6 dicas para melhorar a qualidade da silagem de milho ensacada

Silagem: um alimento essencial na produção animal e na alimentação do gado. Quando se trata de garantir a nutrição adequada para animais de criação, a silagem desempenha um papel crucial. Neste artigo, vamos explorar o processo de produção da silagem, seus benefícios nutricionais na alimentação animal e práticas recomendadas para o armazenamento eficaz.

Entendendo o Processo de Produção da Silagem

A produção de silagem é um processo essencial na pecuária, especialmente na alimentação de gado bovino, caprino e ovino. A silagem é um alimento conservado, obtido a partir da fermentação anaeróbica de forragens, como milho, sorgo, capim-elefante, entre outros.

A produção de silagem envolve várias etapas, desde a escolha da cultura a ser ensilada até o armazenamento e utilização final. O processo de produção da silagem é crucial para garantir a qualidade do alimento e, consequentemente, a saúde e produtividade dos animais que a consomem.

Seleção da Cultura

A escolha da cultura a ser ensilada é um passo fundamental no processo de produção da silagem. É importante selecionar forragens de boa qualidade nutricional, com teor adequado de umidade e açúcares solúveis. Culturas como milho e sorgo são comumente utilizadas na produção de silagem devido ao seu alto valor nutricional e potencial de fermentação.

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Colheita e Ensilagem

A colheita da cultura para ensilagem deve ser realizada no momento ideal, geralmente quando atinge o teor de umidade adequado. O material colhido é picado e compactado em silos ou trincheiras, onde ocorre o processo de fermentação anaeróbica. A compactação adequada é essencial para a remoção do ar e para garantir a eficiência da fermentação.

Fermentação e Armazenamento

A fermentação da silagem é um processo biológico que resulta na preservação dos nutrientes da forragem. Durante a fermentação, ocorre a produção de ácido lático, que reduz o pH e inibe o crescimento de microrganismos indesejados. Após o processo de fermentação, a silagem deve ser armazenada de forma adequada para preservar sua qualidade nutricional.

Em resumo, o processo de produção da silagem envolve a seleção cuidadosa da cultura, a colheita no momento ideal, a compactação eficiente e a fermentação controlada. Esses cuidados são essenciais para garantir a obtenção de uma silagem de qualidade, capaz de atender às necessidades nutricionais dos animais.

Os Benefícios Nutricionais da Silagem na Alimentação Animal

Os Benefícios Nutricionais da Silagem na Alimentação Animal

A silagem é um alimento amplamente utilizado na alimentação animal, especialmente para bovinos e ovinos. Ela oferece uma série de benefícios nutricionais que contribuem para a saúde e o desenvolvimento dos animais.

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Alta Qualidade Nutricional

A silagem é conhecida por preservar a qualidade nutricional dos alimentos, garantindo a disponibilidade de nutrientes essenciais, como proteínas, fibras, carboidratos e minerais. Isso ajuda a manter os animais saudáveis e em condições ideais de crescimento e produção.

Fonte de Energia

Devido ao seu teor de carboidratos, a silagem é uma excelente fonte de energia para os animais. Isso é essencial para sustentar suas atividades diárias, especialmente em animais de produção, como vacas leiteiras e bovinos de corte.

Palatabilidade

A silagem apresenta boa palatabilidade, o que significa que os animais a consomem com facilidade. Isso é crucial para garantir que recebam os nutrientes necessários para se manterem saudáveis e produtivos.

Suplementação de Vitaminas e Minerais

Além dos nutrientes básicos, a silagem pode ser enriquecida com suplementos de vitaminas e minerais, proporcionando uma dieta balanceada e completa para os animais.

Em resumo, a inclusão da silagem na alimentação animal oferece uma série de benefícios nutricionais que contribuem significativamente para a saúde e o desempenho dos animais, sendo uma prática essencial na pecuária moderna.

Práticas Recomendadas para o Armazenamento Eficaz da Silagem

A silagem é um alimento fundamental na alimentação animal, e o armazenamento adequado desempenha um papel crucial na preservação da qualidade nutricional. Aqui estão algumas práticas recomendadas para garantir o armazenamento eficaz da silagem:

Local de Armazenamento

Escolha um local adequado, longe de áreas propensas a inundações e com boa drenagem. O local deve ser de fácil acesso para facilitar a distribuição da silagem.

Compactação Adequada

É essencial compactar a silagem de forma adequada para eliminar o máximo de ar possível. A compactação eficaz ajuda a reduzir a deterioração e a perda de valor nutricional.

Barreira de Proteção

Utilize uma barreira de proteção de alta qualidade, como lona plástica, para cobrir a silagem e protegê-la das intempéries. Isso ajuda a evitar a infiltração de água e a preservar a qualidade da silagem.

Monitoramento Regular

Realize monitoramentos frequentes para verificar a temperatura e a umidade da silagem. Isso ajuda a identificar qualquer problema potencial e a tomar medidas corretivas rapidamente.

Manuseio Adequado

Ao retirar a silagem para alimentação, certifique-se de manuseá-la adequadamente para evitar a contaminação e a perda de qualidade. Utilize equipamentos limpos e evite a exposição prolongada ao ar.

Seguir essas práticas recomendadas para o armazenamento da silagem contribuirá significativamente para a preservação da qualidade nutricional e a maximização do valor alimentar para os animais.

6 benefícios da silagem de milho ensacada

A silagem é um alimento fundamental na nutrição animal, especialmente para bovinos e ovinos. Trata-se de uma técnica utilizada para conservar alimentos à base de plantas, com o intuito de garantir um suprimento constante de nutrientes, principalmente durante as estações do ano em que a pastagem é escassa. Além disso, a silagem desempenha um papel crucial na maximização do valor nutricional da alimentação fornecida aos animais, promovendo sua saúde e produtividade.

Entendendo a Importância da Silagem na Nutrição Animal

A silagem desempenha um papel fundamental na nutrição animal, especialmente em áreas onde a disponibilidade de forragem fresca é sazonal ou limitada. Trata-se de um alimento conservado, produzido a partir da fermentação anaeróbica de plantas forrageiras, como milho, sorgo, capim-elefante, entre outras.

Essa técnica de conservação permite aos produtores armazenar e disponibilizar alimento de qualidade ao longo do ano, garantindo a nutrição adequada do rebanho, principalmente durante períodos de escassez de pastagens.

A qualidade da silagem influencia diretamente a saúde e o desempenho dos animais, sendo essencial compreender os fatores que impactam sua produção e conservação.

Além disso, a silagem é uma alternativa viável para a produção animal, contribuindo para a sustentabilidade e eficiência dos sistemas de produção pecuária.

