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Brasil: tecnologia para produção animal sem antibióticos

Impacto da Restrição de Antibióticos na Produção Agropecuária

A Realidade da Produção Agropecuária Livre de Antibióticos

A produção agropecuária livre de antibióticos como potencializadores de desempenho já é uma realidade no Brasil. Especialmente para produtores em busca de destaque no mercado nacional ou que visam atender demandas específicas de seus clientes. Com a orientação técnica apropriada e soluções nutricionais voltadas para a promoção da saúde intestinal, é viável realizar uma transição mantendo o desempenho zootécnico mesmo com a retirada dos antibióticos melhoradores de desempenho, conhecidos como promotores de crescimento.

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Tendências de Restrição e Recomendações Globais

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) é responsável por regulamentar as substâncias utilizadas na produção animal, sendo a IN nº 01, de 13/01/2020, a mais recente atualização que proíbe o uso dos antimicrobianos tilosina, lincomicina e tiamulina como potencializadores de desempenho. Essa tendência de restrição está alinhada com a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), que considera a resistência antimicrobiana (RAM) uma das maiores ameaças à saúde humana, animal e com implicações para o meio ambiente.

Uso de Antibióticos na Produção Animal e Seus Impactos

Embora o uso de antibióticos para aprimorar o desempenho não seja recente e não esteja restrito a uma região específica, sua utilização é comum na criação de diversas espécies animais em doses pequenas, visando controlar o desenvolvimento de bactérias patogênicas no intestino e, consequentemente, evitar impactos negativos na produtividade.

Importância da Saúde Intestinal e Soluções Nutricionais

O intestino é um dos órgãos mais importantes do organismo animal, responsável pela absorção de nutrientes essenciais para a sobrevivência, além de conter cerca de 70% do sistema imunológico. Modulando as condições intestinais, é possível prevenir o crescimento de bactérias patogênicas, que representam riscos significativos para a saúde dos animais.

Fortalecendo a abordagem nutricional, a Alltech criou o Actigen®, um prebiótico de última geração baseado na nutrigenômica, que estuda os efeitos da nutrição na expressão genética. Esse produto é capaz de aglutinar bactérias que possuem fímbria tipo 1, como aquelas responsáveis por salmoneloses e colibaciloses. Além disso, estudos comprovam que o uso da fração ativa de mananos do Actigen pode reduzir a dependência de antibióticos e até reverter a resistência a esses medicamentos.

Com o desenvolvimento de soluções nutricionais como o Actigen, é possível avançar em direção a uma produção agropecuária mais sustentável e compatível com as recomendações globais relativas à resistência antimicrobiana.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Saúde intestinal

A produção agropecuária livre de antibióticos como potencializadores de desempenho já é uma realidade no Brasil, especialmente para produtores em busca de destaque no mercado nacional ou que visam atender demandas específicas de seus clientes.

Com a orientação técnica apropriada e soluções nutricionais voltadas para a promoção da saúde intestinal, é viável realizar uma transição mantendo o desempenho zootécnico mesmo com a retirada dos antibióticos melhoradores de desempenho, conhecidos como promotores de crescimento.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) é responsável por regulamentar as substâncias utilizadas na produção animal, sendo a IN nº 01, de 13/01/2020, a mais recente atualização que proíbe o uso dos antimicrobianos tilosina, lincomicina e tiamulina como potencializadores de desempenho.

Essa tendência de restrição está alinhada com a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), que considera a resistência antimicrobiana (RAM) uma das maiores ameaças à saúde humana, animal e com implicações para o meio ambiente. Estudos projetam que, até 2050, o número de mortes relacionadas à resistência aos antibióticos poderá ser equivalente ao de óbitos causados pelo câncer. No mesmo período, estima-se uma queda de 11% na produção pecuária mundial devido à resistência microbiana.

Embora o uso de antibióticos para aprimorar o desempenho não seja recente e não esteja restrito a uma região específica, sua utilização é comum na criação de diversas espécies animais em doses pequenas, visando controlar o desenvolvimento de bactérias patogênicas no intestino e, consequentemente, evitar impactos negativos na produtividade.

Maurício Rocha, médico veterinário e gerente nacional de monogástricos da Alltech, ressalta: “O intestino é um dos órgãos mais importantes do organismo animal, responsável pela absorção de nutrientes essenciais para a sobrevivência, além de conter cerca de 70% do sistema imunológico. Modulando as condições intestinais, é possível prevenir o crescimento de bactérias patogênicas que representam riscos significativos para a saúde dos animais”.

Nutrigenômica
Com base na nutrigenômica, área que estuda os efeitos da nutrição na expressão genética, a Alltech criou o Actigen®, um prebiótico de última geração.

Esse produto é composto por frações ativas de mananos, que têm a capacidade de aglutinar as bactérias que possuem fímbria tipo 1, como aquelas responsáveis por salmoneloses e colibaciloses, duas condições de grande impacto na produção animal. Essa aglutinação impede que tais bactérias se fixem e se proliferem no intestino.

O Actigen é capaz de modificar mais de 2 mil genes, diretamente relacionados a aspectos nutricionais, digestivos e imunológicos. Segundo Rocha, isso representa uma verdadeira inovação no mercado de nutrição animal.

