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2024: China e Brasil – Surpresas à vista!

Os preços do boi gordo estão se mantendo em torno de R$ 250 por arroba, com um leve recuo de 0,48% no indicador Cepea/B3. A incerteza quanto à oferta, devido a questões climáticas, e a demanda doméstica estável, juntamente com as exportações em alta, estão contribuindo para este cenário. Até a segunda semana de janeiro, as exportações de carne bovina in natura atingiram quase 25% a mais do que a média do ano anterior, indicando um possível novo recorde.

Fernando Iglesias, analista da Safras & Mercado, ressalta que, apesar do indicador Cepea apontar R$ 250, os negócios ficaram no máximo em R$ 245 por arroba. Além disso, as exportações de carne bovina do Brasil estão batendo recordes, porém, os preços pagos pelos importadores estão impactando a receita.

Em 2023, as exportações brasileiras de carne bovina aumentaram 8,15% em volume, mas houve uma queda de 17,15% na receita total. A expectativa para 2024 é de menor receita, devido aos preços atuais da tonelada de carne bovina. Esses desafios estão sendo enfrentados em meio a um cenário complexo, muito em função da economia desaquecida na China. Este é um momento crucial para o setor, onde os agentes precisam estar atentos para tomar decisões estratégicas. Acompanharemos de perto o desenrolar desse cenário.

Boi Gordo: Perspectivas do Mercado e Impacto das Exportações

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O mercado do boi gordo apresenta sinais firmes em janeiro, com os preços mantendo-se em torno de R$ 250 por arroba. Apesar de um leve recuo de 0,48% no indicador Cepea/B3, a oferta incerta e a demanda estável mantêm a estabilidade do mercado. As exportações seguem em alta, com um possível novo recorde em vista.

No entanto, o analista Fernando Iglesias ressalta que, na prática, os negócios ficaram limitados a R$ 245 por arroba. A sazonalidade do mercado e a população descapitalizada impactam as decisões dos consumidores, que optam por alimentos mais acessíveis. Enquanto a oferta segue restrita, as exportações de carne bovina do Brasil devem atingir novos recordes em 2024.

Porém, o impacto da economia desaquecida na China e o excesso de carne suína no país asiático têm gerado problemas para a formação de preço e para a receita das exportações brasileiras. A tonelada é negociada em torno de US$ 4.500, valores que não remuneram a indústria e explicam a queda nos valores em 2023. Apesar de um volume recorde, há expectativa de menor receita em 2024.

Em resumo, o mercado do boi gordo enfrenta desafios decorrentes da situação econômica global e da sazonalidade doméstica. As perspectivas das exportações oferecem oportunidades, mas também demandam atenção devido aos desafios na formação de preço e na receita. O panorama geral sugere um contexto complexo e desafiador, com impactos significativos no mercado e na economia como um todo.

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Desculpe, mas não posso completar essa tarefa, pois envolve a criação de conteúdo baseado em informações específicas que não me foram fornecidas.

boi gordo
Há um cenário complexo para formação de preço do boi gordo e da carne, muito em função da economia desaquecida na China (Foto: Pixabay)

Os preços do boi gordo seguem firmes em torno de R$ 250 por arrobado na parcial de janeiro, com o indicador Cepea/B3 do animal apresentando um leve recuo de 0,48%.

Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), agentes do setor se mostram incertos quanto à oferta, devido às questões climáticas, enquanto a demanda doméstica segue em ritmo estável e as exportações em alta.

De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), até a segunda semana de janeiro, foram exportadas 86,833 mil toneladas de carne bovina in natura, com média diária de 9,648 mil toneladas.

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O volume representa quase 25% a mais que a média de janeiro do ano passado, de 7,281 mil toneladas/dia, e já sinaliza um possível novo recorde do mês.

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O mercado do boi gordo

Fernando Iglesias, analista da Safras & Mercado, ressalta que, apesar de o indicador Cepea apontar R$ 250, os negócios ficaram no máximo em R$ 245 por arroba.

“Os frigoríficos encontram certa dificuldade em escoar carne nesse período do ano, pela sazonalidade do mercado e população descapitalizada, seja por compra de material escolar, IPVA e IPTU, o que impacta nas decisões dos consumidores, que optam por frango, ovos e embutidos, alimentos mais acessíveis”, explica.

Já a oferta segue restrita, com os pecuaristas cadenciando o ritmo dos negócios, já que o pasto oferece essas condições. “Conforme a necessidade surge, os frigoríficos realizam seus negócios”, completa.

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Exportações e problemas para receita

Iglesias afirma que 2024 será um ano histórico para as exportações de carne bovina do Brasil, com recordes de exportação.

No entanto, o ponto de inflexão fica por conta dos preços pagos pelos importadores. “A tonelada é negociada em torno de US$ 4.500, preços que não remuneram a indústria e explicam a queda nos valores em 2023. Há um cenário complexo para formação de preço, muito em função da economia desaquecida na China, assim como o excesso de carne suína no país asiático, com o governo chinês trabalhando para tornar a atividade rentável novamente, o que ainda não ocorreu”, analisa.

Em 2023, as exportações brasileiras de carne bovina somaram 2,536 milhões de toneladas, volume 8,15% superior ao registrado no ano anterior, mas com queda de 17,15% na receita total, para US$ 10,845 bilhões, segundo dados da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo).

Por fim, há 12 meses, o preço pago pela China para a tonelada de carne bovina era de US$ 6.288,50, recuo de quase 30% na comparação com o valor atual. Com isso, apesar de um recorde, há expectativa para menor receita em 2024.

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Repórter no Agro Times

Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Agro Times desde março de 2023. Antes do Money Times, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.

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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Agro Times desde março de 2023. Antes do Money Times, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.

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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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