Três pilares para aumentar o sucesso na produção de embriões bovinos

Embriões bovinos são produzidos com biotecnologia avançada, como fertilização in vitro, melhorando a genética e aumentando a eficiência reprodutiva em propriedades como a Granja Eudes Braga, com apoio técnico especializado da Trans Ova para garantir alta qualidade e produtividade.

Você já ouviu falar em embriões bovinos e como a biotecnologia tem revolucionado essa área? Neste texto, vamos explorar os três pilares que fazem a diferença para potencializar a produção e trazer resultados incríveis, como os obtidos em Minas Gerais. Curioso para entender esse avanço? Continue lendo!

Uso da biotecnologia na reprodução bovina

A biotecnologia na reprodução bovina tem mudado a forma de se produzir e selecionar rebanhos. Técnicas como a fertilização in vitro (FIV) e a transferência de embriões ajudam a aumentar a qualidade genéticas dos animais. Essas tecnologias permitem escolher os melhores reprodutores e multiplicar suas características desejadas.

A fertilização in vitro é feita coletando óvulos da vaca e fertilizando-os em laboratório com esperma selecionado. Depois, os embriões resultantes são transferidos para vacas receptoras. Isso aumenta o número de bezerros de alta qualidade em menos tempo.

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Outra técnica importante é a sexagem do sêmen, que permite escolher o sexo do bezerro que será gerado, dependendo da necessidade do produtor. Além disso, o uso de tecnologia genética ajuda no controle de doenças hereditárias.

O uso dessas ferramentas torna a reprodução mais eficiente, rápida e direcionada. Os produtores conseguem melhorar o desempenho do rebanho, aumentar a produtividade e reduzir custos ao investir apenas em animais com alto potencial.

Desempenho superior na Granja Leiteira Eudes Braga

A Granja Leiteira Eudes Braga tem se destacado pelo uso de tecnologias avançadas que garantem um desempenho superior. O manejo cuidadoso é um dos pilares para alcançar ótimos resultados na produção de embriões bovinos.

O controle constante da saúde dos animais, aliada à nutrição balanceada, melhora a fertilidade das vacas. Isso contribui para o aumento da taxa de sucesso na gravidez e na produção dos embriões.

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Além disso, a equipe técnico-científica da granja trabalha com processos modernos de preparo e manejo dos reprodutores e receptoras. Isso garante que os embriões produzidos tenham maior viabilidade e qualidade genética.

Investir em ambiente limpo, equipamentos modernos e controle rigoroso das condições também ajuda a manter a eficiência da produção. A dedicação e os cuidados na Granja Eudes Braga são exemplos de como a qualidade faz toda a diferença.

Entrevista com especialista da Trans Ova no Brasil

A Trans Ova é referência em reprodução bovina, trazendo inovação para o Brasil. Um especialista da empresa destacou como a biotecnologia ajuda os produtores a melhorarem seus rebanhos.

Segundo ele, o uso correto das técnicas faz toda diferença para obter embriões de qualidade. Ele explica que junto com o manejo adequado, a tecnologia garante maior eficiência e resultado.

O especialista também fala sobre o compromisso da Trans Ova em oferecer suporte técnico e capacitação para os produtores. Isso ajuda a garantir que os processos sejam aplicados da melhor forma possível, aumentando o sucesso nas criações.

Essa parceria entre tecnologia e conhecimento é essencial para alcançar o máximo potencial na produção de embriões bovinos no Brasil.

Considerações finais sobre a produção de embriões bovinos

A biotecnologia na reprodução bovina tem mostrado que pode transformar a produção e melhorar os resultados dos criadores. Com manejo adequado e tecnologias certas, o desempenho do rebanho cresce e traz mais eficiência.

Experiências como a da Granja Eudes Braga e o suporte de especialistas da Trans Ova reforçam o poder dessas técnicas quando bem aplicadas. Isso torna possível aproveitar todo o potencial dos animais e aumentar a produtividade.

Investir em conhecimento, tecnologia e cuidados é o caminho para ter sucesso na produção de embriões bovinos e garantir avanços no agronegócio brasileiro.

FAQ – Perguntas frequentes sobre produção de embriões bovinos

O que é biotecnologia na reprodução bovina?

É o uso de técnicas avançadas, como fertilização in vitro e transferência de embriões, para melhorar a reprodução e qualidade genética do rebanho.

