (16%), entre outros.

A pesquisadora da Ceplac na Bahia, Karina Gramacho, destacou a importância de ter um plano de biossegurança rígido, como o novo sistema, para manter a praga fora da propriedade rural ou realizar o manejo para evitar proliferação e disseminação, evitando que se espalhe . espalhar para outras propriedades.

Biossegurança é a prevenção e controle de doenças. Na apresentação do sistema ao vivo, foram apresentadas as principais vantagens de aderir a esse mecanismo de prevenção: evitar a introdução de pragas que atualmente não estão presentes no território nacional; a capacidade de conter e minimizar as pragas que já estão presentes; e a redução das perdas de produção, entre outros benefícios apresentados.

A transmissão de pragas aos cacaueiros pode ser por meio de calçados e roupas, veículos, ferramentas e equipamentos, insetos e movimentação de plantas infectadas.

Doença sob investigação

Desde 2019, Pesquisadores da Ceplac observam que os cacaueiros do sul da Bahia estão morrendo devido a uma doença que atinge os galhos e galhos dos cacaueiros, apresentando descoloração e progredindo até atingir as raízes da planta. A doença afeta praticamente todos os países onde o cacau é cultivado.

Para proteger as plantações de cacau e orientar os produtores, a Comissão realizou pesquisas nas fazendas onde a patologia foi encontrada pela primeira vez. De acordo com os dados iniciais, os sintomas podem não ser característicos de uma doença específica, mas parte da sintomatologia de uma série de outras doenças existentes.

Uma das características da nova doença é que os sintomas só aparecem após a doença já estar instalada na planta e, assim, pode estar se espalhando dentro da propriedade sem que o produtor saiba.

Além disso, o estudo mostrou que a proliferação ocorre com maior frequência em áreas sujeitas a condições desfavoráveis ​​para a planta, que interferem em seu desenvolvimento e vigor, como em áreas submetidas a estresse hídrico e nutricional, em solos rasos e pobres em nutrientes, ou em aquelas áreas sem sombreamento com maior insolação, que estão mais sujeitas à ação do vento e ao ataque de insetos.

É importante reforçar a necessidade de maior atenção e cuidado por parte do produtor com as recomendações fitossanitárias básicas e o manejo da área de foco a fim de favorecer a recuperação de plantas fragilizadas, como eliminação e queima de galhos afetados, limpeza de ferramentas, o uso de mudas de origem e certificadas pelo Ministério da Agricultura, o uso de mais de um material genético e, quando necessário, o uso de sombra parcial, controle de pragas e adubação do solo, destacam os pesquisadores da Ceplac.

O estudo também enfatizou a necessidade de manter várias variedades clonais nas fazendas, evitando concentrar o plantio em apenas uma ou duas variedades clonais. Isso porque a doença pode estar relacionada à genética da planta e, portanto, alguns clones podem ser mais suscetíveis que outros.

Devido ao progresso da doença, os produtores de cacau devem estar atentos ao aparecimento de sintomas desta doença e, ao detectar qualquer caso, informar imediatamente a Comissão.

Fonte: MAPA

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Pragas: Como Controlar e Monitorar?

O impacto da broca-do-café na produção de café arábica

A broca-do-café (Hypthenemus hampei) é uma praga que afeta severamente a produção de café arábica no Brasil, trazendo prejuízos econômicos significativos. O adulto da broca-do-café é facilmente identificado, mas é somente a fêmea que é capaz de colocar seus ovos no fruto de café, onde as larvas se alimentam das sementes, comprometendo a qualidade do café.

O ciclo de vida da broca-do-café

O ciclo de vida da broca-do-café dura cerca de 17 a 46 dias, dependendo das condições climáticas. Durante esse ciclo, as fêmeas fecundadas perfuram os frutos de café, fazendo galerias no interior e colocando seus ovos. Após a eclosão, as larvas se alimentam das sementes, causando danos às mesmas.

Os danos causados pela broca-do-café

A incidência de broca no cafeeiro pode levar à queda prematura dos frutos, redução do peso dos grãos e depreciação do tipo do café devido ao aumento de grãos brocados. Além disso, os orifícios nos grãos causados pelas larvas da broca podem servir como porta de entrada para patógenos, comprometendo a qualidade da bebida.

