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Mercado de agrotóxicos apresenta aumento de 50% e alcança a marca de US$ 11,4 bilhões

Com aumento de 6% na área plantada com soja na safra 2022/23, que ultrapassou 42 milhões de hectares, os defensivos agrícolas para a safra movimentaram US$ 11,4 bilhões, um aumento de 50% em relação ao ciclo anterior (US$ 7,657 bilhões) . Os dados são do levantamento FarmTrak, da consultoria Kynetec. A oleaginosa, diz a empresa, continua na posição de principal cultura da indústria do setor, seguida do milho e da cana-de-açúcar.

Segundo o gerente de contas da Kynetec, Lucas Lima Alves, os herbicidas foram os produtos mais demandados: corresponderam a 35% das vendas ou US$ 4,1 bilhões, um aumento de 70%, em dólares, em relação à safra 2021/22 (US$ 2,391 bilhão). “Historicamente, a categoria de fungicidas tem liderado o ranking dos agroquímicos mais representativos da soja”, informa.

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Segundo Alves, o preço dos herbicidas foi elevado devido ao aumento do custo de insumos de moléculas essenciais para o manejo da lavoura, como o glifosato, responsável por quase 60% das transações do segmento. “A FarmTrak constatou que o produtor tem aumentado o uso de herbicidas específicos, como graminicidas, pré-emergentes. A adoção de produtos para chapas estreitas aumentou de 46%, em 2018-19, para 77% em 2022-23”, exemplifica.

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O executivo destaca ainda que o uso de herbicidas específicos pelo produtor tem avançado em toda a fronteira agrícola, tendo em vista ervas de difícil controle como capim amargo, milho tiguera, capim pé de galinha e outras. “Os pré-emergentes residuais também aumentaram em adoção, para 45%, de 34% em 2020-21. Esses produtos ajudam a controlar o banco de sementes, evitando o surgimento de ervas daninhas”, comenta Alves.

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fungicidas e inseticidas

Segundo o FarmTrak Soja 2022-23, os fungicidas ocuparam o segundo lugar entre os agroquímicos mais aplicados em oleaginosas. As vendas somaram US$ 3,7 bilhões, 33% do total, contra US$ 2,613 bilhões na safra anterior, um crescimento de 43%. A terceira categoria do levantamento, inseticidas, também impulsionou o desempenho do setor: chegou a 21% do valor ou US$ 2,4 bilhões, ante US$ 1,721 bilhão no ciclo anterior, um salto de 40%.

Complementando o levantamento da Kynetec – resultado de entrevistas pessoais com 3.700 sojicultores -, produtos para tratamento de sementes, nematicidas e outros, que, somados, movimentaram cerca de US$ 1,2 bilhão.

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Jornal do campo
**Mercado de defensivos cresce 50% para US$ 11,4 bilhões na safra 2022/23**

Com o aumento de 6% na área plantada com soja na safra 2022/23, que ultrapassou 42 milhões de hectares, os defensivos agrícolas para a safra movimentaram US$ 11,4 bilhões, um aumento de 50% em relação ao ciclo anterior. Os dados são do levantamento FarmTrak, da consultoria Kynetec.

Segundo o levantamento, os herbicidas foram os produtos mais demandados, correspondendo a 35% das vendas ou US$ 4,1 bilhões. Isso representa um aumento de 70% em relação à safra anterior. Os fungicidas ocuparam o segundo lugar entre os agroquímicos mais aplicados, com vendas de US$ 3,7 bilhões, e os inseticidas impulsionaram o desempenho do setor, chegando a 21% do valor ou US$ 2,4 bilhões.

O aumento no preço dos herbicidas pode ser atribuído ao aumento do custo de insumos de moléculas essenciais para o manejo da lavoura, como o glifosato, responsável por quase 60% das transações do segmento. Além disso, o uso de herbicidas específicos tem avançado, especialmente para controlar ervas de difícil controle, como capim amargo e capim pé de galinha.

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O levantamento também destaca o aumento na adoção de produtos para chapas estreitas e pré-emergentes, que ajudam a controlar o banco de sementes e evitar o surgimento de ervas daninhas. Essa medida tem sido cada vez mais adotada pelos produtores em toda a fronteira agrícola.

Em conclusão, o mercado de defensivos agrícolas teve um crescimento significativo na safra 2022/23, impulsionado pelo aumento na área plantada com soja. Os herbicidas, fungicidas e inseticidas foram os produtos mais demandados pelos agricultores. O uso de herbicidas específicos e as tecnologias para controle de sementes têm se mostrado eficazes no combate a ervas daninhas e pragas.

**Perguntas e Respostas Frequentes**

1. Por que os herbicidas foram os produtos mais demandados na safra 2022/23?
R: Os herbicidas foram os produtos mais demandados devido ao aumento no uso de produtos específicos para controle de ervas daninhas, como capim amargo e capim pé de galinha.

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2. Quais foram as categorias de defensivos agrícolas que apresentaram crescimento expressivo na safra 2022/23?
R: Os fungicidas e os inseticidas apresentaram crescimento expressivo na safra 2022/23.

3. Por que o preço dos herbicidas aumentou na safra 2022/23?
R: O aumento no preço dos herbicidas se deve ao aumento do custo de insumos de moléculas essenciais para o manejo da lavoura, como o glifosato.

4. Quais foram os principais desafios enfrentados pelos produtores na safra 2022/23 em relação ao controle de pragas e doenças?
R: Os principais desafios enfrentados pelos produtores foram o controle de ervas daninhas, como capim amargo e capim pé de galinha, e o manejo de pragas e doenças nas lavouras.

5. Quais são as tecnologias mais utilizadas pelos produtores para controle de sementes e gerenciamento de ervas daninhas?
R: Os produtores têm adotado cada vez mais o uso de produtos para chapas estreitas e pré-emergentes, que ajudam a controlar o banco de sementes e evitam o surgimento de ervas daninhas.

Fonte: Portal do Agronegócio
**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

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