Dicas Eficientes para o Armazenamento e Conservação de Silagem

Dicas Eficientes para o Armazenamento e Conservação de Silagem

A silagem é um alimento fundamental na nutrição animal, e seu armazenamento e conservação adequados são essenciais para garantir a qualidade e o valor nutricional do produto.

Escolha do Local de Armazenamento

Para garantir a conservação da silagem, é crucial escolher um local apropriado para o armazenamento. O local deve ser longe de áreas alagadas, ter boa drenagem e estar protegido de intempéries, como chuva e sol intenso.

Compactação Adequada

A compactação adequada da silagem é fundamental para a exclusão de oxigênio, o que evita a deterioração do produto. Utilize equipamentos apropriados para compactar a silagem de forma eficiente, garantindo a expulsão do ar e a preservação da qualidade.

Utilização de Filme Plástico de Qualidade

O uso de filme plástico de qualidade é crucial para garantir a vedação adequada da silagem. Certifique-se de utilizar um filme plástico resistente e com boa capacidade de vedação para proteger a silagem da exposição ao ar e à umidade.

Monitoramento Regular

Realize monitoramentos regulares da silagem armazenada para identificar precocemente qualquer sinal de deterioração. Isso permite tomar medidas corretivas a tempo e preservar a qualidade do alimento.

Cuidados com a Abertura e Utilização

Ao abrir a silagem para utilização, tome cuidados para minimizar a exposição ao ar e manter a vedação do material restante. Utilize técnicas adequadas para retirar a silagem, evitando a contaminação e preservando a qualidade do produto.

Seguindo essas dicas eficientes para o armazenamento e conservação de silagem, é possível garantir a disponibilidade de um alimento de alta qualidade nutricional para a alimentação animal.

Melhores Práticas para Maximizar o Valor Nutritivo da Silagem

A qualidade da silagem desempenha um papel crucial na nutrição animal. Para maximizar seu valor nutritivo, é essencial seguir algumas práticas recomendadas.

Escolha do Material

Para obter uma silagem de alta qualidade, é fundamental selecionar o material adequado. Opte por culturas forrageiras de boa qualidade, com teor de matéria seca e umidade equilibrados.

Compactação Adequada

A compactação eficiente da silagem é essencial para a expulsão do oxigênio, o que ajuda a prevenir a deterioração e a manter a qualidade nutricional. Certifique-se de compactar a silagem de forma adequada e uniforme, garantindo a expulsão do ar de todas as camadas.

Vedação e Armazenamento

A vedação adequada do silo é crucial para proteger a silagem da entrada de ar e água, que podem comprometer sua qualidade. Além disso, o armazenamento em condições adequadas de temperatura e umidade é essencial para preservar o valor nutritivo da silagem.

Monitoramento e Manejo

É importante realizar monitoramentos regulares da silagem para garantir que as condições de armazenamento estejam adequadas e que não haja indícios de deterioração. Além disso, o manejo adequado durante a abertura do silo e o uso da silagem são fundamentais para preservar seu valor nutritivo.

Seguindo essas melhores práticas, é possível maximizar o valor nutritivo da silagem, garantindo uma fonte de alimento de alta qualidade para os animais.

6 maneiras de fazer silagem de milho ensacada

A silagem é um alimento essencial na pecuária, principalmente para bovinos. Ela desempenha um papel fundamental na nutrição animal, garantindo a disponibilidade de alimento de qualidade ao longo do ano, especialmente em períodos de escassez de pasto. Além disso, a silagem bem preparada e armazenada adequadamente contribui significativamente para a saúde e produtividade do rebanho.

Benefícios da Silagem na Nutrição Animal

A silagem é um alimento fermentado, produzido a partir da conservação de forragens, como milho, sorgo, capim e cana-de-açúcar, com o objetivo de fornecer nutrição de qualidade para os animais, especialmente durante os períodos de escassez de pastagem.

Benefícios Nutricionais: A silagem é uma fonte rica em energia, proteína e fibras, essenciais para a alimentação dos animais. Ela ajuda a suplementar a dieta, garantindo a ingestão de nutrientes necessários para o bom desenvolvimento e saúde dos animais.

Redução do Desperdício: A silagem contribui para a redução do desperdício de alimentos, pois pode ser armazenada por longos períodos sem perder suas propriedades nutricionais, garantindo um suprimento constante de alimento para os animais.

Flexibilidade na Alimentação: Com a silagem, os produtores podem fornecer uma dieta balanceada aos animais, independentemente das condições climáticas ou sazonais, garantindo uma nutrição adequada ao longo de todo o ano.

Redução de Custos: Ao utilizar a silagem na alimentação dos animais, os produtores podem reduzir os custos com a compra de alimentos concentrados, mantendo a qualidade nutricional da dieta animal.

Melhoria na Qualidade do Leite e da Carne: A utilização da silagem na dieta dos animais pode resultar em uma melhoria na qualidade do leite e da carne produzidos, devido à dieta balanceada e rica em nutrientes.

Benefícios Ambientais: A produção e utilização de silagem contribuem para a redução do impacto ambiental, pois permite o aproveitamento de excedentes de culturas agrícolas e a redução do desperdício de alimentos.

Preparando Silagem de Qualidade para a Pecuária

Preparando Silagem de Qualidade para a Pecuária

Quando se trata de preparar silagem de qualidade para a pecuária, alguns passos são essenciais para garantir um alimento nutritivo e saudável para os animais. A silagem é uma importante fonte de alimento para o gado, especialmente durante os períodos de escassez de pastagem ou forragem.

Seleção da Cultura e Época de Colheita

A escolha da cultura para a produção de silagem é crucial. Culturas como milho, sorgo, girassol, entre outras, são comumente utilizadas. A época de colheita também é um fator determinante, pois a planta deve estar no ponto certo de maturação para garantir a qualidade da silagem.

Preparo da Cultura para Ensilagem

Após a colheita, a cultura deve passar por um processo de picagem adequado, garantindo o tamanho ideal das partículas para a compactação e fermentação. A regulagem da máquina picadora é fundamental para obter a granulometria correta.

Compactação e Vedação

Ao ensilar, é essencial compactar bem o material para expulsar o ar e criar condições anaeróbicas favoráveis à fermentação. A compactação adequada contribui diretamente para a preservação dos nutrientes. Além disso, a vedação eficiente com lona e/ou filme plástico é crucial para evitar a entrada de ar e a contaminação por microrganismos indesejados.

Monitoramento do Processo de Fermentação

Após a vedação, é importante monitorar o processo de fermentação da silagem. Isso pode ser feito por meio da observação da temperatura e da análise da cor e do cheiro do material. Um acompanhamento cuidadoso ajuda a identificar precocemente qualquer problema que possa comprometer a qualidade da silagem.

