SLC Agrícola: prejuízo milionário no 4T23

SLC Agrícola reporta prejuízo no 4T23, mas destaca excelentes níveis de produtividade

A SLC Agrícola (SLCE3) apresentou um prejuízo líquido de R$ 152,986 milhões no quarto trimestre de 2023 (4T23), marcando uma mudança em relação ao lucro líquido de R$ 132,433 milhões no 4T22. Por outro lado, o Ebitda ajustado teve um aumento de 3,9% no mesmo período, passando de R$ 648,251 milhões para R$ 673,376 milhões. O fluxo de caixa livre da empresa registrou uma queda de 13,8%, atingindo R$ 676,992 milhões.

Neste cenário, a companhia ressalta que, apesar da redução de 20% na aplicação de fertilizantes (cloreto de potássio e fosfatados) na safra 2022/23, os níveis de produtividade foram mantidos em patamares excelentes. A produção de soja alcançou níveis muito próximos ao recorde, enquanto o algodão e o milho 2ª safra bateram recordes na empresa.

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Desenvolvimento

SLC Agricola (SLCE3) reportou prejuízo líquido de R$ 152,986 milhões no quarto trimestre de 2023 (4T23), contra um lucro líquido de R$ 132,433 milhões no 4T22.

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O Ebitda ajustado, por outro lado, subiu 3,9% no mesmo comparativo, passando de R$ 648,251 milhões para R$ 673,376 milhões.

O fluxo de caixa livre da companhia recuou 13,8%, para R$ 676,992 milhões.

A empresa destaca que na safra 2022/23 foram registrados excelentes níveis de produtividade, mesmo com a redução de 20% na aplicação de fertilizantes (cloreto de potássio e fosfatados).

Manutenção dos Níveis de Produtividade

Segundo a companhia, houve manutenção dos ótimos níveis de produtividade de soja (muito próxima ao recorde) e a produção do algodão e do milho 2ª safra foram recordes na companhia.

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Comunicado da SLC Agrícola

A SLC Agrícola divulgou um comunicado que destaca os resultados do último trimestre e as perspectivas para a empresa. O documento fornece uma visão geral do desempenho financeiro, incluindo o prejuízo líquido, o Ebitda ajustado e o fluxo de caixa livre. Além disso, são apresentados os números relacionados à produtividade na safra 2022/23 e os recordes alcançados na produção de soja, algodão e milho 2ª safra.

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Conclusão

A SLC Agrícola apresentou um prejuízo líquido no quarto trimestre de 2023, mas o Ebitda ajustado registrou um aumento. Mesmo com a redução na aplicação de fertilizantes, a empresa manteve excelentes níveis de produtividade na safra 2022/23. Os recordes de produção de soja, algodão e milho 2ª safra mostram o potencial da companhia no setor agrícola. Apesar dos desafios, a SLC Agrícola se destaca pela sua eficiência e inovação no campo, construindo um caminho sólido para o futuro.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

SLC Agrícola: Resultados do 4T23 e Destaque na Produtividade

A SLC Agrícola (SLCE3) divulgou um prejuízo líquido de R$ 152,986 milhões no quarto trimestre de 2023 (4T23), em comparação com um lucro líquido de R$ 132,433 milhões no 4T22. No entanto, o Ebitda ajustado aumentou 3,9%, passando de R$ 648,251 milhões para R$ 673,376 milhões. Além disso, o fluxo de caixa livre da empresa teve uma queda de 13,8%, atingindo R$ 676,992 milhões.

Destaque para a safra 2022/23, na qual a SLC Agrícola registrou excelentes níveis de produtividade, mesmo com a redução de 20% na aplicação de fertilizantes. A empresa manteve elevados níveis de produtividade de soja, quase alcançando o recorde, e bateu recordes na produção de algodão e milho 2ª safra.

FAQs sobre a SLC Agrícola e seus Resultados

1. Qual foi o resultado financeiro da SLC Agrícola no 4T23?

No quarto trimestre de 2023, a SLC Agrícola teve um prejuízo líquido de R$ 152,986 milhões.

2. Como ficou o Ebitda ajustado da empresa?

O Ebitda ajustado da SLC Agrícola aumentou 3,9% em comparação com o mesmo período do ano anterior, chegando a R$ 673,376 milhões.

3. Qual a variação do fluxo de caixa livre da companhia?

O fluxo de caixa livre da SLC Agrícola teve uma queda de 13,8% no 4T23, totalizando R$ 676,992 milhões.

4. Como foi a produtividade da safra 2022/23 da SLC Agrícola?

Mesmo com uma redução de 20% na aplicação de fertilizantes, a empresa registrou excelentes níveis de produtividade, especialmente na soja, quase alcançando um recorde.

5. Quais culturas tiveram recordes de produção na SLC Agrícola?

A produção de algodão e milho 2ª safra foram destaques na SLC Agrícola, batendo recordes de produção.

Para mais informações e detalhes sobre os resultados da SLC Agrícola, acesse o comunicado oficial da empresa no link acima.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Segundo a SLC Agrícola, houve manutenção dos ótimos níveis de produtividade de soja (muito próxima ao recorde) (Imagem: YouTube/SLC Agrícola)

SLC Agricola (SLCE3) reportou prejuízo líquido de R$ 152,986 milhões no quarto trimestre de 2023 (4T23), contra um lucro líquido de R$ 132,433 milhões no 4T22.

O Ebitda ajustado, por outro lado, subiu 3,9% no mesmo comparativo, passando de R$ 648,251 milhões para R$ 673,376 milhões.

O fluxo de caixa livre da companhia recuou 13,8%, para R$ 676,992 milhões.

A empresa destaca que na safra 2022/23 foram registrados excelentes níveis de produtividade, mesmo com a redução de 20% na aplicação de fertilizantes (cloreto de potássio e fosfatados).

Segundo a companhia, houve manutenção dos ótimos níveis de produtividade de soja (muito próxima ao recorde) e a produção do algodão e do milho 2ª safra foram recordes na companhia.

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Confira o comunicado da SLC Agrícola

Repórter no Agro Times

Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Agro Times desde março de 2023. Antes do Money Times, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.

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Qual o limite da pressão dos frigoríficos?

Entenda a pressão dos frigoríficos no mercado do boi gordo

Você já se perguntou por que os preços do boi gordo têm sofrido queda nos últimos dias? O mercado está enfrentando uma pressão dos frigoríficos, que estão testando valores menores e impactando diretamente a precificação do animal. Mas qual é o motivo por trás dessa estratégia das indústrias? É importante compreender esse cenário para tomar decisões financeiras mais assertivas. Neste post, vamos analisar a pressão dos frigoríficos no mercado do boi gordo e como isso afeta os produtores e investidores. Continue lendo e descubra mais sobre esse tema intrigante e relevante no cenário econômico atual.

Pressão de baixa no mercado do boi gordo

O mercado do boi gordo segue com uma pressão de baixa por parte dos frigoríficos, que cada vez mais testam menores preços. Segundo especialistas, essa pressão está relacionada à oferta suficiente de animais para abate, o que permite que as indústrias mantenham os preços em um patamar mais baixo. Além disso, a entrada do mês, com o pagamento dos salários e a movimentação do varejo, impacta diretamente a precificação do boi gordo. Mas até quando essa pressão dos frigoríficos deve perdurar? É importante entender os fatores que influenciam esse cenário e como eles podem se alterar ao longo do tempo. Continue acompanhando para mais detalhes e análises sobre o mercado do boi gordo.

Descubra o cenário atual do mercado

Neste post, vamos explorar a fundo a situação do mercado do boi gordo e as estratégias dos frigoríficos para lidar com a atual conjuntura econômica. Com insights de especialistas do setor, você terá uma visão completa e detalhada sobre os desafios e oportunidades que envolvem o mercado de carne bovina. Não perca essa oportunidade de se aprofundar em um tema tão relevante e impactante para a economia nacional. Continue conosco e mergulhe nesse universo fascinante da pecuária e do agronegócio.

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Subtítulo 1

De acordo com Hyberville Neto, da HN Agro, o mercado do boi segue com uma pressão de baixa, com o atacado iniciando a semana de forma mais fraca e melhorando sua precificação nos últimos dias. Esse cenário vai de encontro com o período de início de mês, com o pagamento dos salários, com o varejo se estocando para a entrada dos salários na economia. A primeira quinzena é tipicamente de maior movimentação. Há ainda uma oferta suficiente para que a indústria mantenha a pressão de baixa no mercado. Os produtores resistem a preços menores, com a retenção destes animais, o que faz com que essa pressão seja completamente efetiva, com um mercado há algumas semanas cedido, mas sem despencar. Para a próxima semana, Neto diz que a maré positiva do atacado pode melhorar, gerando um pouco mais de demanda para um dos frigoríficos que não contam com programações tão alongadas. As programações no geral não estão tão apertadas. Segundo Neto, os frigoríficos estão testando valores menores, o que pressiona o mercado. Os últimos meses foram de oferta bem elevada de fêmeas, e nós vamos acompanhando como os próximos dados vão saindo. Ao que tudo indica, devemos ter o melhor fevereiro da história para a exportação de carne bovina.

