Noticias do Jornal do campo Soberano
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Continue lendo para obter insights valiosos sobre a nova geração de produtores rurais e as tecnologias que estão moldando o agronegócio brasileiro.
O agronegócio brasileiro está passando por transformações significativas, e uma das mudanças mais notáveis é a ascensão de uma nova geração de produtores rurais.
Com maior nível de escolaridade, abertura para o uso da tecnologia e preocupação com a sustentabilidade, esses jovens empreendedores estão assumindo um papel importante no desenvolvimento do setor agrícola no país.
Ao adotarem soluções digitais, como plataformas de gestão e equipamentos de alta tecnologia, eles estão buscando aumentar a eficiência e a produtividade em suas propriedades.
Perguntas com respostas
1. Quais são as principais características da nova geração de produtores rurais brasileiros?
– A nova geração de produtores rurais é caracterizada por um nível de escolaridade mais alto, abertura para o uso da tecnologia e preocupação com a sustentabilidade.
2. Quais são as empresas que estão oferecendo soluções digitais para auxiliar os produtores rurais?
– Algumas das empresas que oferecem soluções digitais para os produtores rurais são a Lindsay, líder mundial em tecnologias de irrigação, e a Case IH, marca líder no desenvolvimento de máquinas e tecnologias agrícolas.
3. Quais são os benefícios das soluções digitais para os produtores rurais?
– As soluções digitais oferecem ferramentas de gestão para as propriedades rurais, auxiliando no planejamento do plantio e da colheita, na manutenção da produtividade e no controle dos equipamentos agrícolas.
4. Qual é a idade média dos agricultores brasileiros?
– Segundo estudos, a idade média dos agricultores brasileiros gira em torno de 46 anos, enquanto nos Estados Unidos e na Europa é mais elevada, em torno de 58 e 60 anos, respectivamente.
5. Em quais segmentos da agricultura brasileira a nova geração de produtores está se destacando?
– A nova geração de produtores está se destacando em segmentos como os produtores de algodão, agricultores do Cerrado e produtores horticultores, nos quais eles apresentam maior índice de formação superior e menor faixa etária em comparação com outros setores.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
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Com um nível de escolaridade muito superior ao de 30 e 40 anos atrás, um olhar mais técnico e muito mais abertura ao uso da tecnologia, o Brasil já conta com uma nova geração de produtores rurais que assumem cada vez mais protagonismo no agronegócio.
Estas são as conclusões de um estudo recente da EY, uma das maiores empresas de consultoria e auditoria do mundo. A pesquisa foi realizada em parceria com a CropLife Brasil, associação que reúne as principais empresas que atuam na cadeia produtiva agrícola.
O estudo revela que quase 60% dos empreendedores rurais no Brasil são jovens, ou seja, pessoas com idade entre 25 e 44 anos.
Diante dos resultados do estudo, vale a pena refletir sobre a ideia que temos sobre os produtores rurais, que mudaram muito em relação ao que eram há meio século, mas que não perderam a importância.
“O agronegócio brasileiro está cada vez mais maduro e atingindo um nível de eficiência e produtividade nunca antes visto no mundo.
As novas tecnologias em máquinas, implementos e irrigação que temos hoje disponíveis buscam resolver justamente essa delicada equação entre produtividade, qualidade e sustentabilidade, forte preocupação desta nova geração de produtores”, afirma Cauê Campos, CEO do Grupo Pivot, líder empresa nacional na comercialização de máquinas agrícolas e sistemas de irrigação.
Cauê, que vem da segunda geração da empresa (é filho do empresário Jorge Campos, um dos fundadores do Grupo Pivot), reconhece que os produtores rurais de hoje têm, na verdade, um perfil diferente de décadas atrás. Para o executivo, com as tecnologias que chegam ao campo, o Brasil embarca em um novo momento no seu agronegócio.
“Sem, obviamente, menosprezar a experiência de quem veio antes e rompeu fronteiras, hoje temos agricultores mais atentos às pesquisas e aos dados produzidos pelas soluções tecnológicas digitais que temos hoje”, destaca o CEO da Pivot.
Segundo o executivo, além dos equipamentos de irrigação e das máquinas agrícolas (tratores, colheitadeiras, pulverizadores), hoje também existem diversas soluções digitais que auxiliam os produtores rurais na gestão de seus negócios.
“Entre as soluções que nós da Pivot oferecemos, por exemplo, estão a plataforma Fieldnet, fornecida pela Lindsay, líder mundial em tecnologias de irrigação; e AFS Connect, da Case IH, outra marca líder no desenvolvimento de máquinas e tecnologias agrícolas para o campo.”
Segundo ele, essas plataformas digitais, que estão disponíveis para os sistemas operacionais de qualquer smartphone ou tablet, oferecem inúmeras ferramentas voltadas para a gestão das propriedades rurais, principalmente para o planejamento do plantio e da colheita, e para a manutenção da produtividade e do maquinário agrícola.
“Essas soluções digitais estão incluídas em equipamentos como tratores com sistema de piloto automático, colheitadeiras com mapeamento de área e até sistemas de irrigação com estações meteorológicas. Hoje, os equipamentos e ferramentas tecnológicas que temos fazem parte da chamada agricultura 4.0”, afirma o CEO da Pivot.
Mais jovens e mais qualificados
Outro estudo realizado pela consultoria especializada Fruto Agrointeligência revela que no Brasil a idade média de um agricultor gira em torno de 46 anos, contra 58 anos para os americanos e 60 contra os europeus, que são hoje os principais concorrentes do Brasil no setor agro.
Segundo o inquérito, alguns sectores da agricultura nacional já estão a ser “dominados” pela nova geração, como os produtores de algodão, segmento em que 60% têm menos de 35 anos e 52% têm ensino superior. Em seguida vêm os agricultores do Cerrado, onde 44% têm menos de 35 anos e dos quais 42% possuem ensino superior. Depois temos os produtores horticultores, dos quais 40% têm menos de 35 anos e 26% deles têm formação superior.