Armazenamento Adequado

O local de armazenamento da silagem deve ser apropriado, protegido de intempéries e com boa drenagem, evitando assim a deterioração do material. Além disso, a organização do espaço de armazenamento contribui para facilitar o manejo e a distribuição da silagem.

Seguindo essas etapas, é possível preparar silagem de qualidade para a pecuária, garantindo um suprimento nutricionalmente rico e equilibrado para o gado ao longo do ano.

Melhores Práticas para Armazenamento de Silagem

O armazenamento adequado da silagem é essencial para preservar sua qualidade e valor nutricional. Aqui estão algumas das melhores práticas a serem seguidas para garantir um armazenamento eficaz da silagem.

Local de Armazenamento

O local escolhido para armazenar a silagem deve ser bem drenado e longe de áreas sujeitas a inundações. Além disso, é importante garantir que o local seja de fácil acesso para facilitar a retirada da silagem quando necessário.

Estrutura de Armazenamento

A estrutura de armazenamento, como silos, trincheiras ou sacos, deve ser projetada para minimizar a exposição ao ar e à umidade. Isso ajuda a prevenir a deterioração da silagem e a manter sua qualidade por mais tempo.

Compactação Adequada

Após o enchimento da estrutura de armazenamento, é crucial compactar a silagem para remover o máximo de ar possível. A compactação adequada ajuda a criar um ambiente anaeróbico que é essencial para a preservação da silagem.

Vedação Eficiente

A vedação eficiente da estrutura de armazenamento é fundamental para impedir a entrada de ar. Isso pode ser alcançado por meio do uso de lonas de alta qualidade, vedantes e coberturas que evitam a infiltração de água da chuva.

Monitoramento Regular

É essencial realizar um monitoramento regular da temperatura e da qualidade da silagem armazenada. Isso ajuda a identificar e corrigir quaisquer problemas que possam surgir, garantindo a preservação da silagem.

Seguindo essas melhores práticas para o armazenamento de silagem, os produtores podem garantir a disponibilidade de uma fonte de alimento de alta qualidade para o gado ao longo do ano.

6 passos para fazer silagem de milho ensacada

A silagem de milho ensacada é um alimento essencial na alimentação do gado, especialmente durante épocas de escassez de pastagem. O processo de ensacamento da silagem de milho permite a conservação da qualidade nutricional do alimento, garantindo assim uma fonte rica em energia e nutrientes para o rebanho bovino. Além disso, a prática de ensacar a silagem de milho facilita o armazenamento e o manejo, contribuindo para a eficiência da produção pecuária.

Benefícios da silagem de milho ensacada na alimentação do gado

A silagem de milho ensacada é uma opção eficiente e prática para alimentar o gado, oferecendo uma série de benefícios que contribuem para a saúde e produtividade dos animais.

Maior durabilidade

O processo de ensacamento da silagem de milho permite uma maior durabilidade do alimento, preservando seus nutrientes por mais tempo e garantindo uma fonte de alimento constante para o gado, especialmente em períodos de escassez de pastagem.

Facilidade de armazenamento

O ensacamento da silagem de milho facilita o armazenamento, permitindo que os produtores tenham um controle mais eficiente sobre a quantidade de alimento disponível para o gado, além de ocupar menos espaço em comparação com outras formas de armazenamento.

Redução de desperdícios

O uso de silagem de milho ensacada contribui para a redução de desperdícios, uma vez que o alimento é armazenado de forma mais organizada e com menor exposição a fatores que poderiam comprometer sua qualidade, como umidade e contaminação.

Alimentação balanceada

A silagem de milho ensacada oferece uma opção de alimentação balanceada para o gado, fornecendo os nutrientes necessários para a saúde e o desenvolvimento adequado dos animais, contribuindo para a melhoria da produção de leite e carne.

Em resumo, a utilização de silagem de milho ensacada na alimentação do gado traz inúmeros benefícios, proporcionando uma fonte de alimento durável, de fácil armazenamento e capaz de contribuir para a saúde e produtividade dos animais.

Como armazenar corretamente sua silagem de milho ensacada

Como armazenar corretamente sua silagem de milho ensacada

A correta armazenagem da silagem de milho ensacada é essencial para garantir a qualidade do alimento fornecido ao gado. O processo de armazenamento adequado ajuda a preservar os nutrientes e evita a contaminação por fungos e bactérias.

Local de armazenamento

O local de armazenamento da silagem de milho ensacada deve ser escolhido cuidadosamente. É importante optar por um local seco, longe da luz solar direta e protegido de intempéries. Isso ajuda a evitar a deterioração do alimento e a manter sua qualidade nutricional.

Manuseio dos sacos

Os sacos de silagem de milho devem ser armazenados em pilhas, longe do contato direto com o solo. Isso ajuda a prevenir a umidade excessiva e a contaminação por microrganismos indesejados. Além disso, é importante inspecionar periodicamente os sacos em busca de danos que possam comprometer a qualidade da silagem.

Ventilação adequada

Garantir uma boa ventilação no local de armazenamento é fundamental para evitar a proliferação de fungos e a formação de bolsões de ar que podem comprometer a qualidade da silagem de milho ensacada. A circulação adequada do ar ajuda a manter a temperatura e a umidade controladas, contribuindo para a preservação dos nutrientes.

Controle de pragas

O controle de pragas, como roedores e insetos, é essencial para proteger a silagem de milho ensacada. Medidas preventivas, como o uso de armadilhas e a manutenção da área de armazenamento limpa, ajudam a evitar perdas causadas por esses invasores indesejados.

Seguindo essas orientações, é possível armazenar corretamente a silagem de milho ensacada, garantindo um alimento de qualidade para o gado e contribuindo para o sucesso da atividade pecuária.

Dicas para melhorar a qualidade da silagem de milho durante o ensacamento

Quando se trata de ensacar silagem de milho, a qualidade do processo pode impactar diretamente na nutrição do gado. Por isso, é essencial seguir algumas dicas para garantir a qualidade da silagem durante o ensacamento.

Escolha do momento ideal

O momento ideal para ensacar a silagem de milho é crucial para garantir a qualidade do alimento. O milho deve ser ensilado no estágio ideal de maturação, quando os grãos estão no ponto certo de umidade e qualidade nutricional.

Compactação adequada

Após o ensacamento, é fundamental garantir a compactação adequada da silagem. A compactação eficiente ajuda a expulsar o ar do silo, reduzindo a oxidação e preservando a qualidade nutricional do milho.

Uso de aditivos

Em alguns casos, o uso de aditivos pode ser benéfico para melhorar a qualidade da silagem de milho durante o ensacamento. Aditivos como inoculantes e ácidos podem contribuir para a estabilidade e conservação do alimento, garantindo uma silagem de melhor qualidade.