Subtítulo 2

Fernando Iglesias, analista de proteína animal na Safras & Mercado, ressalta que o primeiro semestre de 2024 será um período de oferta de animais para abate. Sendo assim, é um período onde os preços do boi gordo tendem a cair. Para o segundo semestre, essa dinâmica deve mudar, com o mercado se firmando e um potencial para recuperação dos preços, mas não dá para esperarmos altas explosivas. Para ele, o pecuarista precisará de muitas estratégias para ter uma rentabilidade, seja na aquisição dos insumos, reposição e na hora de comercializar o animal. É preciso fazer uma gestão de risco muito bem feita para conseguir ter um bom retorno do negócio para lucrar em 2024.

Subtítulo 3

Reescrevi utilizando os principais pontos do desenvolvimento, destacando as análises de Hyberville Neto e Fernando Iglesias sobre a pressão de baixa no mercado do boi gordo e as estratégias necessárias para garantir rentabilidade na pecuária em 2024.

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Pressão dos frigoríficos no mercado do boi gordo

Fernando Iglesias, analista de proteína animal na Safras & Mercado, ressalta que o primeiro semestre de 2024 será um período de oferta de animais para abate.

“Sendo assim, é um período onde os preços do boi gordo tendem a cair. Para o segundo semestre, essa dinâmica deve mudar, com o mercado se firmando e um potencial para recuperação dos preços, mas não dá para esperarmos altas explosivas”, discorre.

Para ele, o pecuarista precisará de muitas estratégias para ter uma rentabilidade, seja na aquisição dos insumos, reposição e na hora de comercializar o animal.

“É preciso fazer uma gestão de risco muito bem feita para conseguir ter um bom retorno do negócio para lucrar em 2024”, finaliza.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

O mercado do boi gordo: o cenário atual e as perspectivas para o futuro

Os preços do boi gordo tombaram 3,92% no mês de fevereiro, de acordo com o indicador Cepea/B3, com o valor do animal em R$ 235,40 ontem (29). O mercado do boi segue com uma pressão de baixa por parte dos frigoríficos, que testam valores menores, mantendo a indústria em um cenário competitivo.

FAQs

1. Por que os preços do boi gordo caíram em fevereiro?

A queda nos preços do boi gordo em fevereiro está relacionada à pressão de baixa por parte dos frigoríficos, que estão testando valores menores devido à oferta elevada de fêmeas nos últimos meses.

2. Quais são as perspectivas para o mercado do boi gordo no primeiro semestre de 2024?

O primeiro semestre de 2024 será um período de oferta de animais para abate, o que tende a manter os preços do boi gordo em queda. Para o segundo semestre, a dinâmica do mercado pode mudar, com potencial para recuperação dos preços.

3. Como os pecuaristas podem se preparar para obter rentabilidade em 2024?

Os pecuaristas precisarão adotar estratégias para garantir a rentabilidade, seja na aquisição de insumos, reposição ou na comercialização dos animais. Uma gestão de risco bem feita é essencial para lucrar no mercado do boi gordo.

4. Quando a pressão dos frigoríficos no mercado do boi gordo deve perder força?

Segundo analistas, a pressão dos frigoríficos pode perder força no segundo semestre de 2024, mas não são esperadas altas explosivas nos preços do boi gordo. O mercado deve se firmar e oferecer oportunidades de recuperação.

5. Qual é a perspectiva para a exportação de carne bovina em 2024?

Os próximos dados indicam que 2024 pode ser o melhor fevereiro da história para a exportação de carne bovina. A oferta elevada de fêmeas e a demanda internacional podem impulsionar as exportações no setor.

Fique por dentro do cenário atual e das perspectivas futuras para o mercado do boi gordo, e saiba como se preparar para as oportunidades e desafios que o setor oferece.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

boi gordo frigoríficos (1)boi gordo frigoríficos (1)
O mercado do boi gordo segue com uma pressão de baixa por parte dos frigoríficos, que cada vez mais testam menores preços (Imagem: Divulgação/Frigorífico Verdi)

Os preços do boi gordo tombaram 3,92% no mês de fevereiro, de acordo com o indicador Cepea/B3, com o valor do animal em R$ 235,40 ontem (29).

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De acordo com Hyberville Neto, da HN Agro, o mercado do boi segue com uma pressão de baixa, com o atacado iniciando a semana de forma mais fraca e melhorando sua precificação nos últimos dias.

“Esse cenário vai de encontro com o período de início de mês, com o pagamento dos salários, com o varejo se estocando para a entrada dos salários na economia. A primeira quinzena é tipicamente de maior movimentação”, explica.

Há ainda uma oferta suficiente para que a indústria mantenha a pressão de baixa no mercado.

“Os produtores resistem a preços menores, com a retenção destes animais, o que faz com que essa pressão seja completamente efetiva, com um mercado há algumas semanas cedido, mas sem despencar”, coloca.

Para a próxima semana, Neto diz que a maré positiva do atacado pode melhorar, gerando um pouco mais de demanda para um dos frigoríficos que não contam com programações tão alongadas.

“As programações no geral não estão tão apertadas”, discorre.

Segundo Neto, os frigoríficos estão testando valores menores, o que pressiona o mercado.

“Os últimos meses foram de oferta bem elevada de fêmeas, e nós vamos acompanhando como os próximos dados vão saindo. Ao que tudo indica, devemos ter o melhor fevereiro da história para a exportação de carne bovina”, analisa.

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Quando essa pressão dos frigoríficos deve perder força?

Fernando Iglesias, analista de proteína animal na Safras & Mercado, ressalta que o primeiro semestre de 2024 será um período de oferta de animais para abate.

“Sendo assim, é um período onde os preços do boi gordo tendem a cair. Para o segundo semestre, essa dinâmica deve mudar, com o mercado se firmando e um potencial para recuperação dos preços, mas não dá para esperarmos altas explosivas”, discorre.

Para ele, o pecuarista precisará de muitas estratégias para ter uma rentabilidade, seja na aquisição dos insumos, reposição e na hora de comercializar o animal.

“É preciso fazer uma gestão de risco muito bem feita para conseguir ter um bom retorno do negócio para lucrar em 2024”, finaliza.

Repórter no Agro Times

Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Agro Times desde março de 2023. Antes do Money Times, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.

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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Agro Times desde março de 2023. Antes do Money Times, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.

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A virada de chave surpreendente?

Preços do Boi Gordo Seguem em Queda

A demanda por carne segue aquecida no mercado internacional, com China, Estados Unidos e México comprando bons volumes. Os preços do boi gordo seguem pressionados na parcial de fevereiro, com queda de 3,84%, em R$ 235,60 por arroba, segundo o indicador Cepea/B3.

Motivos da Queda de Preços

De acordo com Hyberville Neto, da HN Agro, o grande motivo para a queda dos preços do animal fica por conta da oferta elevada. Os abates em janeiro cresceram 22% na comparação com o mesmo mês de 2023, com os abates de machos crescendo 12% e os abates de fêmea crescendo 42%. Esse aumento na oferta é o principal desencadeador da diminuição dos preços.

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Subtítulo 1

Para Neto, a demanda segue sendo uma das notícias positivas, com clientes importantes como México, Estados Unidos e China, que apesar de estar pagando menos pela tonelada, seguem comprando bons volumes.

“Do lado de escoamento, o cenário é positivo. No entanto, precisamos de uma redução dessa oferta. Historicamente, os maiores meses de abates de fêmea são março e maio, mas como estamos nessa situação de pastagens que demoraram para se recuperar, isso pode ter influenciado a capacidade de suporte dos pecuaristas no começo do ano, aumentando essas vendas. Eu não diria que esses abates do começo do ano foram desinvestimentos na atividade, e sim necessidade de venda“, analisa.

Subtítulo 2

Sendo assim, o analista ressalta que considerando a participação do abate de fêmeas nos últimos meses, estamos perto de patamares de inversão de ciclo de anos anteriores.

“Não diria que estamos longe de mudar a chave, mas não dá para cravar. Acredito que 2024 é um ano de oferta mais estabilizada ao longo do ano, algo que tem que ser observado de perto, mas não devemos ter um ano todo de pressão de oferta“, discorre.

Subtítulo 3

Normalmente, segundo Hyberville, o mês de março reserva um volume importante de oferta de fêmeas.

“Temos que ver o quanto disso foi antecipado pela qualidade de pastagens. O mercado deu uma firmada ali no fim do ano passado, com os preços vindo melhores no segundo semestre na comparação com o primeiro semestre, com a demora da recuperação das pastagens e retenção de animais, que acabou aumentando esse abate naquele momento. A dúvida fica sobre até quando isso deve continuar, mas não estamos falando de um nível de abaixo em 2024 próximos ao do começo do ano”, diz.

Subtítulo 4

Apesar disso, a concentração dos abates no ano deve ficar para o período de seca, entre abril e maio.

“Por fim, o mercado atacadista tem cedido nos últimos dias, e quando falo em bons níveis de consumo domésticos, me refiro aos elevados volumes de oferta disponível”, finaliza.

Subtítulo 5

Este conteúdo mostra a importância da demanda e oferta no mercado de boi gordo, apontando que a redução da oferta pode trazer mudanças significativas nos preços e na estabilidade do mercado. A análise detalhada dos abates de fêmeas e a previsão para os próximos meses sinalizam um cenário de otimismo e possíveis mudanças no ciclo produtivo. Acompanhar de perto essas tendências pode auxiliar na tomada de decisões estratégicas para produtores e investidores do setor pecuário.