Como a fertilização in vitro ajuda na produção de embriões?

Ela permite coletar óvulos da vaca e fertilizá-los em laboratório, aumentando a quantidade e qualidade dos embriões produzidos.

Qual o papel da Granja Leiteira Eudes Braga na reprodução bovina?

A granja usa tecnologia e manejo cuidadoso para garantir alto desempenho e qualidade na produção de embriões e no rebanho.

Quem é a Trans Ova e qual sua função?

A Trans Ova é uma empresa especializada que oferece suporte técnico e inovação para melhorar a reprodução bovina no Brasil.

Quais benefícios a biotecnologia traz para os produtores?

Mais eficiência, melhor genética, aumento da produtividade e redução de custos com animais de alta qualidade.

É possível escolher o sexo dos bezerros na reprodução bovina?

Sim, usando técnicas como a sexagem do sêmen, os produtores podem escolher o sexo desejado para o bezerro.

Fonte: Portaldbo.com.br

Mercado de defensivos dispara na América do Sul

É o que aponta análise preliminar da equipe Crop Science da S&P Global Commodity Insights (anteriormente conhecida como Phillips McDougall).

De acordo com as projeções dos especialistas, a América Latina deve mostrar uma recuperação significativa.

Os relatórios de Perspectivas do Setor de Análise de Mercado de Agroquímicos incluem também o México e a América Central, além da América do Sul.

“O mercado tem sido atormentado por turbulências cambiais há anos. Principalmente no Brasil, que foi o maior mercado nacional de agroquímicos do mundo, com US$ 10.700 milhões em 2020/21.

Mercado de defensivos dispara na América do Sul
AGROQUIMICOS

No entanto, a valorização do Real impulsionou os negócios neste ano”, aponta a S&P Global Commodity Insights. 

Além disso, dizem eles, o país experimentou “um retorno ao clima mais favorável após condições de seca nas principais regiões produtoras.

Estima-se que a produção de milho tenha aumentado em 26% devido às condições positivas das safras de inverno nos principais estados produtores”. 

“Apesar da seca severa nos estados da Região Sul do Brasil, as áreas expandidas de soja, juntamente com o aumento antecipado das exportações, ampliaram a demanda por proteção de cultivos e impulsionaram ainda mais o aumento dos preços dos produtos.

O otimismo do mercado produziu um crescimento de dois dígitos no mercado de proteção de cultivos de soja da Argentina”, conclui o relatório da S&P Global Commodity Insights.

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Carreira na área de engenharia florestal exige capacidade de adaptação

Quando ingressei no curso de Engenharia Florestal, em 2007, não imaginava que me apaixonaria pela área de produção. Das aulas de Biologia na escola, levei para a universidade o desejo de atuar na recuperação de áreas degradadas e no manejo de fauna silvestre. Na época, não fazia ideia de que a profissão me levaria para o setor de florestas plantadas e tecnologia. Com um campo de trabalho extenso e diversificado, a área de engenharia florestal permite diferentes possibilidades de atuação, mas para se encaixar no mercado e encontrar um espaço, o profissional formado precisa ter uma grande capacidade de adaptação. 

Hoje, assim como em vários outros setores, a engenharia florestal está fortemente atrelada à tecnologia. Big Data, Internet das Coisas (IoT) e Inteligência Artificial (IA) são alguns dos termos que precisam fazer parte do vocabulário de quem pretende seguir carreira na área. Um conhecimento básico em programação, por exemplo, pode deixar de ser um diferencial e virar um pré-requisito em pouco tempo. O mundo caminha para um futuro de soluções e operações baseadas em tecnologia e é imprescindível que os novos profissionais se preparem tecnicamente para fazer parte deste momento. 

Quando eu frequentei a universidade pouco se falava sobre silvicultura de precisão, por exemplo, e hoje a necessidade de aumentar a eficiência dos processos tem exigido sua adoção cada vez mais recorrente. Por isso, especializar-se é, sim, importante, mas se preparar ao máximo tecnicamente para ser um profissional generalista pode ser o diferencial da carreira. Quando se adentra o mercado de trabalho, muitas vezes por falta de conhecimento ou restrições de oportunidades, é interessante estar preparado para o que der e vier. 

