Descubra como reduzir o estresse térmico em poedeiras!

Como Minimizar o Estresse Térmico em Poedeiras: Um Guia Completo

O manejo adequado das condições térmicas é crucial para garantir o bem-estar e a produtividade das poedeiras. No entanto, muitos produtores enfrentam desafios ao lidar com o estresse térmico em suas criações. Se você deseja aprender mais sobre como minimizar esse problema e promover o conforto das aves, este artigo é para você.

O Problema do Estresse Térmico em Poedeiras

O estresse térmico é uma preocupação constante para produtores de aves poedeiras, especialmente em regiões com variações climáticas significativas. Quando as aves não conseguem dissipar o calor de forma eficiente, sua saúde e desempenho são afetados negativamente. Isso pode resultar em perda de produção de ovos, mortalidade e problemas de saúde.

Escopo do Artigo: Estratégias para Minimizar o Estresse Térmico

Identificando as Causas do Estresse Térmico

Nesta seção, exploraremos as principais razões pelas quais as poedeiras são suscetíveis ao estresse térmico, desde condições ambientais desfavoráveis até inadequações no manejo da criação. Compreender as causas é o primeiro passo para implementar estratégias eficazes de mitigação.

Importância do Conforto Térmico para Poedeiras

Impacto do Estresse Térmico na Produção de Ovos

O estresse térmico pode prejudicar significativamente a produção de ovos das poedeiras, levando a quedas na qualidade e na quantidade. Vamos explorar como as variações de temperatura afetam a postura das aves e o que pode ser feito para minimizar esses impactos.

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Entendendo as Necessidades Térmicas das Poedeiras

Requisitos de Conforto Térmico para um Ambiente Produtivo

Para garantir o bem-estar e o desempenho das poedeiras, é essencial conhecer suas necessidades térmicas específicas. Abordaremos os princípios básicos de conforto térmico e como criar um ambiente que promova o equilíbrio térmico das aves.

Continue lendo para descobrir estratégias práticas e eficazes para minimizar o estresse térmico em suas poedeiras e garantir uma produção de ovos saudável e sustentável.

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Saiba como minimizar o estresse térmico em poedeiras

O desenvolvimento de técnicas adequadas de manejo é essencial para garantir o bem-estar e a produtividade das poedeiras. Neste sentido, especialistas alertam para a importância de minimizar o estresse térmico a que essas aves são submetidas.

Importância do manejo adequado

O estresse térmico pode causar impactos significativos na saúde e na produção das poedeiras. Por isso, é fundamental adotar medidas para proporcionar um ambiente confortável e adequado para as aves, evitando variações bruscas de temperatura e garantindo uma boa ventilação nas instalações.

Estratégias para minimizar o estresse térmico

O controle da temperatura ambiente

Monitorar e controlar a temperatura no interior do galpão é essencial para garantir o conforto térmico das poedeiras. Estratégias como o uso de sistemas de ventilação, aspersão de água e isolamento térmico podem ajudar a manter as condições ideais para as aves.

Manejo da alimentação e da água

Uma alimentação balanceada e o fornecimento de água de qualidade são fundamentais para reduzir o impacto do estresse térmico. É importante garantir que as poedeiras tenham acesso a uma dieta adequada e água fresca em todos os momentos.

Bem-estar das poedeiras e produtividade

Impacto do manejo no desempenho das aves

O bem-estar das poedeiras está diretamente relacionado com a produtividade das aves. Um manejo adequado, que inclua medidas para minimizar o estresse térmico, pode contribuir para a melhoria dos índices de produção e a qualidade dos ovos.

A importância de técnicas adequadas de manejo

Em resumo, a implementação de técnicas adequadas de manejo é essencial para minimizar o estresse térmico em poedeiras, garantindo seu bem-estar e produtividade. Ao adotar medidas como o controle da temperatura, o manejo da alimentação e da água, e a promoção do conforto ambiental, é possível proporcionar condições ideais para as aves e obter melhores resultados na produção de ovos.

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Manejo adequado: a chave para reduzir o estresse térmico em poedeiras

A maneira como as aves são criadas e tratadas pode impactar diretamente sua saúde e bem-estar, principalmente quando se trata de poedeiras. O estresse térmico é um dos principais desafios enfrentados por essas aves, mas, felizmente, existem técnicas de manejo adequadas que podem ajudar a minimizá-lo.

Importância do manejo adequado para a saúde das poedeiras

O estresse térmico pode levar a uma série de problemas de saúde nas poedeiras, afetando não apenas sua produção de ovos, mas também seu bem-estar geral. Por isso, é fundamental implementar práticas de manejo que ajudem a reduzir o impacto do estresse térmico nas aves.

Benefícios de um manejo eficiente para aves poedeiras

Um manejo adequado não só contribui para a saúde e conforto das poedeiras, mas também pode influenciar positivamente a qualidade e quantidade de ovos produzidos. Além disso, ao implementar técnicas corretas de manejo, os produtores podem reduzir custos e aumentar a eficiência da produção.

Conclusão: priorize o bem-estar das poedeiras com um manejo adequado

Em suma, garantir um manejo adequado para as poedeiras é essencial para reduzir o estresse térmico e promover a saúde e a produtividade das aves. Ao implementar técnicas corretas de manejo, os produtores não apenas beneficiam as aves, mas também melhoram os resultados da produção de ovos. Portanto, priorizar o bem-estar das poedeiras deve ser uma preocupação central para todos os envolvidos na indústria avícola. Ao adotar práticas de manejo adequadas, é possível garantir o sucesso e sustentabilidade da atividade produtiva, perpetuando não apenas o negócio, mas também o compromisso com o bem-estar animal.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo





Técnicas adequadas de manejo minimizam o estresse térmico em poedeiras

Técnicas adequadas de manejo minimizam o estresse térmico em poedeiras

Neste artigo, vamos abordar a importância de técnicas adequadas de manejo para minimizar o estresse térmico em poedeiras. Saiba como cuidados específicos podem garantir o bem-estar das aves e a qualidade dos ovos produzidos.

FAQs sobre o manejo de poedeiras

1. Como o estresse térmico afeta as poedeiras?

O estresse térmico pode causar redução na produção de ovos, alterações no comportamento das aves e até mesmo problemas de saúde, comprometendo a qualidade dos ovos.

2. Quais são as principais técnicas para minimizar o estresse térmico em poedeiras?

É essencial garantir um ambiente adequado, com boa ventilação, sombreamento e acesso a água fresca. Além disso, é importante monitorar a temperatura constantemente e adotar práticas de manejo para reduzir o desconforto das aves.

3. Qual a importância do manejo adequado para a produtividade das poedeiras?

O manejo adequado é fundamental para garantir o bem-estar das aves, prevenir doenças e manter a produção de ovos em níveis satisfatórios. Investir em técnicas de manejo eficientes pode impactar diretamente na lucratividade do negócio.

4. Como identificar sinais de estresse térmico em poedeiras?

Alguns sinais de estresse térmico incluem aumento da temperatura corporal, redução na ingestão de alimentos e mudanças no comportamento das aves, como agitação e apatia.

5. O que os produtores podem fazer para melhorar o bem-estar das poedeiras?

Além das técnicas de manejo mencionadas, os produtores podem investir em instalações adequadas, fornecer uma dieta balanceada e garantir boas condições de higiene no ambiente das aves.


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Técnicas adequadas de manejo minimizam o estresse térmico em poedeiras, alerta especialista | SEGS Portal…  SEGS.com.br

Reduzindo estresse na desmama: interação e objetos para bezerros.

Introdução

Neste artigo, abordaremos a importância do enriquecimento social e físico para bezerros leiteiros, especialmente durante a fase de aleitamento. O experimento conduzido pela Embrapa Pecuária Sudeste buscou minimizar os impactos negativos dessa fase, avaliando os benefícios do enriquecimento social no comportamento dos animais. Veremos como a interação com objetos como escova, bola e espantalho pode influenciar positivamente o desenvolvimento dos bezerros, proporcionando bem-estar e reduzindo comportamentos indesejados. A criação coletiva de bezerros e a inserção de “brinquedos” pode ser uma solução simples e eficaz para melhorar a saúde e o desempenho produtivo dos animais.

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Resultados do Experimento

A pesquisa realizada pela Embrapa Pecuária Sudeste avaliou os efeitos do enriquecimento social e físico no comportamento dos bezerros leiteiros. Dentre os objetos oferecidos, a escova foi a mais utilizada pelos animais, seguida pela bola e espantalho. A interação social e o comportamento de explorar o ambiente foram observados com maior frequência nos lotes enriquecidos, resultando em menor tempo de pastejo e maior visita ao concentrado. Não houve influência dos enriquecimentos no ócio e na ruminação dos bezerros.

Interpretação dos Resultados

A pesquisadora Teresa Alves destacou que a interação dos bezerros com os objetos oferecidos durante o experimento foi positiva para o bem-estar dos animais. O tempo gasto com a escova pode estar relacionado ao instinto natural dos bovinos de se coçarem, enquanto a interação com o espantalho nos horários próximos ao fornecimento de leite pode ter sido associada ao contato humano-animal. A criação coletiva de bezerros promoveu interações sociais, contribuindo para um enriquecimento do ambiente.

Conclusão do Estudo

O experimento da Embrapa Pecuária Sudeste demonstrou que o enriquecimento social e físico pode influenciar positivamente o comportamento dos bezerros leiteiros, proporcionando benefícios funcionais e biológicos. A interação dos animais com os objetos disponibilizados promoveu um ambiente mais estimulante, favorecendo o bem-estar e o desenvolvimento cognitivo dos bezerros. Essa abordagem pode ser uma alternativa viável para minimizar os impactos negativos da separação dos filhotes de suas mães, contribuindo para o manejo mais adequado dos animais.

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Conclusão: Enriquecimento Social e Físico para Bezerros Leiteiros

O estudo realizado pela Embrapa Pecuária Sudeste evidencia os benefícios do enriquecimento social e físico para bezerros leiteiros em sistemas a pasto. A interação com objetos como escova, bola e espantalho promoveu uma melhoria no comportamento dos animais, reduzindo o estresse e estimulando o desenvolvimento cognitivo. Os resultados demonstram que a criação coletiva, aliada ao enriquecimento do ambiente, pode proporcionar um melhor bem-estar aos bezerros, impactando positivamente em sua saúde e desempenho produtivo. Portanto, investir nesse tipo de prática pode ser uma estratégia eficaz para melhorar as condições de criação e desenvolvimento dos bezerros leiteiros, visando a sustentabilidade e produtividade da atividade leiteira.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

O impacto do enriquecimento social e físico na criação de bezerros leiteiros

A fase de aleitamento é um período sensível e estressante para os bezerros leiteiros, devido ao afastamento da mãe e ao isolamento social. Com o objetivo de minimizar os impactos negativos desse período, a Embrapa Pecuária Sudeste realizou um experimento para avaliar a eficácia do enriquecimento social e físico.

FAQs:

1. Por que a separação entre bezerro e mãe é tão comum na criação de bezerros leiteiros?

A separação entre bezerros e mães logo após o nascimento é frequente para garantir uma maior eficiência na ingestão de colostro. Isso ajuda a reduzir a transmissão de doenças e a competição por alimento.

2. Como o enriquecimento social e físico pode beneficiar os bezerros leiteiros?

O enriquecimento social e físico pode melhorar a capacidade dos animais em lidar com mudanças de ambiente, oferecendo estímulos cognitivos e interações sociais importantes para o desenvolvimento saudável.

3. Quais são os objetos de enriquecimento usados no experimento da Embrapa?

No experimento da Embrapa Pecuária Sudeste, foram utilizados objetos como escova, bola e espantalho para oferecer estímulos físicos e mentais aos bezerros leiteiros.

4. Qual foi o comportamento observado nos bezerros em relação aos objetos de enriquecimento?

No experimento, os bezerros interagiram principalmente com a escova (48,2%), seguida pela bola (26,5%) e pelo espantalho (25,6%). Essa interação contribuiu para reduzir o tempo ocioso e aumentar a atividade exploratória.

5. Como o experimento foi conduzido e quais foram os resultados obtidos?

O estudo contou com 35 bezerros leiteiros de raças Holandês e Jersolando, divididos em grupos com e sem enriquecimento social e físico. Os resultados mostraram que os bezerros que tiveram acesso aos objetos de enriquecimento apresentaram comportamentos mais ativos e menos estresse durante o aleitamento.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

bezerros leiteiros Foto Gisele Rosso embrapabezerros leiteiros Foto Gisele Rosso embrapa
Na imagem, o experimento que contou com bolas e escovas (marcadas com um círculo) e espantalhos como enriquecimento físico do ambiente. Foto: Gisele Rosso

A fase de aleitamento é um período sensível e estressante  para os bezerros leiteiros, por conta do afastamento da mãe e, em alguns casos, do isolamento social. Buscando alternativas para  minimizar os impactos negativos dessa fase, a Embrapa Pecuária Sudeste conduziu um experimento para testar a efetividade do enriquecimento social e físico.

