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Projeto Embrapa: Retorno de R$ 44,41 por Real Investido

Projeto da Embrapa reverte para a sociedade R$ 44,41 para cada real investido

Programa Balde Cheio: Um investimento rentável para a sociedade brasileira

Dados de 2022 apontam que para cada 1 real investido no Programa Balde Cheio da Embrapa, R$ 44,41 foram revertidos para a sociedade brasileira. A metodologia, adotada por produtores de leite em 375 municípios de 18 estados, tem promovido maior sustentabilidade ambiental e melhoria na qualidade de vida dos produtores.

No último ano, mais de três mil propriedades leiteiras receberam consultoria individualizada de 247 técnicos treinados. A aplicação da metodologia tem proporcionado aumentos significativos na produtividade e renda dos produtores, multiplicando a produção por três ou quatro vezes, independentemente do estágio inicial ou da região.

O Balde Cheio tem sido elogiado pelos produtores por sua abordagem de gestão holística da propriedade, que vai além do controle financeiro, englobando medidas simples que proporcionam maior conforto animal e maior produtividade do rebanho. Além disso, o programa promove a tomada de decisões a curto, médio e longo prazos, através de uma equipe técnica presente e apoiadora.

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Além dos impactos positivos na produção de leite, o Balde Cheio também tem promovido a sustentabilidade ambiental, através da preservação de nascentes, descontaminação de águas em curso, aumento de áreas de sombra com o plantio de árvores, preservação de matas ciliares e conservação de solos. O programa também tem contribuído para a redução do uso da queima anual, o aumento do consumo de água com a irrigação das pastagens e a preservação dos cursos d’água.

Ao promover a adoção de tecnologias e práticas customizadas, o Balde Cheio tem impactado não só a produtividade e renda dos produtores, mas também aspectos sociais e econômicos, como o bem-estar animal, geração de renda, segurança alimentar e qualificação dos empregados e pecuaristas.

Em resumo, o Programa Balde Cheio se destaca como um investimento rentável e sustentável para a sociedade brasileira, promovendo melhorias significativas na produção de leite, preservação ambiental e qualidade de vida dos produtores.

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Sumário

Seções Principais:

  1. Sustentabilidade ambiental
  2. Impacto das tecnologias da Embrapa

Outros tópicos relevantes:

  1. Dados de 2022 sobre o Programa Balde Cheio
  2. Sustentabilidade ambiental promovida pelo programa
  3. Impacto das tecnologias da Embrapa
  4. Resultados alcançados pelos produtores participantes
  5. Importância do Balde Cheio na gestão das propriedades

Dados de 2022 apontam que para cada 1 real investido em 2022 no Programa Balde Cheio da Embrapa, R$ 44,41 foram revertidos para a sociedade brasileira.

O valor reflete a adoção da metodologia por produtores de leite de 375 municípios de 18 estados brasileiros.

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Mais de três mil propriedades leiteiras receberam consultoria individualizada de 247 técnicos em treinamento continuado.

O programa está na estrada há 25 anos, promovendo maior sustentabilidade ambiental e melhoria na qualidade de vida dos produtores de leite.

Os números estão no Relatório de Avaliação de Impactos do Programa Balde Cheio, elaborado em conjunto pelos centros de pesquisa da Embrapa: Pecuária Sudeste (SP), que é líder do Programa; Cocais (MA), Rondônia (RO) e Pesca e Aquicultura (TO).

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A aplicação da metodologia propicia aumento da produtividade e da renda, em função da intensificação e melhorias nos sistemas de produção. Em 2022 foram analisadas propriedades em diferentes estados e com níveis tecnológicos iniciais muito diversos.

“Nesse sentido, chama a atenção que, independentemente da produtividade inicial ou da região, a produção com a aplicação de tecnologias adequadas para cada estágio multiplicou por três ou quatro vezes”, destaca o coordenador do Balde Cheio, André Novo, que também é chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Pecuária Sudeste. Estima-se que propriedades integrantes do programa têm produtividade anual de 4.485 litros por hectare, enquanto a média geral brasileira é de 1.180 litros por hectare ao ano.

“O Balde Cheio promoveu uma mudança de chave dentro do processo de gestão da propriedade. Ao falar de gestão, refiro-me à propriedade, não apenas ao controle financeiro, do que entra e o que sai”, elogia Ingergleice Abreu, produtora da Agropecuária Saint Expedit, integrante do programa há três anos.

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Para ela, a equipe auxiliou na tomada de decisões a curto, médio e longo prazos. Inclusive animais que antes eram descartados, passaram a receber outro manejo e tornaram-se produtivos. “Aprendemos que, com medidas simples, podemos oferecer maior conforto animal, o que deixou o rebanho mais produtivo”, pontua, destacando a importância do técnico. “Tem sido fundamental a presença constante do técnico, que nos auxilia muito tirando dúvidas e nos apoiando. A equipe não impõe nada, não vende nada. As coisas são acordadas”, ressalta a produtora.  

