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Elevação da nota de crédito do Brasil pela agência de classificação de risco na área econômica

Elevacao da nota de credito do Brasil pela agencia de

Justificativa – No comunicado, a agência justificou a nova classificação como reflexo de “um desempenho macroeconômico e fiscal acima do esperado, em meio a choques sucessivos nos últimos anos, políticas proativas e reformas que sustentaram isso e a expectativa da Fitch de que o novo governo trabalhará para outras melhorias.”

Avanço – A avaliação do Brasil havia sido rebaixada para o nível BB- em 2018. No entanto, ao analisar o risco atual, a Agência Fitch agora entende que “o Brasil avançou em importantes reformas para enfrentar os desafios econômicos e fiscais”.

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Entrevista – Em entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira (26/07), para comentar a mudança da nota do Brasil, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, avaliou que para obter o grau de investimento o país recebeu o apoio do Congresso Nacional, por meio dos presidentes das as duas casas legislativas: Arthur Lira, na Câmara, e Rodrigo Pacheco, no Senado.

Harmonia entre poderes – “A Fitch é a primeira das grandes agências a mudar a nota. Sempre disse, e continuo acreditando, que a harmonia entre os poderes é a saída para voltarmos ao grau de investimento”.

Desafios – Haddad acrescentou os desafios para os próximos meses. “Temos tudo para ganhar este jogo, mas temos muito trabalho pela frente e o próximo ano será fundamental, não só para atingir os objetivos previstos, como também para regulamentar o que for aprovado este ano”.

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potencial – “Não faz sentido um país do tamanho do Brasil não ter grau de investimento. Temos potencial de recursos naturais e humanos, reservas cambiais, tecnologia, parque industrial. É inapropriado para este país viver o que viveu nos últimos dez anos. Fico muito feliz por, em seis meses de trabalho, termos conseguido sinalizar para o mundo que o Brasil é o país das oportunidades, da geração de bem-estar, emprego e renda. Tenho certeza que esse caminho será trilhado”, comemorou Haddad.

Expectativa – A nota da Fitch também diz que, embora o novo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva defenda um afastamento da agenda econômica liberal dos governos anteriores, “a Fitch espera que o pragmatismo e freios e contrapesos institucionais mais amplos evitem desvios macro ou micropolíticos radicais, enquanto o o governo também está buscando iniciativas para apoiar o setor privado (por exemplo, reforma tributária).”

PIB – A agência de classificação de riscos também projeta crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,3% em 2023 (anteriormente esperava-se 0,7%) e convergência para um ritmo tendencial de 2% ao ano, no médio prazo. A projeção da Fitch está abaixo do esperado pelas autoridades brasileiras (2,6%). A Fitch justifica a projeção mais baixa porque “ainda não está claro se eles podem avançar uma agenda econômica forte o suficiente para conseguir isso”.

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Reformas – A Fitch Ratings também avaliou o atual cenário de reformas no país. “Desde que assumiu o cargo em janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva conseguiu assegurar a governabilidade e avançar em sua agenda política, apesar de um Congresso conservador e da persistente polarização que se manifestou em protestos violentos no início de seu mandato” .

Entenda a classificação da Fitch – A Fitch Ratings atribui periodicamente notas relacionadas ao risco de crédito (conhecidas como ratings) e ao grau de investimento de determinados produtos ou ativos financeiros, emitidos por empresas ou governos, em todo o mundo.

Notas – Na avaliação, a Fitch atribui notas e classifica os emissores de títulos públicos (governo) e privados (empresas) quanto à credibilidade e ao grau de risco, por exemplo, de não pagamento de dívidas no prazo estabelecido. Essas notas são divididas em dois grandes grupos: especulativas e de investimento.

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especulativo – No nível especulativo, a nota mais baixa é D, o que indica alto risco de inadimplência. Este é o “grau especulativo da moratória”.

Evolução – À medida que diminui a possibilidade de não pagamento aos investidores, os ratings de risco da Fitch Ratings evoluem para C, CC, CCC. Nessa escala, então, as notas da categoria especulação são atribuídas, em ordem crescente, B-, B, B+, BB-, BB e BB+.

Qualidade do investimento – No grupo de investimentos, as notas BBB-, BBB, BBB+ classificam a qualidade do investimento como média. Finalmente, os graus de investimento mais altos variam, em ordem crescente, são A-, A, A+, AA-, AA, AA+ e AAA. Este último é o grau de investimento da mais alta qualidade.