A pesquisa avaliou os efeitos do enriquecimento social no comportamento dos bezerros leiteiros em sistemas a pasto. O intuito, de acordo com a pesquisadora Teresa Alves, foi melhorar a capacidade dos animais em lidar com mudanças de ambiente. Além disso, o enriquecimento físico, com a disponibilização de objetos como escova, bola e espantalho, buscou identificar benefícios funcionais e biológicos.

A separação do filhote e a mãe logo após o nascimento é uma prática corriqueira entre os produtores de leite, principalmente para assegurar maior eficiência no recebimento do colostro. Quando separados, muitos são colocados em baias individuais, a fim de diminuir a transmissão de doenças e a competição por alimento.

Por outro lado, a criação coletiva de bezerros oferece um ambiente com espaço e estímulos necessários ao bom desenvolvimento cognitivo. A interação com outros animais pode melhorar a capacidade de lidar com mudanças de ambiente e situações de estresse. Porém, um desafio frequente nesse modelo é a ocorrência da mamada cruzada (ato de bezerros em sugar um ao outro).

Tal ação pode resultar em ferimentos de partes do corpo do animal sugado e interferir no desempenho produtivo. Nesse caso, a inserção de “brinquedos” é uma forma de reduzir o problema, melhorando sanidade, índices reprodutivos, aumento da aptidão inclusiva e redução de comportamento doloroso. E não é necessário um grande investimento para o produtor.

VEJA TAMBÉM | Quais são as perspectivas para o mercado do leite em 2024?

Resultados

Nos lotes com enriquecimentos social e físico a interação social e o comportamento de explorar o ambiente foram menores, visto que os animais ocuparam parte do tempo interagindo com os objetos oferecidos. Os bezerros interagiram em maior frequência com a escova (48,2%), seguida da interação com bola (26,5%) e com o  espantalho (25,6%). Além disso, neste grupo houve maior frequência de visita ao concentrado e menor tempo em pastejo. Em relação ao ócio e à ruminação, não ocorreu influência dos enriquecimentos entre os lotes.

Para Teresa, o maior tempo gasto com a escova pode ser explicado pelo fato dos bovinos se coçarem para remover sujeira, restos de excrementos, ectoparasitas e fluídos corporais. Assim, a incorporação de objetos com algum tipo de função específica é eficaz para o bem-estar. “A criação de bezerros em grupo promove um importante enriquecimento que são as interações sociais, embora quando disponibilizado ‘brinquedos’, eles gastam tempo interagindo com esses recursos”, destacou Teresa.

A pesquisadora considera que a interação dos bezerros com o espantalho nos horários próximos ao fornecimento do leite pode estar relacionada com o contato humano-animal. É provável que os bezerros tenham associado à imagem do espantalho à pessoa responsável pelo manejo, uma vez que os bonecos usavam a mesma vestimenta dos tratadores.

Experimento

Participaram do estudo 35 bezerros das raças Holandês e Jersolando distribuídos em dois tratamentos: um apenas com enriquecimento social – piquetes coletivos de criação; e outro com enriquecimento social e físico. Nesses, além dos piquetes serem coletivos, foram colocados diferentes objetos (espantalho, bola e escova), oferecidos simultaneamente.

O experimento foi conduzido no Sistema de Produção de Leite da Embrapa Pecuária Sudeste, em São Carlos (SP). A distribuição dos grupos foi aleatória, com a condição de que os animais não tivessem diferença de idade maior do que 15 dias e, no máximo, cinco filhotes.

Os bezerros foram separados de suas mães logo após o nascimento e receberam o colostro por meio de baldes individuais com bico. Desde o primeiro dia de vida, tiveram acesso livre à água e ao concentrado. O desaleitamento ocorreu, gradativamente, próximo aos dois meses de idade.

O sistema de criação coletivo possui área composta por capim Cynodon, com 12 piquetes de 64m² cada, com sombra artificial. A pesquisadora explicou que o sistema foi planejado para que houvesse piquetes ociosos para mudança do lote para áreas com melhor qualidade sanitária, principalmente no período das chuvas.

Os animais foram avaliados diariamente e pesados a cada 14 dias, com a avaliação de mucosa, infestação de carrapatos e temperatura retal. As observações comportamentais também foram a cada 14 dias, anotadas durante 10 horas, com identificação dos bezerros. Foram 60 dias de observações do comportamento do nascimento ao desmame.

 

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Desmama dos bezerros: importância do contato social e objetos

Como Reduzir o Estresse da Desmama em Bezerros Leiteiros

A fase de aleitamento é um período sensível e estressante para os bezerros leiteiros devido ao afastamento da mãe e ao isolamento social. Buscando alternativas para minimizar os impactos negativos dessa fase, a Embrapa Pecuária Sudeste conduziu um experimento para testar o efeito do enriquecimento social e físico.

A Importância do Enriquecimento Social e Físico

A pesquisa avaliou os efeitos do enriquecimento social no comportamento dos bezerros leiteiros em sistemas a pasto, visando melhorar sua capacidade de lidar com mudanças de ambiente. Além disso, o enriquecimento físico, com a disponibilização de objetos como escova, bola e espantalho, buscava identificar benefícios funcionais e biológicos para os animais.

Por que Investir no Bem-Estar dos Bezerros?

É fundamental entender como esse tipo de enriquecimento pode impactar positivamente a vida dos bezerros leiteiros e trazer benefícios tanto para eles quanto para os produtores. Vamos explorar mais a fundo os resultados desse experimento e como ele pode influenciar as práticas de criação de bezerros leiteiros. Acompanhe!

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Subtítulo 1

A pesquisa avaliou os efeitos do enriquecimento social no comportamento dos bezerros leiteiros em sistemas a pasto. O intuito, de acordo com a pesquisadora Teresa Alves, foi melhorar a capacidade dos animais em lidar com mudanças de ambiente. Além disso, o enriquecimento físico, com a disponibilização de objetos como escova, bola e espantalho, buscou identificar benefícios funcionais e biológicos.

Subtítulo 2

A separação do filhote e a mãe logo após o nascimento é uma prática corriqueira entre os produtores de leite, principalmente para assegurar maior eficiência no recebimento do colostro. Quando separados, muitos são colocados em baias individuais, a fim de diminuir a transmissão de doenças e a competição por alimento.

Por outro lado, a criação coletiva de bezerros oferece um ambiente com espaço e estímulos necessários ao bom desenvolvimento cognitivo. A interação com outros animais pode melhorar a capacidade de lidar com mudanças de ambiente e situações de estresse. Porém, um desafio frequente nesse modelo é a ocorrência da mamada cruzada (ato de bezerros em sugar um ao outro).

Subtítulo 3

A ação pode resultar em ferimentos de partes do corpo do animal sugado e interferir no desempenho produtivo. Nesse caso, a inserção de “brinquedos” é uma forma de reduzir o problema, melhorando sanidade, índices reprodutivos, aumento da aptidão inclusiva e redução de comportamento doloroso. E não é necessário um grande investimento para o produtor.

Subtítulo 4

Nos lotes com enriquecimentos social e físico a interação social e o comportamento de explorar o ambiente foram menores, visto que os animais ocuparam parte do tempo interagindo com os objetos oferecidos.

Os bezerros interagiram em maior frequência com a escova (48,2%), seguida da interação com bola (26,5%) e com o  espantalho (25,6%). Além disso, neste grupo houve maior frequência de visita ao concentrado e menor tempo em pastejo. Em relação ao ócio e à ruminação, não ocorreu influência dos enriquecimentos entre os lotes.

Subtítulo 5

A pesquisadora considera que a interação dos bezerros com o espantalho nos horários próximos ao fornecimento do leite pode estar relacionada com o contato humano-animal. É provável que os bezerros tenham associado à imagem do espantalho à pessoa responsável pelo manejo, uma vez que os bonecos usavam a mesma vestimenta dos tratadores.

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Conclusão: Enriquecimento social e físico para bezerros leiteiros

O estudo realizado pela Embrapa Pecuária Sudeste evidenciou os benefícios do enriquecimento social e físico para bezerros leiteiros. A interação dos animais com objetos como escova, bola e espantalho resultou em comportamentos mais equilibrados e menos estresse durante o período de desmame. Além disso, a criação coletiva proporcionou interações sociais que contribuíram para o bem-estar dos animais. Portanto, investir em estratégias de enriquecimento ambiental pode ser uma maneira eficaz de promover o conforto e a saúde dos bezerros leiteiros, impactando positivamente na produtividade e no desenvolvimento desses animais.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Enriquecimento social e físico para bezerros leiteiros: como reduzir o estresse da desmama

A fase de aleitamento é um período sensível e estressante para os bezerros leiteiros, devido ao afastamento da mãe e, em alguns casos, ao isolamento social.

Em busca de alternativas para minimizar os impactos negativos dessa fase, a Embrapa Pecuária Sudeste conduziu um experimento para testar a efetividade do enriquecimento social e físico para os bezerros leiteiros em sistemas a pasto.

FAQs

1. Por que a separação dos bezerros e das mães logo após o nascimento é comum na produção de leite?

Essa prática é comum para garantir uma maior eficiência no recebimento do colostro pelas crias. Além disso, a separação ajuda a reduzir a transmissão de doenças e a competição por alimento entre os animais.

2. O que é mamada cruzada e como os “brinquedos” podem ajudar a reduzir esse problema?

A mamada cruzada é o ato de bezerros sugarem um ao outro, o que pode resultar em ferimentos e interferir no desempenho produtivo. A inserção de “brinquedos”, como escova, bola e espantalho, pode ajudar a reduzir esse comportamento, melhorando a sanidade dos animais.

3. Quais foram os principais resultados do experimento com enriquecimento social e físico para os bezerros leiteiros?

Nos lotes com enriquecimentos social e físico, os animais interagiram mais com os objetos oferecidos, como escova, bola e espantalho. Além disso, houve uma maior visita ao concentrado e menor tempo em pastejo, sem influência no ócio e na ruminação.

4. O que é considerado enriquecimento social e físico para os bezerros leiteiros?

O enriquecimento social envolve a interação dos animais entre si, enquanto o enriquecimento físico consiste na disponibilização de objetos como escova, bola e espantalho para estimular comportamentos naturais e exploratórios dos bezerros.

5. Qual a importância da interação social para o desenvolvimento dos bezerros leiteiros?

A interação social é fundamental para o desenvolvimento cognitivo dos bezerros leiteiros, ajudando-os a lidar melhor com mudanças de ambiente e situações de estresse. Além disso, promove um ambiente mais enriquecedor e estimulante para os animais.

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Interacao e oferta de objetos para bezerros leiteiros podem ajudar a reduzir estresse da desmama

A fase de aleitamento é um período sensível e estressante para os bezerros leiteiros, por conta do afastamento da mãe e, em alguns casos, do isolamento social.

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Buscando alternativas para minimizar os impactos negativos dessa fase, a Embrapa Pecuária Sudeste conduziu um experimento para testar a efetividade do enriquecimento social e físico.

A pesquisa avaliou os efeitos do enriquecimento social no comportamento dos bezerros leiteiros em sistemas a pasto. O intuito, de acordo com a pesquisadora Teresa Alves, foi melhorar a capacidade dos animais em lidar com mudanças de ambiente. Além disso, o enriquecimento físico, com a disponibilização de objetos como escova, bola e espantalho, buscou identificar benefícios funcionais e biológicos.

A separação do filhote e a mãe logo após o nascimento é uma prática corriqueira entre os produtores de leite, principalmente para assegurar maior eficiência no recebimento do colostro. Quando separados, muitos são colocados em baias individuais, a fim de diminuir a transmissão de doenças e a competição por alimento.

Por outro lado, a criação coletiva de bezerros oferece um ambiente com espaço e estímulos necessários ao bom desenvolvimento cognitivo. A interação com outros animais pode melhorar a capacidade de lidar com mudanças de ambiente e situações de estresse. Porém, um desafio frequente nesse modelo é a ocorrência da mamada cruzada (ato de bezerros em sugar um ao outro).

A ação pode resultar em ferimentos de partes do corpo do animal sugado e interferir no desempenho produtivo. Nesse caso, a inserção de “brinquedos” é uma forma de reduzir o problema, melhorando sanidade, índices reprodutivos, aumento da aptidão inclusiva e redução de comportamento doloroso. E não é necessário um grande investimento para o produtor.