O monitoramento e controle da broca-do-café

Devido aos graves prejuízos causados pela broca-do-café, é essencial realizar o monitoramento e controle dessa praga. A implementação de uma estratégia de controle biológico utilizando o fungo Beauveria bassiana promete trazer vantagens significativas, tais como a redução dos custos e a preservação de insetos benéficos à lavoura.

Como montar uma armadilha para a broca-do-café?

Fazer uma armadilha caseira para a captura da broca-do-café pode ser uma forma eficaz de controle desta praga. A armadilha deve conter um atrativo para as brocas e um líquido para afogá-las, proporcionando assim um método seguro e orgânico para lidar com essa praga.

O Curso Gestão na Produção de Café Arábica

O caminho para alcançar a excelência na produção de café arábica é conhecido com o curso de Gestão na Produção de Café Arábica; ele visa aprimorar as habilidades do produtor para maximizar a qualidade, produtividade e lucratividade do café produzido.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

A broca-do-café (Hypothenemus hampei) é a segunda praga mais importante do café arábica no Brasil, pertencente à ordem Coleoptera, o adulto da broca-do-café é um besouro de coloração preta.

Os machos dessa espécie são menores que as fêmeas, com cerca de 1,18 mm de comprimento, e não voam. Já as fêmeas dessa espécie, são maiores (1,65 mm) que os machos e voam, possibilitando assim que elas voem em direção aos frutos.

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Ciclo de vida da broca-do-café

O ciclo dessa espécie dura em torno de 17 a 46 dias de acordo com as condições climáticas, visto que em temperaturas mais altas acarreta encurtamento do ciclo dessa praga.

A fêmea fecundada perfura o fruto de café, faz uma galeria no seu interior e coloca seus ovos, de coloração branco leitosa.

Após a eclosão dos ovos, que dão origem às larvas, elas se alimentam das sementes, causando danos às mesmas.

Ciclo de vida da broca-do-café
Ciclo de vida da broca-do-café

Ciclo de vida da broca do cafeeiro. Fonte: Acervo Rehagro

Representação do ciclo de vida da broca-do-café
Representação do ciclo de vida da broca-do-café

Fonte: Acervo Rehagro

Quais os danos causados pela broca-do-café?

Os danos causados pela incidência de broca no cafeeiro vão de queda prematura dos frutos, redução do peso dos grãos de café dependendo da infestação e depreciação do tipo do café devido ao aumento de grãos brocados.

Na classificação física, de 2 a 5 grãos brocados é considerado um defeito.

Além disso, os orifícios nos grãos causados pelas larvas da broca podem servir como porta de entrada para patógenos, podendo assim ocorrer fermentações indesejáveis, que comprometem a qualidade da bebida.

Larvas da broca se alimentando de grãos de café e grãos brocados
Larvas da broca se alimentando de grãos de café e grãos brocados

Larvas da broca se alimentando de grãos de café e grãos brocados. Foto: Larissa Cocato

Condições favoráveis a broca-do-café

A broca-do-café sobrevive no campo de uma safra para outra nos frutos remanescentes da colheita estejam eles na planta ou no chão.

Nesse sentido, uma colheita mal feita, lavouras abandonadas próximas e um período úmido na entressafra são condições que favorecem a sobrevivência dessa praga.

Curso Gestão da Produção de Café
Curso Gestão da Produção de Café

Monitoramento da broca-do-café

É importante realizar o monitoramento e bom controle da broca-do-café, devido aos prejuízos causados:

  • Redução de peso dos grãos;
  • Queda prematura dos frutos;
  • Grãos brocados são considerados defeitos na classificação física;
  • Orifícios podem servir como porta de entrada de patógenos.

Além disso, o monitoramento torna-se uma ótima ferramenta devido à dificuldade de controle dessa praga no período que as larvas se encontram dentro dos frutos se alimentando das sementes.

O monitoramento deve iniciar a partir do momento que haja insetos em trânsito, que pode ser diagnosticado por armadilhas ou visualmente nas lavouras.

O “período de trânsito”, é o período em que as fêmeas adultas dessa praga perfuram os frutos verdes chumbões aquosos, na região da coroa dos frutos.