Ele destaca que o objetivo não é erradicar completamente as bactérias patogênicas da microbiota intestinal, mas sim promover o crescimento e o equilíbrio das bactérias benéficas para a saúde intestinal.


Estudos conduzidos pela empresa no Brasil comprovam que o uso da fração ativa de mananos pode reduzir a dependência de antibióticos e até reverter a resistência a esses medicamentos.

Um estudo de campo realizado com suinocultores de uma cooperativa no Oeste do Paraná mostrou resultados positivos ao utilizar o Actigen para controlar as bactérias Salmonella e E.

Coli, sem necessidade de alterar qualquer prática de manejo. O especialista relata: “Em apenas sete meses, conseguimos restaurar a sensibilidade aos antibióticos, os quais antes enfrentavam alta resistência bacteriana, tornando-os mais ativos e eficazes”.

FAQ sobre Saúde Intestinal na Produção Agropecuária

1. Por que a produção agropecuária livre de antibióticos é importante?

É importante para a promoção da saúde animal e para reduzir a resistência antimicrobiana, que é uma das maiores ameaças à saúde humana e animal.

2. Qual é o papel do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) nesse contexto?

O MAPA é responsável por regulamentar as substâncias utilizadas na produção animal e recentemente proibiu o uso de antibióticos como promotores de crescimento.

3. Como a nutrição pode impactar a saúde intestinal dos animais?

A nutrição adequada pode promover o crescimento de bactérias benéficas para a saúde intestinal, ajudando a prevenir o desenvolvimento de bactérias patogênicas.

4. O que é nutrigenômica e como ela está relacionada à produção agropecuária?

A nutrigenômica estuda os efeitos da nutrição na expressão genética e pode fornecer insights sobre como os nutrientes afetam a saúde intestinal dos animais.

Conclusão

Saude intestinal
Saúde intestinal

A produção agropecuária livre de antibióticos como potencializadores de desempenho já é uma realidade no Brasil, especialmente para produtores em busca de destaque no mercado nacional ou que visam atender demandas específicas de seus clientes.

Com a orientação técnica apropriada e soluções nutricionais voltadas para a promoção da saúde intestinal, é viável realizar uma transição mantendo o desempenho zootécnico mesmo com a retirada dos antibióticos melhoradores de desempenho, conhecidos como promotores de crescimento.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) é responsável por regulamentar as substâncias utilizadas na produção animal, sendo a IN nº 01, de 13/01/2020, a mais recente atualização que proíbe o uso dos antimicrobianos tilosina, lincomicina e tiamulina como potencializadores de desempenho.

Essa tendência de restrição está alinhada com a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), que considera a resistência antimicrobiana (RAM) uma das maiores ameaças à saúde humana, animal e com implicações para o meio ambiente.

Estudos projetam que, até 2050, o número de mortes relacionadas à resistência aos antibióticos poderá ser equivalente ao de óbitos causados pelo câncer. No mesmo período, estima-se uma queda de 11% na produção pecuária mundial devido à resistência microbiana.

Embora o uso de antibióticos para aprimorar o desempenho não seja recente e não esteja restrito a uma região específica, sua utilização é comum na criação de diversas espécies animais em doses pequenas, visando controlar o desenvolvimento de bactérias patogênicas no intestino e, consequentemente, evitar impactos negativos na produtividade.

Maurício Rocha, médico veterinário e gerente nacional de monogástricos da Alltech, ressalta: “O intestino é um dos órgãos mais importantes do organismo animal, responsável pela absorção de nutrientes essenciais para a sobrevivência, além de conter cerca de 70% do sistema imunológico. Modulando as condições intestinais, é possível prevenir o crescimento de bactérias patogênicas que representam riscos significativos para a saúde dos animais”.

Nutrigenômica
Com base na nutrigenômica, área que estuda os efeitos da nutrição na expressão genética, a Alltech criou o Actigen®, um prebiótico de última geração. Esse produto é composto por frações ativas de mananos, que têm a capacidade de aglutinar as bactérias que possuem fímbria tipo 1, como aquelas responsáveis por salmoneloses e colibaciloses, duas condições de grande impacto na produção animal. Essa aglutinação impede que tais bactérias se fixem e se proliferem no intestino.

O Actigen é capaz de modificar mais de 2 mil genes, diretamente relacionados a aspectos nutricionais, digestivos e imunológicos.

Segundo Rocha, isso representa uma verdadeira inovação no mercado de nutrição animal. Ele destaca que o objetivo não é erradicar completamente as bactérias patogênicas da microbiota intestinal, mas sim promover o crescimento e o equilíbrio das bactérias benéficas para a saúde intestinal.


Estudos conduzidos pela empresa no Brasil comprovam que o uso da fração ativa de mananos pode reduzir a dependência de antibióticos e até reverter a resistência a esses medicamentos. Um estudo de campo realizado com suinocultores de uma cooperativa no Oeste do Paraná mostrou resultados positivos ao utilizar o Actigen para controlar as bactérias Salmonella e E.

Coli, sem necessidade de alterar qualquer prática de manejo. O especialista relata: “Em apenas sete meses, conseguimos restaurar a sensibilidade aos antibióticos, os quais antes enfrentavam alta resistência bacteriana, tornando-os mais ativos e eficazes”.

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