Resultados

Nos lotes com enriquecimentos social e físico a interação social e o comportamento de explorar o ambiente foram menores, visto que os animais ocuparam parte do tempo interagindo com os objetos oferecidos.

Os bezerros interagiram em maior frequência com a escova (48,2%), seguida da interação com bola (26,5%) e com o  espantalho (25,6%). Além disso, neste grupo houve maior frequência de visita ao concentrado e menor tempo em pastejo. Em relação ao ócio e à ruminação, não ocorreu influência dos enriquecimentos entre os lotes.

Para Teresa, o maior tempo gasto com a escova pode ser explicado pelo fato dos bovinos se coçarem para remover sujeira, restos de excrementos, ectoparasitas e fluídos corporais. Assim, a incorporação de objetos com algum tipo de função específica é eficaz para o bem-estar.

“A criação de bezerros em grupo promove um importante enriquecimento que são as interações sociais, embora quando disponibilizado ‘brinquedos’, eles gastam tempo interagindo com esses recursos”, destacou Teresa.

A pesquisadora considera que a interação dos bezerros com o espantalho nos horários próximos ao fornecimento do leite pode estar relacionada com o contato humano-animal. É provável que os bezerros tenham associado à imagem do espantalho à pessoa responsável pelo manejo, uma vez que os bonecos usavam a mesma vestimenta dos tratadores.

Experimento

Participaram do estudo 35 bezerros das raças Holandês e Jersolando distribuídos em dois tratamentos: um apenas com enriquecimento social – piquetes coletivos de criação; e outro com enriquecimento social e físico. Nesses, além dos piquetes serem coletivos, foram colocados diferentes objetos (espantalho, bola e escova), oferecidos simultaneamente.

O experimento foi conduzido no Sistema de Produção de Leite da Embrapa Pecuária Sudeste, em São Carlos (SP). A distribuição dos grupos foi aleatória, com a condição de que os animais não tivessem diferença de idade maior do que 15 dias e, no máximo, cinco filhotes.

Os bezerros foram separados de suas mães logo após o nascimento e receberam o colostro por meio de baldes individuais com bico. Desde o primeiro dia de vida, tiveram acesso livre à água e ao concentrado. O desaleitamento ocorreu, gradativamente, próximo aos dois meses de idade.

O sistema de criação coletivo possui área composta por capim, com 12 piquetes de 64m² cada, com sombra artificial. A pesquisadora explicou que o sistema foi planejado para que houvesse piquetes ociosos para mudança do lote para áreas com melhor qualidade sanitária, principalmente no período das chuvas.

Os animais foram avaliados diariamente e pesados a cada 14 dias, com a avaliação de mucosa, infestação de carrapatos e temperatura retal. As observações comportamentais também foram a cada 14 dias, anotadas durante 10 horas, com identificação dos bezerros. Foram 60 dias de observações do comportamento do nascimento ao desmame.

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Desmama de bezerros: objetos e contato.

Impacto do enriquecimento social e físico nos bezerros leiteiros: Um estudo da Embrapa Pecuária Sudeste

A fase de aleitamento é um período sensível e estressante para os bezerros leiteiros, por conta do afastamento da mãe e, em alguns casos, do isolamento social. Buscando alternativas para minimizar os impactos negativos dessa fase, a Embrapa Pecuária Sudeste conduziu um experimento para testar a efetividade do enriquecimento social e físico.

Os benefícios do enriquecimento social e físico nos bezerros leiteiros

A pesquisa avaliou os efeitos do enriquecimento social no comportamento dos bezerros leiteiros em sistemas a pasto. O intuito foi melhorar a capacidade dos animais em lidar com mudanças de ambiente. Além disso, o enriquecimento físico, com a disponibilização de objetos como escova, bola e espantalho, buscou identificar benefícios funcionais e biológicos.

O desafio da criação coletiva de bezerros leiteiros

A separação do filhote e a mãe logo após o nascimento é uma prática corriqueira entre os produtores de leite, levando muitos bezerros a serem colocados em baias individuais. A criação coletiva oferece benefícios cognitivos, mas também apresenta o desafio da mamada cruzada, que pode interferir no desempenho produtivo dos animais. A inserção de “brinquedos” pode ser uma solução simples e eficaz para reduzir esse problema.

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Desenvolvimento

A pesquisa conduzida pela Embrapa Pecuária Sudeste avaliou os efeitos do enriquecimento social e físico no comportamento dos bezerros leiteiros em sistemas a pasto. O objetivo era melhorar a capacidade dos animais em lidar com mudanças de ambiente. O enriquecimento social, com a interação entre os bezerros, visava oferecer um ambiente com estímulos importantes para o desenvolvimento cognitivo. Por outro lado, o enriquecimento físico, com objetos como escova, bola e espantalho, buscava identificar benefícios funcionais e biológicos.

Impacto da separação da mãe nos bezerros

A separação do filhote e da mãe logo após o nascimento é uma prática comum entre os produtores de leite para garantir eficiência no recebimento de colostro. Muitos bezerros são colocados em baias individuais para reduzir a transmissão de doenças e a competição por alimento. No entanto, a criação coletiva oferece um ambiente com espaço e estímulos necessários para o desenvolvimento cognitivo dos animais, além de melhorar a capacidade de lidar com situações de estresse. Um desafio nesse modelo é a mamada cruzada, que pode resultar em ferimentos e interferir no desempenho produtivo dos animais.

Resultados do experimento

No experimento realizado, os bezerros que tiveram enriquecimento social e físico demonstraram menor interação social e menor comportamento de exploração do ambiente, pois dedicavam parte do tempo interagindo com os objetos oferecidos. A escova foi o objeto mais usado (48,2%), seguido pela bola (26,5%) e pelo espantalho (25,6%). O grupo com enriquecimento teve uma maior frequência de visita ao concentrado e menos tempo em pastejo. Não houve diferenças significativas em relação ao ócio e à ruminação entre os grupos estudados.

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Conclusão: Enriquecimento social e físico para bezerros leiteiros

Os resultados do experimento conduzido pela Embrapa Pecuária Sudeste demonstraram que o enriquecimento social e físico para bezerros leiteiros em sistemas a pasto pode trazer benefícios significativos. A interação dos animais com objetos como escova, bola e espantalho resultou em menor comportamento de explorar o ambiente, maior visita ao concentrado e redução do tempo em pastejo.

Além disso, a disponibilidade de estímulos físicos e sociais contribui para o bem-estar dos animais, melhorando sua capacidade de lidar com mudanças de ambiente e situações de estresse. A criação coletiva de bezerros é uma alternativa promissora para oferecer espaço e interações necessárias para o desenvolvimento cognitivo dos animais, sem a necessidade de grandes investimentos por parte dos produtores.

Dessa forma, a implementação do enriquecimento social e físico pode ser uma estratégia eficaz para melhorar o manejo e o bem-estar dos bezerros leiteiros, além de impactar positivamente em aspectos como saúde, reprodução e desempenho produtivo desses animais.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Pesquisa sobre o enriquecimento social e físico em bezerros leiteiros

A fase de aleitamento é um momento delicado e estressante para os bezerros leiteiros, devido à separação da mãe e ao isolamento social. Em busca de soluções para minimizar os impactos negativos dessa fase, a Embrapa Pecuária Sudeste realizou um experimento para avaliar os efeitos do enriquecimento social e físico nos animais.

FAQs

Pergunta 1: O que é enriquecimento social e físico em bezerros leiteiros?

Resposta: O enriquecimento social envolve a interação dos animais uns com os outros, enquanto o enriquecimento físico inclui a disponibilização de objetos como escova, bola e espantalho para estimular atividades.

Pergunta 2: Por que os bezerros são separados das mães logo após o nascimento?

Resposta: A separação das vacas e bezerros visa garantir a eficácia na ingestão de colostro e reduzir a transmissão de doenças e a competição por alimento.

Pergunta 3: Qual a importância da criação coletiva de bezerros?

Resposta: A criação coletiva oferece um ambiente com estímulos necessários ao desenvolvimento cognitivo dos animais e promove interações sociais, essenciais para lidar com mudanças de ambiente e estresse.

Pergunta 4: Quais foram os principais resultados do experimento da Embrapa Pecuária Sudeste?

Resposta: Os bezerros interagiram mais frequentemente com a escova (48,2%), seguida da bola (26,5%) e do espantalho (25,6%). O enriquecimento social e físico resultou em menor tempo em pastejo e maior visita ao concentrado.

Pergunta 5: Como o enriquecimento social e físico pode contribuir para o bem-estar dos bezerros leiteiros?

Resposta: O enriquecimento promove interações sociais e estimula comportamentos naturais nos animais, além de reduzir comportamentos prejudiciais como a mamada cruzada.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

A fase de aleitamento é um período sensível e estressante para os bezerros leiteiros, por conta do afastamento da mãe e, em alguns casos, do isolamento social.

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Buscando alternativas para minimizar os impactos negativos dessa fase, a Embrapa Pecuária Sudeste conduziu um experimento para testar a efetividade do enriquecimento social e físico.

A pesquisa avaliou os efeitos do enriquecimento social no comportamento dos bezerros leiteiros em sistemas a pasto. O intuito, de acordo com a pesquisadora Teresa Alves, foi melhorar a capacidade dos animais em lidar com mudanças de ambiente. Além disso, o enriquecimento físico, com a disponibilização de objetos como escova, bola e espantalho, buscou identificar benefícios funcionais e biológicos.

A separação do filhote e a mãe logo após o nascimento é uma prática corriqueira entre os produtores de leite, principalmente para assegurar maior eficiência no recebimento do colostro. Quando separados, muitos são colocados em baias individuais, a fim de diminuir a transmissão de doenças e a competição por alimento.

Por outro lado, a criação coletiva de bezerros oferece um ambiente com espaço e estímulos necessários ao bom desenvolvimento cognitivo. A interação com outros animais pode melhorar a capacidade de lidar com mudanças de ambiente e situações de estresse. Porém, um desafio frequente nesse modelo é a ocorrência da mamada cruzada (ato de bezerros em sugar um ao outro).

A ação pode resultar em ferimentos de partes do corpo do animal sugado e interferir no desempenho produtivo. Nesse caso, a inserção de “brinquedos” é uma forma de reduzir o problema, melhorando sanidade, índices reprodutivos, aumento da aptidão inclusiva e redução de comportamento doloroso. E não é necessário um grande investimento para o produtor.

Resultados

Nos lotes com enriquecimentos social e físico a interação social e o comportamento de explorar o ambiente foram menores, visto que os animais ocuparam parte do tempo interagindo com os objetos oferecidos.

Os bezerros interagiram em maior frequência com a escova (48,2%), seguida da interação com bola (26,5%) e com o  espantalho (25,6%). Além disso, neste grupo houve maior frequência de visita ao concentrado e menor tempo em pastejo. Em relação ao ócio e à ruminação, não ocorreu influência dos enriquecimentos entre os lotes.

Para Teresa, o maior tempo gasto com a escova pode ser explicado pelo fato dos bovinos se coçarem para remover sujeira, restos de excrementos, ectoparasitas e fluídos corporais. Assim, a incorporação de objetos com algum tipo de função específica é eficaz para o bem-estar.

“A criação de bezerros em grupo promove um importante enriquecimento que são as interações sociais, embora quando disponibilizado ‘brinquedos’, eles gastam tempo interagindo com esses recursos”, destacou Teresa.

A pesquisadora considera que a interação dos bezerros com o espantalho nos horários próximos ao fornecimento do leite pode estar relacionada com o contato humano-animal. É provável que os bezerros tenham associado à imagem do espantalho à pessoa responsável pelo manejo, uma vez que os bonecos usavam a mesma vestimenta dos tratadores.

Experimento

Participaram do estudo 35 bezerros das raças Holandês e Jersolando distribuídos em dois tratamentos: um apenas com enriquecimento social – piquetes coletivos de criação; e outro com enriquecimento social e físico. Nesses, além dos piquetes serem coletivos, foram colocados diferentes objetos (espantalho, bola e escova), oferecidos simultaneamente.

O experimento foi conduzido no Sistema de Produção de Leite da Embrapa Pecuária Sudeste, em São Carlos (SP). A distribuição dos grupos foi aleatória, com a condição de que os animais não tivessem diferença de idade maior do que 15 dias e, no máximo, cinco filhotes.

Os bezerros foram separados de suas mães logo após o nascimento e receberam o colostro por meio de baldes individuais com bico. Desde o primeiro dia de vida, tiveram acesso livre à água e ao concentrado. O desaleitamento ocorreu, gradativamente, próximo aos dois meses de idade.