Abreu salienta, ainda, que muitas pessoas acreditam que os investimentos são altos, mas não é bem assim. “A ideia é otimizar o processo com o menor custo possível”, enfatiza.

Criado para melhorar o desempenho da pecuária leiteira, o Balde Cheio atua por meio da capacitação contínua de técnicos e produtores. O método contribui para o incremento da renda, em bases sustentáveis, com adoção de ferramentas de gerenciamento das propriedades e tecnificação, considerando a realidade local. Ou seja, o programa compartilha soluções de forma customizada, conforme as características de cada estabelecimento rural, de forma participativa, em que todos se corresponsabilizam pela tomada de decisões.

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Sustentabilidade ambiental

O Balde Cheio também promove a sustentabilidade ambiental. “Temos percebido impactos positivos, no sentido de nascentes serem preservadas e águas em curso descontaminadas”, afirma o zootecnista da Embrapa Pesca e Aquicultura Cláudio Barbosa, responsável pelo projeto no Tocantins.

Segundo ele, os efeitos negativos das estiagens diminuíram nas propriedades. “Houve aumento de áreas de sombra por meio do plantio de árvores, beneficiando a fauna silvestre, pássaros e insetos polinizadores. Além disso, houve preservação de matas ciliares e conservação de solos com declividades, evitando-se erosões”, sublinha.

Outro ponto relevante notado no Tocantins e no Pará foi o abandono do uso da queima anual. Com a entrada no Balde Cheio, produtores contam que deixaram a prática de lado. Nos estados de São Paulo e Rondônia, alguns ressaltaram o aumento do consumo de água depois do Balde Cheio, com a irrigação das pastagens. Já no que diz respeito à qualidade do recurso, o efeito foi bom.

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Em Tocantins e no Pará, os animais não pisoteiam mais as margens de cursos d’água, contribuindo para a preservação e a redução do assoreamento. Há relatos de que, devido à maior preservação dos cursos d’água nesses estados, houve aumento da mata ciliar.

“A conservação da biodiversidade e a recuperação ambiental são fundamentais para a sustentabilidade da atividade. O conjunto de práticas preconizado pelo Balde Cheio permitiu ainda conter a pressão pela abertura de novas áreas para pastagens. Além disso, alguns animais silvestres voltaram a ser vistos, assim como a vegetação nativa e áreas de preservação que eram usadas para sombreamento foram poupadas”, observa Barbosa.

Impacto das tecnologias da Embrapa

A produção de leite média brasileira é de menos de 100 litros por dia. No Balde Cheio, a maioria (cerca de 75% dos participantes) produz mais de 200 litros por dia. Tal fato confirma a metodologia como potencializadora do desempenho e dos resultados do trabalho do pecuarista. 

A maior produtividade nas fazendas acompanhadas tem por trás várias tecnologias e conceitos utilizados de forma customizada, como sanidade animal, bem-estar, gerenciamento, irrigação, manejo intensivo de pastagens, estruturação de rebanhos, eficiência na reprodução e preservação ambiental.

Os impactos sociais e econômicos apontados pela metodologia Ambitec-Agro com adoção das práticas nos estados de Rondônia, São Paulo, Maranhão e Tocantins estão relacionados, principalmente, a bem-estar e saúde animal, geração de renda, agregação de valor na propriedade, segurança alimentar e qualificação dos empregados e pecuaristas.

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Apesar de o número total de propriedades atendidas ter aumentado em quase 60% em 2022 em relação a 2021, a distribuição não foi homogênea. Houve significativo aumento em Rondônia e Tocantins, e moderada expansão no Rio de Janeiro e Paraná. A consolidação de parceria com a Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) de Rondônia, permitiu a expansão do número de técnicos e produtores atendidos. Rio de Janeiro, Tocantins e Paraná também apresentaram maiores taxas de adotantes em comparação a 2021.

No programa houve incremento no número de técnicos em treinamento. Eram 200 em 2018, passaram para 222 (2021) e para 247 profissionais em 2022.

No total, foram 99 parcerias em 2022. São laticínios, cooperativas, associações de produtores, órgãos de extensão rural oficiais ou privados, ONGs, bancos, entidades do Sistema “S” (entidades corporativas voltadas ao treinamento profissional, assistência social, consultoria, pesquisa e assistência técnica), que atuam em âmbito local, garantindo a adoção do Balde Cheio.

Dados de 2022 mostram que, de acordo com o Programa Balde Cheio da Embrapa, para cada real investido, R$ 44,41 são revertidos para a sociedade brasileira. Esse valor é resultado da adoção da metodologia por produtores de leite de 375 municípios de 18 estados do Brasil.