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Conclusão: Perspectivas futuras para o mercado do boi gordo

A análise do mercado do boi gordo revela um cenário de oferta elevada, pressionando os preços do animal. Contudo, a demanda internacional, especialmente da China, Estados Unidos e México, apresenta sinais positivos, garantindo bons volumes de exportação. Para um futuro próximo, a redução da oferta é essencial para equilibrar o mercado e evitar pressões contínuas nos preços. A expectativa é de uma estabilização da oferta ao longo de 2024, com potencial para uma inversão de ciclo que pode beneficiar o setor pecuário. O mês de março traz consigo desafios relacionados à oferta de fêmeas, mas a perspectiva geral é de um mercado mais equilibrado e com oportunidades de crescimento.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

O mercado do boi gordo: Oferta elevada pressiona os preços em fevereiro

Os preços do boi gordo seguem pressionados na parcial de fevereiro, com queda de 3,84%, em R$ 235,60 por arroba, segundo o indicador Cepea/B3. A oferta elevada é o principal motivo para essa queda.

FAQs sobre o mercado do boi gordo

1. Por que os preços do boi gordo estão caindo em fevereiro?

A queda nos preços se deve à oferta elevada, com um aumento significativo nos abates de machos e fêmeas em comparação com o ano anterior.

2. Quando é esperada uma mudança nesse cenário?

A demanda segue forte, com China, Estados Unidos e México comprando bons volumes. Porém, a redução da oferta é necessária para que haja uma estabilização nos preços do boi gordo.

3. O que esperar para o mês de março no mercado do boi gordo?

No mês de março, é previsto um aumento significativo na oferta de fêmeas, o que pode impactar os preços. A concentração dos abates deve ocorrer entre abril e maio.

4. Como a demanda internacional influencia o mercado do boi gordo?

Países como China, Estados Unidos e México têm sido importantes compradores, mesmo pagando menos pela tonelada. A demanda internacional é um fator positivo para o mercado.

5. Qual a perspectiva para o restante do ano no mercado do boi gordo?

A expectativa é de uma oferta mais estabilizada ao longo de 2024, com uma possível inversão de ciclo nos próximos meses. A redução na oferta e a demanda internacional serão fatores chave a se observar.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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A demanda por carne segue aquecida no mercado internacional, com China, Estados Unidos e México comprando bons volumes (Imagem: Unsplash/@shanish87)

Os preços do boi gordo seguem pressionados na parcial de fevereiro, com queda de 3,84%, em R$ 235,60 por arroba, segundo o indicador Cepea/B3.

De acordo com Hyberville Neto, da HN Agro, o grande motivo para a queda dos preços do animal fica por conta da oferta elevada.

“Os abates em janeiro cresceram 22% na comparação com o mesmo mês de 2023, com os abates de machos crescendo 12% e os abates de fêmea crescendo 42%, sendo esse o grande problema. Quando consideramos as exportações, elas foram recordes em dezembro e janeiro, em fevereiro há uma evolução de 50% em média diária, e eu diria que o consumo doméstico não está ruim, já que mesmo com esse cenário elevado de oferta, os preços de boi cederam pouco, com a oferta sendo o grande problema e demanda em momento resiliente”, explica.

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Quando isso pode mudar?

Para Neto, a demanda segue sendo uma das notícias positivas, com clientes importantes como México, Estados Unidos e China, que apesar de estar pagando menos pela tonelada, seguem comprando bons volumes.

“Do lado de escoamento, o cenário é positivo. No entanto, precisamos de uma redução dessa oferta. Historicamente, os maiores meses de abates de fêmea são março e maio, mas como estamos nessa situação de pastagens que demoraram para se recuperar, isso pode ter influenciado a capacidade de suporte dos pecuaristas no começo do ano, aumentando essas vendas. Eu não diria que esses abates do começo do ano foram desinvestimentos na atividade, e sim necessidade de venda“, analisa.

Sendo assim, o analista ressalta que considerando a participação do abate de fêmeas nos últimos meses, estamos perto de patamares de inversão de ciclo de anos anteriores.

“Não diria que estamos longe de mudar a chave, mas não dá para cravar. Acredito que 2024 é um ano de oferta mais estabilizada ao longo do ano, algo que tem que ser observado de perto, mas não devemos ter um ano todo de pressão de oferta“, discorre.

O que esperar para o mês de março no mercado do boi gordo?

Normalmente, segundo Hyberville, o mês de março reserva um volume importante de oferta de fêmeas.

“Temos que ver o quanto disso foi antecipado pela qualidade de pastagens. O mercado deu uma firmada ali no fim do ano passado, com os preços vindo melhores no segundo semestre na comparação com o primeiro semestre, com a demora da recuperação das pastagens e retenção de animais, que acabou aumentando esse abate naquele momento. A dúvida fica sobre até quando isso deve continuar, mas não estamos falando de um nível de abaixo em 2024 próximos ao do começo do ano”, diz.

Apesar disso, a concentração dos abates no ano deve ficar para o período de seca, entre abril e maio.

“Por fim, o mercado atacadista tem cedido nos últimos dias, e quando falo em bons níveis de consumo domésticos, me refiro aos elevados volumes de oferta disponível”, finaliza.

Repórter no Agro Times

Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Agro Times desde março de 2023. Antes do Money Times, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.

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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Agro Times desde março de 2023. Antes do Money Times, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.

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CEO revela novos avanços agrícolas.

Raízen: Lucro líquido ajustado cresce 195% no 3T24, atingindo R$754,4 milhões

A Raízen (RAIZ4) reportou lucro líquido ajustado de R$ 754,4 milhões no terceiro trimestre das safra 2023/2024 (3T24), um salto de 195% na comparação com os R$ 255,7 milhões no 3T23, de acordo com o relatório divulgado ontem (8).

Na manhã desta sexta-feira (9), o CEO da companhia, Ricardo Mussa, falou sobre os números reportados.

“O grande destaque fica por conta da produtividade agrícola. E não só a produtividade; a gente vem fazendo um trabalho melhor, estamos tendo um excelente ano até aqui, reduzindo os nossos custos, que refletem em uma boa margem no setor de combustível, que reflete nesse lucro líquido maior”, disse.

O ponto negativo fica por conta do etanol, em um cenário onde a comercialização do açúcar, em termos de preços, compensa mais que o biocombustível.

“Quando olhamos para o etanol, esse preço mais baixo na comparação com o ano passado trouxe uma demanda muito elevada, com uma boa diferença para a gasolina. E esse consumo deve seguir elevado até março e abril, e ainda há espaço para isso crescer, assim como para uma possível alta nos preços. O consumidor que opta pelo etanol tem uma vantagem comercial muito grande”, analisou Mussa.

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Etanol de segunda geração e o diesel da Raízen

Quanto ao etanol de segunda geração (E2G), Mussa destacou o fato de o produto da Raízen ser único, com contratos de longo prazo fechados e preços mínimos garantidos. “Quando estamos construindo as plantas, elas já ‘nascem’ com 80% da capacidade já vendida, em um processo de autofinanciamento, o que nos ajuda a crescer sem afetar o nosso balanço. Poucos acreditavam que nós brasileiros conseguiríamos implantar essa tecnologia de forma única no mundo”, discorre.

No momento, a planta #2 Bonfim segue em fase final do período de comissionamento, enquanto as plantas #3 a #6 estão com obras em andamento e as plantas #7 a #9 em fase de projeto. A planta #1 no Bioparque Costa Pinto já conta com 25,2 milhões de litros produzidos no acumulado da safra.

A companhia reitera seu plano de atingir 20 plantas de E2G até 2030/2031, com uma capacidade instalada de produção de, aproximadamente, 1,6 milhão de m³/ano, utilizando biomassa não aproveitada no processo do etanol de primeira geração.

O CEO da companhia também destacou que o mercado de diesel segue crescendo e há expectativa para uma expansão ainda maior.

“O Brasil ainda não é autossuficiente de diesel, e o que temos visto na Petrobras (PETR4) e em outros pares é que esse é um mercado muito dinâmico. A estatal fez, sim, há quase um ano, uma mudança na sua política de preços, mas ela segue olhando para o mercado internacional. Nós apostamos muito na nossa parceria com a Petrobras”, comentou Mussa.

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Resultados financeiros da Raízen no terceiro trimestre

A Raízen reportou lucro líquido ajustado de R$ 754,4 milhões no terceiro trimestre das safra 2023/2024 (3T24). Isso representou um salto de 195% em comparação com os R$ 255,7 milhões no 3T23, de acordo com o relatório divulgado ontem (8). O CEO da companhia, Ricardo Mussa, discutiu os números reportados, destacando a produtividade agrícola e analisou os pontos positivos e negativos do trimestre.

Uma das preocupações ficou por conta do etanol, que viu um preço mais baixo em comparação com o ano passado, trazendo uma demanda muito elevada. A Raízen relata um processo de crescimento contínuo do etanol, tanto em consumo quanto em preços, oferecendo vantagens para os consumidores. Mussa também mencionou o etanol de segunda geração (E2G) e a expansão do mercado de diesel, destacando o plano da companhia de atingir capacidade instalada de produção de aproximadamente 1,6 milhão de m³/ano com o E2G até 2030/2031.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

A Raízen reportou lucro líquido ajustado acima das expectativas no terceiro trimestre

Raízen  (RAIZ4) reportou lucro líquido ajustado de R$ 754,4 milhões no terceiro trimestre das safra 2023/2024 (3T24), um salto de 195% na comparação com os R$ 255,7 milhões no 3T23, de acordo com o relatório divulgado ontem (8).