O sistema de criação coletivo possui área composta por capim, com 12 piquetes de 64m² cada, com sombra artificial. A pesquisadora explicou que o sistema foi planejado para que houvesse piquetes ociosos para mudança do lote para áreas com melhor qualidade sanitária, principalmente no período das chuvas.

Os animais foram avaliados diariamente e pesados a cada 14 dias, com a avaliação de mucosa, infestação de carrapatos e temperatura retal. As observações comportamentais também foram a cada 14 dias, anotadas durante 10 horas, com identificação dos bezerros. Foram 60 dias de observações do comportamento do nascimento ao desmame.

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Descubra como a interação pode ajudar bezerros

Bem-Estar de Bezerros Leiteiros: Estudo Avalia Efetividade do Enriquecimento Social e Físico

A fase de aleitamento é um período crucial para o desenvolvimento dos bezerros leiteiros, mas pode ser marcada por estresse devido ao desmame e, em alguns casos, ao isolamento social. Buscando soluções para minimizar os impactos negativos desse período, a Embrapa Pecuária Sudeste conduziu um estudo para avaliar a efetividade do enriquecimento social e físico no bem-estar e desempenho dos animais.

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Experimento

Participaram do estudo 35 bezerros das raças Holandês e Jersolando distribuídos em dois tratamentos: um apenas com enriquecimento social – piquetes coletivos de criação; e outro com enriquecimento social e físico. Nesses, além dos piquetes serem coletivos, foram colocados diferentes objetos (espantalho, bola e escova), oferecidos simultaneamente.

O experimento foi conduzido no Sistema de Produção de Leite da Embrapa Pecuária Sudeste, em São Carlos (SP). A distribuição dos grupos foi aleatória, com a condição de que os animais não tivessem diferença de idade maior do que 15 dias e, no máximo, cinco filhotes.

Os bezerros foram separados de suas mães logo após o nascimento e receberam o colostro por meio de baldes individuais com bico. Desde o primeiro dia de vida, tiveram acesso livre à água e ao concentrado. O desaleitamento ocorreu, gradativamente, próximo aos dois meses de idade.

O sistema de criação coletivo possui área composta por capim Cynodon, com 12 piquetes de 64m² cada, com sombra artificial. A pesquisadora explicou que o sistema foi planejado para que houvesse piquetes ociosos para mudança do lote para áreas com melhor qualidade sanitária, principalmente no período das chuvas.

Os animais foram avaliados diariamente e pesados a cada 14 dias, com a avaliação de mucosa, infestação de carrapatos e temperatura retal. As observações comportamentais também foram a cada 14 dias, anotadas durante 10 horas, com identificação dos bezerros. Foram 60 dias de observações do comportamento do nascimento ao desmame.

Resultados

Nos lotes com enriquecimentos social e físico a interação social e o comportamento de explorar o ambiente foram menores, visto que os animais ocuparam parte do tempo interagindo com os objetos oferecidos. Os bezerros interagiram em maior frequência com a escova (48,2%), seguida da interação com bola (26,5%) e com o  espantalho (25,6%). Além disso, neste grupo houve maior frequência de visita ao concentrado e menor tempo em pastejo. Em relação ao ócio e à ruminação, não ocorreu influência dos enriquecimentos entre os lotes.

De acordo com a pesquisadora Teresa Alves, o maior tempo gasto com a escova pode ser explicado pelo fato dos bovinos se coçarem para remover sujeira, restos de excrementos, ectoparasitas e fluídos corporais. Assim, a incorporação de objetos com algum tipo de função específica é eficaz para o bem-estar. “A criação de bezerros em grupo promove um importante enriquecimento que são as interações sociais, embora quando disponibilizado ‘brinquedos’, eles gastam tempo interagindo com esses recursos”, destacou Teresa.

A pesquisadora considera que a interação dos bezerros com o espantalho nos horários próximos ao fornecimento do leite pode estar relacionada com o contato humano-animal. É provável que os bezerros tenham associado à imagem do espantalho à pessoa responsável pelo manejo, uma vez que os bonecos usavam a mesma vestimenta dos tratadores.
 

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Benefícios do Enriquecimento Social e Físico para Bezerros Leiteiros

O estudo realizado pela Embrapa Pecuária Sudeste revelou que o enriquecimento social e físico para bezerros leiteiros teve impactos positivos no comportamento dos animais. A interação social e o comportamento de exploração do ambiente foram observados de forma mais significativa nos bezerros que tiveram acesso a brinquedos e convivência em grupo. Além disso, a maior interação com os objetos oferecidos, como escova, bola e espantalho, contribuiu para o bem-estar dos animais. Esses resultados ressaltam a importância do enriquecimento social e físico para garantir o desenvolvimento saudável e o bem-estar dos bezerros leiteiros durante a fase de aleitamento.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Objetivos do Estudo da Embrapa Pecuária Sudeste sobre Bezerros Leiteiros

A fase de aleitamento é fundamental para o desenvolvimento dos bezerros leiteiros, mas pode ser estressante devido ao desmame e ao isolamento social. A Embrapa Pecuária Sudeste realizou um estudo para avaliar os efeitos do enriquecimento social e físico no bem-estar e desempenho dos animais durante esse período.

1. Qual é o impacto do enriquecimento social na capacidade dos bezerros lidar com mudanças de ambiente?

O enriquecimento social foi avaliado para analisar como a criação em grupo influencia a capacidade dos animais de lidar com mudanças de ambiente.

2. Que benefícios funcionais e biológicos foram identificados com o enriquecimento físico?

O enriquecimento físico investigou os benefícios da disponibilização de objetos como escova, bola e espantalho, examinando os efeitos funcionais e biológicos desses elementos.

Detalhes do Experimento

O estudo incluiu 35 bezerros das raças Holandês e Jersolando, divididos em dois tratamentos: um com enriquecimento social e outro com enriquecimento social e físico. O experimento foi conduzido no Sistema de Produção de Leite da Embrapa Pecuária Sudeste, em São Carlos (SP).

3. Qual foi a interação dos bezerros com os objetos oferecidos no enriquecimento físico?

Os bezerros interagiram mais frequentemente com a escova (48,2%), seguida da bola (26,5%) e do espantalho (25,6%). Além disso, o grupo que recebeu enriquecimento físico apresentou maior frequência de visita ao concentrado e menor tempo em pastejo.

4. Como o enriquecimento social e físico afetou o comportamento dos bezerros durante o experimento?

A interação social e o comportamento de explorar o ambiente foram menores nos lotes com enriquecimentos social e físico, porque os animais ocuparam parte do tempo interagindo com os objetos oferecidos. Não houve influência dos enriquecimentos no ócio e na ruminação dos bezerros.

5. Quanto tempo durou o acompanhamento do comportamento dos bezerros, desde o nascimento até o desmame?

Foram 60 dias de observações do comportamento do nascimento ao desmame, com avaliações diárias e pesagens a cada 14 dias, além de observações comportamentais a cada 14 dias, anotadas durante 10 horas.

Este estudo da Embrapa Pecuária Sudeste fornece insights importantes sobre o impacto do enriquecimento social e físico no desenvolvimento e bem-estar dos bezerros leiteiros durante a fase de aleitamento. Os resultados revelaram padrões interessantes de interação dos bezerros com os objetos oferecidos e destacaram a importância do enriquecimento social e físico na rotina desses animais. Para saber mais detalhes sobre os métodos, resultados e conclusões, leia o artigo completo disponível no site da Embrapa.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

gado

A fase de aleitamento é um período crucial para o desenvolvimento dos bezerros leiteiros, mas pode ser marcada por estresse devido ao desmame e, em alguns casos, ao isolamento social. Buscando soluções para minimizar os impactos negativos desse período, a Embrapa Pecuária Sudeste conduziu um estudo para avaliar a efetividade do enriquecimento social e físico no bem-estar e desempenho dos animais.

Objetivos

O estudo teve como objetivo principal investigar os efeitos do enriquecimento social e físico no comportamento de bezerros leiteiros criados a pasto. Os objetivos específicos foram:

  • Enriquecimento social: Avaliar o impacto da criação em grupo na capacidade dos animais de lidar com mudanças de ambiente.
  • Enriquecimento físico: Investigar os benefícios funcionais e biológicos da disponibilização de objetos como escova, bola e espantalho.

Experimento

Participaram do estudo 35 bezerros das raças Holandês e Jersolando distribuídos em dois tratamentos: um apenas com enriquecimento social – piquetes coletivos de criação; e outro com enriquecimento social e físico. Nesses, além dos piquetes serem coletivos, foram colocados diferentes objetos (espantalho, bola e escova), oferecidos simultaneamente.

O experimento foi conduzido no Sistema de Produção de Leite da Embrapa Pecuária Sudeste, em São Carlos (SP). A distribuição dos grupos foi aleatória, com a condição de que os animais não tivessem diferença de idade maior do que 15 dias e, no máximo, cinco filhotes.

Os bezerros foram separados de suas mães logo após o nascimento e receberam o colostro por meio de baldes individuais com bico. Desde o primeiro dia de vida, tiveram acesso livre à água e ao concentrado. O desaleitamento ocorreu, gradativamente, próximo aos dois meses de idade.

O sistema de criação coletivo possui área composta por capim Cynodon, com 12 piquetes de 64m² cada, com sombra artificial. A pesquisadora explicou que o sistema foi planejado para que houvesse piquetes ociosos para mudança do lote para áreas com melhor qualidade sanitária, principalmente no período das chuvas.

Os animais foram avaliados diariamente e pesados a cada 14 dias, com a avaliação de mucosa, infestação de carrapatos e temperatura retal. As observações comportamentais também foram a cada 14 dias, anotadas durante 10 horas, com identificação dos bezerros. Foram 60 dias de observações do comportamento do nascimento ao desmame.

Resultados

Nos lotes com enriquecimentos social e físico a interação social e o comportamento de explorar o ambiente foram menores, visto que os animais ocuparam parte do tempo interagindo com os objetos oferecidos. Os bezerros interagiram em maior frequência com a escova (48,2%), seguida da interação com bola (26,5%) e com o  espantalho (25,6%). Além disso, neste grupo houve maior frequência de visita ao concentrado e menor tempo em pastejo. Em relação ao ócio e à ruminação, não ocorreu influência dos enriquecimentos entre os lotes.

De acordo com a pesquisadora Teresa Alves, o maior tempo gasto com a escova pode ser explicado pelo fato dos bovinos se coçarem para remover sujeira, restos de excrementos, ectoparasitas e fluídos corporais. Assim, a incorporação de objetos com algum tipo de função específica é eficaz para o bem-estar. “A criação de bezerros em grupo promove um importante enriquecimento que são as interações sociais, embora quando disponibilizado ‘brinquedos’, eles gastam tempo interagindo com esses recursos”, destacou Teresa.

A pesquisadora considera que a interação dos bezerros com o espantalho nos horários próximos ao fornecimento do leite pode estar relacionada com o contato humano-animal. É provável que os bezerros tenham associado à imagem do espantalho à pessoa responsável pelo manejo, uma vez que os bonecos usavam a mesma vestimenta dos tratadores.
 

Destaque Rural, com informações da Embrapa.

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Sinais de estresse em lavouras de soja no RS.

Novidades na Agricultura do Rio Grande do Sul

Neste artigo, vamos abordar as novidades e desafios enfrentados pelos agricultores do Rio Grande do Sul. Com 23% das lavouras de soja na fase de enchimento de grãos, as chuvas desuniformes e as altas temperaturas causam disparidades nas condições das lavouras, trazendo consequências negativas para o balanço hídrico da cultura. Essa situação afeta o potencial produtivo e exige atenção especial dos produtores.

Agricultura e Clima

Como as condições climáticas impactam diretamente a produtividade das lavouras, é essencial entender como lidar com situações como estresse hídrico e altas temperaturas. Veremos como as diferentes regiões do Estado enfrentam esses desafios e quais são as perspectivas para a safra.

Projeções e Desafios

Além dos aspectos climáticos, discutiremos as projeções e desafios enfrentados em diferentes culturas, como o milho, o feijão, o arroz, as olerícolas e frutícolas, e as criações de bovinos para carne e leite. Entender essas dinâmicas é fundamental para o planejamento dos agricultores e para a economia do Estado.

Impacto Econômico

Além dos desafios climáticos, abordaremos o impacto econômico das condições enfrentadas pelos produtores rurais e como isso influencia não apenas a produção, mas também o mercado e os preços dos produtos agrícolas.

Curiosidades e Tendências

Por fim, vamos explorar curiosidades e tendências em relação às práticas agrícolas e às projeções para o futuro da agricultura no Rio Grande do Sul, apresentando um panorama completo das novidades e desafios enfrentados pelos agricultores do Estado.

