Reduzindo Impactos do Estresse

Como promover o desenvolvimento do cafeeiro em condições de estresse hídrico

Benefícios do uso do gesso no cafeeiro

O aumento constante da temperatura e a má distribuição do regime de chuvas podem impactar negativamente o crescimento do cafeeiro. O estresse hídrico combinado com altas temperaturas resulta no fechamento estomático, reduzindo a taxa fotossintética. Estratégias que promovem maior desenvolvimento radicular visam minimizar os efeitos do veranico no cafeeiro em períodos de estiagem. O gesso, por exemplo, melhora o ambiente radicular, melhorando a absorção de água e nutrientes e neutralizando o alumínio, elemento tóxico às plantas.

Preparação do solo

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Uma boa preparação do solo, como a descompactação e a subsolagem, é fundamental para o desenvolvimento das raízes do cafeeiro. A implantação da lavoura é uma oportunidade para um preparo profundo do solo, favorecendo o desenvolvimento das raízes em profundidade e melhorando a resistência do cafeeiro ao déficit hídrico. Solos descompactados podem acarretar sistemas superficiais, tornando as plantas mais suscetíveis ao estresse hídrico.

Benefícios do uso de calcário no cafeeiro

O calcário atua na correção da acidez do solo, fornece cálcio e magnésio, reduz a toxidez do alumínio e proporciona um ambiente favorável para o desenvolvimento das raízes do cafeeiro. Sua incorporação no solo durante a preparação é muito recomendada, pois promove melhores condições químicas e um aprofundamento do sistema radicular. Técnicas de proteção do solo, como o uso de cascas de café ou esterco, também são indicadas para reter água e proteger o solo do calor excessivo.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Temos observado um constante aumento na temperatura associado a má distribuição do regime de chuvas. Estes fatores podem afetar o crescimento e desenvolvimento do cafeeiro, causando estresse fisiológico as plantas.

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Isso porque, o cafeeiro em condições de déficit hídrico no café combinado a altas temperaturas, induz ao fechamento estomático, dessa forma, a taxa fotossintética dessas plantas é reduzida, pois não haverá entrada de CO₂.

Além disso, o estresse hídrico severo pode acarretar morte das raízes do café, especialmente na superfície do solo. Também pode ser observado maior senescência foliar devido a alterações hormonais proporcionadas nessas condições. Por isso, são necessárias estratégias visando minimizar o efeito de veranicos no cafeeiro, em períodos de estiagem.

Nesse sentido, estratégias que proporcionem maior desenvolvimento radicular são muito desejáveis, isso porque, com um maior volume de solo explorado, principalmente se esse desenvolvimento das raízes for em profundidade, maior será a possibilidade das plantas suportarem melhor os períodos de veranico e estiagem.

 

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Benefícios do uso do gesso no cafeeiro

O gesso é um subproduto da indústria de fertilizantes fosfatados, obtidos a partir da ação do ácido sulfúrico sobre rocha fosfatada. Devido à solubilidade desse condicionador ele penetra facilmente no perfil do solo, proporcionando melhoria do ambiente radicular em profundidade.

Dessa forma, o gesso atua de forma positiva no aumento do comprimento do sistema radicular e no volume de raízes, assim propiciando a absorção de água e nutrientes em profundidade.

Essa melhoria do ambiente radicular é proporcionada pela neutralização do alumínio, que é um elemento tóxico às plantas, e afeta o desenvolvimento radicular.

Além disso, o gesso fornece enxofre, sendo essa fonte uma das principais utilizadas para fornecimento deste nutriente, e também fornece cálcio em profundidade, com maior eficiência quando comparado ao calcário devido sua solubilidade.

Aplicação de gesso para evitar déficit hídrico em lavoura de café.Aplicação de gesso para evitar déficit hídrico em lavoura de café.

Lavoura com 7 meses com aplicação de gesso em superfície. (Foto: Diego Baquião)

Para exemplificar, a figura abaixo mostra a distribuição relativa do sistema radicular da leucena (Leucena leucocephala cv. Cunningham) no perfil do solo, com e sem a aplicação de gesso.

Dessa forma, nota-se que o volume radicular explorado na condição de presença do gesso (verde) é superior quando comparado a testemunha, em que não houve a aplicação de gesso (vermelho).