Na manhã desta sexta-feira (9), o CEO da companhia, Ricardo Mussa, falou sobre os números reportados.

“O grande destaque fica por conta da produtividade agrícola. E não só a produtividade; a gente vem fazendo um trabalho melhor, estamos tendo um excelente ano até aqui, reduzindo os nossos custos, que refletem em uma boa margem no setor de combustível, que reflete nesse lucro líquido maior”, disse.

O ponto negativo fica por conta do etanol, em um cenário onde a comercialização do açúcar, em termos de preços, compensa mais que o biocombustível.

“Quando olhamos para o etanol, esse preço mais baixo na comparação com o ano passado trouxe uma demanda muito elevada, com uma boa diferença para a gasolina. E esse consumo deve seguir elevado até março e abril, e ainda há espaço para isso crescer, assim como para uma possível alta nos preços. O consumidor que opta pelo etanol tem uma vantagem comercial muito grande”, analisou Mussa.

FAQs

1. Quais foram os resultados financeiros da Raízen no terceiro trimestre da safra 2023/2024?

No terceiro trimestre, a Raízen reportou um lucro líquido ajustado de R$ 754,4 milhões, representando um aumento de 195% em relação ao mesmo período no ano anterior.

2. Qual foi o destaque apontado pelo CEO da Raízen em relação aos resultados?

O CEO destacou a produtividade agrícola e a redução de custos, que refletiram em boa margem no setor de combustível e resultou em um lucro líquido maior.

3. Qual foi o ponto negativo nos resultados da Raízen?

O ponto negativo foi o desempenho do etanol, que teve uma demanda elevada devido aos preços mais baixos em comparação com o ano anterior, porém, a comercialização do açúcar compensou mais que o biocombustível.

4. Quais são os planos da Raízen em relação ao etanol de segunda geração (E2G)?

A Raízen reitera seu plano de atingir 20 plantas de E2G até 2030/2031, com uma capacidade instalada de produção de aproximadamente 1,6 milhão de m³/ano, utilizando biomassa não aproveitada no processo do etanol de primeira geração.

5. Como a Raízen vislumbra o mercado de diesel atualmente?

O CEO da Raízen enfatizou que o mercado de diesel segue crescendo, e a companhia mantém uma parceria estratégica com a Petrobras para atender a demanda neste segmento.

Fonte: Money Times

Por Pasquale Salvo, Repórter no Agro Times

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Raízen: CEO da companhia, Ricardo Mussa, falou sobre os números reportados (Imagem: Raízen/Divulgação)

Raízen (RAIZ4) reportou lucro líquido ajustado de R$ 754,4 milhões no terceiro trimestre das safra 2023/2024 (3T24), um salto de 195% na comparação com os R$ 255,7 milhões no 3T23, de acordo com o relatório divulgado ontem (8).

Na manhã desta sexta-feira (9), o CEO da companhia, Ricardo Mussa, falou sobre os números reportados.

“O grande destaque fica por conta da produtividade agrícola. E não só a produtividade; a gente vem fazendo um trabalho melhor, estamos tendo um excelente ano até aqui, reduzindo os nossos custos, que refletem em uma boa margem no setor de combustível, que reflete nesse lucro líquido maior”, disse.

O ponto negativo fica por conta do etanol, em um cenário onde a comercialização do açúcar, em termos de preços, compensa mais que o biocombustível.

“Quando olhamos para o etanol, esse preço mais baixo na comparação com o ano passado trouxe uma demanda muito elevada, com uma boa diferença para a gasolina. E esse consumo deve seguir elevado até março e abril, e ainda há espaço para isso crescer, assim como para uma possível alta nos preços. O consumidor que opta pelo etanol tem uma vantagem comercial muito grande”, analisou Mussa.

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Etanol de segunda geração e o diesel da Raízen

Quanto ao etanol de segunda geração (E2G), Mussa destacou o fato de o produto da Raízen ser único, com contratos de longo prazo fechados e preços mínimos garantidos. “Quando estamos construindo as plantas, elas já ‘nascem’ com 80% da capacidade já vendida, em um processo de autofinanciamento, o que nos ajuda a crescer sem afetar o nosso balanço. Poucos acreditavam que nós brasileiros conseguiríamos implantar essa tecnologia de forma única no mundo”, discorre.

No momento, a planta #2 Bonfim segue em fase final do período de comissionamento, enquanto as plantas #3 a #6 estão com obras em andamento e as plantas #7 a #9 em fase de projeto. A planta #1 no Bioparque Costa Pinto já conta com 25,2 milhões de litros produzidos no acumulado da safra.

A companhia reitera seu plano de atingir 20 plantas de E2G até 2030/2031, com uma capacidade instalada de produção de, aproximadamente, 1,6 milhão de m³/ano, utilizando biomassa não aproveitada no processo do etanol de primeira geração.

O CEO da companhia também destacou que o mercado de diesel segue crescendo e há expectativa para uma expansão ainda maior.

“O Brasil ainda não é autossuficiente de diesel, e o que temos visto na Petrobras (PETR4) e em outros pares é que esse é um mercado muito dinâmico. A estatal fez, sim, há quase um ano, uma mudança na sua política de preços, mas ela segue olhando para o mercado internacional. Nós apostamos muito na nossa parceria com a Petrobras”, comentou Mussa.

Repórter no Agro Times

Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Agro Times desde março de 2023. Antes do Money Times, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.

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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Agro Times desde março de 2023. Antes do Money Times, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.

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Aposta no sorgo: quem é?

A evolução na Boa Safra com o sorgo

A Boa Safra, famosa por suas sementes de soja e de milho para os agricultores, agora tem uma nova adição. Afinal, ela incluiu o sorgo em seu portfólio de sementes. Ao introduzir o sorgo, a empresa destaca suas vantagens, como a resistência à seca e a tolerância a temperaturas elevadas. Além disso, o sorgo é uma opção atraente para produção de ração animal e para a alimentação humana.

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Novidades na Boa Safra

Já conhecida no mercado por comercializar sementes de soja e milho, a Boa Safra agora oferece sementes de sorgo. Conforme a empresa, as sementes de sorgo possuem vantagens tanto para a alimentação animal quanto humana, além de ser uma alternativa na produção de etanol. Outro destaque é o menor custo de produção comparado ao milho.

Oportunidades de plantio

O sorgo é uma opção viável na segunda quinzena de fevereiro, representando menor risco do que o plantio de safrinha de milho. Além disso, a cultura é menos exigente em relação à água e se comporta bem em altitudes mais baixas, mostrando-se mais rústico.

Previsões de produção

A produção brasileira de sorgo na safra 2022/23 está prevista para atingir 4,6 milhões de toneladas, com um aumento significativo em comparação com a safra anterior (2021/22). A Boa Safra também planeja lançar novas culturas até o final do ano.

Desempenho da Boa Safra

As ações ordinárias da Boa Safra caíram mais de 1% e acumulam valorização de 31,7% em 2023, segundo dados do TradeMap.

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A Boa Safra e as novas culturas de sorgo

Dados da Conab mostram que a produção brasileira de sorgo deverá totalizar 4,6 milhões de toneladas na safra 2022/23, com aumento de 47,9% na comparação com a anterior (2021/22), quando houve colheita de 3,1 milhões de toneladas.

Em nota, o executivo acrescenta que, até o fim do ano, novas culturas serão lançadas pela Boa Safra.

Nesta segunda-feira, por volta das 12h, as ações ordinários da Boa Safra caíam mais de 1% a R$ 13,44 cada. Conforme o TradeMap, os papéis da empresa acumulam valorização de 31,7% em 2023.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
**Boa Safra Adiciona Sorgo ao Seu Portfólio de Sementes e Anuncia Novas Culturas Futuramente**

A empresa do agronegócio Boa Safra, conhecida por comercializar sementes de soja e milho, agora oferece sementes de sorgo em seu catálogo. Segundo a Boa Safra, as sementes de sorgo têm vantagens como resistência à seca e tolerância a altas temperaturas. Elas são utilizadas tanto na alimentação animal quanto na humana. Além disso, o cultivo do sorgo pode ser uma alternativa para plantio a partir da segunda quinzena de fevereiro, evitando assim os riscos do plantio de safrinha de milho. O sorgo também é uma opção na produção de etanol.

Destaca-se que o sorgo é uma cultura menos exigente em relação à água do que o milho, além de ter um custo de produção mais baixo. Segundo Daniel Vilar, gerente da regional centro da Boa Safra, o custo pode ser de 15% a 25% mais barato que o do milho convencional e transgênico.

A Conab prevê que a produção brasileira de sorgo atingirá 4,6 milhões de toneladas na safra 2022/23, um aumento de 47,9% em relação à safra anterior. A Boa Safra também anunciou que lançará novas culturas até o final do ano.

### Perguntas Frequentes

#### 1. Quais são as vantagens das sementes de sorgo oferecidas pela Boa Safra?
As sementes de sorgo possuem vantagens como resistência à seca, tolerância a altas temperaturas e custo de produção mais baixo em comparação ao milho.

#### 2. Quando é a melhor época para o plantio do sorgo?
O plantio do sorgo pode ser feito a partir da segunda quinzena de fevereiro, representando uma alternativa ao plantio de safrinha de milho.

#### 3. Além da alimentação animal, para que mais o sorgo pode ser utilizado?
Além da alimentação animal, o sorgo também é uma opção na produção de etanol.