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Desenvolvimento

Com 23% das lavouras de soja no Rio Grande do Sul na fase de enchimento de grãos, as chuvas, localizadas e desuniformes, associadas a elevadas temperaturas, trazem consequências negativas para o balanço hídrico da cultura e criam disparidades nas condições das lavouras. De acordo com o Informativo Conjuntural, divulgado na quinta-feira, 8, pela Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), em regiões onde não choveu o suficiente, como no Noroeste do Estado, há sinais de estresse hídrico, que pode afetar o potencial produtivo. As plantas exibem sintomas de murchamento, expondo a face inferior das folhas em direção aos raios solares, que causa queimaduras nessas partes. Observa-se também o início do processo de desprendimento das folhas mais baixas nas lavouras mais afetadas pelo déficit hídrico, as quais apresentam rápido amarelecimento e senescência.

Entretanto, nas áreas que receberam volumes pluviométricos mais significativos ou intermediários, a situação das lavouras de soja é satisfatória, com as plantas emitindo brotações, com estatura em conformidade com a fase fenológica em que se encontram, o que sugere resultados produtivos alinhados às projeções estabelecidas inicialmente.

Milho

A colheita das lavouras de milho foi intensificada, favorecida pela estabilidade atmosférica, pela presença significativa de sol e pela elevação das temperaturas no transcorrer do dia. O decréscimo na umidade relativa do ar propiciou a colheita dos grãos, cujo teor de umidade varia entre 18% e 22%. Essa faixa é considerada adequada e tem resultado em menor quebra de grãos e em debulha mais eficiente na espiga. A área colhida evoluiu 11% e alcançou 52% da cultivada.

A produtividade do milho colhido é variável, e há relatos de lavouras de alta tecnologia com resultados superiores a 10 mil kg/ha. Em contrapartida, parte das lavouras em situações adversas, como a presença de cigarrinha, de doenças e com tecnologia mais limitada, apresentam produtividade de 3 a 5 mil kg/ha. Em termos gerais, é consenso que a safra será satisfatória, mas inferior à estimativa inicial projetada de 7.414 kg/ha. Além da redução na produtividade, a queda na cotação do produto é identificada como um dos principais desafios, chegando, em alguns casos, a não cobrir os custos de produção, mesmo diante de produtividades elevadas.

Feijão 1ª safra

Prosseguem as ações de manejo e cultivo das lavouras nas regiões Sul e Nordeste do Estado, assim como a colheita nas demais regiões produtivas. A projeção de rendimento está estabelecida em 1.775 kg/ha. Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Ijuí, a colheita atingiu 99%, e o rendimento está próximo a 1.600 kg/ha. Em razão da baixa umidade no solo, a semeadura da 2ª safra ocorre apenas nos talhões com irrigação. Nas lavouras de sequeiro, já semeadas, observa-se germinação desuniforme em decorrência da escassez de umidade no solo.

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**Conclusão**

Diante das condições climáticas adversas e desuniformes, as lavouras de soja no Rio Grande do Sul estão enfrentando desafios significativos. O estresse hídrico em regiões com chuvas insuficientes tem prejudicado o potencial produtivo das plantas, enquanto áreas com volumes pluviométricos satisfatórios ou intermediários estão mantendo uma situação mais favorável. A atenção ao manejo fitossanitário, especialmente em relação à ferrugem-asiática, é crucial para mitigar os impactos das condições climáticas. Além disso, a colheita do milho tem apresentado resultados variáveis, sendo que a produtividade está aquém das estimativas iniciais. No entanto, é consenso que a safra será satisfatória, apesar dos desafios enfrentados. O setor de olerícolas e frutícolas também está sentindo os efeitos das condições climáticas, com redução significativa da produtividade em culturas como uva e alho. Em resumo, as atividades agrícolas no estado demandam atenção e manejo cuidadoso para enfrentar os efeitos das variações climáticas.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Condições das lavouras de soja no Rio Grande do Sul

A safra de soja no Rio Grande do Sul está em uma fase crítica, com chuvas localizadas e desuniformes, temperaturas elevadas e consequências negativas para o balanço hídrico da cultura. Isso tem criado disparidades nas condições das lavouras, com áreas sofrendo estresse hídrico e outras apresentando bons resultados produtivos.

Perguntas frequentes sobre as condições das lavouras de soja no Rio Grande do Sul

1. Quais são os principais problemas enfrentados pelas lavouras de soja no Rio Grande do Sul?

As principais dificuldades estão relacionadas às chuvas desuniformes, elevadas temperaturas e estresse hídrico, que têm afetado o potencial produtivo e levado a sintomas de murchamento, queimaduras nas folhas e desprendimento precoce.

2. Como está o manejo fitossanitário da soja?

O foco do manejo tem sido a ferrugem-asiática, que se desenvolveu com as altas precipitações no início do ciclo da cultura. Mesmo com a baixa umidade recente, o monitoramento e controle preventivo continuam sendo realizados.

3. E quanto à colheita das lavouras de milho?

A colheita do milho foi favorecida pela estabilidade atmosférica e pelos elevados índices de sol e temperatura. A produtividade é variável, com relatos de resultados superiores a 10 mil kg/ha, mas também de lavouras com produtividade limitada devido a fatores como a presença de pragas e doenças.

4. Quais são as projeções para o feijão 1ª safra?

A projeção de rendimento para o feijão 1ª safra está em 1.775 kg/ha, mas a baixa umidade no solo tem impactado a germinação das lavouras de sequeiro, enquanto a colheita nas demais regiões produtivas está em andamento.

5. Como está a situação da bovinocultura de corte e de leite?

Nas regiões administrativas da Emater/RS-Ascar de Bagé, os campos nativos vêm melhorando a disponibilidade de forragem para a bovinocultura de corte, enquanto na bovinocultura de leite, a produção é satisfatória, mas os baixos preços têm limitado os investimentos no setor.

Essas foram algumas das perguntas frequentes sobre as atuais condições das lavouras de soja e de outras culturas no Rio Grande do Sul. Para mais informações detalhadas sobre o tema, continue lendo o artigo ou entre em contato conosco. Com a colaboração da Emater/RS-Ascar.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Foto lavoura soja Santa Rosa em 05 de fevereiro Valmir Thume Emater RS

Com 23% das lavouras de soja no Rio Grande do Sul na fase de enchimento de grãos, as chuvas, localizadas e desuniformes, associadas a elevadas temperaturas, trazem consequências negativas para o balanço hídrico da cultura e criam disparidades nas condições das lavouras. De acordo com o Informativo Conjuntural, divulgado na quinta-feira, 8, pela Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), em regiões onde não choveu o suficiente, como no Noroeste do Estado, há sinais de estresse hídrico, que pode afetar o potencial produtivo. As plantas exibem sintomas de murchamento, expondo a face inferior das folhas em direção aos raios solares, que causa queimaduras nessas partes. Observa-se também o início do processo de desprendimento das folhas mais baixas nas lavouras mais afetadas pelo déficit hídrico, as quais apresentam rápido amarelecimento e senescência.

Entretanto, nas áreas que receberam volumes pluviométricos mais significativos ou intermediários, a situação das lavouras de soja é satisfatória, com as plantas emitindo brotações, com estatura em conformidade com a fase fenológica em que se encontram, o que sugere resultados produtivos alinhados às projeções estabelecidas inicialmente.

Quanto ao manejo fitossanitário, a atenção principal tem sido direcionada à ferrugem-asiática. As altas precipitações no início do ciclo da cultura beneficiaram o desenvolvimento da doença. Apesar da baixa umidade nas últimas semanas, o que retarda o avanço da doença, permanecem o monitoramento e a aplicação do protocolo de controle preventivo.

Milho – A colheita das lavouras de milho foi intensificada, favorecida pela estabilidade atmosférica, pela presença significativa de sol e pela elevação das temperaturas no transcorrer do dia. O decréscimo na umidade relativa do ar propiciou a colheita dos grãos, cujo teor de umidade varia entre 18% e 22%. Essa faixa é considerada adequada e tem resultado em menor quebra de grãos e em debulha mais eficiente na espiga. A área colhida evoluiu 11% e alcançou 52% da cultivada.

A produtividade do milho colhido é variável, e há relatos de lavouras de alta tecnologia com resultados superiores a 10 mil kg/ha. Em contrapartida, parte das lavouras em situações adversas, como a presença de cigarrinha, de doenças e com tecnologia mais limitada, apresentam produtividade de 3 a 5 mil kg/ha. Em termos gerais, é consenso que a safra será satisfatória, mas inferior à estimativa inicial projetada de 7.414 kg/ha. Além da redução na produtividade, a queda na cotação do produto é identificada como um dos principais desafios, chegando, em alguns casos, a não cobrir os custos de produção, mesmo diante de produtividades elevadas.

Não foram realizados novos plantios de milho no período, em decorrência do baixo teor de umidade no solo. As lavouras semeadas em períodos intermediários e tardios continuam a se desenvolver, evidenciando bons patamares produtivos, conforme a tecnologia empregada. Porém, ainda se esperam reposições de umidade em intervalos regulares.

Milho silagem – Foram suspensos novos plantios, devido aos teores insuficientes de umidade nos solos, permanecendo implantados 97% da área projetada. Contudo, prosseguiu o processo de colheita e ensilagem de planta inteira, visando ao aproveitamento da massa vegetal em ponto ideal para a confecção do alimento conservado e para evitar uma eventual perda de qualidade. A área colhida supera 60% da extensão cultivada. A produtividade estimada é de aproximadamente 39 mil kg/ha, podendo haver redução em algumas regiões, onde os cultivos foram afetados por excesso de chuvas, ventos, pragas e moléstias.

Feijão 1ª safra

Prosseguem as ações de manejo e cultivo das lavouras nas regiões Sul e Nordeste do Estado, assim como a colheita nas demais regiões produtivas. A projeção de rendimento está estabelecida em 1.775 kg/ha. Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Ijuí, a colheita atingiu 99%, e o rendimento está próximo a 1.600 kg/ha. Em razão da baixa umidade no solo, a semeadura da 2ª safra ocorre apenas nos talhões com irrigação. Nas lavouras de sequeiro, já semeadas, observa-se germinação desuniforme em decorrência da escassez de umidade no solo.

Arroz

A semana foi de condições favoráveis para o desenvolvimento das plantas, especialmente em função dos dias de plena radiação solar, baixa umidade relativa do ar e ausência de chuvas, além das temperaturas moderadamente elevadas. A cultura apresenta desenvolvimento satisfatório, e os estágios predominantes são de florescimento e enchimento de grãos. As projeções apontam para produtividades consideradas normais. No entanto, há apreensão em relação à possível incidência de temperaturas extremamente elevadas, uma vez que valores superiores a 35 °C podem ocasionar a esterilização dos grãos de pólen, resultando em potencial diminuição na produtividade.

Os talhões encontram-se integralmente irrigados. A disponibilidade de água nos reservatórios é satisfatória e superior ao observado nas últimas três safras. Os rizicultores também prosseguiram com as adubações de cobertura e eventuais controle de doenças.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, na Campanha, em Dom Pedrito, houve aumento de 10% na área plantada em comparação ao ano anterior, totalizando 33 mil hectares cultivados, sendo 55% em fase reprodutiva e 45% em fase vegetativa. Em Barra do Quaraí e Uruguaiana, prevê-se o início da colheita no final de fevereiro.

Olerícolas e frutícolas

Alho – Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Caxias do Sul, as condições climáticas estão favoráveis ao produto estocado nos galpões para a cura. Alguns produtores vêm praticando, de forma moderada, a toalete dos bulbos, visando futuras vendas. A qualidade e o rendimento das lavouras têm preocupado os produtores em razão do calibre abaixo do esperado, dos bulbos abertos, do alto índice de bulbilhos perfilhados (transformados e folhas) e do baixo peso específico. Diante desse panorama, os produtores estão com dificuldades de encontrar estoques de bulbos adequados para comprar e garantir os bulbilhos-sementes para a safra futura.

Uva – Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Frederico Westphalen, a colheita está praticamente encerrada, e a produtividade obtida de uva de mesa foi de 10.900 kg/ha, o que representa redução de 38% em relação à expectativa inicial. Para uva destinada à indústria, a produtividade ficou em torno de 17.400 kg/ha, redução de 29%. Além da diminuição significativa da produtividade, o excesso de chuvas comprometeu consideravelmente a qualidade da uva produzida. Nesse momento, os produtores realizam o manejo pós-colheita com tratamentos fitossanitários para manutenção da área foliar a fim de produzir reservas para próxima safra. Também realizam adubação de reposição.