Monitoramento constante

Após o ensacamento, é essencial realizar um monitoramento constante da silagem para garantir que a qualidade seja mantida ao longo do tempo. Verificar a temperatura e a presença de fungos é fundamental para assegurar a qualidade do alimento.

Seguindo essas dicas, é possível melhorar significativamente a qualidade da silagem de milho durante o ensacamento, garantindo um alimento nutritivo e saudável para o gado.

6 benefícios da silagem ensacada

Silagem ensacada é uma opção cada vez mais popular entre os pequenos produtores rurais em busca de soluções eficientes para a conservação de forragem. A prática de ensacar a silagem oferece inúmeras vantagens em termos de armazenamento, transporte e qualidade do alimento para os animais. Neste artigo, exploraremos as diversas vantagens da silagem ensacada para pequenas propriedades, as técnicas para conservar melhor a silagem por meio do ensacamento e dicas práticas para realizar este processo com eficiência.

Vantagens da Silagem Ensacada para Pequenas Propriedades

A silagem ensacada oferece diversas vantagens para pequenas propriedades rurais, proporcionando uma forma eficiente de armazenar e conservar alimentos para o gado. As vantagens incluem:

  • Economia de Espaço: As sacolas de silagem ocupam menos espaço do que os métodos tradicionais de armazenamento, o que é especialmente vantajoso para propriedades com áreas limitadas.
  • Facilidade de Manejo: O ensacamento da silagem facilita o manejo e transporte, tornando mais prática a alimentação do gado, principalmente em pequenas propriedades onde a mão de obra pode ser limitada.
  • Redução de Desperdício: O ensacamento da silagem ajuda a reduzir o desperdício, pois cada saco pode ser aberto e utilizado conforme a necessidade, evitando a exposição da silagem ao ar e reduzindo as perdas.
  • Conservação da Qualidade: As sacolas de silagem contribuem para a conservação da qualidade do alimento, protegendo-o da umidade e degradação, o que é essencial para garantir a nutrição do gado ao longo do tempo.

Essas vantagens tornam a silagem ensacada uma opção atrativa e eficiente para pequenas propriedades, ajudando a otimizar o uso dos recursos disponíveis e a garantir a alimentação adequada do gado.

Como Conservar Melhor a Silagem Através do Ensacamento

Como Conservar Melhor a Silagem Através do Ensacamento

Conservar a silagem de forma eficiente é essencial para garantir a qualidade da alimentação do gado ao longo do ano. O ensacamento da silagem é uma técnica que oferece diversas vantagens, permitindo uma conservação mais eficaz e prática. A seguir, destacamos algumas dicas importantes para conservar melhor a silagem através do ensacamento.

Escolha do Local e Material

Para garantir a conservação adequada da silagem, é crucial escolher um local apropriado para o ensacamento. Além disso, é fundamental utilizar materiais de alta qualidade, como os sacos específicos para ensacamento de silagem, que oferecem proteção contra a entrada de ar e umidade.

Compactação Adequada

Antes de ensacar a silagem, é importante compactá-la de forma adequada, garantindo a eliminação do ar e a redução do espaço entre as partículas. Isso contribui para a preservação da qualidade nutricional da silagem ao longo do armazenamento.

Vedação Eficiente

Após o ensacamento, é essencial realizar uma vedação eficiente dos sacos de silagem, garantindo a proteção contra a entrada de ar e a ocorrência de processos de fermentação indesejados. A vedação adequada contribui significativamente para a conservação da silagem.

Armazenamento Adequado

O armazenamento dos sacos de silagem deve ser realizado em local apropriado, protegido da exposição direta ao sol e da umidade. Além disso, é importante manter os sacos devidamente organizados, facilitando o controle e a utilização posterior da silagem.

Monitoramento Contínuo

Após o ensacamento, é fundamental realizar um monitoramento contínuo da silagem, verificando a integridade dos sacos, a ocorrência de possíveis vazamentos e a qualidade do material armazenado. Esse acompanhamento contribui para a identificação precoce de problemas e a manutenção da qualidade da silagem.

Seguindo essas práticas, é possível conservar melhor a silagem através do ensacamento, garantindo a disponibilidade de alimento de qualidade para o gado ao longo do ano.

Dicas Práticas para Ensacar Silagem com Eficiência

Ensacar silagem é uma etapa crucial para garantir a qualidade do alimento armazenado. Seguir algumas dicas práticas pode fazer toda a diferença no processo de ensacamento.

Escolha do Local

Para começar, é essencial escolher um local limpo e livre de detritos para o ensacamento. Isso ajuda a evitar a contaminação da silagem e preserva a sua qualidade.

Manuseio Adequado

O manuseio adequado dos equipamentos é fundamental para garantir a eficiência do ensacamento. Certifique-se de que as máquinas estejam em boas condições e que a equipe responsável pelo processo esteja devidamente treinada.

Compactação da Silagem

Após o ensacamento, é importante garantir a correta compactação da silagem dentro dos sacos. Isso ajuda a eliminar o ar e a preservar a qualidade do alimento armazenado.

Armazenamento Adequado

O armazenamento adequado dos sacos de silagem é crucial para evitar perdas e garantir a durabilidade do alimento. Mantenha os sacos em local coberto, longe da umidade e de animais que possam danificá-los.

Seguindo essas dicas práticas, é possível ensacar a silagem com eficiência, garantindo a qualidade do alimento armazenado e, consequentemente, o sucesso da produção agrícola.

Custo da silagem de milho exige que o produtor rural refaça suas contas

Os preparativos para a silagem de milho para a próxima estação já estão perto e por isso, o pesquisador André Pedroso, da Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos, SP), faz algumas recomendações técnicas sobre esse processo. Ele explica que a silagem é uma das forragens mais caras e sua produção precisa ser planejada com muito critério. “Às vezes não se justifica. Depende do tamanho e nível de produção do rebanho, da topografia, da capacidade de investimento em máquinas, entre outros fatores”, afirmou. Para tomar a decisão correta, é preciso fazer contas.

Milho

De acordo com André, há situações em que é mais vantajoso o pecuarista optar pela cana-de-açúcar ou outro volumoso de custo mais baixo, priorizando uma alimentação de menor risco e menor custo. “Não adianta produzir silagem, que é cara, com qualidade ruim”, alerta.

De acordo com o pesquisador, é muito importante que se pense no processo todo, e não apenas na colheita, picagem e no armazenamento. “O pecuarista precisa ter consciência e produzir uma lavoura de boa qualidade, como se fosse para a produção de grãos mesmo. Uma lavoura de milho de baixa qualidade vai afetar a produtividade da silagem, aumentando o custo final do produto”, explicou André.