O momento pede mais diversidade

A evolução do setor envolve também o aumento da diversidade e inclusão nas empresas. Quando se trata de equidade de gênero, por exemplo, ainda temos um bom caminho a percorrer, já que a área ainda é predominantemente masculina. Dos 15.743 engenheiros florestais cadastrados no Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), 34% (5.395) são mulheres. Apesar da disparidade, no restante das engenharias a diferença é ainda maior.  Segundo uma pesquisa realizada neste ano pelo Confea, o percentual de mulheres registradas como engenheiras no Brasil corresponde a 19,3% (199.786) do total de 1.035.103 profissionais atuantes no País. 

Como gestora do setor de contratos da unidade de negócios florestais da Hexagon, atuo com diversos clientes na prospecção, criação e desenvolvimento de relacionamentos e negociações junto aos parceiros. Fica muito claro, no dia a dia, o quanto o setor ainda é predominantemente masculino. No entanto, é possível perceber mudanças nos últimos anos, com as mulheres ocupando cada vez mais espaço. Vejo uma tendência dessa diferença diminuir nos próximos anos com o engajamento das empresas aos pilares ESG. As companhias, até por uma questão de valorização de mercado, devem trazer mais diversidade para dentro dos seus times, o que com certeza ajudará a conquistar entregas mais assertivas e melhores resultados. 

O setor de Engenharia Florestal está em um dos melhores momentos nos últimos anos em relação à empregabilidade: temos uma demanda muito grande de profissionais. Estamos vendo expansões no Brasil de novas fábricas, entretanto, para abri-las é preciso plantar mais floresta e para plantar mais floresta precisamos de mais profissionais. E são várias as áreas envolvidas nisso: não é somente no campo, precisamos de engenheiros florestais na qualidade, no planejamento, no georreferenciamento, na própria indústria de madeira e celulose. A área está bastante aquecida e quem souber se preparar para acompanhar a evolução do mercado aumenta — e muito — as chances de trilhar uma bela carreira. 



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Safra de milho em Mato Grosso cresce e deve atingir 46,6 milhões de toneladas

O crescente consumo mundial de milho para ração animal e para produção de etanol no Estado apontam que a demanda apresentou incremento de 33,96% ante o ciclo 2020/21, totalizando 43,61 milhões de toneladas. Em relação a safra 2022/23, a oferta pode apresentar aumento de 6,39% ante a safra atual, pautado pelo avanço da área e produtividade estimadas para o ciclo, totalizando 46,65 milhões de toneladas.

Quanto a demanda, com a perspectiva de menor oferta mundial para a safra futura, além da abertura de nova usina de etanol de milho no Estado, o consumo total do cereal pode aumentar em 6,09% ante a safra 2021/22, totalizando 46,27 milhões de toneladas na demanda do milho mato-grossense



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Terceiro vídeo sobre monilíase do cacaueiro é lançado

A campanha de conscientização e combate à monilíase lança seu terceiro e último vídeo, com dicas sobre como agir caso a doença chegue às propriedades de cacau. A iniciativa é promovida pela Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab), Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC) e CocoaAction Brasil.

O último episódio da série dá dicas sobre boas práticas agrícolas que devem ser adotadas caso haja suspeita de infestação da lavoura, como: isolar a área, não permitir a presença de pessoas curiosas, além de não retirar folhas, galhos ou frutos de áreas doentes, pois isso pode espalhar a doença para outros lugares. 

A série de vídeos tem o intuito de alertar produtores e técnicos sobre a importância da prevenção, a fim de evitar que a doença chegue às áreas produtoras de cacau e cupuaçu. Ele conta com o apoio técnico da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron) e Superintendência Federal de Agricultura no Estado do Espírito Santo (SFA-ES).

Todos os vídeos estão disponíveis no site e nas redes sociais da Abicab, AIPC e do CocoaAction Brasil, além do canal Youtube do Mercado do Cacau.

MONILÍASE DO CACAUEIRO - EP. 03: COMO AGIR DIANTE DA DOENÇA



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Exportações de carne suína começam dezembro/22 com desempenho melhor que dezembro/21

De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, divulgadas nesta segunda-feira (12), as exportações de carne suína fresca, congelada nos primeiros sete dias úteis de dezembro, tiveram desempenho melhor do que dezembro de 2021. Entretanto, os números apresentaram recuo em relação à semana anterior.