Criações

Bovinocultura de corte – Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, os campos nativos apresentam boa quantidade de massa verde, melhorando a disponibilidade de forragem, especialmente em áreas com lotações ajustadas ou divisões de piquetes. A falta de chuvas, em algumas regiões de solo arenoso, começa a afetar o desenvolvimento do pasto nativo. O escore corporal do gado melhorou, mas os produtores continuam à espera de condições mais favoráveis de preços para realizar a comercialização, que permanece limitada em razão do mercado retraído para o gado gordo e para as categorias de reposição.

Bovinocultura de leite – Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, as matrizes leiteiras e demais categorias do rebanho estão em bom estado corporal, sendo alimentadas com campo nativo, pastagens de verão e suplementação de concentrado. A produção de leite é satisfatória, porém os baixos preços por litro têm limitado os investimentos no setor, resultando em baixa procura por matrizes leiteiras. As altas temperaturas recentes impactam o bem-estar e a produção dos animais. Na de Santa Maria, os produtores seguem preocupados em relação ao baixo valor pago pelo leite, que permanece estável e baixo, como nas semanas anteriores. Na de Caxias do Sul, a sanidade das vacas permanece dentro da normalidade; dedica-se especial atenção ao controle de ectoparasitas, como carrapato, mosca-dos-chifres, miíases (bicheira) e berne. A presença de mosca doméstica e borrachudo foi agravada pelo clima, levando os produtores a realizar controle químico.

Destaque Rural, com informações da Emater/RS-Ascar.

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Desmame: como minimizar o estresse para promover a saúde e o crescimento

Foto: Divulgação

Mas uma mudança na dieta não é a única mudança associada ao desmame, pois a interação social entre mãe e filhote também é alterada.

Os momentos na vida de um animal de corte em que ele está mais em risco de doença ou morte são no nascimento e nas primeiras semanas de vida, e novamente nas primeiras semanas após o desmame.

Isto é particularmente verdadeiro se o gado recém-desmamado for misturado com outro gado e enviado para um novo local. Existem várias estratégias que pecuaristas e veterinários podem usar para reduzir o risco de doenças associadas às alterações que acompanham o desmame.

Ao desmame, o leite é retirado da dieta do bezerro. Para muitos bezerros de corte, esta é uma mudança relativamente pequena na composição da dieta porque quando os bezerros são desmamados aos seis meses de idade ou mais, eles já estão consumindo a maior parte de seus nutrientes do pasto e a produção de leite de suas mães está diminuindo rapidamente.

Mas uma mudança na dieta não é a única mudança associada ao desmame, pois a interação social entre mãe e filhote também é alterada.

A razão pela qual o desmame está associado ao aumento do risco de doenças em bezerros é que o estresse suprime fortemente o sistema imunológico, tornando o bezerro suscetível aos germes e parasitas que são comumente encontrados na natureza.

Mudanças repentinas na dieta, separação das mães, castração, vacinação e mudança para um novo local são fontes potenciais de estresse para bezerros desmamados.

Preparação para estressores

Existem muitas maneiras diferentes de reduzir o estresse associado ao manejo de bezerros em idade de desmame. Cada pecuarista deve olhar para suas próprias instalações e plano de marketing para encontrar a melhor estratégia para sua operação.

Basicamente, as estratégias ideais de desmame são projetadas para evitar que vários estressores adicionais ocorram ao mesmo tempo que o desmame e para reduzir o estresse do próprio desmame.

Perto da época do desmame, os bezerros são frequentemente transferidos para novos ambientes e misturados com novos gados da mesma ou de várias fazendas. Devido a essas mudanças, os bezerros tendem a entrar em contato com germes que são novos para eles.

Uma estratégia de vacinação para preparar o sistema imunológico do bezerro antes da exposição a germes causadores de doenças comuns é útil para diminuir o risco de doença.

Nenhuma vacina é capaz de fornecer proteção completa contra doenças, mas vacinas administradas em momentos de estresse significativo são muito menos propensas a fornecer proteção adequada contra doenças em comparação com vacinas administradas a bezerros que não estão lidando com outros estressores.

pré-condicionamento

Programas de pré-condicionamento foram desenvolvidos para mover processos de manejo estressantes como castração, descorna e vacinação mais cedo na vida de um bezerro, para reduzir quaisquer impactos adversos à saúde desses procedimentos e afastar esses estressores do desmame.

Além disso, se grãos ou subprodutos de grãos fazem parte da dieta pós-desmame, os programas de pré-condicionamento geralmente recomendam ou exigem que, por duas a três semanas antes do desmame, os bezerros sejam expostos ao tipo de dieta que devem consumir após o desmame. . o desmame.

A dieta pós-desmame deve garantir que os bezerros recebam energia, proteína e nutrientes adequados para apoiar um sistema imunológico forte e manter ou aumentar a taxa de crescimento.

hora do desmame

O momento do desmame é afetado por muitos fatores, incluindo a estratégia de comercialização de bezerros da fazenda e a disponibilidade de forragem adequada para manter a saúde e a produtividade da vaca.

Se as condições de seca reduzirem a forragem disponível de modo que a condição corporal da vaca e o crescimento dos bezerros sejam significativamente afetados, os bezerros podem ser desmamados cedo para remover as pressões de pastejo e lactação no consumo de forragem pelo rebanho. Bezerros de corte podem ser desmamados com sucesso a qualquer momento após desenvolverem um rúmen funcional com algumas semanas de idade.

estratégias de desmame

Existem várias categorias amplas de estratégias de desmame, tais como: desmame na linha da cerca no pasto atual, onde as vacas são mantidas à vista, mas não em contato com os bezerros, desmame no pasto atual com as vacas completamente fora de contato e desmame para confinamento com contato com o rebanho de vacas.

Algumas pesquisas compararam o desmame na linha da cerca, onde os bezerros podem ver suas mães, mas são separados por uma cerca, com outras estratégias que envolvem o desmame no pasto com as mães completamente removidas ou o desmame em um rebanho seco sem contato. com as vacas.

Esses estudos geralmente mostram melhorias no comportamento dos bezerros, como bezerros e ritmo nos primeiros dias após o desmame para bezerros desmamados na linha da cerca. Alguns estudos, mas não todos, mostram diferenças no risco de doença e ganho de peso com base na estratégia de desmame utilizada.

As práticas de manejo para reduzir o estresse associado ao desmame devem ser investigadas e estratégias específicas da fazenda que otimizem a saúde, o bem-estar e as considerações econômicas implementadas.

Se os bezerros forem desmamados em um ambiente novo, como um lote seco, é importante que eles tenham acesso a bastante água fresca e que saibam como encontrar e beber da fonte de água. Bezerros que só receberam água de córregos ou lagoas podem não reconhecer tanques e bebedouros de fluxo controlado.

Equipamento

Comedouros, feno e fontes de água devem ser acessíveis aos bezerros. Muitos desses dispositivos de alimentação são projetados para filhotes de um ano ou adultos e podem ser difíceis de usar para os bezerros.

Muitos bezerros recém-desmamados não se aproximam agressivamente de cochos de alimentação lotados; portanto, recomenda-se que a ração seja distribuída em 45 a 55 centímetros de cocho por bezerro.

Tempo

Independentemente da estratégia utilizada, o clima deve ser uma consideração importante na escolha do dia do desmame. Embora não seja perfeita, uma previsão do tempo de vários dias pode ajudá-lo a evitar adicionar estresse climático a outros estresses de desmame.

O maior risco de doença para bezerros em idade de desmame ocorre durante as primeiras três semanas após serem separados de suas mães. Durante esse período, os bezerros devem ser observados com frequência (geralmente duas vezes ao dia) quanto a sinais de doença respiratória, diarreia, claudicação ou falta de ganho de peso.

Trabalhe em estreita colaboração com seu veterinário para desenvolver um plano de tratamento para os tipos de problemas que você pode encontrar.

Embora o desmame esteja associado ao aumento do risco de doença, um plano específico do rebanho para implementar práticas de manejo como castração, descorna e vacinação enquanto os bezerros ainda estão com suas mães; e, em seguida, usando relatórios meteorológicos e estratégias de desmame de baixo estresse para minimizar o estresse do desmame, você pode proteger a saúde e o crescimento de seu bezerro durante esse período crítico.

Fonte: Beef Point

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Novo equipamento mede estresse térmico

Novo instrumento para medir estresse térmico em bovinos leiteiros

A temperatura do globo negro no Sul do Estado está sendo medida pela Epagri/Ciram por meio de um protótipo de termômetro de globo negro. Esse instrumento foi desenvolvido pelos técnicos da instituição e instalado em dezembro em uma estação meteorológica de Orleans, como parte do projeto “Efeito do estresse térmico por calor em vacas leiteiras”, em cooperação com a Udesc.

O que é um termômetro de globo negro?

O termômetro de globo negro consiste de uma esfera oca, pintada com duas camadas de tinta preta fosca para absorção máxima de radiação solar. Em seu interior, possui um termopar ou termômetro para a leitura da temperatura. Essa medição é essencial para avaliar o estresse térmico na bovinocultura leiteira do Estado.

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Desenvolvimento

O termômetro de globo negro é um importante instrumento para medir o estresse térmico em animais, em especial nas vacas leiteiras. Essa medição é essencial para avaliar os efeitos do calor no desempenho reprodutivo e na produção de leite, já que o aumento da temperatura corporal e do estresse podem reduzir a rentabilidade dos agricultores.

Como o termômetro de globo negro funciona?

Esse instrumento consiste em uma esfera oca, pintada externamente com duas camadas de tinta preta fosca para maximizar a absorção de radiação solar. Em seu interior é instalado um termopar ou termômetro, para a leitura da temperatura. A partir do valor lido de temperatura, o termômetro de globo negro indica os efeitos combinados da energia radiante, temperatura e velocidade do ar, fatores essenciais para o conforto térmico dos animais.

Importância da medição do estresse térmico

O estresse térmico pode afetar significativamente a produtividade das vacas leiteiras, prejudicando a produção de leite e o desempenho reprodutivo. A medição do estresse térmico é crucial para que os agricultores e pesquisadores possam adotar medidas e estratégias para garantir o bem-estar e a produtividade dos animais.

Impacto do estresse térmico na produção de leite

O calor pode afetar o comportamento e as funções fisiológicas das vacas, levando a alterações no consumo de água, na redução da ingestão de alimentos e na busca de locais mais confortáveis. Essas mudanças no comportamento impactam diretamente na produção de leite e na rentabilidade dos agricultores, tornando a medição do estresse térmico essencial para a gestão eficiente da produção.

Conclusão

O termômetro de globo negro representa um avanço significativo no monitoramento do estresse térmico em vacas leiteiras, fornecendo dados precisos para que os agricultores adotem medidas de manejo e controle adequadas. A medição do estresse térmico é essencial para garantir o bem-estar e a produtividade dos animais, contribuindo para o sucesso da atividade leiteira.

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O impacto do termômetro de globo negro na pecuária

Com a instalação do protótipo do termômetro de globo negro em uma estação meteorológica de Orleans, a Epagri/Ciram e a Udesc buscam avaliar e monitorar o estresse térmico em bovinos de leite. O novo instrumento permitirá uma análise mais precisa do impacto da temperatura, radiação solar e ventilação na bovinocultura, com o objetivo de reduzir o estresse térmico e melhorar a produtividade dos animais. Essa inovação promete trazer avanços significativos para a pecuária, proporcionando maior bem-estar aos animais e, consequentemente, aumentando a rentabilidade dos produtores.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Medição do estresse térmico em bovinos leiteiros através do termômetro de globo negro

A Epagri/Ciram está utilizando um protótipo de termômetro de globo negro para medir o estresse térmico em bovinos leiteiros. O instrumento foi desenvolvido pelos técnicos da instituição e instalado em uma estação meteorológica em Orleans, como parte de um projeto em colaboração com a Udesc. Continue lendo para saber mais sobre como esse termômetro funciona e qual sua importância para a produtividade e rentabilidade dos agricultores.

O que é um termômetro de globo negro?

O termômetro de globo negro consiste em uma esfera oca, pintada externamente com duas camadas de tinta preta fosca para maximizar a absorção de radiação solar. Em seu interior é instalado um termopar ou termômetro, para a leitura da temperatura. Esse instrumento é utilizado para medir os efeitos combinados da energia radiante, temperatura e velocidade do ar, fatores que afetam o conforto térmico.

Por que a medição do estresse térmico é importante para bovinos leiteiros?

