Produção de búfalos contribui com milhões para o Valor Bruto da Produção (VBP) do Paraná
Em 2022, a produção de búfalos contribuiu com R$ 39,7 milhões para o Valor Bruto da Produção (VBP) do Paraná, sendo que R$ 31,5 milhões provieram da comercialização de bubalinos de corte, e R$ 8,2 milhões do leite de búfala.
Estabilidade do rebanho e desafios enfrentados
Apesar das dificuldades enfrentadas nas últimas décadas, como a redução da área disponível para a produção em regiões-chave do estado, o rebanho paranaense tem mantido uma relativa estabilidade nos últimos anos, oscilando entre 32 mil e 35 mil cabeças no período de 2018 a 2022.
Principal produtor de leite de búfala e de bubalinos de corte
O município de Cerro Azul, na Região Metropolitana de Curitiba, é o principal produtor estadual de leite de búfala, concentrando mais de 29% da produção paranaense. Já Adrianópolis sobressai como o principal produtor de bubalinos de corte na região.
Vantagens da bubalinocultura
A bubalinocultura apresenta vantagens em relação à bovinocultura, como a rusticidade dos animais, que permite redução nos custos com medicamentos e meios profiláticos para reduzir a incidência de doenças. Além disso, a carne de búfalo é mais magra e possui maior teor de proteína em comparação com a carne bovina. O leite de búfala também é utilizado na produção de muçarela, um queijo tradicional italiano.
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Sumário
1. Introdução
- Produção de búfalos no Paraná
2. Contribuição da produção de búfalos para o VBP do Paraná
- Comercialização de bubalinos de corte
- Leite de búfala
3. Estabilidade do rebanho paranaense de búfalos
- Desafios enfrentados pela produção de búfalos
4. Principais produtores de búfalos no Paraná
- Município de Cerro Azul
- Município de Adrianópolis
5. Vantagens da bubalinocultura em relação à bovinocultura
- Rusticidade dos animais
- Custos com medicamentos
- Diferenças na carne de búfalo
- Utilização do leite de búfala
Em 2022, a produção de búfalos contribuiu com R$ 39,7 milhões para o Valor Bruto da Produção (VBP) do Paraná, sendo que R$ 31,5 milhões provieram da comercialização de bubalinos de corte, e R$ 8,2 milhões do leite de búfala.
As informações são do Boletim de Conjuntura Agropecuária, preparado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).
De acordo com o Deral, apesar das dificuldades enfrentadas nas últimas décadas, como a redução da área disponível para a produção em regiões-chave do estado, o rebanho paranaense tem mantido uma relativa estabilidade nos últimos anos, oscilando entre 32 mil e 35 mil cabeças no período de 2018 a 2022.
Esse número representa apenas uma pequena fração do rebanho brasileiro, que totaliza aproximadamente 1,5 milhão de cabeças.
O município de Cerro Azul, na Região Metropolitana de Curitiba, é o principal produtor estadual de leite de búfala, concentrando mais de 29% da produção paranaense.
Já Adrianópolis sobressai como o principal produtor de bubalinos de corte na região.
A carne geralmente é adquirida pelos abatedouros a preços equivalentes aos da carne bovina.
Além disso, o manejo mais frequente dos animais é necessário para evitar o asselvajamento.
Por outro lado, a bubalinocultura não apresenta apenas desafios, mas também vantagens em relação à bovinocultura.
A rusticidade inerente a esses animais permite que os produtores usem menos meios profiláticos para reduzir a incidência de doenças, o que diminui os custos com medicamentos.
A carne de búfalo apresenta diferenças significativas em relação à carne bovina, sendo mais magra e com maior teor de proteína.
Já o leite de búfala é principalmente utilizado na produção de muçarela, um queijo originário da região da Campânia, no Sul da Itália.
É produzido exclusivamente com leite de búfala cru, moldado em forma de esferas, e amplamente utilizado na culinária italiana.
