Produtividade da soja cresce até 20% em consórcio de capim com crotalária

Pesquisas da Embrapa Agropecuária Oeste (MS) realizadas em seis municípios de Mato Grosso do Sul, e validadas por produtores rurais, mostram que o consórcio de gramíneas forrageiras com crotalárias (leguminosas de cobertura) resulta em um incremento de produtividade de até 20% no cultivo de soja. Além disso, aumenta a quantidade e a qualidade de biomassa produzida pelas plantas e promove a fixação biológica de nitrogênio (FBN) no solo, aliando vantagens econômicas e ambientais.

A inclusão de leguminosas no sistema é também uma alternativa para a produção de palha e, no caso das crotalárias (dependendo da espécie), há possibilidade de pastejo nos sistemas integrados. “A FBN, proporcionada pelas leguminosas, impacta positivamente os custos de produção a médio prazo”, diz o pesquisador Rodrigo Arroyo Garcia.

As crotalárias utilizadas na pesquisa foram a C. juncea, C. ochroleuca e C. spectabilis. Já as gramíneas forrageiras foram a Brachiaria ruziziensis, Brachiaria brizantha (cv. Xaraés) e Panicum maximum (cultivares Tamani e Zuri).

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Outra vantagem foi a produção expressiva de biomassa para um sistema de produção consorciado, ultrapassando 7 mil quilos por hectare (kg/ha) na safrinha, próximos dos cerca de 8 mil kg/ha do capim solteiro. Além da quantidade, a qualidade da biomassa também é relevante. Em alguns experimentos, a crotalária contribuiu com mais de 2 toneladas por hectare em cerca de cem dias.

Segundo o pesquisador Luís Armando Zago Machado, os dados foram obtidos em sistemas de produção com propósitos distintos e diferentes condições edafoclimáticas, “desde talhões de renovação de pastagem e implantação de sistemas integrados, até áreas com longo histórico de cultivo soja/milho”, explica. 

Os seis municípios onde foram realizados os experimentos foram: Dourados, Naviraí, Rio Brilhante, Nova Andradina, Vicentina e Ponta Porã. “Em Dourados, Naviraí e Rio Brilhante, o consórcio de gramínea forrageira com crotalária foi uma alternativa para diversificação do sistema de produção de grãos na entressafra da soja. Nos outros municípios, o consórcio foi uma prática adicional para a renovação de pastagens”, complementa o analista Gessí Ceccon. 

Implantação do sistema

“O processo de implantação do consórcio é a etapa mais importante para que a tecnologia agregue benefícios ao sistema de produção, com aspectos positivos provenientes das duas espécies”, assegura Garcia. 

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No cultivo intercalar, as sementes das leguminosas são distribuídas em uma linha e as das gramíneas em outra. A melhor opção, como alertam os pesquisadores, é aplicar a gramínea a lanço e semear a crotalária na sequência. Na implantação em mesma linha, indica-se a C. ochroleuca, por ser constituída de sementes menores, “o que favorece a uniformização da mistura com as sementes dos capins e a distribuição nos sulcos de semeadura”, esclarece Zago.

Outro fator a ser observado pelo produtor rural é a quantidade de sementes a ser utilizada. Quando o objetivo é produção de palha, pode-se usar metade da quantidade recomendada para a espécie solteira. Se há intenção de pastejo na área, a quantidade de sementes de C. ochroleuca ou C. juncea pode ser reduzida consideravelmente, para cerca de 25% da recomendação para cultivo solteiro. Segundo Garcia, “isso é muito importante para que a leguminosa não comprometa o estabelecimento da gramínea forrageira, já que o capim é prioritário e permanecerá por mais tempo na área”.

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Nos municípios em que foi implantado o sistema de Integração Lavoura-Pecuária (ILP), as produções de biomassa foram inferiores às das áreas tradicionais de lavoura, porém Zago explica que “a amostragem de plantas foi realizada antecipadamente, já que na sequência houve pastejo. Além disso, as condições químicas do solo não eram ideais, pois a correção tinha sido recentemente efetuada”. 

Combinação de espécies

O produtor deve se atentar para o uso de sementes de qualidade. No caso das leguminosas, sementes de baixo vigor “resultam em plantas dominadas pelo capim já nas fases iniciais, inviabilizando o consórcio”, diz Ceccon. Garcia explica que as crotalárias são espécies de dia curto, por isso quanto mais tardia for a semeadura dessas leguminosas na safrinha, menor será o potencial de produção de biomassa.

Já a escolha das espécies para cultivo depende do objetivo. A C. spectabilis não é recomendada para o pastejo, por ser tóxica para o gado. Em caso da ocorrência de nematoides, há grande diferença entre as espécies de crotalárias. “De forma geral, a C. spectabilis apresenta maior eficiência, seguida da C. ochroleuca e da C. juncea. Por sua vez, a C. spectabilis é mais suscetível ao mofo branco”, pondera Zago.