O estresse térmico pode causar uma série de impactos negativos na produção de leite e na saúde dos bovinos. O aumento da temperatura corporal e a redução do desempenho reprodutivo são apenas algumas das consequências do estresse térmico. Por isso, a medição do estresse térmico é fundamental para garantir o bem-estar dos animais e a rentabilidade dos agricultores.

Como o termômetro de globo negro ajuda na avaliação do estresse térmico em bovinos leiteiros?

O termômetro de globo negro fornece informações precisas sobre a temperatura radiante direta, permitindo a determinação do risco de estresse térmico na bovinocultura leiteira. Esses dados são essenciais para a tomada de decisões visando o conforto e a saúde dos animais, bem como a maximização da produtividade.

Qual é a importância da plataforma Agroconnect da Epagri/Ciram para a monitorização do estresse térmico?

A plataforma Agroconnect já disponibiliza um índice de estresse térmico em bovinos de leite, com base na temperatura e umidade relativa do ar. A inclusão da medição do estresse térmico através do termômetro de globo negro amplia as informações disponíveis para os agricultores, permitindo um monitoramento mais abrangente e preciso do conforto térmico dos animais.

Quais são os benefícios de utilizar o termômetro de globo negro para a bovinocultura leiteira?

O uso do termômetro de globo negro permite identificar e mitigar o estresse térmico de forma mais eficaz, contribuindo para a melhoria do bem-estar dos animais, a manutenção da produtividade e a maximização da rentabilidade dos agricultores. Ao monitorar e controlar os efeitos combinados da energia radiante, temperatura e velocidade do ar, é possível tomar medidas preventivas e corretivas para garantir o conforto térmico dos bovinos leiteiros.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

termometro de globo negro
Imagem de divulgação

A Epagri/Ciram passou a medir a temperatura do globo negro no Sul do Estado. A medição é realizada por um protótipo de termômetro de globo negro desenvolvido pelos técnicos da instituição e instalado em dezembro em uma estação meteorológica de Orleans para medir o estresse térmico. A ação faz parte do projeto “Efeito do estresse térmico por calor em vacas leiteiras”, desenvolvido pela Epagri em cooperação com a Udesc.

Termômetro de globo negro é um instrumento que consiste em uma esfera oca, pintada externamente com duas camadas de tinta preta fosca para maximizar a absorção de radiação solar. Em seu interior é instalado um termopar ou termômetro, para a leitura da temperatura.

Por meio do valor lido de temperatura, o termômetro de globo negro indica os efeitos combinados da energia radiante, temperatura e velocidade do ar, três importantes fatores que afetam o conforto térmico. “Esta nova variável, monitorada em intervalos horários, será utilizada inicialmente para avaliar a temperatura radiante direta, com a finalidade de determinar o risco de estresse térmico na bovinocultura leiteira do Estado”, explica Gerson Conceição, pesquisador da Epagri/Ciram e coordenador do estudo.

Segundo o pesquisador, o calor gera estresse e aumento da temperatura corporal na vaca. Esses dois fatores diminuem o desempenho reprodutivo e, por consequência, a rentabilidade. Os bovinos tentam liberar calor através do aumento da respiração quando submetidos à alta temperatura, o que é chamado de resfriamento evaporativo. “A frequência respiratória aumenta muito acima da faixa fisiológica normal, levando ao risco de alcalose respiratória, o que pode resultar em maior suscetibilidade a doenças”, pontua Gerson.

Para reduzir o calor do próprio corpo, a vaca come menos e isso reduz a produção de leite. O animal também bebe cerca de 1Kg a mais de água para cada aumento de um grau na temperatura. Ainda ocorrem outras mudanças de comportamento no gado: eles buscam locais mais confortáveis, com tempos de repouso reduzidos, pois ao deitar ocorre uma redução na área de superfície corporal disponível para dissipação de calor. Tudo isso influencia na produtividade de leite e, por consequência, na rentabilidade do agricultor.

A plataforma Agroconnect, da Epagri/Ciram, já disponibiliza índice de estresse térmico em bovinos de leite (ITH), baseado na temperatura e umidade relativa do ar. A nova variável foi disponibilizada também como uma das metas do projeto em parceria com a Udesc. A instalação do protótipo do termômetro de globo negro em Orleans serve para testar a campo o comportamento deste equipamento.

As informações são da Epagri

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Novo protótipo mede estresse térmico na agropecuária!

**Introdução**

A medição precisa e eficaz do estresse térmico em bovinos leiteiros é um dos grandes desafios enfrentados pelos agricultores e pesquisadores, uma vez que o calor excessivo pode prejudicar significativamente o desempenho reprodutivo e a produção de leite desses animais. Diante desse cenário, a Epagri/Ciram, em parceria com a Udesc, desenvolveu um protótipo de termômetro de globo negro para mensurar o estresse térmico por calor nas vacas leiteiras de Santa Catarina. Essa inovação representa um avanço significativo no monitoramento e na compreensão dos efeitos do estresse térmico sobre a produtividade desses animais e, por consequência, sobre a rentabilidade dos produtores.

O termômetro de globo negro, instrumento inventado pelos técnicos da Epagri/Ciram, tem como principal função medir os efeitos combinados da energia radiante, temperatura e velocidade do ar, três fatores cruciais no conforto térmico dos bovinos leiteiros. Essa ferramenta esfera oca, pintada externamente com tinta preta fosca para maximizar a absorção de radiação solar, representa um avanço significativo no monitoramento do estresse térmico, permitindo uma análise mais precisa e detalhada das condições ambientais que afetam o bem-estar e a produção dos animais.

Não é segredo para ninguém que o estresse térmico, causado pelo calor excessivo, pode impactar negativamente a reprodução, a produção de leite e o comportamento dos bovinos leiteiros. Aumento da temperatura corporal, redução da ingestão de alimentos, maior consumo de água e mudanças no comportamento são apenas algumas das consequências que podem afetar diretamente a rentabilidade dos agricultores. Portanto, a medida precisa do estresse térmico se torna fundamental para a implementação de práticas e estratégias eficazes que visam minimizar esses impactos e garantir o bem-estar e a produtividade dos animais.

A partir do desenvolvimento e instalação do protótipo do termômetro de globo negro em uma estação meteorológica de Orleans, a Epagri/Ciram e a Udesc têm como objetivo testar e analisar em campo o comportamento desse equipamento. Com isso, espera-se obter dados e informações mais detalhadas sobre as condições ambientais e os efeitos do estresse térmico nas vacas leiteiras, aprimorando assim as ferramentas de monitoramento e pesquisa na área. A inovação representada por esse protótipo promete trazer avanços significativos no setor, proporcionando aos produtores de Santa Catarina uma ferramenta indispensável para o gerenciamento eficaz do estresse térmico em bovinos leiteiros.

Análise e Aplicação do Termômetro de Globo Negro

Benefícios da Medição da Temperatura do Globo Negro

Utilizando o protótipo do termômetro de globo negro, a Epagri/Ciram de Santa Catarina está revolucionando a maneira como lidamos com o estresse térmico em vacas leiteiras. Com a capacidade de medir os efeitos combinados da energia radiante, temperatura e velocidade do ar, este instrumento inovador proporciona insights valiosos para garantir o conforto e bem-estar dos animais.

Redução do Estresse Térmico e Impacto na Produção de Leite

O calor excessivo pode causar estresse nas vacas, resultando em uma redução significativa no desempenho reprodutivo e, consequentemente, na rentabilidade dos agricultores. Com a nova tecnologia, é possível monitorar de perto o estresse térmico e tomar medidas preventivas para garantir a saúde e produtividade do gado leiteiro.

Comparação com Métodos Convencionais de Medição

Ao contrário dos métodos convencionais que se baseiam apenas na temperatura e umidade relativa do ar, o termômetro de globo negro oferece uma abordagem mais abrangente, considerando fatores adicionais que afetam o conforto térmico dos animais. Essa comparação ressalta a superioridade e a precisão dessa nova tecnologia.

Utilização Prática na Bovinocultura Leiteira

Impacto Direto na Produção de Leite e Rentabilidade

Com a capacidade de identificar o estresse térmico precoce, os produtores podem adotar estratégias proativas para minimizar o impacto negativo na produção de leite e garantir a rentabilidade de suas operações. O termômetro de globo negro se torna, assim, uma ferramenta essencial no manejo eficiente do gado leiteiro.

Novas Perspectivas para o Controle do Estresse Térmico

Ao incorporar o índice de estresse térmico em bovinos de leite (ITH) à plataforma Agroconnect, a Epagri/Ciram está abrindo portas para uma abordagem mais abrangente e precisa no controle do estresse térmico. Com a adição do termômetro de globo negro, os produtores podem ter acesso a informações fundamentais para tomada de decisões estratégicas em suas propriedades.

O Futuro da Pecuária Leiteira

Sustentabilidade e Bem-Estar Animal

Com a integração do termômetro de globo negro à rotina dos produtores, estamos caminhando para um cenário onde a sustentabilidade e o bem-estar animal se tornam pilares fundamentais da pecuária leiteira. Essa inovação representa um marco importante na evolução do setor, promovendo práticas responsáveis e avanços significativos na produção de leite.

Transformando Desafios em Oportunidades

A introdução do termômetro de globo negro abre novas portas para lidar com os desafios do estresse térmico na pecuária leiteira, transformando-os em oportunidades para implementar estratégias mais eficientes e sustentáveis. Com essa abordagem inovadora, estamos construindo um futuro promissor para a pecuária leiteira em Santa Catarina e além.

Conclusão
A introdução do termômetro de globo negro marca um avanço significativo no monitoramento e controle do estresse térmico em vacas leiteiras, oferecendo uma abordagem inovadora e abrangente para garantir o bem-estar animal e a rentabilidade dos produtores. Com a integração dessa tecnologia às práticas tradicionais, estamos moldando um futuro mais sustentável e promissor para a pecuária leiteira, onde a saúde e o conforto dos animais são prioridades. Este é apenas o começo de uma jornada rumo a práticas mais responsáveis e eficientes, impulsionadas pela inovação e comprometidas com o sucesso da pecuária leiteira em Santa Catarina e no Brasil.

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A Epagri/Ciram de Santa Catarina passou a medir a temperatura do globo negro no Sul do Estado. A medição é realizada por um protótipo de termômetro de globo negro desenvolvido pelos técnicos da instituição e instalado em dezembro em uma estação meteorológica de Orleans para medir o estresse térmico. A ação faz parte do projeto “Efeito do estresse térmico por calor em vacas leiteiras”, desenvolvido pela Epagri em cooperação com a Udesc.

Termômetro de globo negro é um instrumento que consiste em uma esfera oca, pintada externamente com duas camadas de tinta preta fosca para maximizar a absorção de radiação solar. Em seu interior é instalado um termopar ou termômetro, para a leitura da temperatura.

Por meio do valor lido de temperatura, o termômetro de globo negro indica os efeitos combinados da energia radiante, temperatura e velocidade do ar, três importantes fatores que afetam o conforto térmico. “Esta nova variável, monitorada em intervalos horários, será utilizada inicialmente para avaliar a temperatura radiante direta, com a finalidade de determinar o risco de estresse térmico na bovinocultura leiteira do Estado”, explica Gerson Conceição, pesquisador da Epagri/Ciram e coordenador do estudo.

Segundo o pesquisador, o calor gera estresse e aumento da temperatura corporal na vaca. Esses dois fatores diminuem o desempenho reprodutivo e, por consequência, a rentabilidade. Os bovinos tentam liberar calor através do aumento da respiração quando submetidos à alta temperatura, o que é chamado de resfriamento evaporativo. “A frequência respiratória aumenta muito acima da faixa fisiológica normal, levando ao risco de alcalose respiratória, o que pode resultar em maior suscetibilidade a doenças”, pontua Gerson.

Para reduzir o calor do próprio corpo, a vaca come menos e isso reduz a produção de leite. O animal também bebe cerca de 1Kg a mais de água para cada aumento de um grau na temperatura. Ainda ocorrem outras mudanças de comportamento no gado: eles buscam locais mais confortáveis, com tempos de repouso reduzidos, pois ao deitar ocorre uma redução na área de superfície corporal disponível para dissipação de calor. Tudo isso influencia na produtividade de leite e, por consequência, na rentabilidade do agricultor.

A plataforma Agroconnect, da Epagri/Ciram, já disponibiliza índice de estresse térmico em bovinos de leite (ITH), baseado na temperatura e umidade relativa do ar. A nova variável foi disponibilizada também como uma das metas do projeto em parceria com a Udesc. A instalação do protótipo do termômetro de globo negro em Orleans serve para testar a campo o comportamento deste equipamento.