#### 4. Quais são as expectativas para a produção brasileira de sorgo na safra 2022/23?
A Conab prevê que a produção brasileira de sorgo atingirá 4,6 milhões de toneladas na safra 2022/23, um aumento de 47,9% em relação à safra anterior.

#### 5. A Boa Safra planeja lançar novas culturas além do sorgo?
Sim, a Boa Safra anunciou que lançará novas culturas até o final do ano.

Espera-se que essas informações ajudem a elucidar dúvidas comuns sobre o cultivo do sorgo e os planos futuros da Boa Safra, fornecendo um panorama mais completo sobre o assunto.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Agronegócio, sorgoAgronegócio, sorgo
Empresa do agronegócio adiciona o sorgo ao seu portfólio de sementes. Conforme executivo, mais lançamentos chegarão ainda em 2023. (Imagem: REUTERS)

A Boa Safra (SOJA3) já conhecida no mercado por comercializar sementes de soja e de milhos aos produtores rurais, mas agora tem novidade. Afinal, a empresa do agronegócio adicionou o sorgo ao seu portfólio de sementes.

Conforme a Boa Safra, as sementes de sorgo possuem vantagens que vão da boa resistência à seca à tolerância a temperaturas elevadas. A commodity serve tanto para ração animal quanto alimentação humana.

Então, o cultivo pode ser uma opção de janela de plantio a partir da segunda quinzena de fevereiro. Pois é quando já começa a ficar arriscado o plantio de safrinha de milho. Além disso, o sorgo também é alternativa na produção de etanol.

“O sorgo é uma cultura menos exigente que o milho em relação à água e se demonstra mais rústico, se comportando bem até em altitudes mais baixas. Outro destaque é o menor custo de produção comparado ao milho (convencional e transgênico) – podendo ficar entre 15% e 25% mais barato”, afirma Daniel Vilar, gerente da regional centro da Boa Safra.

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Boa Safra terá novas culturas

Dados da Conab mostram que a produção brasileira de sorgo deverá totalizar 4,6 milhões de toneladas na safra 2022/23, com aumento de 47,9% na comparação com a anterior (2021/22), quando houve colheita de 3,1 milhões de toneladas.

Em nota, o executivo acrescenta que, até o fim do ano, novas culturas serão lançadas pela Boa Safra.

Nesta segunda-feira, por volta das 12h, as ações ordinários da Boa Safra caíam mais de 1% a R$ 13,44 cada. Conforme o TradeMap, os papéis da empresa acumulam valorização de 31,7% em 2023.

Repórter

Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.

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Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.

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Menor rebanho de gado nos EUA desde 1951: impacto no Brasil?

Comércio do boi gordo e os impactos do menor rebanho nos Estados Unidos

O artigo apresenta uma análise sobre o mercado do boi gordo, enfatizando os preços achatados e a escassez de animais prontos para abate nos Estados Unidos. Isso tem gerado impactos no Brasil, e especialistas têm sido ouvidos a respeito. Além disso, o cenário de queda no rebanho já era esperado e os impactos econômicos têm sido analisados. Essa situação tem afetado os lucros da JBS (JBSS3) nos Estados Unidos. O escopo do artigo é mostrar como essa questão afeta o mercado de carne e os negócios internacionais.

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Os impactos para o boi gordo no Brasil com o menor rebanho nos EUA

De acordo com Hyberville Neto, da HN Agro, esse cenário de queda no rebanho já era esperado, ainda que o USDA esperava um recuo com menor intensidade. O órgão também prevê uma queda de 7,6% nas exportações dos EUA em 2024, após o tombo de 15% em 2023.

Paralelamente, as importações do país devem seguir fortes, com aumento projetado em 1,7% para este ano, após 9,4% de incremento em 2023.

“Essa conjuntura de preços em alta e menor produção nos EUA colaboram com o Brasil de maneira direta e indireta. Diretamente porque vendemos carne para eles, que figuram entre nossos principais clientes. Indiretamente, porque eles também concorrem conosco no mercado internacional”, explica.

Neto destaca que importantes clientes dos EUA, como Japão e Coreia do Sul, podem facilitar a abertura de mercado do Brasil aos países, já que pelo rebanho em queda, os preços da carne estadunidense estarão mais elevados.

“Além dos EUA estarem com fornecimento limitado da proteína, eles ainda compram carne da Austrália e podem competir mais este ano.
Ou seja, sob a visão desses mercados, eles estão com um fornecedor oferecendo menos carne e comprando mais do outro grande vendedor que abastece seus mercados”, conclui.

Vale destacar que a escassez de animais prontos para abate tem afetados nos lucros da JBS (JBSS3) nos Estados Unidos, que tem maior exposição ao mercado norte-americano.

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Os impactos para o boi gordo no Brasil com o menor rebanho nos EUA

De acordo com Hyberville Neto, da HN Agro, esse cenário de queda no rebanho já era esperado, ainda que o USDA esperava um recuo com menor intensidade. O órgão também prevê uma queda de 7,6% nas exportações dos EUA em 2024, após o tombo de 15% em 2023.

Paralelamente, as importações do país devem seguir fortes, com aumento projetado em 1,7% para este ano, após 9,4% de incremento em 2023.

“Essa conjuntura de preços em alta e menor produção nos EUA colaboram com o Brasil de maneira direta e indireta. Diretamente porque vendemos carne para eles, que figuram entre nossos principais clientes. Indiretamente, porque eles também concorrem conosco no mercado internacional”, explica.

Neto destaca que importantes clientes dos EUA, como Japão e Coreia do Sul, podem facilitar a abertura de mercado do Brasil aos países, já que pelo rebanho em queda, os preços da carne estadunidense estarão mais elevados.

“Além dos EUA estarem com fornecimento limitado da proteína, eles ainda compram carne da Austrália e podem competir mais este ano.
Ou seja, sob a visão desses mercados, eles estão com um fornecedor oferecendo menos carne e comprando mais do outro grande vendedor que abastece seus mercados”, conclui.

Vale destacar que a escassez de animais prontos para abate tem afetados nos lucros da JBS (JBSS3) nos Estados Unidos, que tem maior exposição ao mercado norte-americano.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Impactos do Menor Rebanho nos Estados Unidos para o Mercado do Boi Gordo

O mercado do boi gordo em janeiro conviveu com preços achatados, com o indicador Esalq/B3 do animal recuando 2,89% no período, algo natural para um começo de ano. Embora o foco seja a comercialização de animais prontos para abate nesse período de início de ano, pecuaristas não estão dispostos a aceitar preços que considerem baixos. O destaque da semana fica por conta dos dados de rebanho dos Estados Unidos, que caíram para os menores números desde 1951, em 87,2 milhões de cabeças, de acordo com o Departamento de Agricultura do país (USDA). Sendo assim, ouvimos alguns especialistas sobre os impactos para o Brasil com esse menor número de animais no país.

FAQs – Perguntas Frequentes

1. Como a queda no rebanho dos EUA impacta o mercado do boi gordo no Brasil?

De acordo com Hyberville Neto, da HN Agro, esse cenário de queda no rebanho já era esperado, ainda que o USDA esperava um recuo com menor intensidade. O órgão também prevê uma queda de 7,6% nas exportações dos EUA em 2024, após o tombo de 15% em 2023.

2. Como esse cenário afeta direta e indiretamente o mercado brasileiro?

Essa conjuntura de preços em alta e menor produção nos EUA colaboram com o Brasil de maneira direta e indireta. Diretamente porque vendemos carne para eles, que figuram entre nossos principais clientes. Indiretamente, porque eles também concorrem conosco no mercado internacional.

3. Quais são as projeções para as importações e exportações do boi gordo nos EUA?

Paralelamente, as importações do país devem seguir fortes, com aumento projetado em 1,7% para este ano, após 9,4% de incremento em 2023. Assim, é esperado que importantes clientes dos EUA, como Japão e Coreia do Sul, possam facilitar a abertura de mercado do Brasil aos países.

4. Quais são as oportunidades para o Brasil diante desse cenário?

O cenário de escassez de animais prontos para abate nos EUA pode abrir oportunidades para o Brasil, visto que o país pode se tornar mais atrativo para clientes que antes compravam dos EUA. Isso pode facilitar a abertura de novos mercados para as exportações brasileiras de carne de boi gordo.

5. Como a escassez de animais prontos para abate tem afetado os lucros da JBS nos Estados Unidos?

A escassez de animais prontos para abate tem afetado nos lucros da JBS nos Estados Unidos, que tem maior exposição ao mercado norte-americano.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

boi gordo estados unidosboi gordo estados unidos
A JBS (JBSS3) teve convivido com impacto nos seus lucros nos Estados Unidos, devido à escassez de animais prontos para abate (Divulgação: Expozebu)

O mercado do boi gordo em janeiro conviveu com preços achatados, com o indicador Esalq/B3 do animal recuando 2,89% no período, algo natural para um começo de ano.

Embora o foco seja a comercialização de animais prontos para abate nesse período de início de ano, pecuaristas não estão dispostos a aceitar preços que considerem baixos.

O destaque da semana fica por conta dos dados de rebanho dos Estados Unidos, que caíram para os menores números desde 1951, em 87,2 milhões de cabeças, de acordo com o Departamento de Agricultura do país (USDA).

Sendo assim, ouvimos alguns especialistas sobre os impactos para o Brasil com esse menor número de animais no país.