Imagem ampliada da fêmea da broca-do-café furando o fruto do café
Imagem ampliada da fêmea da broca-do-café furando o fruto do café

Foto: Larissa Cocato

Monitoramento da broca-do-café – Metodologia EPAMIG

Para amostragem deve-se primeiramente dividir a lavoura em talhões homogêneos. Quanto ao tamanho do talhão, deve-se evitar talhões muito extensos, preferido talhões menores. É importante caminhar em zigue-zague na lavoura.

Planilha de campo para amostragem de frutos do café
Planilha de campo para amostragem de frutos do café

Fonte: Larissa Cocato

Destacamos os seguintes tópicos:

  • Serão observadas 30 plantas no talhão;
  • Em cada planta, observar 60 frutos (6 pontos (3 de um lado e 3 de outro) e 10 frutos em cada um desses pontos).
  • Esses 10 frutos devem ser observados em diversos ramos e rosetas. Desses 10 frutos, contar aqueles broqueados e anotar na planilha.
  • Preencher a planilha nos 30 pontos do talhão.
  • Após preenchida, somar a quantidade de frutos broqueados em cada ponto (1, 2, 3, 4, 5 e 6).
Planilha de campo para amostragem de frutos do café com zoom no campo somatório das colunas
Planilha de campo para amostragem de frutos do café com zoom no campo somatório das colunas

Fonte: EPAMIG, 2013

Após a soma de todos os pontos, que resultará no total de frutos broqueados nos 30 cafeeiros monitorados, dividir esse valor por 18 (fator fixo), o que dará a porcentagem de infestação.

Porcentagem de infestação = TFF/18

Metodologia Cenicafé – Colômbia

Para amostragem deve-se primeiramente dividir a lavoura em talhões homogêneos. Quanto ao tamanho do talhão, deve-se evitar talhões muito extensos, sendo melhor talhões menores.

Novamente, é importante caminhar aleatoriamente na lavoura a fim de avaliar 30 ramos de café em um talhão. Além disso, devemos considerar os seguintes tópicos:

  •  Avaliar cerca de 2.500 frutos;
  •  Em cada ramo contar o número de frutos passíveis de ataque;
  •  Se na rama escolhida tiver frutos brocados, devemos avaliar qual a posição da broca;
  •  Calcular a porcentagem de frutos brocados.

Com base no cálculo de infestação, partir para a tomada de decisão.

Controle químico da broca-do-café

Com relação ao índice de controle, tem-se na literatura de 3 a 5%, entretanto, na prática, já se entra com o controle com 1% de infestação, devido à rapidez que essa praga se desenvolve a causa prejuízos ao cafeeiro, além disso, devido a alguns produtos com efeito residual como, por exemplo, os princípios ativos: Ciantraniliprole, Clorantraniliprole + Abamectina e Espinosade, terem boa eficiência com infestações mais baixas dessa praga, de 0,5 a 2%.

Ilustração de frutos do café cortados ao meio para demonstrar a posição da penetração da broca-do-café
Ilustração de frutos do café cortados ao meio para demonstrar a posição da penetração da broca-do-café

Fonte: Isaza, et al., 2017

Controle biológico da broca-do-café

O controle biológico é um método de combater pragas agrícolas através da utilização de seus inimigos naturais, que podem ser insetos predadores, parasitoides e microrganismos (fungos, bactérias e vírus).

Os fungos entomopatogênicos são agentes de controle de inúmeras pragas, como a broca-do-café. Dentre os diferentes agentes de controle natural da broca está o fungo Beauveria bassiana, que foi observado em muitos países atacando esta praga.

Existem vários estudos descrevendo a eficiência de B. bassiana no combate da broca em campo. Contudo, foi observado que este fungo também pode ser um aliado no controle de outras pragas como o bicudo do algodoeiro, mosca branca, broca do rizoma da bananeira, psílideo, ácaro rajado, gorgulho-da-cana-de-açúcar entre outros.

Modo de ação do fungo B. bassiana

O fungo B. bassiana tem um estágio de desenvolvimento conhecido como conídios, especifico para disseminação e para início da infecção.

Na maioria dos casos o fungo penetra nos insetos por contato, quando viável germina sobre o inseto e por ação química e física atravessa a cutícula e penetra na cavidade geral do corpo. Posteriormente, com o objetivo de se reproduzir, o fungo atravessa o corpo do inseto e produz conídios em grande quantidade que vão ser responsáveis pela disseminação e infecção completando o ciclo.