Implantação da soja

Durante a entressafra, os animais fazem o controle da forrageira por pisoteio ou alimentação. A C. ochroleuca e a C. juncea apresentam baixa capacidade de rebrote, o que facilita a implantação da soja em sucessão. Zago chama a atenção para o cultivo em consórcio voltado apenas para a produção de biomassa na entressafra da soja, “porque o crescimento excessivo de forrageiras, como algumas cultivares de Brizantha e Panicum, pode dificultar a sua implantação.”.

Para controlar o crescimento da forrageira e evitar a produção de sementes da leguminosa, a indicação é a poda mecânica da parte aérea, com roçadeira, triton ou rolo faca, cerca de cem dias após a semeadura. 

Os pesquisadores afirmam que “o maquinário e as tecnologias existentes já adotadas pelo produtor rural, independentemente do tamanho da propriedade e nível de investimento, são adequadas, e eventuais pequenos ajustes viabilizam a utilização do consórcio nas áreas de produção avaliadas em Mato Grosso do Sul”.

Produtores comprovam bons resultados na prática

O gerente técnico do Grupo Agropecuária Palmares, Franklyn Guimarães, diz que o Grupo trabalha com agropecuária há mais de 30 anos, na região de São Gabriel do Oeste, MS, e em Itiquira, MT. No total, são quatro propriedades de 8.500 hectares, 2.500 hectares, 2.200 hectares, e 1.400 hectares.

Em São Gabriel do Oeste, antes da introdução das pesquisas da Embrapa Agropecuária Oeste, o sistema de produção utilizado era o de sucessão de soja/milho, e de soja/braquiária. Atualmente, o consórcio entre Crotalaria Jjuncea e Crotalaria Oochroleuca com Brachiaria ruziziensis é adotado em 700 hectares na safrinha. 

Segundo Guimarães, em 2022 foi plantada a primeira safrinha com a tecnologia da Embrapa, mas já foi possível observar bons resultados na melhoria do solo, com o aporte de nitrogênio pela FBN. “Os resultados parciais da solução tecnológica apontam para uma tendência de aumento da área na próxima safra da soja. Eu recomendo a outros produtores”, enfatiza.



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Trigo brasileiro: oportunidades e desafios da cultura

Trigo brasileiro: oportunidades e desafios da cultura

Com o crescimento da cultura do trigo no país, é cada vez mais frequente o discurso que prevê a autossuficiência na produçãobrasileira

do cereal dentro dos próximos anos. Porém, para isso acontecer, a expansão da área de trigo para regiões menos tradicionais na cultura se faz necessária, e o Cerrado é o principal expoente desse avanço. De acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), desde a última safra, as regiões Sudeste e Centro-Oeste, juntamente com a Bahia, contaram com um cresc

imento de aproximadamente 14% na área de trigo. A produção nessas regiões para este ciclo é estimada em 840 mil toneladas, um aumento de 30% em relação à safra passada. Números como esses mostram que,

seguindo uma tendência nacional, os agricultores do Cerrado observam atentamente os benefícios que o trigo pode oferecer na propriedade.

E com o objetivo de transmitir cada vez mais conhecimento aos produtores da região, a Biotrigo realizou, nesta quinta-feira (8), o Seminário do Trigo – Cerrado. O evento ocorreu em Uberlândia (MG) e contou com a presença de 150 representantes da cadeia tritícola da região.

Um dos assuntos abordados no seminário traz à tona um relevante desafio para a agricultura da região, em especial para a cultura da soja, na qual o Cerrado é a maior região produtora no Brasil. Anualmente,

segundo a Sociedade Brasileira de Nematologia, o prejuízo causado pelos nematoides nessa cultura gira em torno dos 16 bilhões de reais. “Contudo, esse valor pode ser ainda maior, visto que muitas vezes os problemas ocasionados por nematoides são atribuídos a outros fatores, especialmente fungos de solo”,

destaca a doutora em nematologia e professora associada da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Claudia Arieira. Porém, o trigo, através de alguns genótipos, vem se mostrando uma ferramenta promissora para manter ou reduzir a população de nematoides no solo. Esse fator é positivo, visto que outras importantes culturas, como o milho, multiplicam em mais de vinte vezes a população, dependendo do híbrido.

Conforme Arieira, pesquisas realizadas pela UEM indicaram que algumas cultivares de trigo tiveram fatores de reprodução baixos para algumas espécies, como o nematoide das galhas (Meloidogyne javanica) e o nematoide das lesões radiculares (Pratylenchus brachyurus).

“Assim, tais variedades podem compor o sistema de manejo integrado de nematoides com o intuito de reduzir ou não aumentar o nível populacional de nematoide em uma determinada área”, afirma. Além de beneficiar o sistema produtivo, o trigo representa mais uma fonte de renda no período do inverno.