Ao longo de 25 anos, o Programa Balde Cheio vem promovendo a sustentabilidade ambiental e melhorando a qualidade de vida dos produtores de leite. Esses números foram apresentados no Relatório de Avaliação de Impactos do Programa Balde Cheio, um documento elaborado pelos centros de pesquisa da Embrapa, como Pecuária Sudeste (SP), Cocais (MA), Rondônia (RO) e Pesca e Aquicultura (TO).

A aplicação da metodologia tem proporcionado o aumento da produtividade e da renda dos produtores de leite, por meio da intensificação e melhorias nos sistemas de produção. Em 2022, foram analisadas propriedades em diferentes estados, com níveis tecnológicos iniciais bastante diversos. Mesmo assim, independentemente da produtividade inicial ou da região, a produção com a aplicação de tecnologias adequadas para cada estágio multiplicou por três ou quatro vezes. Estima-se que as propriedades integrantes do programa tenham uma produtividade anual de 4.485 litros por hectare, enquanto a média geral brasileira é de 1.180 litros por hectare ao ano.

O Programa Balde Cheio tem o objetivo de promover uma mudança no processo de gestão das propriedades leiteiras. Já não se trata apenas de controle financeiro, mas sim de gestão da propriedade como um todo. Essa mudança tem trazido resultados positivos para os produtores, como a maior eficiência na tomada de decisões a curto, médio e longo prazos. Além disso, medidas simples têm sido aplicadas para oferecer maior conforto animal, o que tem melhorado a produtividade dos rebanhos.

Um aspecto importante do Programa Balde Cheio é a sustentabilidade ambiental. Os impactos positivos podem ser percebidos na preservação de nascentes e descontaminação de águas em curso. Além disso, através do programa, tem-se observado o aumento de áreas de sombra através do plantio de árvores, beneficiando a fauna silvestre e insetos polinizadores. Também ocorreu a preservação de matas ciliares e a conservação de solos com declividades, evitando a erosão. Outro ponto relevante é a redução do uso da queima anual em algumas regiões, bem como o aumento do consumo de água para irrigação das pastagens.

No que diz respeito às tecnologias utilizadas no Programa Balde Cheio, elas contribuem significativamente para o aumento da produtividade nas fazendas. Várias tecnologias e conceitos são aplicados de forma customizada, como sanidade animal, bem-estar, gerenciamento, irrigação, manejo intensivo de pastagens, estruturação de rebanhos, eficiência na reprodução e preservação ambiental.

Os impactos sociais e econômicos do programa estão relacionados ao bem-estar e saúde animal, geração de renda, agregação de valor na propriedade, segurança alimentar e qualificação dos empregados e pecuaristas. Esses impactos foram observados nos estados de Rondônia, São Paulo, Maranhão e Tocantins.

Em relação ao alcance do programa, houve um aumento significativo no número de propriedades atendidas em 2022 em comparação a 2021. No entanto, a distribuição não foi homogênea, com maior concentração em Rondônia e Tocantins. O programa também conta com parcerias com diversos setores, como laticínios, cooperativas, associações de produtores, entre outros.

Em resumo, o Programa Balde Cheio da Embrapa tem se mostrado eficiente na promoção da sustentabilidade ambiental e no aumento da produtividade e da renda dos produtores de leite. A metodologia aplicada tem trazido resultados expressivos, proporcionando melhorias significativas nas propriedades leiteiras e na qualidade de vida dos produtores. O programa é uma iniciativa importante no setor da pecuária leiteira, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do país.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Conclusão

O Programa Balde Cheio da Embrapa tem sido fundamental para promover a sustentabilidade ambiental e a melhoria na qualidade de vida dos produtores de leite no Brasil. Os dados de 2022 mostram que para cada 1 real investido, R$ 44,41 foram revertidos para a sociedade brasileira. A metodologia aplicada pelo programa tem proporcionado aumento da produtividade e da renda, além de contribuir para a preservação ambiental.

Perguntas e respostas

1. Qual o valor revertido para a sociedade brasileira a cada 1 real investido no Programa Balde Cheio?

Para cada 1 real investido em 2022, R$ 44,41 foram revertidos para a sociedade brasileira.

2. Em quantos municípios e estados brasileiros o programa está presente?

O programa está presente em 375 municípios de 18 estados brasileiros.

3. Quantas propriedades leiteiras receberam consultoria individualizada?

Mais de três mil propriedades leiteiras receberam consultoria individualizada.

4. Há quanto tempo o programa está em atividade?

O Programa Balde Cheio está em atividade há 25 anos.

5. Quais os principais impactos sociais e econômicos do programa?

Os principais impactos sociais e econômicos do programa estão relacionados ao bem-estar e saúde animal, geração de renda, agregação de valor na propriedade, segurança alimentar e qualificação dos empregados e pecuaristas.

Verifique a Fonte Aqui

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