As brocas mortas pelo fungo que esporulou, ficam geralmente na coroa do fruto e com o corpo branco.

A infecção ocorre via tegumento, onde a B. bassiana germina em um período de 12 a 18 horas, dependendo de fatores nutricionais.

Decorridas 72 horas de inoculação, o inseto apresenta-se totalmente colonizado, ocasionando a morte do inseto, devido à falta de nutrientes e ao acúmulo de substâncias toxicas liberadas pelo fungo.

Sobre o inseto morto ocorre a formação de conidióforos com uma grande quantidade de conídios, que após 7 a 10 dias são liberados no ambiente podendo contaminar novos indivíduos, reiniciando o ciclo do fungo.

O fungo contamina a broca e age antes da penetração da praga no fruto de café. Gonzaléz et al. (1993) testaram dois isolados de B. bassiana sobre a broca-do-café e comprovaram a eficiência de controle com tempo médio letal para o isolado 1 de 54,72 horas e para o isolado 2 de 92,4 horas após o contato do fungo com a praga.

Gráfico da mortalidade broca-do-café.

Mortalidade acumulada e tempo médio letal (TL50) da Broca-do-café (Hypothenemus hampei) infectada com isolados de Beauveria bassiana. Fonte: Adaptado González et al., 1993

Condições de aplicação e manejo

A aplicação da B. bassiana é recomendada em temperaturas entre 25° a 30° C e umidade acima de 65%, preferencialmente em dias nublados. O intervalo de aplicação e a dosagem podem variar de acordo com a infestação da broca, sendo o monitoramento fundamental para a tomada de decisão.

A aplicação do fungo na lavoura utiliza o mesmo pulverizador desenvolvido para defensivos agrícolas. A calda é de 400 litros por hectare, podendo variar de acordo com as tecnologias utilizadas na aplicação, destacando a importância de se realizar uma limpeza adequada dos equipamentos antes do uso, visando a maior eficiência de calda.

Deve-se respeitar no mínimo 3 dias de carência após aplicações de fungicidas na lavoura, visto que alguns destes produtos podem atuar negativamente sobre estes microrganismos reduzindo o crescimento vegetativo, esporulação e viabilidade .

Vantagens do controle biológico

Dentre as vantagens do controle biológico, esse tipo de controle não proporciona resistência de pragas, apresenta menor toxicidade humana e ambiental e redução dos custos, podendo ser até 87% mais barato que alguns inseticidas convencionais.

Além disso, esse controle não apresenta período de carência e não acarreta eliminação de insetos benéficos à lavoura, o que em muitos casos é proporcionado por aplicações excessivas e inadequadas de produtos que resultam em morte de inimigos naturais, causando assim desequilíbrio de outras pragas.

Devido ao produtor rural ter disponível poucas ferramentas para o controle da broca-do-café atualmente, a utilização da B. bassiana passa ser mais uma opção no manejo das populações dessa praga, considerando os benefícios de se utilizar o controle biológico. Contudo, a utilização desse controle tem o intuito de aumentar a eficiência das técnicas atuais de controle através da utilização do manejo integrado de pragas.

Como montar uma armadilha para a broca-do-café?

Armadilha para a broca-do-café
Armadilha para a broca-do-café

Armadilha para a broca-do-café. Fonte: Agro Mais

Materiais que você irá precisar

Estrutura da armadilha

  • Garrafa pet de 2l;
  • Tesoura;
  • Molde de cartolina;
  • Régua;
  • Arame.

Atrativo

  • Frasco de vidro;
  • Etanol;
  • Metanol;
  • Pó de café torrado e moído.

Líquido para afogar/matar a broca

Como fazer

1. Tirar do rótulo da garrafa pet limpa, colocar o molde a uma distância de 13 cm da tampa da garrafa. Corte a garrafa de acordo com o molde.

Medição de armadilha para broca-do-café
Medição de armadilha para broca-do-café

Esquemas da garrafa pet.

2. Pinte a garrafa de vermelho a fim de facilitar sua visualização no campo e para atrair a broca.

3. Faça dois furos no fundo da garrafa e passe o arame para fixar a armadilha no campo.

4. Esquente a extremidade de um arame ou prego e faça dois furos a uma distância de 21 cm da boca da garrafa, para fixar o atrativo. 