Desafios do melhoramento de trigo no Cerrado

Pelas particularidades únicas do bioma, o cultivo do trigo no Cerrado apresenta alguns pontos de atenção, sobretudo no sistema sequeiro, onde há maior possibilidade de expansão, devido a disponibilidade de área e menor concorrência com outros cultivos. Por essa razão, o desenvolvimento de novas cultivares adaptadas à região tem ganho a atenção do quarto programa de melhoramento da Biotrigo.

“As condições de cultivo do trigo no Cerrado, com temperaturas mais elevadas e chuvas concentradas no início do período vegetativo, se diferem consideravelmente das demais regiões tritícolas do Brasil”,

conta o melhorista da Biotrigo no Cerrado, Francisco Gnocato. Segundo ele, o ambiente úmido do ciclo inicial do trigo na região é especialmente favorável à ocorrência de doenças fúngicas, como a brusone, e bacteriose.

“Dada a agressividade dessas doenças nos ambientes do Cerrado, é importante garantir que as cultivares carreguem um bom nível de resistência genética”, ressalta. E com a escassez hídrica que marca boa parte do ciclo do trigo nesses ambientes, é fundamental que a cultura faça o uso eficiente da água armazenada nas camadas mais profundas do solo.

“Enraizamento agressivo, vigor e tolerância ao alumínio tóxico do solo se tornam diferenciais genéticos na cultura”, destaca Gnocato. Devido a essas características, a presença de um programa de melhoramento genético voltado ao Cerrado é de suma importância para a cadeia tritícola local. “Com um programa de melhoramento específico,

é possível valorizar as características genéticas dos materiais mais bem adaptados a este ambiente tão distinto, inclusive em microrregiões, trazendo maior segurança e potencial produtivo para o trigo da região”, afirma.

Novas opções em trigo para sistema irrigado e sequeiro

Conforme o supervisor comercial da Biotrigo, Celso Sato, o trigo pode ser semeado em uma janela atrativa ao produtor, que consegue aproveitar os benefícios da cultura, sem deixar de fazer a rotação com outros cultivos.

“O trigo oferece diversas vantagens ao solo da propriedade, como uma melhor conservação, devido à palhada deixada, uma adubação de sistema mais eficiente e um melhor controle de plantas daninhas. Além disso, várias cultivares da Biotrigo têm fatores de reprodução de nematoides abaixo de um,

o que pode agregar aos produtores que sofrem com esse problema”, cita. Uma das novidades que chegará já na próxima safra para os agricultores da região é o TBIO Calibre, variedade voltada ao sistema irrigado e que apresenta um excelente potencial produtivo

 “A cultivar, de ciclo superprecoce, apresenta um tipo agronômico moderno, sendo um trigo com porte baixo e, por consequência, menor chance de acamamento. Calibre possui ótimo perfilhamento e uma equilibrada resistência às principais doenças da cultura”, pontua. Para a região sul de Minas Gerais, a qual detém clima peculiar ao Cerrado,

por estar em um local de maior altitude e no bioma Mata Atlântica, TBIO Calibre também será posicionado em sistema de cultivo sequeiro, em que os resultados preliminares atestam ótimo desempenho.

Outra novidade do portfólio da Biotrigo no Cerrado é TBIO Convicto, material de ciclo médio/tardio que entrará em multiplicação na próxima safra. Posicionado para o sistema sequeiro, a cultivar apresenta um destacado vigor de planta e raiz, tolerando melhor a escassez hídrica. “Nas condições que marcam o sistema sequeiro, em que a lavoura possui uma restrição de chuvas, os materiais tendem a reduzir sua biomassa e estatura, o que acaba por comprometer o rendimento.

Esse fator não é visto no Convicto, que consegue, mesmo com essas condições, aproveitar bem a umidade para produzir mais biomassa, tendo um bom perfilhamento e gerando um ótimo número de espigas por metro quadrado, o que resulta em uma maior produtividade ao agricultor”, explica o gerente de melhoramento da Biotrigo,

Ernandes Manfroi. Ainda, a cultivar conta com uma elevada resistência às principais doenças que ocorrem no Cerrado, como a brusone da espiga, da folha e a mancha amarela.

De acordo com Sato, o Cerrado possui áreas muito aptas para o plantio de trigo, porém uma boa parte dos produtores ainda não possuem acesso a essas tecnologias. “A realização do evento nesta região é muito relevante, pois a expansão do trigo passa por conhecimento técnico e transferência de tecnologia. Com esse seminário,

a Biotrigo disponibiliza esse conhecimento, com o intuito de que o produtor não tenha receio de aderir à cultura, tanto em sistema sequeiro, quanto no irrigado”, conclui.