Distribuição relativa do sistema radicular da leucena (Leucena leucocephala cv. Cunningham) sem e com aplicação de gesso.Distribuição relativa do sistema radicular da leucena (Leucena leucocephala cv. Cunningham) sem e com aplicação de gesso.

Distribuição relativa do sistema radicular da leucena (Leucena leucocephala cv. Cunningham) no perfil de um Latossolo Vermelho argiloso, sem ou com aplicação de 6t há-1 de gesso. O valor de 100% equivale a 5,206g dm-3 de raízes no solo do tratamento com gesso.

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Preparação do solo

Outra prática com grande impacto no desenvolvimento de raízes, é uma boa preparação do solo com grade aradora e subsolagem, proporcionando descompactação e melhor aeração do solo, dessa forma favorecendo o desenvolvimento das raízes.

Deve-se salientar, que por se tratar de uma cultura perene, a implantação da lavoura é uma ótima oportunidade para a realização de um bom preparo de solo, principalmente em profundidade, isso porque, a cultura ficará no campo por muitos anos.

Por isso, a realização de um preparo de solo profundo, propiciando boas condições para o desenvolvimento das raízes tanto na parte superior do solo quanto em profundidade é uma ótima estratégia para que as plantas consigam suportar melhor condições de déficit hídrico.

Afinal, em solos compactados e sem uma boa preparação do solo podem acarretar sistema superficial, sofrendo mais com condições de déficit hídrico.

Máquina subsoladora.Máquina subsoladora.

Subsolador (Foto: Luiz Paulo Vilela)

Benefícios do uso de calcário no cafeeiro

O calcário atua na correção da acidez do solo, fato esse que influencia na disponibilização dos nutrientes as plantas. Também, esse corretivo fornece cálcio e magnésio, nutrientes que atuam na formação da parece celular das células e na composição da molécula de clorofila respectivamente.

Além disso, o calcário reduz a toxidez do alumínio, fato já mencionado, que afeta o desenvolvimento do sistema radicular.

Por isso, a utilização de calcário a fim de corrigir a acidez do solo, e proporcionar melhores condições ao desenvolvimento do sistema radicular é muito desejável.

Sua utilização pode ser feita em superfície ou incorporado no solo, esta última forma é muito desejável principalmente durante a preparação do solo para o plantio, visando o colocar esse corretivo em profundidade no solo, considerando sua baixa solubilidade, quando comparada ao gesso.

Dessa forma, sempre que possível sua incorporação é recomendada, visando favorecer as condições químicas do solo, e assim proporcionar um aprofundamento de raízes e consequentemente maior absorção de água e nutrientes devido ao maior alcance do sistema radicular.

E-book Calagem na cultura do caféE-book Calagem na cultura do café

Proteção do solo

Além disso, técnicas que visem a proteção do solo atuando na maior retenção de água e também protegendo o solo a exposição de altas temperaturas, que podem afetar o desenvolvimento das raízes, são recomendadas.

Podem ser utilizadas casca de café, esterco, composto orgânico, palhadas entre outros resíduos existentes na própria propriedade.

Essas coberturas também podem fornecer nutrientes e possibilitar melhores condições para o desenvolvimento radicular, devendo sempre estar atento ao equilíbrio nutricional dos elementos fornecidos por esses materiais orgânicos.

Braquiária roçada na projeção da saia das plantas com intuito de amenizar o déficit hídrico no período seco.Braquiária roçada na projeção da saia das plantas com intuito de amenizar o déficit hídrico no período seco.

Manejo de braquiária com roçadeira invertida “jogando” a braquiária roçada na projeção da saia das plantas com intuito de amenizar o déficit hídrico no período seco no sul de minas (Maio-Setembro)(Foto: Arquivo Rehagro).

Braquiária direcionada para a linha do cafeeiro, protegendo o solo na projeção da saia.Braquiária direcionada para a linha do cafeeiro, protegendo o solo na projeção da saia.

Braquiária recém roçada, visando a proteção do solo. É desejável que este material orgânico seja direcionado para a linha do cafeeiro, com o intuito de proteger o solo na projeção da saia (Foto: Larissa Cocato).

Considerações sobre estresse hídrico no café

Portanto, destaca-se a importância de práticas que visem aprofundamento do sistema radicular do cafeeiro, a começar pela boa preparação do solo, com aplicações de gesso e calcário e quando possível sua incorporação.

