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A virada de chave surpreendente?

A virada de chave no mercado deve vir antes do esperado? – Money Times

Preços do Boi Gordo Seguem em Queda

A demanda por carne segue aquecida no mercado internacional, com China, Estados Unidos e México comprando bons volumes. Os preços do boi gordo seguem pressionados na parcial de fevereiro, com queda de 3,84%, em R$ 235,60 por arroba, segundo o indicador Cepea/B3.

Motivos da Queda de Preços

De acordo com Hyberville Neto, da HN Agro, o grande motivo para a queda dos preços do animal fica por conta da oferta elevada. Os abates em janeiro cresceram 22% na comparação com o mesmo mês de 2023, com os abates de machos crescendo 12% e os abates de fêmea crescendo 42%. Esse aumento na oferta é o principal desencadeador da diminuição dos preços.

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Subtítulo 1

Para Neto, a demanda segue sendo uma das notícias positivas, com clientes importantes como México, Estados Unidos e China, que apesar de estar pagando menos pela tonelada, seguem comprando bons volumes.

“Do lado de escoamento, o cenário é positivo. No entanto, precisamos de uma redução dessa oferta. Historicamente, os maiores meses de abates de fêmea são março e maio, mas como estamos nessa situação de pastagens que demoraram para se recuperar, isso pode ter influenciado a capacidade de suporte dos pecuaristas no começo do ano, aumentando essas vendas. Eu não diria que esses abates do começo do ano foram desinvestimentos na atividade, e sim necessidade de venda“, analisa.

Subtítulo 2

Sendo assim, o analista ressalta que considerando a participação do abate de fêmeas nos últimos meses, estamos perto de patamares de inversão de ciclo de anos anteriores.

“Não diria que estamos longe de mudar a chave, mas não dá para cravar. Acredito que 2024 é um ano de oferta mais estabilizada ao longo do ano, algo que tem que ser observado de perto, mas não devemos ter um ano todo de pressão de oferta“, discorre.

Subtítulo 3

Normalmente, segundo Hyberville, o mês de março reserva um volume importante de oferta de fêmeas.

“Temos que ver o quanto disso foi antecipado pela qualidade de pastagens. O mercado deu uma firmada ali no fim do ano passado, com os preços vindo melhores no segundo semestre na comparação com o primeiro semestre, com a demora da recuperação das pastagens e retenção de animais, que acabou aumentando esse abate naquele momento. A dúvida fica sobre até quando isso deve continuar, mas não estamos falando de um nível de abaixo em 2024 próximos ao do começo do ano”, diz.

Subtítulo 4

Apesar disso, a concentração dos abates no ano deve ficar para o período de seca, entre abril e maio.

“Por fim, o mercado atacadista tem cedido nos últimos dias, e quando falo em bons níveis de consumo domésticos, me refiro aos elevados volumes de oferta disponível”, finaliza.

Subtítulo 5

Este conteúdo mostra a importância da demanda e oferta no mercado de boi gordo, apontando que a redução da oferta pode trazer mudanças significativas nos preços e na estabilidade do mercado. A análise detalhada dos abates de fêmeas e a previsão para os próximos meses sinalizam um cenário de otimismo e possíveis mudanças no ciclo produtivo. Acompanhar de perto essas tendências pode auxiliar na tomada de decisões estratégicas para produtores e investidores do setor pecuário.

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Conclusão: Perspectivas futuras para o mercado do boi gordo

A análise do mercado do boi gordo revela um cenário de oferta elevada, pressionando os preços do animal. Contudo, a demanda internacional, especialmente da China, Estados Unidos e México, apresenta sinais positivos, garantindo bons volumes de exportação. Para um futuro próximo, a redução da oferta é essencial para equilibrar o mercado e evitar pressões contínuas nos preços. A expectativa é de uma estabilização da oferta ao longo de 2024, com potencial para uma inversão de ciclo que pode beneficiar o setor pecuário. O mês de março traz consigo desafios relacionados à oferta de fêmeas, mas a perspectiva geral é de um mercado mais equilibrado e com oportunidades de crescimento.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

O mercado do boi gordo: Oferta elevada pressiona os preços em fevereiro

Os preços do boi gordo seguem pressionados na parcial de fevereiro, com queda de 3,84%, em R$ 235,60 por arroba, segundo o indicador Cepea/B3. A oferta elevada é o principal motivo para essa queda.

