Mercado físico de boi gordo: expectativa de alta nos preços
O mercado físico de boi gordo apresentou negociações acima da média e preços estáveis ao longo da semana. No entanto, a perspectiva é de que possa haver um movimento de alta nos preços no curto prazo, em especial no centro-norte do país, onde as pastagens apresentam condições complicadas devido à seca.
Para o analista de Safras & Mercado, Fernando Iglesias, o mais provável é que animais terminados a pasto estejam aptos ao abate apenas no primeiro trimestre de 2024. Isso significa que a oferta de boi gordo para atender a demanda de final de ano dependerá, principalmente, dos animais confinados. Essa situação aumenta a propensão a reajustes ao longo da cadeia produtiva.
Preços internos
- São Paulo, Capital: Referência para a arroba do boi a prazo foi de R$ 245, estável em relação à semana passada.
- Dourados (MS): Arroba cotada em R$ 230 na modalidade a prazo, sem alterações.
- Cuiabá (MT): Arroba manteve-se em R$ 209 a prazo.
- Uberaba (MG): Preço a prazo cotado a R$ 235 por arroba, sem mudanças.
- Goiânia (GO): Indicação a prazo de R$ 235, sem alterações.
Cortes mostram estabilidade no mercado atacadista
O mercado atacadista apresentou preços firmes durante a semana, embora o viés ainda seja de alta no curto prazo. Isso ocorre em linha com o auge do consumo no mercado doméstico, impulsionado pela entrada do décimo terceiro salário, demais bonificações, criação dos postos temporários de emprego e confraternizações de final de ano.
Iglesias ressalta que esses fatores puxam a demanda, especialmente pelos cortes de maior valor agregado, que são os mais demandados nessa época do ano. O quarto do traseiro seguiu cotado a R$ 19,10 por quilo. O quarto do dianteiro foi cotado a R$ 12,90 por quilo, sem mudanças frente à semana passada.
Exportações
As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 545,385 milhões em novembro (11 dias úteis), com média diária de US$ 49,580 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 119,027 mil toneladas, com média diária de 10,820 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.582,0. Em relação a novembro de 2022, houve alta de 27,5% no valor médio diário da exportação, ganho de 45,4% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 12,2% no preço médio.
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1. Preços internos
- São Paulo, Capital: Referência para a arroba do boi a prazo foi de R$ 245, estável em relação à semana passada.
- Dourados (MS): Arroba cotada em R$ 230 na modalidade a prazo, sem alterações.
- Cuiabá (MT): Arroba manteve-se em R$ 209 a prazo.
- Uberaba (MG): Preço a prazo cotado a R$ 235 por arroba, sem mudanças.
- Goiânia (GO): Indicação a prazo de R$ 235, sem alterações.
2. Cortes mostram estabilidade no mercado atacadista
O mercado atacadista apresentou preços firmes durante a semana, embora o viés ainda seja de alta no curto prazo.
Isso ocorre em linha com o auge do consumo no mercado doméstico, impulsionado pela entrada do décimo terceiro salário, demais bonificações, criação dos postos temporários de emprego e confraternizações de final de ano.
Iglesias ressalta que esses fatores puxam a demanda, especialmente pelos cortes de maior valor agregado, que são os mais demandados nessa época do ano.
O quarto do traseiro seguiu cotado a R$ 19,10 por quilo. O quarto do dianteiro foi cotado a R$ 12,90 por quilo, sem mudanças frente à semana passada.
3. Exportações
As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 545,385 milhões em novembro (11 dias úteis), com média diária de US$ 49,580 milhões.
A quantidade total exportada pelo país chegou a 119,027 mil toneladas, com média diária de 10,820 mil toneladas.
O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.582,0.
Em relação a novembro de 2022, houve alta de 27,5% no valor médio diário da exportação, ganho de 45,4% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 12,2% no preço médio.
O mercado físico de boi gordo apresentou negociações acima da média e preços estáveis ao longo da semana.
No entanto, a perspectiva é de que possa haver um movimento de alta nos preços no curto prazo, em especial no centro-norte do país, onde as pastagens apresentam condições complicadas devido à seca.
Para o analista de Safras & Mercado, Fernando Iglesias, o mais provável é que animais terminados a pasto estejam aptos ao abate apenas no primeiro trimestre de 2024.
Isso significa que a oferta de boi gordo para atender a demanda de final de ano dependerá, principalmente, dos animais confinados.
Essa situação aumenta a propensão a reajustes ao longo da cadeia produtiva.
Preços internos
- São Paulo, Capital: Referência para a arroba do boi a prazo foi de R$ 245, estável em relação à semana passada.
- Dourados (MS): Arroba cotada em R$ 230 na modalidade a prazo, sem alterações.
- Cuiabá (MT): Arroba manteve-se em R$ 209 a prazo.
- Uberaba (MG): Preço a prazo cotado a R$ 235 por arroba, sem mudanças.
- Goiânia (GO): Indicação a prazo de R$ 235, sem alterações.
Cortes mostram estabilidade no mercado atacadista
O mercado atacadista apresentou preços firmes durante a semana, embora o viés ainda seja de alta no curto prazo.