Cafeeiros assim estabelecidos e conduzidos, possuem sistemas radiculares profundos e resistem satisfatoriamente, de modo geral, a períodos de estiagens mais facilmente quando comparados a cafeeiros com sistema radicular superficial. Assim como, práticas com o intuito de proteção do solo para melhor armazenamento de água no solo.

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FAQ: Estratégias para minimizar o efeito de veranicos no cafeeiro

Por que as altas temperaturas e a má distribuição de chuvas podem afetar o crescimento do cafeeiro?

Isso porque, o cafeeiro em condições de déficit hídrico combinado a altas temperaturas, induz ao fechamento estomático, reduzindo a taxa fotossintética das plantas e aumentando a possibilidade de morte das raízes, além de causar maior senescência foliar.

O que é gesso e como ele beneficia o desenvolvimento do cafeeiro?

O gesso é um subproduto da indústria de fertilizantes fosfatados, que penetra facilmente no perfil do solo, melhorando o ambiente radicular, aumentando o comprimento do sistema radicular e fornecendo enxofre e cálcio em profundidade.

Qual a importância da preparação do solo para o desenvolvimento das raízes do cafeeiro?

Uma boa preparação do solo com grade aradora e subsolagem proporciona descompactação e melhor aeração do solo, favorecendo o desenvolvimento das raízes, principalmente em profundidade, o que é crucial para o desenvolvimento das plantas ao longo dos anos.

Por que o calcário é importante para o cafeeiro?

O calcário atua na correção da acidez do solo, fornecendo cálcio e magnésio, reduzindo a toxidez do alumínio e melhorando as condições para o desenvolvimento do sistema radicular das plantas.

Como a proteção do solo pode ajudar nas condições de déficit hídrico?

Técnicas que visem a proteção do solo, como o uso de materiais orgânicos e coberturas vegetais, podem contribuir para a retenção de água no solo e proteger as raízes do cafeeiro das altas temperaturas e estresse hídrico.

Conclusão sobre estratégias para minimizar o efeito de veranicos no cafeeiro

Portanto, é essencial adotar práticas que promovam profundidade do sistema radicular, como a boa preparação do solo, o uso de gesso e calcário, além de técnicas de proteção do solo, a fim de garantir um desenvolvimento saudável e resistente das plantas diante do estresse hídrico.

Artigo produzido por [seu nome]

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Resfriamento de vacas leiteiras: redução do estresse térmico

O estresse térmico excessivo é uma preocupação constante nas fazendas leiteiras em todo o mundo. No Brasil, essa preocupação é ainda maior porque estamos em um país tropical, com temperaturas altas praticamente o ano todo. Este fato gera consequências importantes para o bem-estar e desempenho desses animais ao longo de suas vidas. As consequências do estresse térmico incluem: queda na produção de leite, piora na eficiência alimentar, baixa taxa de concepção e queda na imunidade, deixando os animais mais suscetíveis a doenças como: mastite, retenção de placenta, aborto e problemas nos cascos. O estresse térmico está intimamente ligado à ingestão de matéria seca, aumento da CCS e diminuição da gordura do leite.

Além dos problemas relacionados às vacas em lactação, as consequências se estendem aos bezerros nascidos de vacas em estresse térmico durante o pré-parto. Os bezerros apresentam pior absorção de colostro, além de menor potencial lácteo, menor peso ao nascer e menor ganho de peso diário. As novilhas acabam tendo menor chance de atingir a primeira lactação e, quando chegam, a produção de leite é menor em relação às filhas de vacas que não sofreram estresse pré-parto.

Foto em que uma fazenda usa o método de resfriamento de vacas leiteiras

Quando as vacas excedem 39 graus de temperatura corporal, elas começam a perder desempenho, a frequência cardíaca excede 100 bpm e a frequência respiratória excede 60 respirações por minuto. Toda a energia que deveria ser usada para produzir leite, por exemplo, vai para tentar dissipar esse calor. Para mudar essa realidade, muitas fazendas vêm investindo em métodos de resfriamento, para que o animal receba água e vento, diminuindo sua temperatura corporal e possibilitando maior conforto. O sistema faz com que o calor corporal dos animais, quando em contato, passe para a água. O ventilador, por sua vez, faz com que a água quente evapore, roubando calor do animal.