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Os impactos para o boi gordo no Brasil com o menor rebanho nos EUA

De acordo com Hyberville Neto, da HN Agro, esse cenário de queda no rebanho já era esperado, ainda que o USDA esperava um recuo com menor intensidade. O órgão também prevê uma queda de 7,6% nas exportações dos EUA em 2024, após o tombo de 15% em 2023.

Paralelamente, as importações do país devem seguir fortes, com aumento projetado em 1,7% para este ano, após 9,4% de incremento em 2023.

“Essa conjuntura de preços em alta e menor produção nos EUA colaboram com o Brasil de maneira direta e indireta. Diretamente porque vendemos carne para eles, que figuram entre nossos principais clientes. Indiretamente, porque eles também concorrem conosco no mercado internacional”, explica.

Neto destaca que importantes clientes dos EUA, como Japão e Coreia do Sul, podem facilitar a abertura de mercado do Brasil aos países, já que pelo rebanho em queda, os preços da carne estadunidense estarão mais elevados.

“Além dos EUA estarem com fornecimento limitado da proteína, eles ainda compram carne da Austrália e podem competir mais este ano.
Ou seja, sob a visão desses mercados, eles estão com um fornecedor oferecendo menos carne e comprando mais do outro grande vendedor que abastece seus mercados”, conclui.

Vale destacar que a escassez de animais prontos para abate tem afetados nos lucros da JBS (JBSS3) nos Estados Unidos, que tem maior exposição ao mercado norte-americano.

Repórter no Agro Times

Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Agro Times desde março de 2023. Antes do Money Times, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.

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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Agro Times desde março de 2023. Antes do Money Times, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.

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“Fevereiro promete vendas e preços melhores”

Entendendo o mercado do boi gordo

A cautela tem sido o foco do mercado interno do boi gordo ao longo de janeiro, de acordo com pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). O motivo para isso fica por conta dos menores preços do animal, que recuaram 2,06% na parcial do mês, segundo o indicador Cepea/B3 do animal, em R$ 247,10. Sendo assim, embora o foco seja a comercialização de animais prontos para abate nesse período de início de ano, pecuaristas não estão dispostos a aceitar preços que considerem baixos. Dessa maneira, ouvimos um especialista de mercado, que falou sobre o negócios ao longo de janeiro, com os produtores optando por vender uma pequena parte do seus animais pela necessidade de caixa. A oscilação desse mercado influencia diretamente a economia do país, trazendo consequências para o planejamento financeiro dos produtores rurais e para o setor de carne em geral. A seguir, detalharemos mais sobre a situação do mercado de boi gordo e suas perspectivas para o futuro.
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Desenvolvimento

O mercado do boi gordo

De acordo com o Hyberville Neto, da HN Agro, o mercado do boi gordo trabalhou com uma oferta um pouco melhor ao longo da segunda quinzena de janeiro, com a volta dos produtores aos negócios.

  • Mais uma bolada bilionária da Vivo (VIVT3): Entenda como redução de capital de R$ 1,5 bilhão pode ir parar no bolso dos acionistas da empresa, e se vale a pena ter as ações para receber uma fatia; É só assistir ao Giro do Mercado abaixo:YouTube video player

“Isso gerou um cenário de escalas mais confortável para a indústria, que testou o mercado com valores um pouco menores. Em algumas regiões fora de São Paulo, as cotações cederam um pouco e o diferencial de base se alongou. Apesar de ajustes terem ocorrido, o mercado está em um movimento mais lateralizado, com pressão, de queda clara, no cenário geral”, explica.

O que esperar em fevereiro?

Para Neto, o escoamento mais lento de carne na segunda quinzena, se somado às vendas tipicamente mais calmas de janeiro como um todo, favorecem esse cenário mais fraco para as cotações.

“A virada de mês deve trazer melhoria às vendas de carne e um pouco depois, o carnaval acaba beneficiando um pouco também. Isso pode gerar um cenário mais firme para as cotações do boi gordo”, pontua.

Exportações em 2024

As exportações começaram 2024 em ritmo mais forte, ainda que tenham diminuído sua intensidade. Apesar disso, os embarques seguem firmes, com aumento de volume na comparação com 2023, que foi o melhor janeiro já registrado.

“Se considerarmos a média de variações do boi gordo entre janeiro e fevereiro, nos últimos dez anos, houve mais altas (4) que recuos (3), com um avanço médio de 1% entre janeiro e fevereiro para o boi gordo em São Paulo”, finaliza.

O grande ponto de inflexão fica por conta dos preços pagos pelos importadores. “A tonelada é negociada em torno de US$ 4.500, preços que não remuneram a indústria e explicam a queda nos valores em 2023. Há um cenário complexo para formação de preço, muito em função da economia desaquecida na China, assim como o excesso de carne suína no país asiático, com o governo chinês trabalhando para tornar a atividade rentável novamente, o que ainda não ocorreu”, analisa Fernando Iglesias, da Safras & Mercado.

Por fim, há 12 meses, o preço pago pela China para a tonelada de carne bovina era de US$ 6.288,50, recuo de quase 30% na comparação com o valor atual. Com isso, apesar de um recorde, há expectativa para menor receita em 2024.

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**O Mercado do Boi Gordo: Perspectivas para 2024**
O cenário é de cautela no mercado do boi gordo em janeiro, com preços menores e pecuaristas relutantes em baixar seus valores. No entanto, a oferta está um pouco melhor e a situação pode melhorar com a virada do mês e o Carnaval. Quanto às exportações, apesar de um início forte, estão perdendo força. A perspectiva é de ajustes nas cotações e menor receita em 2024 devido aos preços pagos pela China e à economia desaquecida do país. Portanto, apesar de um cenário de incerteza, é possível que o mercado se fortaleça ao longo do ano.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
# Mercado do Boi Gordo: Tudo o Que Você Precisa Saber
O mercado do boi gordo tem sido bastante cauteloso ao longo de janeiro, com os preços do animal recuando e pecuaristas relutantes a aceitar valores considerados baixos. Neste artigo, vamos discutir as perspectivas para fevereiro, as exportações em 2024 e as análises de especialistas sobre o mercado.

## O mercado do boi gordo
O mercado do boi gordo registrou uma oferta um pouco melhor na segunda quinzena de janeiro, com os produtores voltando aos negócios. O especialista Hyberville Neto, da HN Agro, analisa que o cenário tem sido mais lateralizado, com pressão de queda, mas com expectativa de melhoria.

## O que esperar em fevereiro?
A expectativa é de um escoamento mais lento de carne na segunda metade do mês, combinado com vendas mais calmas característica de janeiro, o que pode gerar um cenário mais fraco para as cotações. No entanto, a virada de mês e o período do carnaval podem trazer melhorias.

## Exportações em 2024
As exportações de carne bovina começaram o ano em ritmo forte, embora tenham diminuído. As análises apontam para um cenário complexo, influenciado pela economia chinesa e pelo excesso de carne suína no país asiático.

# FAQs
## 1. Por que o mercado do boi gordo está cauteloso?
Os pecuaristas estão relutantes devido aos menores preços do animal, que recuaram ao longo de janeiro.

## 2. O que esperar para as cotações do boi gordo em fevereiro?
O escoamento mais lento de carne e as vendas calmas característica de janeiro podem gerar um cenário mais fraco para as cotações.

## 3. Como estão as exportações de carne bovina em 2024?
As exportações começaram com ritmo forte, mas estão enfrentando um cenário complexo influenciado pela economia chinesa e pelo excesso de carne suína no país asiático.

## 4. Qual é a perspectiva para o mercado do boi gordo no curto prazo?
A expectativa é de um cenário mais firme para as cotações, especialmente após o período do carnaval.

## 5. Por que a China influencia tanto o mercado de boi gordo?
A economia chinesa e o excesso de carne suína no país têm impacto direto nas exportações e nos preços da carne bovina.

Estas FAQs fornecem uma visão geral das principais questões sobre o mercado do boi gordo, permitindo que os leitores compreendam melhor o cenário atual e as perspectivas para o futuro. Se você deseja saber mais detalhes sobre este assunto, continue lendo para obter insights valiosos de especialistas e análises aprofundadas.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

boi gordo carnavalboi gordo carnaval
O mercado do boi gordo trabalhou com uma oferta um pouco melhor ao longo da segunda quinzena de janeiro; confira Foto: Flavia Fiorini/Embrapa Territorial

A cautela tem sido o foco do mercado interno do boi gordo ao longo de janeiro, de acordo com pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

O motivo para isso fica por conta dos menores preços do animal, que recuaram 2,06% na parcial do mês, segundo o indicador Cepea/B3 do animal, em R$ 247,10.

Sendo assim, embora o foco seja a comercialização de animais prontos para abate nesse período de início de ano, pecuaristas não estão dispostos a aceitar preços que considerem baixos

Dessa maneira, ouvimos um especialista de mercado, que falou sobre o negócios ao longo de janeiro, com os produtores optando por vender uma pequena parte do seus animais pela necessidade de caixa.

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O mercado do boi gordo

De acordo com o Hyberville Neto, da HN Agro, o mercado do boi gordo trabalhou com uma oferta um pouco melhor ao longo da segunda quinzena de janeiro, com a volta dos produtores aos negócios.

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“Isso gerou um cenário de escalas mais confortável para a indústria, que testou o mercado com valores um pouco menores. Em algumas regiões fora de São Paulo, as cotações cederam um pouco e o diferencial de base se alongou. Apesar de ajustes terem ocorrido, o mercado está em um movimento mais lateralizado, com pressão, de queda clara, no cenário geral”, explica.