Um cuidado que deve ser tomado é a definição do ponto de colheita. “O milho deve ser colhido quando a metade superior dos grãos está no ponto farináceo e a metade inferior ainda leitosa. Isto geralmente ocorre 30 dias após o ‘ponto de pamonha’, sendo que as palhas externas das espigas normalmente já se encontram amareladas e os grãos do meio das espigas estão dentados”, disse o pesquisador.

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Custo da silagem de milho exige que o produtor rural refaça suas contas 9

Segundo ele, para descobrir o ponto ideal o produtor deve partir algumas espigas ao meio e apertar os grãos medianos com os dedos, ou fazer um corte transversal no grão, para poder avaliar.

“O ponto de colheita não deve ser determinado pelo aspecto visual da lavoura. Uma eventual deficiência de potássio no solo, por exemplo, pode fazer o pé de milho secar na parte baixa. O produtor acha que está na hora de colher, mas não está”, afirmou. Em casos de lavouras grandes, o ideal é fazer o plantio escalonado para que a colheita ocorra no momento certo ou optar por variedades mais precoces conjugadas às mais tardias.

De acordo com o pesquisador, depois de definido o ponto de colheita, o produtor precisa estar atento ao maquinário que vai utilizar. “As máquinas devem estar bem reguladas para uma picagem uniforme. O tamanho das partículas deve ser entre 0,5cm e 1cm. Por isso as lâminas devem estar bem amoladas.”

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O enchimento e a compactação do silo devem ocorrer da forma mais rápida possível. A distribuição da silagem precisa ser constante, bem como a compactação de camadas finas. As camadas de milho picado devem ter no máximo 30cm a 40cm de espessura e todas precisam estar bem compactadas.

“Em silos tipo ‘trincheira’, a compactação deve ser feita com tratores de pneu, sendo que o efeito da compactação é efetivo apenas na camada superior, de 30cm a 40 cm de espessura, de forma que a compactação deve ser feita de forma constante, à medida que a forragem é colocada no silo.

É praticamente impossível melhorar a compactação de uma camada que não tenha sido compactada adequadamente, e que já tenha sido coberta por camadas subsequentes. A velocidade de chegada de forragem ao silo deve ser compatível com a capacidade de compactação. Silos que não possam ser fechados no mesmo dia devem ser enchido pelo ‘sistema de rampa’ para que as camadas de forragem que vão sendo compactadas no silo sejam isoladas do ar o mais rapidamente possível”, explica André.

Após o fechamento com lona de dupla face – branca na parte exposta e preta na parte de baixo, que fica em contato com a silagem –, começa o processo natural de fermentação e a produção de ácidos a partir de açúcares presentes na forragem ensilada. O pesquisador da Embrapa explica que o abaixamento do pH para aproximadamente 4 e a ausência de ar permite a conservação da silagem por período indeterminado. “Há casos de silagens mais antigas, bem conservadas, que têm mais qualidade do que silagens novas.” A lona de dupla face evita a incidência de raios ultravioletas. Os produtores devem tomar cuidado para que animais não caminhem em cima dos silos, danificando as lonas.

(5) Acústico 1Kilo – Deixe-me Ir (Baviera, Knust e Pablo Martins) – YouTube

Utilização de Resíduo de cervejaria em substituição do volumoso em dietas para ruminantes

A fração volumosa da dieta representa grande parte da ingestão de nutrientes pelos ruminantes, especialmente de fibra, que estimula a ruminação e a atividade natural do rúmen e trato digestivo dos mesmos, sendo sua quantidade e qualidade adequada essencial para a produção de leite ou carne.

informações sobre a cevada

Embora os alimentos volumosos sejam classificados como a parte mais barata da dieta, animais de produção elevada podem apresentar limitações em sua produção, devido ao alto teor de volumoso na dieta e baixa qualidade e densidade de nutrientes contidos no mesmo. Em geral, as pastagens, em manejo tradicional, ou até mesmo ausente, a silagem e as forrageiras de corte, como a cana de açúcar e o capim-elefante, não apresentam qualidade nutricional suficiente para manter a produtividade dos animais elevada, impedindo os mesmo de expressar seu potencial genético superior.

O resíduo de cervejaria, ou bagaço de cevada, é um alimento classificado como volumoso, devido à suas características nutricionais, e que pode substituir, em parte, essa fração volumosa de baixa qualidade, e elevar a densidade de nutrientes da dieta, possibilitando aumento de produção. A composição média dos resíduos varia de acordo com o lote, cervejaria fornecedora do material e até mesmo do tipo de cerveja produzida que originou o resíduo, porém, em valores médios, sua composição possui: 25% de matéria seca (MS), 60% de fibra em detergente neutro (FDN), 22% de proteína bruta (PB), 74% de nutrientes digestíveis totais (NDT), 0,98% de cálcio (Ca) e 1,35% de fósforo (P), podendo sua inclusão na dieta de vacas leiteiras elevar a produção de leite em até 30% e o ganho de peso de animais em regime de engorda em até 25%, com redução de custos de em média 15% na alimentação dos animais, o que faz com que sua inclusão, de forma correta, seja benéfica tanto para o aumento do volume de produção como para a redução de custos com a alimentação dos animais.

O resíduo de cervejaria, por sua vez, possui limitações de uso e obtenção, e seu manejo deve ser recomendado e orientado pelo profissional técnico responsável pela propriedade, devido aos seguintes fatores: 1° – Alto teor de umidade do resíduo, o que lhe confere alta degradação e perda de material por apodrecimento. À critério do técnico responsável, o resíduo pode ser utilizado de forma natural, em até 30 dias após o recebimento na propriedade, ou ensilado por no mínimo 30 dias, dependendo do cronograma produtivo da propriedade e do volume utilizado diariamente; 2° Alto teor de micotoxinas presentes no resíduo, quando utilizado in natura, o que comprovadamente pode acarretar em vacas e cabras leiteiras problemas de cisto ovariano, entre outros problemas reprodutivos, diminuindo a fertilidade do rebanho; 3° – Elevado teor de proteínas na matéria seca, o que pode gerar um desbalanço no metabolismo nitrogenado dos animais, levando os mesmos à problemas de acidose sanguínea e consequentemente morte embrionária, reduzindo também a fertilidade, além de problemas de casco e timpanismo; 4° – Teor de fibra fisicamente efetiva, ou seja, que efetivamente estimula a ruminação dos animais, e que devido ao tamanho de partícula reduzido do resíduo é baixa em comparação aos volumoso tradicionalmente utilizados, podendo levar o animal a quadros de acidose e timpanismo, parada de ruminação, queda de produção e em casos severo, à morte; e 5° – Limitação geográfica de obtenção, devido à distância de cervejarias e industrias comercializadoras do resíduo.