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Ministério das Finanças – Num comunicado, divulgado esta manhã, o Ministério das Finanças consubstanciou a posição do Governo. “A melhoria do rating leva em conta não apenas as ações já realizadas, mas também a expectativa quanto à capacidade e disposição do país para prosseguir com a agenda de reformas econômicas”, considerada pela pasta como essencial para aumentar o crescimento e melhorar as finanças públicas.

Compromisso – Por fim, o Ministério das Finanças “reitera o seu compromisso com a agenda de reformas em curso, que não só contribuirá para um melhor equilíbrio fiscal do governo, como também conduzirá à redução das taxas de juro e à melhoria das condições de crédito, ao mesmo tempo tempo para garantir a estabilidade de preços”.

Condições – Segundo o ministério, o Brasil criará condições “para a expansão dos investimentos públicos e privados e para a geração de empregos, aumento da renda e maior eficiência econômica, elementos essenciais para o desenvolvimento econômico e social do país”, prevê o Ministério da Fazenda. , no comunicado.

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Jornal do campo
A classificação de risco do Brasil foi recentemente elevada pela agência de classificação de risco Fitch, devido ao desempenho macroeconômico e fiscal acima do esperado, bem como às políticas proativas e reformas implementadas pelo governo. Essa nova classificação mostra o avanço do país em importantes reformas para enfrentar os desafios econômicos e fiscais.

De acordo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a harmonia entre os poderes foi fundamental para obter esse avanço. Ele destacou que é inapropriado para um país como o Brasil não ter o grau de investimento, considerando seu potencial em recursos naturais, humanos, reservas cambiais, tecnologia e parque industrial. Haddad ressaltou que ainda há desafios pela frente e o próximo ano será fundamental para atingir os objetivos previstos.

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A nota da Fitch também destaca que o novo governo deve buscar iniciativas para apoiar o setor privado, como a reforma tributária, e espera que o pragmatismo e os freios e contrapesos institucionais evitem desvios macro ou micropolíticos radicais.

No que diz respeito ao crescimento econômico, a Fitch projeta um crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,3% em 2023, convergindo para um ritmo tendencial de 2% ao ano no médio prazo. As autoridades brasileiras esperam um crescimento um pouco maior, de 2,6%, mas a Fitch justifica essa projeção mais baixa pela incerteza em relação à capacidade do governo de avançar com uma agenda econômica forte o suficiente.

Além disso, a Fitch avalia positivamente as reformas realizadas no país desde o início do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mesmo diante de um Congresso conservador e da polarização política. Essas reformas são consideradas essenciais para aumentar o crescimento e melhorar as finanças públicas.

Assim, a elevação da classificação de risco pela Fitch reflete a confiança na capacidade do Brasil de se recuperar economicamente e atrair investimentos. O país demonstrou compromisso com a agenda de reformas e criará condições para a expansão dos investimentos públicos e privados, geração de empregos e aumento da renda.

Perguntas e respostas frequentes:

1. O que motivou a elevação da classificação de risco do Brasil pela Fitch?
A elevação da classificação de risco foi motivada pelo desempenho macroeconômico e fiscal acima do esperado, além de políticas proativas e reformas implementadas pelo governo.

2. Quais são os desafios que o Brasil enfrenta após essa elevação da classificação de risco?
Os desafios para os próximos meses incluem a continuidade das reformas e a regulamentação das medidas aprovadas, além de avançar em uma agenda econômica forte o suficiente para impulsionar o crescimento esperado.

3. O que significa ter o grau de investimento?
O grau de investimento é uma classificação atribuída por agências de classificação de risco que indica que um país é considerado confiável para investimentos, o que atrai mais investidores estrangeiros.

4. Quais são as expectativas para o crescimento econômico do Brasil nos próximos anos?
A Fitch projeta um crescimento real do PIB de 2,3% em 2023, convergindo para um ritmo tendencial de 2% ao ano no médio prazo. As autoridades brasileiras esperam um crescimento um pouco maior, de 2,6%.

5. Como as reformas realizadas pelo governo brasileiro foram avaliadas pela Fitch?
A Fitch avaliou positivamente as reformas realizadas pelo governo brasileiro, destacando a capacidade do presidente de assegurar a governabilidade e avançar em sua agenda política, mesmo diante de um Congresso conservador e da polarização política.

Fonte: Portal do Agronegócio
**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

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