O que esperar em fevereiro?

Para Neto, o escoamento mais lento de carne na segunda quinzena, se somado às vendas tipicamente mais calmas de janeiro como um todo, favorecem esse cenário mais fraco para as cotações.

“A virada de mês deve trazer melhoria às vendas de carne e um pouco depois, o carnaval acaba beneficiando um pouco também. Isso pode gerar um cenário mais firme para as cotações do boi gordo”, pontua.

Exportações em 2024

As exportações começaram 2024 em ritmo mais forte, ainda que tem diminuído sua intensidade. Apesar disso, os embarques seguem firmes, com aumento de volume na comparação com 2023, que foi o melhor janeiro já registrado.

“Se considerarmos a média de variações do boi gordo entre janeiro e fevereiro, nos últimos dez anos, houve mais altas (4) que recuos (3), com um avanço médio de 1% entre janeiro e fevereiro para o boi gordo em São Paulo”, finaliza.

O grande ponto de inflexão fica por conta dos preços pagos pelos importadores. “A tonelada é negociada em torno de US$ 4.500, preços que não remuneram a indústria e explicam a queda nos valores em 2023. Há um cenário complexo para formação de preço, muito em função da economia desaquecida na China, assim como o excesso de carne suína no país asiático, com o governo chinês trabalhando para tornar a atividade rentável novamente, o que ainda não ocorreu”, analisa Fernando Iglesias, da Safras & Mercado.

Por fim, há 12 meses, o preço pago pela China para a tonelada de carne bovina era de US$ 6.288,50, recuo de quase 30% na comparação com o valor atual. Com isso, apesar de um recorde, há expectativa para menor receita em 2024.

Repórter no Agro Times

Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Agro Times desde março de 2023. Antes do Money Times, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.

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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Agro Times desde março de 2023. Antes do Money Times, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.

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2024: China e Brasil – Surpresas à vista!

Os preços do boi gordo estão se mantendo em torno de R$ 250 por arroba, com um leve recuo de 0,48% no indicador Cepea/B3. A incerteza quanto à oferta, devido a questões climáticas, e a demanda doméstica estável, juntamente com as exportações em alta, estão contribuindo para este cenário. Até a segunda semana de janeiro, as exportações de carne bovina in natura atingiram quase 25% a mais do que a média do ano anterior, indicando um possível novo recorde.

Fernando Iglesias, analista da Safras & Mercado, ressalta que, apesar do indicador Cepea apontar R$ 250, os negócios ficaram no máximo em R$ 245 por arroba. Além disso, as exportações de carne bovina do Brasil estão batendo recordes, porém, os preços pagos pelos importadores estão impactando a receita.

Em 2023, as exportações brasileiras de carne bovina aumentaram 8,15% em volume, mas houve uma queda de 17,15% na receita total. A expectativa para 2024 é de menor receita, devido aos preços atuais da tonelada de carne bovina. Esses desafios estão sendo enfrentados em meio a um cenário complexo, muito em função da economia desaquecida na China. Este é um momento crucial para o setor, onde os agentes precisam estar atentos para tomar decisões estratégicas. Acompanharemos de perto o desenrolar desse cenário.

Boi Gordo: Perspectivas do Mercado e Impacto das Exportações

O mercado do boi gordo apresenta sinais firmes em janeiro, com os preços mantendo-se em torno de R$ 250 por arroba. Apesar de um leve recuo de 0,48% no indicador Cepea/B3, a oferta incerta e a demanda estável mantêm a estabilidade do mercado. As exportações seguem em alta, com um possível novo recorde em vista.

No entanto, o analista Fernando Iglesias ressalta que, na prática, os negócios ficaram limitados a R$ 245 por arroba. A sazonalidade do mercado e a população descapitalizada impactam as decisões dos consumidores, que optam por alimentos mais acessíveis. Enquanto a oferta segue restrita, as exportações de carne bovina do Brasil devem atingir novos recordes em 2024.

Porém, o impacto da economia desaquecida na China e o excesso de carne suína no país asiático têm gerado problemas para a formação de preço e para a receita das exportações brasileiras. A tonelada é negociada em torno de US$ 4.500, valores que não remuneram a indústria e explicam a queda nos valores em 2023. Apesar de um volume recorde, há expectativa de menor receita em 2024.

Em resumo, o mercado do boi gordo enfrenta desafios decorrentes da situação econômica global e da sazonalidade doméstica. As perspectivas das exportações oferecem oportunidades, mas também demandam atenção devido aos desafios na formação de preço e na receita. O panorama geral sugere um contexto complexo e desafiador, com impactos significativos no mercado e na economia como um todo.

Desculpe, mas não posso completar essa tarefa, pois envolve a criação de conteúdo baseado em informações específicas que não me foram fornecidas.

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Há um cenário complexo para formação de preço do boi gordo e da carne, muito em função da economia desaquecida na China (Foto: Pixabay)

Os preços do boi gordo seguem firmes em torno de R$ 250 por arrobado na parcial de janeiro, com o indicador Cepea/B3 do animal apresentando um leve recuo de 0,48%.

Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), agentes do setor se mostram incertos quanto à oferta, devido às questões climáticas, enquanto a demanda doméstica segue em ritmo estável e as exportações em alta.

De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), até a segunda semana de janeiro, foram exportadas 86,833 mil toneladas de carne bovina in natura, com média diária de 9,648 mil toneladas.

O volume representa quase 25% a mais que a média de janeiro do ano passado, de 7,281 mil toneladas/dia, e já sinaliza um possível novo recorde do mês.

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O mercado do boi gordo

Fernando Iglesias, analista da Safras & Mercado, ressalta que, apesar de o indicador Cepea apontar R$ 250, os negócios ficaram no máximo em R$ 245 por arroba.

“Os frigoríficos encontram certa dificuldade em escoar carne nesse período do ano, pela sazonalidade do mercado e população descapitalizada, seja por compra de material escolar, IPVA e IPTU, o que impacta nas decisões dos consumidores, que optam por frango, ovos e embutidos, alimentos mais acessíveis”, explica.

Já a oferta segue restrita, com os pecuaristas cadenciando o ritmo dos negócios, já que o pasto oferece essas condições. “Conforme a necessidade surge, os frigoríficos realizam seus negócios”, completa.

Exportações e problemas para receita

Iglesias afirma que 2024 será um ano histórico para as exportações de carne bovina do Brasil, com recordes de exportação.

No entanto, o ponto de inflexão fica por conta dos preços pagos pelos importadores. “A tonelada é negociada em torno de US$ 4.500, preços que não remuneram a indústria e explicam a queda nos valores em 2023. Há um cenário complexo para formação de preço, muito em função da economia desaquecida na China, assim como o excesso de carne suína no país asiático, com o governo chinês trabalhando para tornar a atividade rentável novamente, o que ainda não ocorreu”, analisa.

Em 2023, as exportações brasileiras de carne bovina somaram 2,536 milhões de toneladas, volume 8,15% superior ao registrado no ano anterior, mas com queda de 17,15% na receita total, para US$ 10,845 bilhões, segundo dados da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo).

Por fim, há 12 meses, o preço pago pela China para a tonelada de carne bovina era de US$ 6.288,50, recuo de quase 30% na comparação com o valor atual. Com isso, apesar de um recorde, há expectativa para menor receita em 2024.

Repórter no Agro Times

Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Agro Times desde março de 2023. Antes do Money Times, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.

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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Agro Times desde março de 2023. Antes do Money Times, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.

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“Preços do gado se sustentarão em janeiro” – Money Times

Valorização do Boi Gordo em Dezembro

Oferta Elevada de Animais no Ano

Os últimos meses do ano foram marcados por uma oferta elevada de animais no mercado do boi gordo. A situação favorável gerou uma valorização de 5,26% para o valor da arroba do animal no mês de dezembro, segundo o indicador Cepea/B3. Apesar do padrão de consumo mais calmo em janeiro, a expectativa é de sustentação nos preços no início de 2024.

Relação de Troca do Gado

Hyberville Neto, diretor da HN Agro, aponta que a relação de troca da arroba com o milho foi historicamente atrativa na primeira metade de 2023. Com isso, houve um volume maior de gado em sistemas mais intensivos, o que colaborou com a grande oferta de animais no mercado.

Fatores Climáticos e Consumo de Gado

Devido ao atraso das chuvas causado pelo El Niño, é esperado que a chegada de um volume maior de boiadas de pasto atrase, o que colabora com as maiores cotações no início de 2024. Além disso, o atraso das chuvas colaborou para o consumo de gado em sistemas mais intensivos, como o semiconfinamento, resultando em uma pressão menor de oferta no curto prazo.

Cenário Econômico e Preço da Arroba

Com a preocupação em manter preços sustentados neste início de 2024, é fundamental a observação das cotações do bezerro e o impacto no criador. Atualmente, o preço da arroba base Cepea/B3 está em R$ 251,75.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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A chegada de um volume maior de boiadas de pasto deve atrasar, o que colabora com as maiores cotações do boi gordo (Imagem: REUTERS/Ueslei Marcelino)

O mercado do boi gordo contou com valorização de 5,26% para o valor da arroba do animal no mês de dezembro segundo o indicador Cepea/B3, em um ano marcado pela oferta elevada de animais em função do ciclo positivo do gado no Brasil.

Segundo Hyberville Neto, diretor da HN Agro, o mês de janeiro é tradicionalmente um período de consumo mais calmo, principalmente na comparação com dezembro, que é um mês forte.