Em 2022, a produção de búfalos no Paraná contribuiu significativamente para o Valor Bruto da Produção (VBP) do estado, totalizando R$ 39,7 milhões. Desse montante, R$ 31,5 milhões foram provenientes da comercialização de bubalinos de corte, enquanto R$ 8,2 milhões foram oriundos do leite de búfala.
Esses dados foram divulgados pelo Boletim de Conjuntura Agropecuária, elaborado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).
Apesar dos obstáculos enfrentados ao longo das últimas décadas, como a redução da área disponível para a produção em regiões estratégicas do estado, o rebanho paranaense tem conseguido manter uma relativa estabilidade nos últimos anos, com um número de cabeças oscilando entre 32 mil e 35 mil no período de 2018 a 2022, conforme aponta o Deral.
É importante ressaltar que esse contingente representa apenas uma pequena fração do rebanho brasileiro, que atualmente ultrapassa a marca de 1,5 milhão de cabeças.
Dentre os municípios paranaenses, destaca-se Cerro Azul, localizado na Região Metropolitana de Curitiba, como o principal produtor de leite de búfala do estado, concentrando mais de 29% da produção total. Por sua vez, Adrianópolis se destaca como o maior produtor de bubalinos de corte na região.
A carne de búfalo costuma ser adquirida pelos abatedouros a preços equivalentes aos da carne bovina. Além disso, é necessário um manejo frequente dos animais para evitar a selvageria.
No entanto, a criação de bubalinos oferece não apenas desafios, mas também vantagens em comparação à bovinocultura. A rusticidade inerente a esses animais permite que os produtores utilizem menos medidas profiláticas para reduzir a incidência de doenças, o que resulta em uma diminuição nos custos com medicamentos.
Em relação às características da carne de búfalo, é importante destacar que ela apresenta diferenças significativas em relação à carne bovina, sendo mais magra e com maior teor de proteína.
No que diz respeito ao leite de búfala, ele é amplamente utilizado na produção de muçarela, um queijo típico da região da Campânia, no Sul da Itália. Esse queijo é produzido exclusivamente com leite de búfala cru, sendo moldado em forma de esferas e muito utilizado na culinária italiana.
Com base em todos esses aspectos, pode-se concluir que a produção de búfalos no Paraná desempenha um papel importante na economia do estado, gerando renda para os produtores e contribuindo para a diversificação da produção agropecuária. Além disso, a bubalinocultura apresenta particularidades que a tornam uma opção viável tanto do ponto de vista econômico quanto do ponto de vista nutricional.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Conclusão
A produção de búfalos no Paraná tem contribuído significantemente para o Valor Bruto da Produção do estado. Apesar das dificuldades enfrentadas, como a redução da área disponível, o rebanho paranaense tem se mantido estável nos últimos anos. O município de Cerro Azul se destaca na produção de leite de búfala, enquanto Adrianópolis é referência na produção de bubalinos de corte. A bubalinocultura apresenta desafios, mas também vantagens em relação à bovinocultura, como a rusticidade dos animais e a qualidade diferenciada da carne e leite.
Perguntas
1. Quanto a produção de búfalos contribuiu para o VBP do Paraná em 2022?
A produção de búfalos contribuiu com R$ 39,7 milhões para o VBP do Paraná.
2. Quais foram as principais fontes de receita geradas pela produção de búfalos no Paraná?
A comercialização de bubalinos de corte e do leite de búfala foram as principais fontes de receita.
3. Como tem sido a estabilidade do rebanho paranaense nos últimos anos?
O rebanho paranaense tem mantido uma relativa estabilidade, oscilando entre 32 mil e 35 mil cabeças no período de 2018 a 2022.
4. Quais são os municípios paranaenses que se destacam na produção de búfalos?
O município de Cerro Azul se destaca na produção de leite de búfala, enquanto Adrianópolis é referência na produção de bubalinos de corte.
5. Quais são as vantagens da bubalinocultura em relação à bovinocultura?
A bubalinocultura apresenta vantagens como a rusticidade dos animais e a qualidade diferenciada da carne e do leite de búfala.