Isso ocorre em linha com o auge do consumo no mercado doméstico, impulsionado pela entrada do décimo terceiro salário, demais bonificações, criação dos postos temporários de emprego e confraternizações de final de ano.
Iglesias ressalta que esses fatores puxam a demanda, especialmente pelos cortes de maior valor agregado, que são os mais demandados nessa época do ano.
O quarto do traseiro seguiu cotado a R$ 19,10 por quilo. O quarto do dianteiro foi cotado a R$ 12,90 por quilo, sem mudanças frente à semana passada.
Exportações
As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 545,385 milhões em novembro (11 dias úteis), com média diária de US$ 49,580 milhões.
A quantidade total exportada pelo país chegou a 119,027 mil toneladas, com média diária de 10,820 mil toneladas.
O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.582,0.
Em relação a novembro de 2022, houve alta de 27,5% no valor médio diário da exportação, ganho de 45,4% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 12,2% no preço médio.
O mercado físico de boi gordo teve um desempenho satisfatório durante a semana, com negociações acima da média e preços estáveis. No entanto, é importante destacar que existe a possibilidade de um movimento de alta nos preços no curto prazo, especialmente nas regiões centro-norte do país, onde as pastagens estão enfrentando condições complicadas devido à seca.
De acordo com o analista de Safras & Mercado, Fernando Iglesias, é provável que os animais terminados a pasto só estejam aptos para o abate no primeiro trimestre de 2024. Isso implica que a oferta de boi gordo para atender à demanda do final do ano dependerá principalmente dos animais criados em confinamento. Essa situação aumenta a propensão a reajustes ao longo da cadeia produtiva.
Preços internos:
– São Paulo, Capital: Referência para a arroba do boi a prazo foi de R$ 245, mantendo-se estável em relação à semana passada.
– Dourados (MS): Arroba cotada em R$ 230 na modalidade a prazo, sem alterações.
– Cuiabá (MT): Arroba manteve-se em R$ 209 a prazo.
– Uberaba (MG): Preço a prazo cotado a R$ 235 por arroba, sem mudanças.
– Goiânia (GO): Indicação a prazo de R$ 235, sem alterações.
Os cortes de carne bovina no mercado atacadista mostraram estabilidade durante a semana, mas há uma expectativa de alta no curto prazo. Isso se deve ao aumento do consumo no mercado doméstico, impulsionado pelo décimo terceiro salário, bonificações extras, criação de empregos temporários e as festividades de fim de ano. Iglesias destaca que esses fatores aumentam a demanda, principalmente pelos cortes de maior valor agregado, que são os mais procurados nessa época do ano. O quarto do traseiro foi cotado a R$ 19,10 por quilo, enquanto o quarto do dianteiro se manteve estável em R$ 12,90 por quilo em relação à semana passada.
As exportações de carne bovina do Brasil tiveram um bom desempenho em novembro, rendendo US$ 545,385 milhões em 11 dias úteis, com uma média diária de US$ 49,580 milhões. A quantidade total exportada foi de 119,027 mil toneladas, com uma média diária de 10,820 mil toneladas. O preço médio por tonelada ficou em US$ 4.582,0. Comparado a novembro de 2022, houve um aumento de 27,5% no valor médio diário das exportações, um aumento de 45,4% na quantidade média diária exportada e uma desvalorização de 12,2% no preço médio.
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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Conclusão
O mercado físico de boi gordo apresentou negociações acima da média e preços estáveis ao longo da semana. No entanto, a perspectiva é de que possa haver um movimento de alta nos preços no curto prazo, em especial no centro-norte do país, onde as pastagens apresentam condições complicadas devido à seca. Para o analista de Safras & Mercado, Fernando Iglesias, o mais provável é que animais terminados a pasto estejam aptos ao abate apenas no primeiro trimestre de 2024. Isso significa que a oferta de boi gordo para atender a demanda de final de ano dependerá, principalmente, dos animais confinados. Essa situação aumenta a propensão a reajustes ao longo da cadeia produtiva.
Perguntas e Respostas
Onde foram registrados preços estáveis para a arroba do boi?
Os preços para a arroba do boi se mantiveram estáveis em São Paulo, Dourados (MS), Cuiabá (MT), Uberaba (MG) e Goiânia (GO).
O que ocorre com os preços no mercado atacadista?
O mercado atacadista apresentou preços firmes durante a semana, embora o viés ainda seja de alta no curto prazo.
Quais são os principais fatores que impulsionam a demanda no mercado doméstico?
O consumo no mercado doméstico é impulsionado pelo décimo terceiro salário, demais bonificações, criação dos postos temporários de emprego e confraternizações de final de ano.
Quais foram os números das exportações de carne bovina em novembro?
As exportações de carne bovina renderam US$ 545,385 milhões em novembro, com média diária de US$ 49,580 milhões. A quantidade total exportada foi de 119,027 mil toneladas, com média diária de 10,820 mil toneladas.
Como os valores das exportações de carne bovina em novembro se comparam ao mesmo período do ano anterior?
Em relação a novembro de 2022, houve alta de 27,5% no valor médio diário da exportação, ganho de 45,4% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 12,2% no preço médio.