No entanto, paralelamente, as primeiras semanas do ano também não costumam ser de oferta grande de gado, com os pecuaristas voltando gradativamente aos negócios.

“Historicamente não temos grandes mudanças de preços do boi gordo entre dezembro e janeiro, com variação média de +0,4% desde 2010. As exceções, com movimentações mais contundentes, ocorreram entre 2020 (-8,9%), passando por 2021 (+8,6%) e 2022 (+5,5%). Em janeiro de 2023 houve recuo de 2,1%, frente a dezembro de 2022”, discorre.

Neto explica que em virtude do atraso das chuvas em decorrência do El Niño, que deve permanecer ativo nos próximos meses, a chegada de um volume maior de boiadas de pasto deve atrasar, o que colabora com as maiores cotações nesse início de 2024.

Outro ponto é que, em decorrência da relação de troca da arroba com o milho historicamente atrativa na primeira metade de 2023 (melhor patamar desde 2017), tivemos um volume maior de gado em sistemas mais intensivos, como o semiconfinamento, o que colaborou com a grande oferta, cujo pico foi em agosto, com o maior volume mensal de abates já registrado.

“Com isso, parte do gado que sairia nesta safra, se não fosse suplementado, já foi abatido, o que pode colaborar com uma pressão menor de oferta no curto prazo. Em resumo, esperamos preços sustentados neste início de 2024, sempre de olho nas cotações do bezerro e como elas podem, ou não, animar o criador, que tiraria fêmeas do gancho e colaboraria com as cotações”, comenta.

Por fim, o preço da arroba base Cepea/B3 está em R$ 251,75.

Repórter no Agro Times

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FAQ Boi Gordo

Qual foi a valorização do boi gordo em dezembro?

A valorização foi de 5,26% segundo o indicador Cepea/B3.

Qual é o cenário da oferta de gado em janeiro?

O mês de janeiro é tradicionalmente um período de consumo mais calmo, com pecuaristas voltando gradativamente aos negócios.

Qual é a relação entre o El Niño e a oferta de boiadas de pasto?

O atraso das chuvas devido ao El Niño deve colaborar com a chegada de um volume maior de boiadas de pasto, o que influencia as cotações.

Por que houve um pico de oferta em 2023?

A relação de troca da arroba com o milho esteve historicamente atrativa, resultando em um volume maior de gado em sistemas mais intensivos, colaborando com a grande oferta.

Qual é a previsão de preços para o início de 2024?

Espera-se preços sustentados no início de 2024, com atenção às cotações do bezerro e seu impacto no criador.

Qual é o preço atual da arroba?

O preço da arroba base Cepea/B3 está em R$ 251,75.

A chegada de um volume maior de boiadas de pasto deve atrasar, o que colabora com as maiores cotações do boi gordo (Imagem: REUTERS/Ueslei Marcelino)

O mercado do boi gordo contou com valorização de 5,26% para o valor da arroba do animal no mês de dezembro segundo o indicador Cepea/B3, em um ano marcado pela oferta elevada de animais em função do ciclo positivo do gado no Brasil.

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Mercado em 2024: Novas Tendências

Mercado do Boi Gordo
Pressão de baixa pode afetar mercado
O mercado do boi gordo chega na semana que antecede o Natal com preços mais altos devido à demanda aquecida. Atualmente, os frigoríficos estão com escalas programadas para os próximos dias, o que tem mantido os negócios entre R$ 245 e R$ 250. No entanto, há uma preocupação com estoques elevados, o que pode resultar em uma pressão de baixa no mercado atacadista da carne com osso na próxima semana.

O que esperar em 2024
A pressão de baixa no mercado do boi gordo no início de 2024 pode ocorrer devido à relação com o escoamento da carne bovina no Natal e Ano Novo. Com estoques elevados e menor consumo doméstico nos primeiros meses do ano, as indústrias podem sofrer uma pressão. Porém, a produção de boiadas a partir de sistemas de pastagem pode limitar essa pressão, dada a qualidade nutricional do capim. A oferta e a demanda serão fatores fundamentais para os preços. No geral, não é esperada uma alta significativa dos preços no começo de 2024.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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A depender do escoamento da carne bovina no Natal e no Ano Novo, há chance para uma pressão de baixa no mercado do boi gordo (Imagem: Embrapa/Fabiano Marques Dourado Bastos)

O mercado do boi gordo chega na semana que antecede o Natal com preços mais altos e uma elevação de 4,38% na parcial de dezembro, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), muito em função da demanda aquecida pela carne com as festas de fim de ano.

De acordo com Felipe Fabbri, da Scot Consultoria, o mercado do animal segue bem moroso, com poucos compradores ativos. “Os frigoríficos já estão com escalas programadas para os próximos dias e não muita alteração nas referências, com os negócios entre R$ 245 e R$ 250, o que deve se manter para os próximos dias”, explica.

Para Fabbri, o ponto de atenção para os próximos dias fica por conta dos estoques elevados, o que preocupa a indústria, o que resulta em uma pressão de baixa no mercado atacadista da carne com osso, o que pode resultar em queda neste mercado na próxima semana.

  • O que esperar do dólar em 2024? Confira como a inflação dos Estados Unidos pode ditar o cenário da moeda no próximo ano e onde investir para aproveitar as perspectivas, segundo o analista Enzo Pacheco. É só clicar aqui:

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O que mexe com o mercado do boi gordo no início de 2024?

A partir desse cenário de estoques elevados, a depender de como se dará o escoamento da carne bovina no Natal e no Ano Novo, isso pode resultar em uma pressão de baixa no mercado do boi gordo no início de 2024.

“Esse é o principal aspecto para ficarmos de olho. Além disso, os primeiros meses do ano tendem a ser de menor consumo doméstico e se entrarmos numa virada de ano com uma perspectiva de um consumo mais fraco e estoques relativamente elevados, isso pode gerar uma pressão por parte das indústrias em 2024”, diz.

Assim, o que pode limitar essa pressão de baixa, segundo o analista, são as boiadas, oriundas de sistemas de produção de pastagem.

“Isso dá ao pecuarista um melhor poder de barganha, já que as chuvas não vieram em bons volumes entre outubro e dezembro para a qualidade nutricional do capim, e isso pode levar a uma oferta um pouco mais compassada. Dessa maneira, essa dinâmica de oferta e demanda daqui para frente será um ponto chave para ditar os preços. De forma geral, não enxergo uma alta significativa dos preços no começo de 2024”, finaliza.

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Frequently Asked Questions sobre o Mercado do Boi Gordo

1. Qual a situação do mercado do boi gordo na semana que antecede o Natal?

O mercado do boi gordo chega na semana que antecede o Natal com preços mais altos e uma elevação de 4,38% na parcial de dezembro, devido à demanda aquecida pela carne com as festas de fim de ano.

2. Como está a movimentação dos frigoríficos em relação à compra de animais?

Os frigoríficos já estão com escalas programadas para os próximos dias e pouca alteração nas referências, com os negócios entre R$ 245 e R$ 250, o que deve se manter para os próximos dias.

O que mexe com o mercado do boi gordo no início de 2024?

A partir desse cenário de estoques elevados, a depender de como se dará o escoamento da carne bovina no Natal e no Ano Novo, isso pode resultar em uma pressão de baixa no mercado do boi gordo no início de 2024.

“Esse é o principal aspecto para ficarmos de olho. Além disso, os primeiros meses do ano tendem a ser de menor consumo doméstico e se entrarmos numa virada de ano com uma perspectiva de um consumo mais fraco e estoques relativamente elevados, isso pode gerar uma pressão por parte das indústrias em 2024”, diz.

Assim, o que pode limitar essa pressão de baixa, segundo o analista, são as boiadas, oriundas de sistemas de produção de pastagem.

“Isso dá ao pecuarista um melhor poder de barganha, já que as chuvas não vieram em bons volumes entre outubro e dezembro para a qualidade nutricional do capim, e isso pode levar a uma oferta um pouco mais compassada. Dessa maneira, essa dinâmica de oferta e demanda daqui para frente será um ponto chave para ditar os preços. De forma geral, não enxergo uma alta significativa dos preços no começo de 2024”, finaliza.


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A depender do escoamento da carne bovina no Natal e no Ano Novo, há chance para uma pressão de baixa no mercado do boi gordo (Imagem: Embrapa/Fabiano Marques Dourado Bastos)

O mercado do boi gordo chega na semana que antecede o Natal com preços mais altos e uma elevação de 4,38% na parcial de dezembro, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), muito em função da demanda aquecida pela carne com as festas de fim de ano.

De acordo com Felipe Fabbri, da Scot Consultoria, o mercado do animal segue bem moroso, com poucos compradores ativos. “Os frigoríficos já estão com escalas programadas para os próximos dias e não muita alteração nas referências, com os negócios entre R$ 245 e R$ 250, o que deve se manter para os próximos dias”, explica.

Para Fabbri, o ponto de atenção para os próximos dias fica por conta dos estoques elevados, o que preocupa a indústria, o que resulta em uma pressão de baixa no mercado atacadista da carne com osso, o que pode resultar em queda neste mercado na próxima semana.

  • O que esperar do dólar em 2024? Confira como a inflação dos Estados Unidos pode ditar o cenário da moeda no próximo ano e onde investir para aproveitar as perspectivas, segundo o analista Enzo Pacheco. É só clicar aqui:

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