 

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alimentos para animais crescer 1% em 22, a 81,8 milhões de t

Produção de alimentos para animais deve crescer 1,3% em 2022, a 81,8 milhões de t

Segundo nota da entidade, o segmento de aves tende a representar o maior volume de ração produzido, com 42,6 milhões de toneladas

Já o setor de alimentos para cães e gatos deve apresentar o maior avanço porcentual, com volumes 6,5% maiores no ano, estimados em 3,70 milhões de toneladas.

O setor de suínos deve ter crescimento anual de 4% (para 20,5 milhões de toneladas), já o segmento de gado de corte tende a aumentar 3% (para 5,9 milhões de toneladas).

Do outro lado da equação, as rações voltadas às poedeiras e ao segmento de leite seguem com desempenho negativo quando comparadas ao ano anterior. No ano, ambos podem cair 4% e 3%, respectivamente, para 6,9 milhões de toneladas e 6,2 milhões de toneladas.

Em nota, o CEO do Sindirações, Ariovaldo Zani, afirmou que o ambiente inflacionário comprometeu os resultados dos produtores brasileiros de carnes, ovos e leite em 2022,

sejam eles verticalizados ou independentes. “Ainda assim, é louvável o desempenho do setor diante da escassez de insumos e da inflação cambial, as quais continuam turbinando os custos de produção e os preços de produtos e serviços”, reforçou.

Para 2023, o Sindirações prevê instabilidades geopolíticas e fragilidades socioeconômicas. “Os indicadores continuam apontando para a alta no custo do capital, valorização do dólar e incremento nas transações comerciais, combinação circunstancial, que no curto prazo, deve manter o cenário tão conturbado quanto o verificado até agora”,

avalia Zani. No que se refere ao Brasil, a entidade afirma que há dúvidas também quanto à política econômica a ser praticada pelo governo eleito.

“Apesar da aflitiva instabilidade geopolítica e fragilidade socioeconômica contemporânea, conforta saber que o invejável desempenho de um Brasil protagonista global na produção e exportação de gêneros agropecuários, continuará garantido, em boa parte pela inovação e pelo robusto potencial energético renovável, necessário ao combate dos indesejáveis efeitos das alterações climáticas”, afirma Zani.

 



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Oferta de Açúcar Refinado Americano Permanece apertado

A United States Sugar Savannah Refinery LLC notificou aos clientes que havia concluído a compra da Imperial Sugar Co. da Louis Dreyfus Co., um processo que começou em março de 2021 e sobreviveu a uma tentativa de bloqueio de venda pelo Departamento de Justiça dos EUA por ação cível anti-truste.

A safra da beterraba açucareira termina e o foco muda para as pilhas de beterraba do lado de fora, com temperaturas parecendo suficientemente frias para manter as pilhas congeladas.

A colheita da grande safra de cana-de-açúcar da Louisiana ficou cerca de uma semana atrás do ritmo médio. A colheita de cana da Flórida foi retardada pelas chuvas em algumas áreas.

Os processadores disseram que as entregas contratado diminuíram na semana de Ação de Graças e devem cair sazonalmente até o final do ano, em parte devido ao tempo de inatividade programado de alguns fabricantes de alimentos no final do ano.

A calmaria foi bem-vinda pelos vendedores, já que as entregas até outubro foram fortes, com alguns compradores retirando material mais cedo seja pelo aumento das necessidades ou devido a falta de suprimentos de outros vendedores.

Os usuários que buscavam oferta adicional no mercado spot se depararam com os altos preços e a falta de ofertas de beterraba, exceto de alguns distribuidores.

As indicações eram de que sacas de 50 libras de açúcar de beterraba estavam sendo vendidas por cerca de 80 centavos a libra entregue no sul.

Fontes da Costa Oeste observaram que pequenas quantidades de açúcar de beterraba a granel estavam disponíveis de um vendedor por volta de 59¢ FOB. Alguns açúcares importados também estavam chegando ao Oeste cerca de três a quatro meses atrasados, mas qualquer suprimento era bem-vindo.

Uma refinaria de cana continuou a oferecer açúcar spot a 68 c/lb em todas as refinarias até 31 de dezembro. Essa refinaria também ofereceu açúcar de cana para o calendário de 2023 a 61 centavos a libra fob em todos os locais.

Uma refinaria de cana foi vendido para 2022-23 e outros foram bem vendidos para a data. Os preços do açúcar nos EUA estavam altos o suficiente para encorajar as importações de alto nível, disseram as fontes.

Algumas vendas para o primeiro trimestre de 2023-24 (outubro-dezembro de 2023) e no início do calendário de 2024 foram observadas em níveis estáveis.