(Por Epagri)

(Redação Sou Agro/Sou Agro)

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Estresse por calor em bovinos leiteiros

Estresse por calor em gado leiteiro – inimigo dos produtores

Se, por um lado, o clima tropical do Brasil favorece o crescimento de pastagens e melhora a oferta de forragem durante um bom período do ano, por outro, temperaturas e umidade do ar mais elevadas são fatores contrários ao bom desempenho produtivo e reprodutivo de vacas leiteiras.

Para as lactantes ou com alto potencial de produção de leite, as condições climáticas são ainda mais incisivas, devido à alta produção de calor decorrente da maior ingestão de alimentos para atender as demandas de produção.

Esses fatores ambientais, associados à produção de calor metabólico, reduzem a capacidade do animal de eliminar o calor corporal, resultando em uma condição conhecida como estresse térmico.
O estresse por calor em gado leiteiro tornou-se um grande inimigo dos produtores de leite, pois afeta não só a quantidade produzida, mas também a qualidade do produto.

estresse por calor em gado leiteiro

Dentre os distúrbios que ocorrem com maior frequência, podemos citar: redução do consumo alimentar e da taxa metabólica, aumento da frequência respiratória, sudorese e aumento do consumo de água, além de alterações nas concentrações hormonais e necessidades de manutenção.

Ao final, esses mecanismos resultarão em diminuição da produção de leite, baixas taxas de concepção e retardo no crescimento dos animais de reposição, o que pode causar perdas econômicas significativas para o produtor.


Animais em estresse calórico apresentam alguns sinais, incluindo: temperatura retal acima de 39,4°C; frequência respiratória superior a 80 movimentos por minuto (mov/min); e se houver uma redução de 10% no consumo de ração e na produção de leite, também pode significar que o rebanho está apresentando sinais de estresse térmico.

estresse por calor em gado leiteiro
Tabela 1 – Variáveis ​​fisiológicas e níveis de estresse – Pires e Campos (2004)

Levar em conta os efeitos das altas temperaturas na hora de traçar as melhores estratégias de manejo é um dos detalhes que caracterizam um bom produtor.

Algumas raças são mais suscetíveis ao estresse térmico do que outras, e para um animal homeotérmico (de sangue quente) manter esse equilíbrio (homeostase), existem alguns métodos de controle.

Zonas de conforto térmico, como: sombra natural (árvores) e sombra artificial (tendas), ventilação e resfriamento evaporativo, reduzem o impacto da radiação solar.

Em geral, existem 3 estratégias de gestão para minimizar os efeitos da estresse por calor em gado leiteiro:

1) Modificação física do meio ambiente;
2) Desenvolvimento de raças tolerantes ao calor;
3) Melhoria das práticas nutricionais.

MODIFICAÇÃO FÍSICA DO AMBIENTE

água e vento

Otimizar o ambiente para minimizar os efeitos do estresse térmico pode ser uma excelente opção.

Equipamentos que produzem vapor d’água e ventilação são um dos métodos mais utilizados para resfriar vacas, pois apresentam bons resultados.


Os ventiladores e aspersores podem ser instalados em locais estratégicos, por exemplo, na saída da sala de ordenha ou em locais onde haja grande aglomeração de animais.

Este método reduz significativamente os efeitos do calor no gado.estresse por calor em gado leiteiro

Integrar pastagem com arborização não se torna apenas uma opção para reduzir estresse por calor em gado leiteiro mas também pode servir como alternativa de renda para o produtor, com a produção de madeira ou fornecimento de frutas.estresse por calor em gado leiteiroPara adotar este sistema, é necessário levar em consideração:

• Terra – que permite o rápido crescimento das árvores;
• A terra – para o melhor aproveitamento do pasto;
• Árvores – que não são tóxicas para os animais.

Sombra

Além das árvores, outra maneira de fornecer bons espaços de sombra para os animais são os métodos artificiais.

Como exemplo, temos as tendas ou as populares cortinas, que são capas feitas de malha tecida, geralmente com fios de polietileno.estresse por calor em gado leiteiroVale lembrar que esse tipo de cobertura só ajuda a diminuir a incidência de raios solares nos animais, mas por si só não são suficientes para equilibrar a temperatura corporal, pois não interferem na umidade do ar e na temperatura atmosférica.

Essas instalações podem ser fixas ou móveis, oferecendo autonomia ao produtor que pode gerenciá-las como bem entender.

RAÇAS MAIS TOLERANTES AO CALOR

Um exemplo disso é o cruzamento de animais Gir com animais Holandeses, dando origem ao conhecido Girolando, uma raça mais rústica, resistente e que mantém bons índices de produção de leite.


Há também estudos realizados com a raça Senepol. Nesses estudos, os cientistas tentam identificar e isolar um gene diretamente relacionado ao crescimento da pelagem e alta tolerância ao calor, fatores que podem ser incorporados em raças leiteiras, resultando em alta produtividade e baixa temperatura retal durante períodos de estresse.

NUTRIÇÃO

Ao pensar em um bom manejo nutricional para aliviar a estresse por calor em gado leiteiro Durante as estações quentes do ano, você deve:

• Fazer uso de uma dieta com alta proporção de nutrientes para a síntese do leite e baixo incremento calórico proveniente da fermentação e metabolismo dos alimentos.

Portanto, o ideal é aumentar a densidade energética da dieta (se houver diminuição do consumo, é necessário adicionar mais nutrientes em um volume menor de alimento), utilizando ingredientes com alto teor de óleo ou gordura, que não produz calor de fermentação. (não ultrapasse 7% da dieta total).

Além de fazer uso de nutrientes protegidos;
• Não alimente uma dieta com mais de 65% de proteína degradável no rúmen (a excreção de nitrogênio é cara e gera calor metabólico);


• Aumentar a porcentagem de minerais na ingestão total de matéria seca (se houver perda excessiva de minerais no suor e na saliva, é necessária a reposição):
– Adicionar 1,3 a 1,5% de potássio;
– Adicionar 0,5% de sódio;
– Adicionar 0,3% de magnésio.


• Adicionar tampões à dieta para estabilizar o pH ruminal;


• Aumentar o porcionamento dos alimentos ao longo do dia (reduzindo a quantidade de alimentos por refeição): evita o aquecimento e a deterioração dos alimentos; estimula o consumo da dieta; permite a observação mais frequente dos animais e a detecção precoce dos efeitos do calor e da umidade sobre eles; reduz a quantidade de insetos no ambiente;


• Alimentar as vacas logo pela manhã e no final da tarde, evitar altas horas de sol e manter água de boa qualidade à disposição dos animais, são práticas nutricionais fundamentais para minimizar os efeitos do estresse calórico.estresse por calor em gado leiteiroOs desafios da pecuária leiteira nacional são diversos. Além de uma produção de leite que respeita os rígidos padrões de saúde, higiene e aspectos nutricionais que atendem a legislação nacional, a fabricação deste produto em larga escala, visando atender a grande demanda, exige atenção à rotina dos animais.

Os avanços tecnológicos e os aprimoramentos genéticos já mostram o avanço da cadeia produtiva desse produto, porém, é preciso saber otimizar o sistema, atentando para os detalhes.

Entender que o animal também é sensível ao meio ambiente e que a forma como é manuseado influencia diretamente no seu comportamento e consequentemente na produção de leite é fundamental.

O estresse por calor em gado leiteiro é um inimigo em potencial que, se não respeitado, pode comprometer a produção de leite e colocar em risco todo o rebanho.

Estresse por calor em bovinos leiteiros

Meta descrição: Neste artigo, você vai aprender sobre os efeitos do estresse por calor em bovinos leiteiros e como prevenir e reduzir esse problema na sua propriedade.

O estresse por calor é um dos principais fatores que afetam a produtividade e o bem-estar dos bovinos leiteiros. O estresse por calor ocorre quando a temperatura ambiente e a umidade relativa do ar ultrapassam os limites de conforto térmico dos animais, dificultando a troca de calor entre o corpo e o ambiente. Isso resulta em alterações fisiológicas, comportamentais e imunológicas nos bovinos, que podem comprometer a saúde, a reprodução e a produção de leite.

Neste artigo, você vai aprender sobre os principais sinais de estresse por calor em bovinos leiteiros, as consequências dessa condição para a atividade leiteira e as medidas que podem ser adotadas para prevenir e reduzir o estresse por calor na sua propriedade. Acompanhe!

Sinais de estresse por calor em bovinos leiteiros

Os bovinos possuem mecanismos de termorregulação que permitem manter a temperatura corporal constante em diferentes condições ambientais. Esses mecanismos incluem a sudorese, a respiração, o fluxo sanguíneo e o comportamento. No entanto, quando esses mecanismos são insuficientes para dissipar o excesso de calor, os animais entram em estado de estresse por calor.

Os principais sinais de estresse por calor em bovinos leiteiros são:

  • Aumento da frequência respiratória e da temperatura retal;
  • Diminuição do consumo de água e de alimentos;
  • Redução da atividade física e do tempo de ruminação;
  • Alteração do padrão de distribuição do consumo ao longo do dia, com maior ingestão no período noturno;
  • Busca por áreas mais frescas e ventiladas, como sombras ou bebedouros;
  • Aumento da aglomeração dos animais;
  • Diminuição da produção e da qualidade do leite;
  • Redução da taxa de concepção e da fertilidade;
  • Maior susceptibilidade a doenças infecciosas e parasitárias.

Consequências do estresse por calor para a atividade leiteira

O estresse por calor pode causar prejuízos significativos para a atividade leiteira, tanto em termos econômicos quanto sociais. Estima-se que o estresse por calor cause uma perda anual de cerca de 2 bilhões de dólares para a indústria leiteira mundial, considerando apenas os efeitos sobre a produção de leite.

Além disso, o estresse por calor pode afetar negativamente outros aspectos da atividade leiteira, como:

  • A qualidade do leite, que pode apresentar menor teor de gordura, proteína e lactose, maior contagem de células somáticas e maior risco de contaminação microbiana;
  • A reprodução dos animais, que pode ser prejudicada pela redução da libido, da ovulação, da fertilização e da implantação embrionária, além do aumento da mortalidade embrionária e fetal;
  • A saúde dos animais, que pode ser comprometida pelo aumento da incidência de mastites, metrites, cetoses, acidose ruminal, deslocamento de abomaso, laminite e outras doenças;
  • O bem-estar dos animais, que pode ser afetado pela diminuição do conforto térmico, do comportamento natural e da qualidade de vida dos bovinos;
  • O meio ambiente, que pode ser impactado pelo aumento das emissões de gases de efeito estufa provenientes da respiração e da fermentação ruminal dos animais sob estresse por calor.

Medidas para prevenir e reduzir o estresse por calor em bovinos leiteiros

Diante dos desafios impostos pelo estresse por calor aos bovinos leiteiros, é fundamental adotar medidas que visem prevenir ou reduzir esse problema na sua propriedade. Algumas dessas medidas são:

  • Escolher raças ou cruzamentos mais adaptados ao clima tropical ou subtropical, com maior capacidade de tolerar altas temperaturas e umidade;
  • Fornecer água limpa, fresca e abundante aos animais, preferencialmente em bebedouros sombreados e de fácil acesso;
  • Oferecer uma dieta balanceada e de alta qualidade, com adequado teor de energia, proteína, fibra, minerais e vitaminas, evitando alimentos que possam aumentar a produção de calor metabólico;
  • Ajustar o horário de fornecimento da dieta, priorizando os períodos mais frescos do dia, como o início da manhã e o final da tarde;
  • Disponibilizar sombra natural ou artificial aos animais, com área suficiente para evitar a aglomeração e o estresse social;
  • Instalar sistemas de ventilação e aspersão de água nos locais onde os animais permanecem por mais tempo, como as salas de espera e as ordenhas;
  • Realizar o manejo dos animais com cuidado e tranquilidade, evitando movimentos bruscos, gritos, choques ou outras formas de estresse;
  • Monitorar constantemente os sinais de estresse por calor nos animais, utilizando ferramentas como termômetros, anemômetros e índices de temperatura e umidade;
  • Implementar medidas preventivas e terapêuticas para controlar as doenças que possam agravar o estresse por calor ou ser causadas por ele.

Conclusão

O estresse por calor é um problema sério que afeta os bovinos leiteiros em todo o mundo, especialmente nas regiões de clima quente e úmido. O estresse por calor pode comprometer a produtividade, a qualidade, a reprodução, a saúde e o bem-estar dos animais, além de causar impactos ambientais negativos.

Por isso, é essencial adotar medidas que possam prevenir ou reduzir o estresse por calor na sua propriedade, melhorando as condições ambientais, nutricionais, sanitárias e de manejo dos bovinos leiteiros. Assim, você poderá garantir a sustentabilidade e a rentabilidade da sua atividade leiteira.

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