A receita obtida com as exportações de carne até este momento do mês, US$ 69.046,21, representa 38,58% do montante obtido em dezembro de 2021, que foi de US$ 178.950,681. No caso do volume embarcado, as 26.971,795 toneladas são 33,7% do total registrado em dezembro do ano passado, quantia de 79.983,059 toneladas.

O faturamento por média diária neste início de mês foi de US$ 9.863,744 quantia 26,8% maior do que dezembro de 2021. No comparativo com a semana anterior, houve baixa de 9,12%.

No caso das toneladas por média diária, foram 3.853,113, houve aumento de 10,8% no comparativo com o mesmo mês de 2021. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se recuo de 9,21%.

Já o preço pago por tonelada, US$ 2.559,941, é 14,4% superior ao praticado em dezembro passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa levíssima alta de 0,09%.



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Plantio da safra verão 2022/23 de milho atinge 98% no Brasil – SAFRAS

O cultivo de milho chegou a 100% da área prevista de 1,204 milhão de hectares no Rio Grande do Sul, 100% da área estimada de 719 mil hectares em Santa Catarina, 100% da área prevista de 591 mil hectares no Paraná e 100% da área de 322 mil hectares em São Paulo.

A semeadura de milho atinge 100% da área de 31 mil hectares em Mato Grosso do Sul, e ocupa 99,2% da área de 319 mil hectares em Goiás/Distrito Federal, 94,6% da área de 946 mil hectares em Minas Gerais e 100% da área de 33 mil hectares em Mato Grosso.

No mesmo período do ano passado o plantio estava concluído em 97,1% da área estimada de 4,385 milhões de hectares. Já a média de plantio dos últimos cinco anos atingia 97,8% no período.



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Dezembro começa com exportação de milho ainda aquecida e encaminhando ciclo para patamares recordes

Nestas duas semanas de dezembro, o Brasil embarcou 1.515.526,9 toneladas de milho não moído (exceto milho doce), de acordo com o relatório divulgado pelo Ministério da Economia, por meio da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

Sendo assim, o volume acumulado nestes 7 primeiros dias úteis do mês já representa 44,4% do total de 3.410.600,4 toneladas que foram exportadas durante todo o mês de dezembro de 2021.

Com isso, a média diária de embarques ficou em 216.503,8 toneladas, o que na comparação ao mesmo período do ano passado, representa elevação de 46% com relação as 148.287 do último mês de 2021. 

Na última quinta-feira (08), a Anec (Associação Nacional dos Exportadores de Cereais) estimou que o país irá exportar 5,43 milhões de toneladas de milho ao longo deste mês. 

“Além de uma safra recorde permitir maiores embarques em 2022, as exportações de milho estão sendo beneficiadas pela recente autorização dos chineses ao cereal brasileiro, que já tem resultado em despachos efetivos para o país asiático, aliado à maior demanda de mercados que antes eram mais atendidos pela Ucrânia, como a União Europeia”, explica a Anec. 

Para o analisa de Germinar Corretos, Roberto Carlos Rafael, os volumes já contratados para exportação de dezembro e janeiro são robustos, para finalizar o ciclo em patamares recordes, semelhantes aos de 2019, de 42 milhões de toneladas. 

Em termos financeiros, o Brasil arrecadou um total de US$ 443,068 milhões no período, contra US$ 765.101 milhões de todo dezembro do ano passado. O que na média diária, deixa o atual mês com aumento de 90,3% ficando com US$ 63,295 milhões por dia útil contra US$ 33,265 milhões no último mês de dezembro. 

Outra elevação apareceu no preço por tonelada obtido, que subiu 30,3% no período, saindo dos US$ 224,30 no ano passado para US$ 292,40 neste último mês do ano. 



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Mercado exportador de cachaça bate recorde em 2022

Após queda nas exportações durante a pandemia, o setor produtor de cachaça já vinha mostrando recuperação em 2021, mas agora tem motivos maiores para comemorar. O setor registra, este ano, um recorde no valor exportado. Foram US$ 18,47 milhões exportados, o maior valor dos últimos 12 anos e 54,74% maior que as exportações de 2021. O levantamento do Comex Stat, o sistema de dados de comércio exterior do governo federal, e compilados pelo Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac), traz dados de janeiro a novembro.