A rotina de resfriamento deve durar de 30 a 60 minutos e para ser eficiente é necessário resfriar pelo menos três vezes ao dia, chegando a até 9 resfriados diários. É importante que, para um bom resfriamento, a vaca esteja recebendo vento e água no lugar certo e na velocidade certa. O sistema deve ser iniciado quando a temperatura ambiente no meio dos animais for superior a 18-19 ⁰C. A velocidade mínima do ventilador deve ser de 3,5 m/s (melhor se atingir 4,5 m/s) e usar 3 litros de água por vaca por ciclo. Cada ciclo deve ter 30 segundos a 1 minuto de água e 4 a 6 minutos de vento.

Uma pergunta que muitas vezes é discutida quando pensamos em resfriamento é: qual seria o melhor lugar para resfriar uma vaca? A sala de espera da ordenha, hoje, seria o local com menor investimento e onde as vacas passam mais tempo ociosas. Com isso, aliamos o útil ao agradável, principalmente em fazendas que já possuem sistema de ordenha de 3 dias. A sala de ordenha também é uma oportunidade para o resfriamento de animais que não estão confinados ou em fase de lactação (pré-parto, por exemplo). Os animais podem ser levados para o local de resfriamento quantas vezes for conveniente durante o dia. Além disso, trata-se de um local onde a ventilação normalmente é ineficiente, há alta produção de calor e umidade e alta densidade de animais, minimizando esses efeitos quando o processo de resfriamento é instalado.

A linha do cocho é outra oportunidade para resfriar as vacas várias vezes ao dia. A maior dificuldade é resfriar as vacas na hora desejada, portanto, melhora muito se for associado ao canil, trancando-o antes da oferta da dieta – algumas fazendas encontram dificuldades nesse manejo. Também devemos ter cuidado para não molhar a cama e a comida das vacas, tornando-as desconfortáveis ​​e alterando a dieta formulada. O investimento e manutenção de aspersores e ventiladores na linha de calha é maior neste caso, assim como o consumo de água e a produção de resíduos líquidos, o que pode causar transtornos na gestão diária da limpeza da fazenda. A dificuldade se estende ao resfriamento de outros lotes que não estão na linha de calha.

Foto em que uma fazenda usa o resfriamento de vacas leiteiras reduzindo o estresse térmico

Algumas granjas optam por construir sua própria sala de resfriamento, que pode ser utilizada para diminuir a movimentação dos animais ou quando o espaço na sala de espera é limitado – o espaçamento entre os animais precisa ser de 1,7 a 3,4 m² caso não haja refrigeração. O resfriamento de vacas leiteiras é um assunto que vem sendo discutido há muitos anos e que a cada dia se torna mais essencial. Turnell et al (1992) mostraram que vacas que são resfriadas no cocho, por água e ventilação, produzem 15,9% mais leite quando comparadas às vacas que não são resfriadas, resultando em 2 a 2,4 kg de leite. mais leite por dia, em média. Em seu estudo, a produção média para vacas não refrigeradas foi de 22,7 litros de leite por dia, com temperatura retal de 38,7 ⁰C e frequência respiratória de 91,2 respirações por minuto. No entanto, as vacas resfriadas produziram 26,3 litros de leite por dia, com temperatura retal de 38,7 ⁰C e frequência respiratória de 75,2 respirações por minuto.

Silva e Passini (2018) mostraram resultados interessantes na produção de vacas leiteiras em diferentes ambientes de sala de espera. Vacas que ficaram ao sol enquanto aguardavam a ordenha tiveram uma produção média de 20,29 litros por dia durante o experimento. As vacas que receberam apenas sombra na sala de espera tiveram uma produção média de 20,89 litros por dia. As vacas que foram pulverizadas apenas com água na sala de espera tiveram uma produção média de 21,61 litros por dia. Por fim, as vacas que receberam ventilação e pulverização na sala de espera tiveram em média 22,18 litros por dia de produção.

Os resultados e benefícios, no entanto, vão além da produção média, estendendo-se às taxas reprodutivas e ao futuro e longevidade do rebanho. Não temos certo ou errado. O sistema de refrigeração deve adequar-se à gestão e às instalações da granja. O importante é se refrescar!

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Alimentação equilibrada reduz Calor

Inmet emite alerta para onda de calor nos próximos dias
Alimentação equilibrada reduz Calor 22

Impactos do calor na agricultura e pecuária

O estresse térmico em bovinos afeta a rentabilidade dos sistemas produtivos

O intenso calor que assola o Brasil tem causado impactos significativos na agricultura e pecuária do país. O estresse térmico em bovinos reduz a imunidade e a produção de leite, afetando diretamente o bem-estar animal e a rentabilidade dos sistemas produtivos.