As ofertas recentes para 2022-23 foram de 51 ¢ a lb FOB Centro-Oeste para o açúcar de beterraba e 52,50 ¢ a lb FOB Sudeste para o açúcar de cana refinado. A maioria dos vendedores ainda não estava cotando os preços de 2023-24.

A contratação de adoçantes de milho para 2023 foi concluída principalmente por refinarias, mas uma quantidade considerável de negócios não cobertos permaneceu.

A maioria das refinarias de milho oferecia produto apenas para clientes existentes, e uma oferecia menos devido a problemas de entrega em 2022.

Os compradores disseram que não era mais uma questão de preço, mas que o fornecimento não poderia ser registrado como qualquer preço.

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Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal preenchem critérios de prioridade para candidaturas à lista de Patrimônio da Humanidade

Os Modos de Produção do Queijo Minas Artesanal Rumo à Lista de Patrimônio da Humanidade

 

Após seis dias de trabalhos, a 17ª Sessão do Comitê Intergovernamental para Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial da Unesco, em Rabat, no Marrocos, foi encerrada no último sábado (03/12).

Uma comitiva composta pelo Governo Minas, por meio das secretarias de Cultura e Turismo (Secult) e de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), e pelo Governo Federal, por meio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), vinculado à Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, esteve no evento para a promoção dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal, bem cultural inscrito no Livro de Registro dos Saberes que deve ter a candidatura à Lista Representativa do Patrimônio da Humanidade apresentada ainda este mês. 

No último dia de encontro, a Unesco apresentou os critérios para a priorização de candidaturas, a serem analisadas no próximo ano, e este bem cultural se encaixa nestes critérios. Dentre eles, o fato de o Brasil não ter apresentado candidatura de bens culturais no ciclo anterior e estar localizado em uma região, da América Latina e do Caribe, sub-representada na Lista representativa do patrimônio cultural imaterial da humanidade.

Para o superintendente de Abastecimento e Cooperativismo da Seapa, Gilson de Assis Sales, a oportunidade reforça o papel de vanguarda do Queijo Minas Artesanal. “A candidatura vai nos mostrar o caminho que deve ser trilhado para outros produtos de Minas Gerais e outros queijos artesanais. Uma ação como esta gera curiosidade nas pessoas, atrai novos consumidores, traz mais vendas para os produtores, rentabilidade e, em consequência, desenvolvimento para o setor”, afirma.

Já a secretária de Estado Adjunta de Cultura e Turismo, Milena Pedrosa, destaca a relevância da promoção das tradições mineiras. “É muito necessário que juntos possamos fortalecer nossa cultura, nossa arte e também os nossos saberes tão valiosos para Minas Gerais”, diz.

Também integraram a comitiva representantes da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), da Associação Mineira de Produtores de Queijo Artesanal (Amiqueijo) e do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais (Ocemg).

As ações de promoção contaram ainda com o apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Minas), da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), do Instituto Periférico e da Faculdade Estácio.

Regiões produtoras

Em 2021, o Iphan modificou o título do bem cultural para Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal, ampliando o território de abrangência do registro para as regiões identificadas pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG). As novas regiões agregadas foram: Araxá, Campo das Vertentes, Serras do Ibitipoca, Triângulo de Minas, Diamantina e Entre Serras da Piedade e do Caraça. Até então, constavam Canastra e Serro.

Para a Presidente do Iphan, Larissa Peixoto, esta candidatura é exemplo de ação exitosa envolvendo diversos parceiros de salvaguarda: “A candidatura promoveu a ampliação da articulação institucional entre os vários órgãos e instituições que lidam com o universo da produção do Queijo Minas Artesanal, o que propiciou o estabelecimento de um profícuo diálogo com vistas à produção de soluções conjuntas e a não sobreposição de ações, demonstrando a importância da continuidade e aprofundamento desse processo de salvaguarda  no sentido do fortalecimento de uma rede que atue em prol dos detentores deste saber e de sua continuidade, tomando por referência suas demandas e necessidades”.

A chefe de gabinete da Emater-MG, Marina Simião, ressalta os esforços da empresa para a promoção do produto tipicamente mineiro. “Na medida em que temos o reconhecimento dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal como patrimônio imaterial da humanidade, a Emater também é valorizada pelo trabalho que é feito no campo. Parte dos estudos produzidos e encaminhados vem exatamente pela caracterização que a Emater faz das regiões produtoras, detalhando o ‘terroir’ e o histórico em torno dessa produção”, relata.

Dossiê

O passo seguinte após a sessão realizada no Marrocos é a conclusão, nas próximas semanas, do dossiê para a candidatura a patrimônio imaterial, pelas equipes técnicas do Governo de Minas e do Governo Federal. O prazo para envio se estende até março de 2023. Já a deliberação sobre a inscrição na lista representativa deve acontecer no fim de 2024.