5. Atrativo: misture 250 ml de etanol + 750 ml de metanol + 10 g de café torrado e moído, coloque dentro do frasco, faça um orifício na rolha e fixe o frasco na garrafa pet.

Armadilha para broca do café

Esquemas da garrafa pet.

6. Faça o líquido para afogar a broca: 200 ml de água + a colher de sopa de detergente e adicione no fundo da armadilha.

7. As armadilhas devem ser fixadas a 1,0 – 1,5 m do solo.

8. A quantidade de armadilhas irá variar de acordo com o nível de infestação.

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Larissa Cocato - Coordenadora de Ensino Café
Larissa Cocato - Coordenadora de Ensino Café

FAQ sobre a Praga da broca-do-café

1. O que é a broca-do-café e quais as características da praga?

R: A broca-do-café (Hypothenemus hampei) é a segunda praga mais importante do café arábica no Brasil. O adulto é um besouro de coloração preta, sendo que as fêmeas, que são maiores que os machos, voam e perfuram os frutos para colocar seus ovos.

2. Qual é o ciclo de vida da broca-do-café?

R: O ciclo de vida dessa espécie dura em torno de 17 a 46 dias de acordo com as condições climáticas. As fêmeas fecundadas colocam seus ovos nos frutos, e após a eclosão, as larvas se alimentam das sementes.

3. Quais os danos causados pela broca-do-café?

R: A broca-do-café pode causar queda prematura dos frutos, redução do peso dos grãos e aumentar o número de grãos brocados, o que compromete a qualidade da bebida.

4. Quais as condições favoráveis para a disseminação da broca-do-café?

R: A broca-do-café sobrevive no campo de uma safra para outra nos frutos remanescentes da colheita, especialmente em condições de colheita mal feita e lavouras abandonadas próximas.

5. Como realizar o monitoramento da broca-do-café?

R: O monitoramento pode ser feito por meio de armadilhas ou visualmente nas lavouras, especialmente durante o período de trânsito, quando as fêmeas adultas perfuram os frutos.

6. Quais são os métodos de controle da broca-do-café?

R: Além do controle químico, o controle biológico, utilizando o fungo Beauveria bassiana, é uma opção viável e sustentável para controlar a broca-do-café.

7. Como montar uma armadilha para a broca-do-café?

R: Para montar uma armadilha, você precisará de uma garrafa pet, frasco de vidro, etanol, metanol, café torrado moído, água, detergente e cartolina, além de alguns cuidados na montagem e armazenamento das armadilhas.

Ciclo de vida da broca-do-café

O ciclo dessa espécie dura em torno de 17 a 46 dias de acordo com as condições climáticas, visto que em temperaturas mais altas acarreta encurtamento do ciclo dessa praga.

A fêmea fecundada perfura o fruto de café, faz uma galeria no seu interior e coloca seus ovos, de coloração branco leitosa.

Após a eclosão dos ovos, que dão origem às larvas, elas se alimentam das sementes, causando danos às mesmas.

A broca-do-café (Hypothenemus hampei) é a segunda praga mais importante do café arábica no Brasil

Na classificação física, de 2 a 5 grãos brocados é considerado um defeito.

Além disso, os orifícios nos grãos causados pelas larvas da broca podem servir como porta de entrada para patógenos, podendo assim ocorrer fermentações indesejáveis, que comprometem a qualidade da bebida.

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Pesquisa identifica genes potencialmente responsáveis ​​pela resistência da cana-de-açúcar a pragas, frio ou seca

a renovação do canavial por meio do plantio de cana consorciada com milho é promissora e economicamente viável – Foto: Fabiano Bastos

A cana-de-açúcar despertou o interesse do grupo devido a algumas características peculiares. Um deles seriam os eventos de duplicação do genoma.

Pesquisa realizada na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) identificou “genes órfãos” – exclusivos de um determinado grupo de organismos – em uma espécie de cana-de-açúcar, a Saccharum spontaneumconhecida por sua tolerância a estresses bióticos, como ataque de pragas e doenças causadas por insetos, nematóides, fungos e bactérias, e estresses abióticos, como tolerância ao frio, déficit hídrico, alta salinidade e deficiência nutricional do solo.