Medidas preventivas para minimizar os efeitos do calor

O médico veterinário Caio Borges, da Biogenesis Bagó, destacou medidas preventivas para minimizar os efeitos do calor extremo. Entre essas medidas, Borges enfatizou a importância de proporcionar sombra, garantir acesso à água em quantidade e qualidade adequadas, realizar ajustes no manejo alimentar e cuidar da ventilação nos barracões.

Uso do “kit adaptador” para combater os impactos do calor

O especialista ressaltou que, em períodos de calor intenso, os animais tendem a comer menos devido ao desconforto térmico, o que pode levar a uma redução na ingestão de alimentos e, consequentemente, a perdas de peso e imunidade. Para combater esses impactos, Borges destacou o uso do “kit adaptador”, um suplemento micromineral vitamínico injetável que visa suplementar os animais, elevando seu potencial de adaptação e fortalecendo a imunidade.

Preservando a saúde e a produtividade dos animais

Diante da previsão de uma primavera e verão desafiadores, é importante que os produtores adotem medidas para preservar a saúde e a produtividade dos animais. A atenção aos detalhes e a implementação de práticas que visam o bem-estar animal são essenciais para enfrentar os desafios impostos pelo clima adverso.

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Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?

Sumário:

1. O impacto do calor na agricultura e pecuária

1.1 O estresse térmico em bovinos

1.2 Medidas preventivas para minimizar os efeitos do calor extremo

2. A importância da alimentação e adaptação dos animais

2.1 Redução na ingestão de alimentos em períodos de calor intenso

2.2 Uso do “kit adaptador” como suplemento vitamínico

3. Medidas para preservar a saúde e produtividade dos animais

3.1 Atentação aos detalhes e implementação de práticas para o bem-estar animal

3.2 Enfrentando os desafios do clima adverso

4. Informações adicionais sobre agricultura e pecuária

4.1 Canal Rural no Google News

Pecuária: estresse térmico dos animais pode ser minimizado com dieta equilibrada | Canal Rural

O intenso calor que assola o Brasil tem causado impactos significativos na agricultura e pecuária do país. O estresse térmico em bovinos reduz a imunidade e a produção de leite, afetando diretamente o bem-estar animal e a rentabilidade dos sistemas produtivos.

O médico veterinário Caio Borges, da Biogenesis Bagó, destacou medidas preventivas para minimizar os efeitos do calor extremo. Entre essas medidas, Borges enfatizou a importância de proporcionar sombra, garantir acesso à água em quantidade e qualidade adequadas, realizar ajustes no manejo alimentar e cuidar da ventilação nos barracões.

O especialista ressaltou que, em períodos de calor intenso, os animais tendem a comer menos devido ao desconforto térmico, o que pode levar a uma redução na ingestão de alimentos e, consequentemente, a perdas de peso e imunidade. Para combater esses impactos, Borges destacou o uso do “kit adaptador”, um suplemento micromineral vitamínico injetável que visa suplementar os animais, elevando seu potencial de adaptação e fortalecendo a imunidade.

Diante da previsão de uma primavera e verão desafiadores, é importante que os produtores adotem medidas para preservar a saúde e a produtividade dos animais. A atenção aos detalhes e a implementação de práticas que visam o bem-estar animal são essenciais para enfrentar os desafios impostos pelo clima adverso.

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O intenso calor que afeta o Brasil tem causado impactos significativos na agricultura e pecuária do país. Um dos principais problemas enfrentados pelos produtores é o estresse térmico em bovinos, o qual reduz a imunidade e a produção de leite, afetando diretamente o bem-estar animal e a rentabilidade dos sistemas produtivos.

Para minimizar os efeitos do calor extremo, o médico veterinário Caio Borges, da Biogenesis Bagó, ressalta a importância da adoção de medidas preventivas. Entre elas, é fundamental proporcionar sombra adequada para os animais, garantir acesso à água em quantidade e qualidade suficientes, realizar ajustes no manejo alimentar e cuidar da ventilação nos barracões.