A redação do documento é realizada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha) e pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), com a supervisão do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A previsão é de que ele esteja protocolado até o fim deste mês de dezembro.

Programação

A programação da 17ª Sessão do Comitê Intergovernamental para Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial da Unesco contou com palestras, visitas técnicas e reuniões entre autoridades internacionais e o grupo envolvido na candidatura dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal.

O Centro de Referência do Queijo Artesanal (CRQA) montou, no evento, uma exposição imersiva para expor as histórias, o modo de vida e a produção dos queijos artesanais no estado, além de levar ao Marrocos a chef Bruna Martins, que preparou degustações de iguarias representativas da culinária de Minas Gerais.



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Treinamento sem assistência técnica não aumenta práticas sustentáveis de pequenas propriedades em programa do governo federal

Investir em treinamento, com cursos de curta duração, combinado a assistência técnica, com a visita de profissionais à propriedade para oferecer orientação, resulta em incrementos relevantes na restauração de pastagens e na produtividade entre pequenos e médios produtores rurais. Mas investir apenas em treinamento, sem o oferecimento de assistência técnica, não gera efeito significativo na implantação de práticas de manejo sustentáveis entre pequenos produtores. A conclusão é de um levantamento do Climate Policy Initiative (CPI/PUC-Rio), que avaliou o impacto de cursos de curta duração e da assistência técnica oferecidos pelo Projeto ABC Cerrado, iniciativa do governo federal que conta com US$ 23 milhões para extensão rural. 

O novo levantamento mostra que oferecer treinamento de maneira isolada surte efeito apenas para produtores de maior porte, cujas propriedades têm mais de 100 hectares. Entre grandes produtores, o treinamento quase dobrou a proporção de pastagens restauradas, que ajudam a melhorar a produtividade da pecuária e a reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa. A probabilidade da implementação de rotação de pastagens, uma das principais práticas do manejo sustentável, aumentou em 14% apenas com treinamentos. Isso acontece porque produtores maiores possuem mais recursos próprios e têm mais acesso a crédito para implantar novas tecnologias. Além disso, eles tendem a ser mais escolarizados e a contar com maior capital humano para compreender e se beneficiar do treinamento, sem necessitar de assistência técnica para isso.

Como o custo de implementação por produtor que recebe assistência é cerca de cinco vezes maior do que o custo de apenas treiná-lo, faz sentido que a expansão do projeto ofereça o treinamento para todos os perfis, mas focalize a assistência técnica para produtores de menor porte, que têm necessidades específicas. “Restrições de acesso ao crédito e menor escolaridade podem gerar dificuldades para que os produtores rurais implementem o conhecimento disponibilizado em treinamentos”, afirma Priscila Souza, coordenadora de Avaliação de Política Pública na área de Instrumentos Financeiros no CPI Brasil. “É preciso garantir que a extensão rural possibilite a assimilação do conteúdo, assim como viabilizar a disponibilidade de recursos para a implementação das práticas ensinadas.”

Mais da metade da área de pastagem no Brasil possui algum nível de degradação. A promoção de práticas sustentáveis é crucial para recuperá-las e enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas na agropecuária. A restauração de pastagens degradadas é um conjunto de práticas de manejo para melhorar a qualidade do solo e diminuir o risco de pragas, o que aumenta a produtividade da pecuária e reduz a necessidade de aumentar a produção de forma extensiva. Isso diminui a pressão por desmatamento e a emissão de gases causadores do efeito estufa. Encontrar mecanismos para ampliar a proporção de pastagens restauradas é fundamental para reduzir significativamente impactos ambientais em um país em que a perda de vegetação nativa é a principal responsável pela emissão de gases de efeito estufa.

A meta do Plano ABC+, principal iniciativa governamental para reduzir emissões na agropecuária brasileira para a década de 2021 a 2030, é recuperar 30 milhões de hectares de pastagens no país. Essa recuperação tem o potencial de reduzir as emissões do Brasil em 113,70 milhões de toneladas de carbono equivalente. Os treinamentos do Projeto ABC Cerrado consistiam em cursos de curta duração, ministrados por instrutores treinados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), com aulas expositivas para grupos de produtores rurais a respeito de práticas relacionadas à restauração de pastagens degradadas, ao sistema de plantio direto (com mínimo revolvimento dos solos), integração lavoura-pecuária-floresta e cultivo de florestas. Já a assistência técnica é baseada em visitas mensais de técnicos às propriedades, que elaboram um plano de ação customizado para implementação dessas práticas, acompanhando e auxiliando o produtor durante 20 meses.