FAQs sobre o mercado do boi gordo

1. Por que os preços do boi gordo estão caindo em fevereiro?

A queda nos preços se deve à oferta elevada, com um aumento significativo nos abates de machos e fêmeas em comparação com o ano anterior.

2. Quando é esperada uma mudança nesse cenário?

A demanda segue forte, com China, Estados Unidos e México comprando bons volumes. Porém, a redução da oferta é necessária para que haja uma estabilização nos preços do boi gordo.

3. O que esperar para o mês de março no mercado do boi gordo?

No mês de março, é previsto um aumento significativo na oferta de fêmeas, o que pode impactar os preços. A concentração dos abates deve ocorrer entre abril e maio.

4. Como a demanda internacional influencia o mercado do boi gordo?

Países como China, Estados Unidos e México têm sido importantes compradores, mesmo pagando menos pela tonelada. A demanda internacional é um fator positivo para o mercado.

5. Qual a perspectiva para o restante do ano no mercado do boi gordo?

A expectativa é de uma oferta mais estabilizada ao longo de 2024, com uma possível inversão de ciclo nos próximos meses. A redução na oferta e a demanda internacional serão fatores chave a se observar.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

boi gordo carne carnes
A demanda por carne segue aquecida no mercado internacional, com China, Estados Unidos e México comprando bons volumes (Imagem: Unsplash/@shanish87)

Os preços do boi gordo seguem pressionados na parcial de fevereiro, com queda de 3,84%, em R$ 235,60 por arroba, segundo o indicador Cepea/B3.

De acordo com Hyberville Neto, da HN Agro, o grande motivo para a queda dos preços do animal fica por conta da oferta elevada.

“Os abates em janeiro cresceram 22% na comparação com o mesmo mês de 2023, com os abates de machos crescendo 12% e os abates de fêmea crescendo 42%, sendo esse o grande problema. Quando consideramos as exportações, elas foram recordes em dezembro e janeiro, em fevereiro há uma evolução de 50% em média diária, e eu diria que o consumo doméstico não está ruim, já que mesmo com esse cenário elevado de oferta, os preços de boi cederam pouco, com a oferta sendo o grande problema e demanda em momento resiliente”, explica.

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Quando isso pode mudar?

Para Neto, a demanda segue sendo uma das notícias positivas, com clientes importantes como México, Estados Unidos e China, que apesar de estar pagando menos pela tonelada, seguem comprando bons volumes.

“Do lado de escoamento, o cenário é positivo. No entanto, precisamos de uma redução dessa oferta. Historicamente, os maiores meses de abates de fêmea são março e maio, mas como estamos nessa situação de pastagens que demoraram para se recuperar, isso pode ter influenciado a capacidade de suporte dos pecuaristas no começo do ano, aumentando essas vendas. Eu não diria que esses abates do começo do ano foram desinvestimentos na atividade, e sim necessidade de venda“, analisa.

Sendo assim, o analista ressalta que considerando a participação do abate de fêmeas nos últimos meses, estamos perto de patamares de inversão de ciclo de anos anteriores.

“Não diria que estamos longe de mudar a chave, mas não dá para cravar. Acredito que 2024 é um ano de oferta mais estabilizada ao longo do ano, algo que tem que ser observado de perto, mas não devemos ter um ano todo de pressão de oferta“, discorre.

O que esperar para o mês de março no mercado do boi gordo?

Normalmente, segundo Hyberville, o mês de março reserva um volume importante de oferta de fêmeas.

“Temos que ver o quanto disso foi antecipado pela qualidade de pastagens. O mercado deu uma firmada ali no fim do ano passado, com os preços vindo melhores no segundo semestre na comparação com o primeiro semestre, com a demora da recuperação das pastagens e retenção de animais, que acabou aumentando esse abate naquele momento. A dúvida fica sobre até quando isso deve continuar, mas não estamos falando de um nível de abaixo em 2024 próximos ao do começo do ano”, diz.

Apesar disso, a concentração dos abates no ano deve ficar para o período de seca, entre abril e maio.

“Por fim, o mercado atacadista tem cedido nos últimos dias, e quando falo em bons níveis de consumo domésticos, me refiro aos elevados volumes de oferta disponível”, finaliza.

Repórter no Agro Times

Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Agro Times desde março de 2023. Antes do Money Times, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.

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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Agro Times desde março de 2023. Antes do Money Times, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.

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