Geralmente, se recomenda a utilização do resíduo de forma controlada, devido à sua alta palatabilidade, o que pode acarretar problemas de excesso de ingestão do rebanho, e as quantidades recomendas de substituição do volumoso variam de 7 a 15 kg por vaca, boi ou búfalo diariamente e para caprinos e ovinos, geralmente, as recomendações máximas são de 5 kg por cabeça diariamente, porém tal inclusão depende intimamente do balanceamento de dietas adotado pelo profissional técnico responsável pela propriedade que deseja incluir o resíduo na alimentação do rebanho, levando em consideração o custo médio de obtenção do mesmo, o custo dos demais ingredientes da dieta, a produção de leite esperada ou o ganho de peso diário esperado e o teor de gordura desejado, no caso de produção de leite. Desse modo, o resíduo pode substituir em média 25% do volumoso da dieta, não podendo ultrapassar 30%, de acordo com o balanceamento utilizado, devido aos fatores já citados anteriormente.

Recomenda-se, também, a acomodação do resíduo em caixas de madeira forradas com lona de silagem, caixas de concreto ou valetas, dimensionadas com o auxilio do técnico responsável, de acordo com o volume utilizado diariamente, pois o produto geralmente é vendido na quantidade mínima de 15 toneladas.

Aos produtores que se interessarem pela inclusão do resíduo na dieta do rebanho, recomenda-se primeiramente a procura de um técnico habilitado na área de nutrição animal, para aconselhar e orientar a utilização do mesmo, desde o recebimento até a administração para os animais, de forma à melhorar os resultados produtivos e financeiros da propriedade.

Gusthavo. R. Vaz da Costa

Zootecnista

CRMV-Z 00887-Z

Ruminar Consultoria Agropecuária

Consultor técnico em pecuária de leite e corte

Sorgo Biomassa BRS 716

Hemisfério Sul
PlantioMêsOutubro a Janeiro
Florescimento/Ponto de cortedias120 a 150
Potencial de produção de biomassa verdetons/ha170
Rendimento de biomassa secatons/ha50
Altura da plantametros4,50 a 6,00
PlantioMêsFevereiro a Março
Florescimento/Ponto de cortedias90 a 100
Potencial de produção de biomassa verdetons/ha50
Rendimento de biomassa secatons/ha15
Altura da plantametros3,00 a 4,00
Hemisfério Norte
PlantioMêsMaio
Florescimento/Ponto de cortedias120 a 150
Potencial de produção de biomassa verdedias100 a 120
Rendimento de biomassa secatons/ha36
Altura da plantametros4,50 a 6,00
Tipo de panículasemicompacta
Cor do grãomarrom
Peso de 1000 grãosgramas35
Acamamento até ponto de corteresistente
Reação a doenças
Antracnosemoderadamente resistente
Ferrugemmoderadamente resistente
Helmintosporiosemoderadamente resistente
Regiões recomendadasSudeste/Centro-oeste/Sul/Nordeste
Densidade de plantas inicial (recomendado)plantas/ha110 a 140 mil
Consumo de sementesKg/ha4 a 6
sorgo gigante Biomassa ( BRS716)

Dados bromatológicos de silagem

Dias após plantio
Item % (MS)70 dias100 dias130 dias160 dias
Matéria seca16,8019,5022,4027,00
Cinzas9,687,37,844,53
Proteína Bruta9,987,87,844,53
Extrato eterio4,21,852,252,90
Carboidratos totais76838487,50
Carboidratos não fibrosos14,6618,5420,5020,44
Fibra em detergente neutro61,2064,4063,3066,50
Fibra em detergente acido39,6045,4045,5046,20
Fibra insolúvel em detergente neutro (FDNi)9,315,356,6018,20
Nutrientes digestíveis totais51474748,87
* Dados médios para plantios realizados inicio do verão, BRS716

MEGA SORGO SANTA ELISA

SORGO GIGANTE SANTA ELISA é excelente opção para baixar o custo da alimentação na pecuária

Valor Nutricional da Silagem do Mega Sorgo Santa Elisa para Gado em Pinheiro
Valor Nutricional da Silagem do Mega Sorgo Santa Elisa para Gado em Pinheiro

Como maior exportador mundial de carne bovina, o Brasil tem alta demanda por alimentação animal. Com esta finalidade, o sorgo pode ser usado de duas maneiras: para produzir silagem e para colocar o gado para pastoreio. Para esse mercado, o Instituto Agronômico (IAC), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, disponibiliza o sorgo forrageiro IAC Santa Elisa, que produz o dobro de matéria verde em relação ao milho, característica que resulta em menor custo de produção. O IAC Santa Elisa também impressiona pelo volume de massa produzido, que pode alcançar 35 toneladas de matéria seca, por hectare.

Sorgo Santa Elisa: mais produção e menos trabalho | Dicas de Agricultura

O maior uso do sorgo é para silagem, mas ele é usado também como segunda cultura, após a colheita da soja, como planta de cobertura ou pastoreio direto, segundo o pesquisador do IAC, Eduardo Sawazaki. “Como o sorgo produz a substância durrina, que é concentrada nas plantas novas e é toxica aos animais, o pastoreio só deve ser feito com as plantas de sorgo maior que 70 centímetros”, ressalta o pesquisador do IAC, da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA).

Os estados de Goiás e Minas Gerais respondem por 74,8% da produção brasileira do cereal, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2019. Essas são regiões mais secas, onde o sorgo se adapta melhor do que o milho.

Dentre as vantagens do sorgo está a alta produção de massa, com a utilização dos mesmos insumos, característica que reduz o custo por hectare, no caso de uso para silagem. “Para a produção de silagem, a recomendação é manter em torno de 30% de matéria seca, a fim de evitar excesso de efluentes, que provoca perdas no volume e na qualidade da silagem”, recomenda Sawazaki. Quando bem elaborada, a silagem tem o mesmo valor nutritivo da forração verde. A ensilagem é uma forma tradicional de reservar alimento volumoso para o período de seca.

“Para fazer silagem, a recomendação é plantá-lo nos dois primeiros meses do ano, pois a partir de março a planta fica baixa, o que pode ser vantagem para controle do pulgão branco, que é a maior praga dos sorgos atualmente”, sugere o pesquisador do IAC. Em plantas muito altas é muito difícil fazer o controle dessa praga.

Depois que o gado se alimenta, é passada a roçadeira na lavoura e o sorgo, então, rebrota, o que constitui outra qualidade do cereal. Se não tiver interesse na rebrota, o agricultor pode optar por dessecar a cultura e usá-la para fazer a cobertura de plantio direto para a instalação da soja. Além da produtividade e da economia, o sorgo é mais resistente ao estresse hídrico, que o torna adequado às áreas de Cerrado. Neste bioma, o período em que pode ser plantado é maior do que no caso do milho, tornando-o ideal para cultivo.