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mercado de fertilizante com restauradora do solo

 

 solo primeiro mercado de fertilizante com restauradora do solo

A MosaicFertilizantes, uma das maiores empresas em produção e comercialização de fosfato e potássio combinados, desenvolveu o primeiro fertilizante mineral sólido

 

do mercado com tecnologia que equilibra,restaura e fortalece a biodiversidade microbiana do solo. O Performa Bio estimula a recomposição da atividade de microrganismos benéficos,

aumentando a capacidade de absorção e o aproveitamento dos nutrientes, elevando, consequentemente, o patamar de produtividade e de sustentabilidade dos sistemas de produção de alimentos.

O desenvolvimento e lançamento do produto reforçam a missão da empresa em ajudar o mundo a produzir os alimentos de que precisa e o compromisso da estratégia ESG com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 2 (ODS) da ONU (Fome Zero e Agricultura Sustentável).

“Integrando conhecimento agronômico e inovação, oferecemos novidades para que os agricultores elevem a produtividade de suas lavouras e aumentem a entrega de alimentos para o mundo com menor impacto ambiental”, afirma Eduardo Monteiro, vice-presidente Comercial da Mosaic Fertilizantes. 

A utilização do solo, safra após safra, altera as características químicas, físicas e biológicas da área, ou seja, afeta a “saúde do solo”. “Para garantir a produção de alimentos, é preciso promover o equilíbrio dessas características por meio da elevação da biodiversidade, propiciando a entrada e a atividade de microorganismos benéficos”, explica o porta-voz.

A redução da diversidade biológica facilita ataques de fungos patogênicos e nematóides, impacta na absorção dos nutrientes pelas plantas e reduz a eficiência dos insumos aplicados, gerando baixa produtividade. Para reverter a situação, é necessário realizar o manejo da qualidade biológica da terra.

“Performa Bio é um fertilizante mineral com efeito biológico em todos os grânulos, ou seja, a regeneração da diversidade microbiana é estimulada e, como consequência, aumenta a qualidade e a saúde do solo, promovendo maior absorção de nutrientes e ganhos na colheita”, ressalta Monteiro.

Os resultados do Performa Bio foram confirmados por estudos em três safras (2019/20, 2020/21 e 2021/22), em 24 locais diferentes, em nove Estados brasileiros e com 85 experimentos. No milho verão, houve incremento médio de produtividade de 14,7 sacas por hectare, em comparação ao manejo convencional.

Na soja, o aumento foi de 5,1 sacas por hectare. “Os números mostram o investimento se refletirá em rentabilidade para o agricultor. Inúmeros outros benefícios também serão notados ao longo dos anos ao promover a sustentabilidade das lavouras com a promoção da saúde do solo. Longevidade, eficiência e rendimento operacional serão notórios”, destaca Eduardo Monteiro.

Além da tecnologia que contribui diretamente para a saúde do solo, Performa Bio oferta ao solo alta concentração de nutrientes, fósforo e enxofre de alta eficiência, promovendo plantio em menor tempo e maior aproveitamento dos nutrientes no ciclo das culturas. A granulometria uniforme,

a qualidade física superior e o perfeito equilíbrio nutricional e biológico geram fluidez na aplicação em campo, facilidade de manuseio e aumento de produtividade e qualidade do solo.

 



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OMC alerta sobre número de restrições globais sobre exportação

A diretora-geral da Organização Mundial de Comércio (OMC), Ngozi Okonjo-Iweala, alertou para o número de restrições em nível global à exportação que ainda estão em andamento, considerando que deveriam “ser motivo de preocupação”.

A declaração aconteceu durante evento de lançamento do relatório anual sobre comércio global, divulgado nesta terça-feira (6), pela organização.

“De 78 restrições sobre exportação de comida, rações e fertilizantes desde o começo da guerra da Ucrânia em fevereiro, 57 continuam em vigor, cobrindo cerca de US$ 56,6 bilhões em comércio. Esses números aumentaram desde meados de outubro, o que deve ser motivo de preocupação”, argumenta a diretora-geral.

“Retirar essas restrições é fundamental para reduzir os picos de preços e a volatilidade, permitindo urgentemente que os bens de consumo fluam para onde precisam”, acrescentou.

No relatório, a OMC observa que, pela primeira vez desde o início do monitoramento em 2009, o número de restrições à exportação superou as restrições sobre à importação.

Entre outubro de 2021 e outubro de 2022, países-membros da organização introduziram mais medidas facilitadoras do que restritivas, especialmente sobre importações.

O documento também apresenta registrou desaceleração de medidas relacionadas à covid-19 para mitigar impactos sociais e econômicos da pandemia, com queda acentuada no período analisado. Diversas iniciativas foram rescindidas ou emendadas a outras.



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Exportação de açúcar do Brasil bate recorde em novembro e com bons preços

A exportação de açúcar do Brasil em novembro registrou um recorde absoluto de 4,07 milhões de toneladas, mas os preços na safra 2022/23 também chamam a atenção positivamente para os embarques do país, com câmbio favorável e forte demanda pelo produto brasileiro, disse o sócio-diretor da consultoria JOB Economia, Julio Maria Borges, hoje (6).