É importante destacar que, em períodos de calor intenso, os animais tendem a comer menos devido ao desconforto térmico. Isso pode levar a uma redução na ingestão de alimentos, resultando em perdas de peso e imunidade. Para combater esses impactos, Borges destaca o uso do “kit adaptador”, um suplemento micromineral vitamínico injetável que tem o objetivo de suplementar os animais, elevando seu potencial de adaptação e fortalecendo sua imunidade.

Diante da previsão de uma primavera e verão desafiadores em termos de temperatura, é imprescindível que os produtores adotem medidas para preservar a saúde e a produtividade dos animais. A atenção aos detalhes e a implementação de práticas que visam o bem-estar animal são essenciais para enfrentar os desafios impostos pelo clima adverso.

É importante ressaltar que a utilização de boas práticas de manejo e de suplementos nutricionais adequados podem auxiliar na redução dos impactos do estresse térmico em bovinos. Além disso, a busca por tecnologias e inovações que possam melhorar o conforto térmico das instalações e o monitoramento constante das condições climáticas são estratégias importantes para garantir o sucesso da atividade pecuária.

Portanto, é fundamental que os produtores estejam atentos às recomendações de especialistas e adotem práticas e medidas preventivas para minimizar os impactos do calor intenso. Garantir o bem-estar animal é não apenas uma questão ética, mas também uma estratégia para manter a rentabilidade e a sustentabilidade dos sistemas produtivos.

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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Conclusão

O estresse térmico em bovinos é uma preocupação real para os produtores. O calor extremo afeta diretamente a imunidade e a produção de leite dos animais, comprometendo o bem-estar animal e a rentabilidade dos sistemas produtivos. Portanto, medidas preventivas e o uso de suplementos adaptadores são essenciais para minimizar os impactos negativos do clima adverso.

Como proporcionar sombra aos bovinos?

Para proporcionar sombra aos bovinos, é recomendado o uso de árvores, coberturas móveis ou fixas nos pastos, bem como a construção de barracões com sombrite ou telhado de palha.

Qual a importância do acesso à água adequada?

O acesso à água em quantidade e qualidade adequadas é fundamental para evitar a desidratação e garantir o bem-estar dos bovinos em períodos de calor intenso. Rabos de bica, bebedouros automáticos e águas constantemente limpas e frescas são medidas essenciais.

Como ajustar o manejo alimentar dos bovinos no calor?

No calor, os bovinos tendem a comer menos devido ao desconforto térmico. Portanto, é importante ajustar o manejo alimentar, oferecendo alimentos de fácil digestão e em quantidade suficiente para suprir as necessidades nutricionais dos animais.

Como garantir uma boa ventilação nos barracões?

A ventilação nos barracões pode ser garantida através de aberturas laterais ou na parte superior, permitindo a circulação de ar. O uso de ventiladores também pode ser uma opção em ambientes fechados.

O que é o “kit adaptador” e como ele age?

O “kit adaptador” é um suplemento micromineral vitamínico injetável que visa fortalecer a imunidade e auxiliar na adaptação dos bovinos ao estresse térmico. Ele é capaz de elevar o potencial de adaptação dos animais, minimizando os impactos negativos do calor extremo.

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equoterapia: tratamento para soldados em recuperação

Organização Spirit oferece a técnica aos homens da linha de frente, visando relaxamento e prevenção de traumas

A equoterapia é uma terapia assistida por animais que tem sido cada vez mais utilizada para tratar diversos problemas de saúde, físicos e mentais, em humanos.

No caso de soldados, muitos deles retornam do serviço com traumas e estresse pós-traumático, o que pode impactar negativamente na sua saúde e bem-estar. Nesse contexto, a equoterapia surge como uma opção de tratamento não convencional e comprovadamente eficaz.

Ao interagir com cavalos terapeutas, os soldados podem experimentar a sensação de relaxamento, confiança e segurança, o que ajuda a reduzir o estresse e melhorar o humor. Além disso, a equoterapia pode contribuir para a melhora da saúde física, através de exercícios de equilíbrio, coordenação e força muscular. Conheça mais sobre a equoterapia e como ela está ajudando a trazer alívio e bem-estar para soldados em recuperação.

Os horrores da guerra marcam para sempre a vida dos soldados que atuam nos fronts de batalha. Para trazer alívio e proporcionar momentos de relaxamento aos soldados da Ucrânia, o centro de Equoterapia Spirit, sediada em Kiev, passou a oferecer a técnica aos soldados do país.