Depois que o gado se alimenta, é passada a roçadeira na lavoura e o sorgo, então, rebrota, o que constitui outra qualidade do cereal. Se não tiver interesse na rebrota, o agricultor pode optar por dessecar a cultura e usá-la para fazer a cobertura de plantio direto para a instalação da soja.

Além da produtividade e da economia, o sorgo é mais resistente ao estresse hídrico, que o torna adequado às áreas de Cerrado. Neste bioma, o período em que pode ser plantado é maior do que no caso do milho, tornando-o ideal para cultivo.

Orientações de Plantio e Manejo do Mega Sorgo Santa Elisa em Penalva
Orientações de Plantio e Manejo do Mega Sorgo Santa Elisa em Penalva

Além da alta capacidade de rebrota, em que cada planta origina outras cinco, o sorgo forrageiro IAC Santa Elisa apresenta pequena produção de grãos, com produtividade de matéria seca de 18 a 30 toneladas, por hectare. As plantas têm alta resistência ao tombamento, à seca e às doenças foliares, além de porte alto, com 2,5 metros a 3,92 metros, e ciclo longo, variando de 125 a 205 dias após o plantio, para corte na fase de grão pastoso, dependendo da época de plantio.

Mega Sorgo Santa Elisa é excelente opção para baixar o custo da alimentação na pecuária

Como maior exportador mundial de carne bovina, o Brasil tem alta demanda por alimentação animal. Com esta finalidade, o sorgo pode ser usado de duas maneiras: para produzir silagem e para colocar o gado para pastoreio. Para esse mercado, o Instituto Agronômico (IAC), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, disponibiliza o sorgo Santa Elisa, que produz o dobro de matéria verde em relação ao milho, característica que resulta em menor custo de produção. O IAC Santa Elisa também impressiona pelo volume de massa produzido, que pode alcançar 35 toneladas de matéria seca, por hectare.

As plantas têm alta resistência ao tombamento, à seca e às doenças foliares, além de porte alto, com 2,5 metros a 3,92 metros

Além da alta capacidade de rebrota, em que cada planta origina outras cinco, o sorgo forrageiro IAC Santa Elisa apresenta pequena produção de grãos, com produtividade de matéria seca de 18 a 30 toneladas, por hectare. As plantas têm alta resistência ao tombamento, à seca e às doenças foliares, além de porte alto, com 2,5 metros a 3,92 metros, e ciclo longo, variando de 125 a 205 dias após o plantio, para corte na fase de grão pastoso, dependendo da época de plantio.

O maior uso do sorgo é para silagem, mas ele é usado também como segunda cultura, após a colheita da soja, como planta de cobertura ou pastoreio direto, segundo o pesquisador do IAC, Eduardo Sawazaki. “Como o sorgo produz a substância durrina, que é concentrada nas plantas novas e é toxica aos animais, o pastoreio só deve ser feito com as plantas de sorgo maior que 70 centímetros”, ressalta o pesquisador do IAC, da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA).

Os estados de Goiás e Minas Gerais respondem por 74,8% da produção brasileira do cereal, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2019. Essas são regiões mais secas, onde o sorgo se adapta melhor do que o milho.

Orientações de Plantio e Manejo do Mega Sorgo Santa Elisa em Peritoró
Orientações de Plantio e Manejo do Mega Sorgo Santa Elisa em Peritoró

Dentre as vantagens do sorgo está a alta produção de massa, com a utilização dos mesmos insumos, característica que reduz o custo por hectare, no caso de uso para silagem. “Para a produção de silagem, a recomendação é manter em torno de 30% de matéria seca, a fim de evitar excesso de efluentes, que provoca perdas no volume e na qualidade da silagem”, recomenda Sawazaki. Quando bem elaborada, a silagem tem o mesmo valor nutritivo da forração verde. A ensilagem é uma forma tradicional de reservar alimento volumoso para o período de seca.

“Para fazer silagem, a recomendação é plantá-lo nos dois primeiros meses do ano, pois a partir de março a planta fica baixa, o que pode ser vantagem para controle do pulgão branco, que é a maior praga dos sorgos atualmente”, sugere o pesquisador do IAC. Em plantas muito altas é muito difícil fazer o controle dessa praga.

Depois que o gado se alimenta, é passada a roçadeira na lavoura e o sorgo, então, rebrota, o que constitui outra qualidade do cereal. Se não tiver interesse na rebrota, o agricultor pode optar por dessecar a cultura e usá-la para fazer a cobertura de plantio direto para a instalação da soja. Além da produtividade e da economia, o sorgo é mais resistente ao estresse hídrico, que o torna adequado às áreas de Cerrado. Neste bioma, o período em que pode ser plantado é maior do que no caso do milho, tornando-o ideal para cultivo.

O sorgo IAC Santa Elisa foi desenvolvido pelo Instituto Agronômico na década de 40 e mantém elevada resistência às doenças. Tanto que atualmente há alta procura por suas sementes. Em 2019, o IAC repassou 16 toneladas de sementes genéticas da cultivar IAC Santa Elisa ao setor de produção. Esse volume permite semear uma área ao redor de 1600 hectares. Somam-se a essa transferência, os repasses de sementes genéticas a empresas parceiras, que as multiplicam e atendem agricultores de diferentes regiões brasileiras.

Com a entrada no mercado brasileiro da cultivar Agri 002E, chamada “gigante boliviano”, aumentou a procura por informações pelo sorgo desenvolvido pelo Instituto Agronômico. Isso porque o IAC Santa Elisa também é chamado, em alguns casos, de sorgo gigante, sorgão ou super sorgo. ” O IAC Santa Elisa compete em produtividade com o gigante boliviano, com as vantagens de menor custo das sementes, maior proporção de folhas na planta, o que é vantajoso para pastoreio, e ainda produz grãos, enquanto o boliviano apresenta polén estéril”, complementa o pesquisador.

O sorgo está nos Bancos de Germoplasma do IAC desde 1934, com a entrada do sorgo sacarino número 38. O IAC Santa Elisa originou de cruzamento natural entre materiais da coleção de sorgo. O uso dessa cultivar até os dias atuais reforça a importância da manutenção das coleções de plantas nas instituições de pesquisa.

De modo geral, o sorgo é cultivado no Brasil nas regiões onde há gado de leite e de corte, em especial em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. De acordo com o pesquisador, no Sul é mais plantado o sorgo capim Sudão em sequência ao azevém, para formação de pasto. Os pecuaristas buscam por plantas forrageiras de elevada produtividade. O objetivo é suprir a necessidade de volumoso suplementar para os animais durante a seca, quando as pastagens se tornam escassas e com baixo teor nutritivo.