Os embarques de açúcar do Brasil no mês passado superaram o volume de 3,95 milhões de toneladas de outubro de 2020 e no mesmo mês de 2012, as maiores marcas até então, disse Borges, comentando que, embora ainda preliminares, os números da Secex (Secretaria de Comércio Exterior) geralmente se confirmam.

A exportação cresceu mais de 50% na comparação com novembro do ano passado, com os brasileiros aproveitando os bons preços e também um atraso na safra da Índia, segundo exportador global após o Brasil.

“Essas informações preliminares geralmente são as que vão ser confirmadas. De qualquer maneira, estatisticamente é um recorde, não tem nenhum registro mensal de 4,07 milhões de toneladas”, disse Borges, à Reuters.

Mas o que chama atenção é o preço, que foi excelente, disse o especialista.

Segundo dados da Secex, o valor da tonelada exportada atingiu média de US$ 408,3 em novembro, alta de 16,8% na comparação anual.

Se for feita a conversão para a moeda brasileira, a exportação resultou em média de R$ 2.121 por tonelada no acumulado da safra 2022/23, iniciada em abril.

Em 2020/21, quando houve o segundo maior valor na safra, o país teve média de R$ 1.610 por tonelada.

“Daí essa correria toda pra exportar”, completou Borges.

Ele disse que o setor pode até falar que os custos subiram, e muito, o que é verdade.

“De qualquer maneira, a remuneração da safra atual cobre todos os custos e dá lucro de 11% ao produtor”, acrescentou.

Borges comentou que “apostaria” que esta é uma situação que vai passar, pois tais cotações estão impulsionando a produção em outros países.

Por isso estamos falando de superávits (no mercado global), vai ter muita oferta por aí, e os preços devem cair, para seguir o ciclo normal de preço de açúcar”, disse ele, ressalvando que apenas um “acidente climático” pode interferir nessa tendência.

Ele acrescentou que o mercado de etanol segue com “incerteza enorme”, em meio a questões tributárias pendentes e à política de preços da Petrobras.

As usinas, porém, já fixaram vendas de exportação para boa parte da safra a ser colhida em 2023.

Borges comentou que a indústria sucroalcooleira no Brasil não mais tem “crescido a qualquer custo”. Ao contrário, “quer crescer com custo mínimo”.

“Estamos também sendo extremamente eficientes na comercialização, pela flexibilidade de produção de etanol e açúcar.”

“Isso dá um diferencial competitivo enorme para o Brasil”, disse, citando que a Índia busca caminho semelhante com estímulo ao etanol.

Segundo o consultor, o centro-sul do Brasil está fechando a “terceira safra de resultados satisfatórios” consecutivos.



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Preço ao produtor cai 15 centavos/litro

Frente ao mesmo período do ano passado, contudo, ainda se observa alta real de 17% (os valores foram deflacionados pelo IPCA de outubro/22).

Esta foi a terceira queda mensal consecutiva ao produtor, e esse movimento está atrelado à demanda enfraquecida e à elevação da oferta.

De acordo com os dados divulgados pelo boletim do Cepea, o consumo de lácteos na ponta final da cadeia continuou retraído em outubro – o que aumentou a pressão exercida por agentes de canais de distribuição nas negociações com os laticínios por preços mais baixos.

Para assegurar as vendas, as cotações recuaram, e a desvalorização dos derivados foi repassada ao preço do leite pago ao produtor. 

Ao mesmo tempo, a oferta de leite cru aumentou no Sudeste e Centro-Oeste. Isso porque, sazonalmente, as chuvas elevam a disponibilidade de pastagens e, consequentemente, reduzem os gastos com alimentação animal e favorecem a produção.

Com isso, a captação das empresas amostradas pelo Cepea em São Paulo, Minas Gerais e Goiás cresceu 6%, 1,9% e 1% de setembro para outubro, respectivamente.

Contudo, é preciso destacar que houve queda média de 4,3% na captação dos estados do Sul, pois, tipicamente, nesta região, inicia-se o período de entressafra pelo término das pastagens de inverno.

Além disso, em algumas localidades, chuvas em excesso e diminuição dos estoques de silagem (prejudicada pela estiagem do ano passado e pelo prolongamento do inverno neste ano) reforçaram a diminuição da produção.

Diante disso, o Índice de Captação de Leite (ICAP-L) do Cepea recuou 0,1% na Média Brasil.

O aumento das importações neste ano é outro fator que eleva a disponibilidade interna de lácteos e pressiona as cotações na cadeia.

De acordo com dados da Secex, o volume de lácteos importado em outubro somou 172,3 milhões de litros em equivalente leite, queda de 15% frente ao de setembro/22, mas 80% acima do de outubro/21.

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