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Cresce abate de animais no 3° trimestre

Cresce abate de animais no 3° trimestre

Com o resultado, o abate de suínos alcançou o patamar mais elevado da série histórica, iniciada em 1997. A produção de ovos de galinha também bateu o recorde da série, alcançando 1,02 bilhão de dúzias.

É o que mostra a Estatística da Produção Pecuária, divulgada esta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação ao segundo trimestre de 2022, as altas foram de 6,3% para o abate bovino, 2,4% para o suíno e 3,1% para o abate de frangos, de acordo com os dados do IBGE.

“Com menos carne bovina no mercado interno, devido às exportações em alta e aos níveis de abate ainda abaixo daqueles observados entre 2017 e 2019, o consumidor acaba buscando as proteínas substitutas”, diz Bernardo Viscardi, supervisor da pesquisa.

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“Diante desse cenário, o abate de suínos e de frangos alcançou números expressivos no terceiro trimestre.”

Cresce abate de animais no 3° trimestre
Cresce abate de animais no 3° trimestre 3

Foram abatidas 7,85 milhões de cabeças de bovinos neste terceiro trimestre. Agosto foi o mês de maior atividade, com 2,69 milhões de cabeças (5,8% acima do mês equivalente de 2021), enquanto setembro apresentou a menor atividade do trimestre, com 2,56 milhões de cabeças abatidas.

“A variação positiva de 32,3% ante setembro do ano passado se deve, em grande parte, ao embargo chinês à carne bovina brasileira vigente entre setembro e dezembro de 2021 por conta de dois casos atípicos de Encefalopatia Espongiforme Bovina”, acrescenta Viscardi.

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O abate resultou em 2,13 milhões de toneladas de carcaças, aumentos de 11,6% em comparação com o mesmo período de 2021 e de 9,6% em relação à quantidade auferida no trimestre imediatamente anterior.

A Região Centro-Oeste teve a maior proporção de abate de bovinos no período, 36,9% do total, seguida pelo Sudeste (22,7%), Norte (20,3%), Sul (11,6%) e Nordeste (8,5%).

As exportações brasileiras de carne bovina in natura acumularam 573,46 mil toneladas, o que representa 34,9% do peso equivalente de carcaças produzido nesse intervalo. Esse montante é o melhor resultado para um trimestre, considerando a série histórica iniciada em 1997.

Tal patamar representa aumento de 7,4% no volume exportado em comparação com o terceiro trimestre de 2021. Em relação ao trimestre imediatamente anterior, houve acréscimo de 24,0% no volume exportado, acompanhado de um aumento de 18,6% do faturamento.

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Em relação aos suínos, foram registrados os melhores resultados do abate para os meses de julho, agosto e setembro (14,45 milhões de cabeças), propiciando o patamar trimestral mais elevado da série histórica desde que a pesquisa foi iniciada, em 1997. As exportações recordes registradas no período (288,55 mil toneladas) contribuíram para o escoamento da produção.

O peso acumulado das carcaças suínas alcançou 1,33 milhão de toneladas no terceiro trimestre de 2022, representando aumentos de 4,3% em relação ao mesmo período de 2021 e de 1,8% na comparação com o segundo trimestre de 2022.

O abate de 692,94 mil cabeças de suínos a mais neste terceiro trimestre, em relação ao mesmo período do ano anterior, foi impulsionado por aumentos em 18 das 25 unidades da Federação participantes da pesquisa. A Região Sul respondeu por 66,6% do abate nacional.

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Ainda neste terceiro trimestre, foram abatidas 1,55 bilhão de cabeças de frangos. Esse resultado representa o maior patamar para um terceiro trimestre da série histórica da pesquisa, com recordes para os meses de agosto e setembro.

“Influenciadas pelos efeitos da guerra na Ucrânia e pela redução da oferta mundial devido à gripe aviária registrada em importantes exportadores do hemisfério Norte, as exportações alcançaram o segundo melhor terceiro trimestre da série”, destaca Viscardi.

O peso acumulado das carcaças de frango foi de 3,75 milhões de toneladas neste trimestre. O resultado representou aumentos de 2,7% em relação ao mesmo período de 2021 e igualmente 2,7% na comparação com o segundo trimestre de 2022.

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A produção de ovos de galinha também atingiu novo recorde, chegando a 1,02 bilhão de dúzias. A marca supera em 857 mil dúzias o recorde anterior da pesquisa, do terceiro trimestre de 2020, e foi 0,5% maior que a produção do mesmo trimestre de 2021.

Assim como nos dois anos anteriores, o pico da produção trimestral ocorreu em agosto, quando foram produzidas 346,07 mil dúzias – o maior patamar já registrado para esse mês na série.

A quantidade estimada nesse trimestre também representou um crescimento de 1,2% em relação ao trimestre imediatamente anterior e foi a quinta vez que a produção de ovos de galinha no Brasil superou 1 bilhão de dúzias. A série histórica dessa pesquisa foi iniciada em 1987.

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Já os curtumes que efetuam curtimento de, pelo menos, cinco mil unidades inteiras de couro cru bovino por ano declararam ter recebido 7,99 milhões de peças de couro. Esse total representa um aumento de 6,7% em relação ao adquirido no terceiro trimestre de 2021 e aumento de 6,6% frente ao segundo trimestre de 2022.

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