O artigo, Publicados no Fronteiras na ciência das plantas em 30 de junho, assumiu que alguns desses genes nessa espécie poderiam desempenhar um papel significativo diante do estresse.

Todo ser vivo possui genes muito semelhantes aos presentes nos genomas de outros organismos. As plantas, por exemplo, compartilham semelhanças em genes envolvidos no processo de fotossíntese. Por outro lado, um organismo também possui genes que não são semelhantes aos encontrados em outras espécies. É o caso das aves, que possuem alguns genes sem nível de similaridade com nenhum outro encontrado no genoma dos mamíferos. Pesquisas recentes mostraram que mesmo organismos de espécies muito próximas (do mesmo gênero) podem ter genes que não são compartilhados.

A cana-de-açúcar despertou o interesse do grupo devido a algumas características peculiares. Um seria os eventos de duplicação do genoma que ocorreram no passado e que resultaram em múltiplas cópias do mesmo gene. Há evidências científicas de que genes órfãos podem surgir da cópia de um gene preexistente. A cópia, com o tempo, tem sua sequência modificada em função de mutações a ponto de quase não ter nenhuma semelhança com o gene que a originou.

Também seria possível que genes órfãos, também chamados taxonomicamente restritos (tgenes axononomicamente restritos), surgiram da reorganização de regiões do genoma que não codificam genes, fenômeno muito comum em organismos com genomas complexos, como a cana-de-açúcar.

“No artigo, identificamos genes no genoma da cana-de-açúcar que não têm semelhança com nenhum encontrado em outros organismos. Acreditamos que eles podem ser responsáveis ​​por características específicas da espécie ou padrões fisiológicos”, diz ele. Cláudio Benício Cardoso-Silvaque desenvolveu o projeto durante seu pós-doutorado no Centro de Biologia Molecular e Engenharia Genética (CBMEG) da Unicamp, com apoio da FAPESP.

“Um fato relevante verificado é que alguns aumentaram ou diminuíram seus níveis de expressão em plantas de cana-de-açúcar em resposta a diferentes tipos de estresses abióticos, principalmente o frio”, explica Cardoso-Silva. “Pode ser um indício de que estão sendo regulamentadas em função desses estresses”, acrescenta o cientista, que, em seu trabalho, foi orientado por Anete Pereira de Souza, professora do Departamento de Biologia Vegetal do Instituto de Biologia na Unicamp.

Com os resultados relatados no artigo, ainda não é possível afirmar que os genes órfãos identificados tornam a planta mais tolerante ao estresse. “Mas o fato de estarem sendo regulados em condições estressantes alerta para a possibilidade de ter um papel importante nesses processos”, diz o pesquisador.

O próximo passo será verificar como esses genes se comportam em termos de expressão em experimentos com plantas submetidas a diversos estresses e compará-los com plantas não submetidas a estresses. Com a confirmação dos melhores genes candidatos, abre-se a possibilidade de aplicação biotecnológica, com sua inserção em plantas de interesse comercial. Isso possibilitaria, no futuro, desenvolver variedades de cana-de-açúcar mais tolerantes a diferentes tipos de pressões ambientais.

“Colocamos em destaque essa possibilidade para quem quiser recuperar os dados do artigo e continuar a pesquisa, ou quem trabalha com transformação ou edição de genes, que é outra área de pesquisa, de escolher um ou dois genes como candidatos e fazer as validações”, diz Cardoso-Silva, que continua trabalhando com genômica na Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF). “Minha pesquisa atual se concentra em um contexto evolutivo, o estudo da expansão das famílias de genes.”

O pesquisador passou um ano na University of British Columbia, em Vancouver, no Canadá, com bolsa da FAPESP. “Hoje temos CRISPR [técnica para a edição genética]e este trabalho oferece aos que trabalham com biotecnologia a seleção de genes específicos para tolerância ao déficit hídrico, alta salinidade, frio ou calor excessivos em um momento em que se busca maior resiliência das plantas cultivadas, com menos insumos”, comenta Souza.

O artigo Genes taxonomicamente restritos estão associados a respostas a estresses bióticos e abióticos em cana-de-açúcar (Saccharum spp.) pode ser lido em https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fpls.2022.923069/full.

Fonte: Agência FAPESP

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