Sawazaki ressalta que ao comparar os diversos tipos de sorgos para silagem é preciso considerar que os forrageiros silageiros se assemelham mais ao milho. Já o IAC Santa Elisa e o gigante boliviano, de porte alto e ciclo tardio, se parecem ao capim Elefante. Há ainda os que são parecidos com cana-de-açúcar, por apresentarem colmo suculento e elevado teor de açúcares solúveis, como os sorgos forrageiros sacarinos. “Essas características influenciam o processo de ensilagem e cada um deve ter atendidos seus requisitos básicos para uma boa fermentação dentro do silo”, recomenda.

Venda de sementes de Mega Sorgo Santa Elisa para silagem em Penalva
Venda de sementes de Mega Sorgo Santa Elisa para silagem em Penalva
Fonte:

 Instituto Agronômico (IAC)

Sorgo da Embrapa apresenta altas produtividades em condições de seca

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Além do elevado potencial para a produção de biomassa, com forte apelo para a geração de energia em usinas, a cultivar de sorgo BRS 716, desenvolvida pela Embrapa, tem mostrado grande versatilidade de cultivo em condições de pouca chuva na segunda safra, após a colheita da soja. Nessa época de semeio é possível produzir forragem para o gado e cobertura do solo para o sistema plantio direto. Essas constatações foram obtidas por meio de experimento realizado em parceria entre a Embrapa Milho e Sorgo e a Faculdade de Ciências Agronômicas da Unesp (Universidade Estadual Paulista) Campus de Botucatu-SP. O estudo revelou que, mesmo sob condições limitantes de água em razão do período de cultivo, a cultivar chegou a produzir quase 14 toneladas por hectare de matéria verde. Os dados foram apresentados em novembro durante a 9ª Jornada Científica e Tecnológica da Faculdade de Tecnologia de Botucatu, sendo que o trabalho foi premiado como a melhor apresentação oral na área de Agronegócio.

sorgo gigante Biomassa ( BRS716)

O sorgo biomassa da Embrapa foi usado em um experimento conduzido há 16 anos pela Unesp no município paulista de Botucatu, onde são semeadas em teste, na primavera, diferentes opções de plantas de cobertura. “O objetivo do trabalho foi avaliar o comportamento da cultivar de sorgo BRS 716 como opção de cultivo de inverno para a produção de silagem, sendo que o interesse em testar essa espécie se deve à necessidade de encontrar culturas com tolerância à seca, principalmente para sistemas agrícolas de sequeiro e para regiões que apresentam inverno seco”, explica o professor do Departamento de Produção e Melhoramento Vegetal da Unesp Juliano Carlos Calonego, um dos autores do trabalho.

A região de Botucatu, em São Paulo, tem grande aptidão para a pecuária leiteira e é também polo na produção de gado de corte, aves e suínos. “É muito importante termos opções de cultivos de inverno para a produção de alimento para o gado, principalmente para cultivos tardios, saindo da época recomendada para o milho safrinha”, destaca Calonego. Segundo o professor, outra necessidade para a região é a avaliação de culturas que possam ser usadas como plantas de cobertura no sistema plantio direto, pois, de acordo com ele, “esta espécie (sorgo), pela capacidade de crescimento que apresenta na rebrota, passa a ser potencial cultura produtora de palha para proteção do solo e ciclagem de nutrientes”. “A cultivar BRS 716 demonstrou ter crescimento rápido, com alta produtividade de matéria seca e tolerância ao déficit hídrico, que são critérios importantes para escolha da planta que será usada na cobertura do solo”, endossa o professor.

sorgo biomassa

Rotação de culturas e sistema plantio direto são as melhores escolhas

O objetivo da equipe da Unesp e da Embrapa Milho e Sorgo foi avaliar a produção de silagem a partir de três culturas em dois sistemas de manejo do solo: no sistema plantio direto e também com o uso do método conhecido como escarificação, que promove a descompactação, operação feita a cada três anos no estudo em questão. A área do experimento avaliada no sistema plantio direto é sempre cultivada com soja na safra de verão, semeada sob a palhada das culturas anteriores, sendo que, desde o início da implantação do experimento, foram cultivados milheto, sorgo e crotalária. No início do período seco do ano passado (ano agrícola 2018/2019), a cultivar de sorgo BRS 716 foi semeada com espaçamento de 45 centímetros entrelinhas e densidade de 145 mil plantas por hectare. O sorgo foi cultivado até o ponto de silagem, sendo que a colheita foi realizada em agosto de 2019.

De acordo com o professor da Unesp Juliano Calonego, a produção de matéria verde e seca do sorgo para silagem atingiu, respectivamente, 13.933 quilos por hectare e 6.672 quilos por hectare. “Cabe ressaltar que essas quantidades de biomassa no ponto de ensilagem foram obtidas com 126 dias de cultivo e apenas 170 mm de chuva acumulada entre a semeadura e o momento da avaliação”, afirma. Para se obter boa taxa de cobertura do solo, segundo o pesquisador Ramon Costa Alvarenga, da Embrapa Milho e Sorgo, é necessário produzir acima de seis mil quilos por hectare de matéria seca de palhada. “Portanto, com os resultados obtidos, apenas o milheto na rotação de culturas atendeu, muito embora o sistema de cultivo imposto no experimento há 16 anos mostre que os aportes de cobertura vegetal propostos pelos tratamentos estão próximos deste potencial, com exceção do cultivo do solo com escarificação a cada três anos”, conclui o professor Calonego.

Publicação recém-lançada pela Embrapa traz resultados

A Embrapa Milho e Sorgo acabou de publicar o Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento intitulado “Sorgo biomassa BRS 716 para produção de forragem e palha em sistema plantio direto e preparo convencional com soja”. O documento apresenta detalhes da condução do experimento, com as avaliações da produção de biomassa dessa cultivar de sorgo em sistema de preparo convencional do solo e em sistema de plantio direto com diferentes doses de nitrogênio em cobertura na cultura de cobertura, assim como o efeito na produtividade da soja em sucessão, cultivada sobre a palhada de sorgo.

“As produtividades obtidas nos dois sistemas demonstraram o grande potencial desta espécie na produção de biomassa, mesmo em épocas de restrições hídricas, características do período entre o outono e a primavera”, elenca o pesquisador Emerson Borghi, pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo. Para acessar a publicação, clique aqui. O sorgo biomassa BRS 716, segundo o pesquisador Rafael Augusto da Costa Parrella, da mesma Unidade da Embrapa, quando semeado no período de verão, sem restrição hídrica, tem capacidade de atingir até seis metros em apenas 180 dias, apresenta alto teor de fibra (de 20% a 25%) e baixo teor de umidade (em torno de 50%). Possui boa sanidade, resistência ao acamamento e adaptação ampla a diferentes regiões do Brasil.

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