Os números se destacam principalmente por serem de um período imediatamente após os piores anos da pandemia da covid-19 e, mesmo assim, trazerem cifras superiores ao período anterior à crise sanitária mundial. Em 2019, por exemplo, foi registrado um valor de exportação de US$ 14,60 milhões. Os números de 2022 superam os de 2019 em aproximadamente US$ 4 milhões. Houve ainda um crescimento no volume exportado. Foram 8,6 milhões de litros exportados, um aumento de 30,38%.

Para Carlos Lima, diretor executivo do Ibrac, as boas notícias são resultados da soma de alguns fatores, principalmente o retorno das atividades econômicas após a retração provocada pela covid-19. “Acho que isso se deve a um momento de retomada pós-pandemia. Apesar de termos tido um crescimento no ano passado, a volta efetiva dos bares e restaurantes trouxe um otimismo no mercado”, disse à Agência Brasil. Lima também atribuiu a retomada dos eventos como um fator de influência nesses números.

Atualmente, a cachaça é exportada para 72 países. Em termos de valor exportado, os principais são os Estados Unidos, Alemanha, Portugal, Itália, França e Paraguai. Este ano trouxe, inclusive, um aumento significativo na participação de alguns desses países, que até então não estavam entre os principais mercados. Portugal mais que dobrou nos valores de cachaça importada do Brasil e a Itália teve um aumento de 180% nas cifras.

Lima entende que as ações de promoção da cachaça como um produto para exportação também contribuíram. O Ibrac realiza com a Agência de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) um projeto de promoção de exportação da cachaça. Consiste em ações de promoção da cachaça e com proteção da denominação da cachaça como uma marca.

Micro e pequenas empresas, inclusive, têm sido inseridas no mercado internacional no contexto desse programa. A intenção do Ibrac é aumentar a base exportadora e manter os bons números nos próximos anos. “O Ibrac vem ao longo dos últimos anos investindo em ações de imagem da cachaça e promoção de oportunidade da cachaça. Empresas já investem há alguns anos no mercado internacional, e agora o país está desfrutando disso”, disse Carlos Lima.



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Exportação de café do Brasil avança 14% ante novembro de 2021

Segundo dados do relatório estatístico mensal do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), os embarques nacionais do produto totalizaram 3,673 milhões de sacas de 60 kg em novembro, volume que implica crescimento de 14,2% em relação aos 3,216 milhões remetidos ao exterior no mesmo mês de 2021. A receita cambial saltou 39,9% no mesmo intervalo comparativo, saindo de US$ 632,5 milhões para os atuais US$ 885,2 milhões, recorde histórico para novembro.

Com esse desempenho, as exportações de café do Brasil, no acumulado dos cinco primeiros meses do ano safra 2022/23, sobem para 16,051 milhões de sacas, tornando-se positivas em 1,7% frente aos 15,784 milhões enviados ao exterior entre julho e o fim de novembro do ciclo antecedente.

Quando se analisa os ingressos financeiros obtidos com os embarques, observa-se o segundo melhor desempenho da história, atrás apenas do mesmo período da temporada 2011/12, com a receita chegando a US$ 3,847 bilhões e apresentando incremento de 43,6% ante idêntico intervalo anterior.

Günter Häusler, presidente do Cecafé, avalia que a alta ocorrida reflete um consumo global que permanece aquecido e a busca dos grandes importadores pelos cafés do Brasil, apesar dos entraves que continuam a impactar o comércio marítimo mundial.

“O cenário logístico vem evoluindo de forma gradual nos últimos meses, permitindo ao país alcançar esse resultado em novembro. Entretanto, é importante ressaltar que ainda há grandes desafios e que estamos longe da condição de normalidade. Por outro lado, a demanda se mantém e os grandes consumidores seguem buscando, no maior produtor e exportador do mundo, a qualidade e a diversidade de nossos produtos, que respeitam os critérios socioambientais e vão ao encontro das exigências de sustentabilidade dos mercados internacionais, fazendo do Brasil um leal fornecedor”, comenta.

ANO CIVIL

De janeiro ao fim de novembro deste ano, o Brasil exportou 36,057 milhões de sacas, com queda anual de 1,8%. A receita cambial, de US$ 8,504 bilhões, é recorde histórico para o intervalo, registra substancial crescimento de 55,1% em relação aos US$ 5,483 bilhões obtidos em mesmo intervalo de 2021 e já supera, inclusive, os ingressos totais alcançados em todo o ano passado.