O centro costumava atuar com crianças e pessoas com deficiência, usando a equitação e o contato com cavalos para fins terapêuticos. Mas, com o estouro da guerra, as atividades foram paralisadas.

Com isso, a ONG passou a oferecer equoterapia aos soldados das linhas de frente por meio de um programa chamado “Espírito Guerreiro”.

No hipódromo em ruínas os cavalos Persik (pêssego), Kombat, Spirit e Amethyst passeiam tranquilamente e trotam com os cavaleiros promovendo sentimentos adormecidos pelos horrores da guerra.

Equoterapia traz alivio aos soldados ucranianos
Soldado alivia os traumas na Equoterapia

Equoterapia promove a liberdade

A fundadora do centro, a psicóloga Ganna Burago, começa com os homens sentados em cadeiras dispostas em círculo. Esse processo chamado Partilha, visa o conhecimento de todos os membros do grupo.

Na sequência, cada soldado escolhe o seu animal, uma forma segundo a psicóloga do soldado extravasar um pouco seus sentimentos.

Após, montados, o grupo cavalga em círculos, buscando relaxar as pernas e gradualmente erguer os braços, promovendo uma sensação de liberdade.

Depois, os braços são levados ao pescoço do animal para um abraço. A todo momento, a instrução é “não esqueçam de respirar!”.

Aos poucos, os soldados vão relaxando, e começam a aprender a controlar a rédeas e trotar.

“Para mim, a sessão teve um efeito calmante. Verei quais sentimentos terei mais tarde”, diz um dos homens mais velhos cujo codinome é Ded, o Avô.

Segundo a idealizadora do projeto de Equoterapia, os soltados vivem muitas coisas que podem causar transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), levando-as a reviver momentos de estresse emocional recorrente. Estar com os animais dá a eles a chance de ver e pensar em outra coisa.

“Nosso trabalho foca em diminuir o estresse para que a pessoa relaxe e algo diferente entre no cérebro, criando uma nova percepção da realidade”, diz Burago.

“É um ambiente completamente diferente, o contato com os animais, falar de si mesmo, compartilhar as emoções e experiências. É ótimo e te recarrega para o futuro”, afirma Oleg, de 35 anos, cujo codinome é Dyada, o Tio.

Por Camila Pedroso / Redação Cavalus, com informações do portal UOL.
Fotos: Reprodução/ Sergei SUPINSKY / AFP

Equoterapia é uma técnica terapêutica que utiliza a equitação e o contato com cavalos para promover o bem-estar físico, mental e emocional de pessoas com diferentes necessidades. Na Ucrânia, um país que vive um conflito armado desde 2014, essa técnica tem sido usada para ajudar os soldados que sofrem de estresse pós-traumático, ansiedade e depressão.

O centro de Equoterapia Spirit, localizado nos arredores de Kiev, é uma ONG que oferece sessões gratuitas de equoterapia para os soldados ucranianos que retornam da linha de frente. O centro foi fundado pela psicóloga Ganna Burago, que antes trabalhava com crianças e pessoas com deficiência. Ela decidiu criar o projeto “Espírito Guerreiro” para atender aos homens que enfrentam os horrores da guerra e precisam de apoio psicológico.

As sessões de equoterapia consistem em atividades como montar, trotar, abraçar e conversar com os cavalos, que são animais sensíveis e capazes de criar uma conexão afetiva com os humanos. Os cavalos também ajudam os soldados a relaxar, respirar, sentir e expressar suas emoções. Segundo Burago, o contato com os animais permite que os soldados tenham uma nova percepção da realidade, diferente da violência e do medo que vivenciaram no campo de batalha.

Os soldados que participam da equoterapia relatam que sentem um efeito calmante, uma sensação de liberdade e uma recarga de energia para o futuro. Alguns deles usam codinomes como Avô, Tio ou Irmão para preservar suas identidades. Eles também compartilham suas experiências e sentimentos em um círculo de confiança, criando um vínculo de solidariedade entre eles.

A equoterapia é uma forma de terapia complementar que pode trazer benefícios para a saúde física e mental dos soldados ucranianos. No entanto, ela não substitui o tratamento médico especializado para os casos mais graves de transtorno de estresse pós-traumático. Por isso, é importante que os soldados tenham acesso a outros recursos de apoio psicossocial, como psicoterapia, medicamentos e grupos de autoajuda.


Fonte

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