“No balanço do ano até o momento, observamos melhor o impacto dos gargalos logísticos no volume das exportações, que estão um pouco inferiores às do ano passado. Esse desempenho também reflete a forte demanda da indústria nacional pelos cafés canéforas, que seguem mais competitivos que os arábicas aos fabricantes brasileiros, tanto que as remessas de conilon e robusta ao exterior recuaram 60% de janeiro a novembro”, analisa Häusler.

Em relação à receita recorde, ele explica que resulta do melhor nível das cotações observadas neste ano, apesar das quedas recentes ocorridas nos mercados internacionais, e a taxa de câmbio favorável. O preço médio da saca de café exportada pelo Brasil, em 2022, é de US$ 235,85, 58% acima do valor médio observado em 2021, por exemplo”, completa.

PRINCIPAIS DESTINOS

Exemplificando a busca dos grandes importadores globais pelos cafés do Brasil citada pelo presidente do Cecafé, nove, dos 10 principais parceiros comerciais do país, elevaram suas aquisições. Os Estados Unidos encabeçam a lista dos maiores destinos do produto entre janeiro e novembro, com a importação de 7,351 milhões de sacas, montante 3,3% superior ao obtido no mesmo intervalo de 2021 e que equivale a 20,4% do total.

A Alemanha, com a aquisição de 6,331 milhões de sacas, incrementou em 4,4% as compras dos cafés do Brasil até novembro e tem representatividade de 17,6% no todo. Na sequência, vêm Itália, com 3,110 milhões (+18,6% / 8,6% do total); Bélgica, com 2,760 milhões de sacas (+11,8% / 7,7% do total); e Japão, com a importação de 1,699 milhão de sacas (-24,4% / 4,7% do total).

Os embarques também evoluíram para os países do sexto ao 10º lugares nesse ranking. A Colômbia, sexta colocada, elevou em 52,5% as aquisições do produto, que somam 1,605 milhão de sacas, sendo seguida, respectivamente, por Espanha, com alta de 16,8%; Turquia, com evolução de 0,2%; Países Baixos (Holanda), com significativo avanço de 82,3%; e Coreia do Sul, com crescimento de 29,2%.

TIPOS DE CAFÉ

O café arábica segue como o mais exportado no acumulado deste ano, com a remessa de 31,189 milhões de sacas ao exterior, ou 86,5% do total. O café solúvel registrou o embarque equivalente a 3,392 milhões de sacas, respondendo por 9,4%. Na sequência, aparecem a variedade canéfora (robusta + conilon), com a exportação de 1,434 milhão de sacas (4%), e o produto torrado e torrado e moído, com 42.424 sacas (0,1%).

CAFÉS DIFERENCIADOS

Os cafés diferenciados, que possuem qualidade superior ou algum tipo de certificado de práticas sustentáveis, responderam por 17,5% das exportações totais brasileiras do produto entre janeiro e novembro de 2022, com a remessa de 6,324 milhões de sacas ao exterior. Esse volume representa queda de 9,4% na comparação com os 6,981 milhões de sacas embarcados pelo país no mesmo período do ano antecedente.

O preço médio do produto diferenciado ficou em US$ 282,89 por saca, proporcionando uma receita de US$ 1,789 bilhão nos 11 meses, o que corresponde a 21% do obtido com os embarques totais. No comparativo anual, o valor é 42,4% maior do que o apurado no mesmo intervalo anterior.

No ranking dos principais destinos dos cafés diferenciados de janeiro a novembro deste ano, os Estados Unidos estão na ponta, com a importação de 1,520 milhão de sacas, o equivalente a 24% do total desse tipo de produto exportado. Na sequência, vêm Alemanha, com 1,097 milhão de sacas e representatividade de 17,3%; Bélgica, com 811.104 sacas (12,8%); Itália, com 394.358 sacas (6,2%); e Japão, com 291.271 sacas (4,6%).

PORTOS

O complexo marítimo de Santos (SP) segue como o principal exportador dos cafés do Brasil em 2022, com o envio de 29,095 milhões de sacas, o que equivale a 80,7% do total. Completando a lista dos três primeiros, aparecem os portos do Rio de Janeiro, que respondem por 14,9% dos embarques, com a remessa de 5,357 milhões de sacas nos 11 primeiros meses de 2022, e Paranaguá (PR), com a exportação de 327.932 sacas (0,9%).



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