Comércio do boi gordo e os impactos do menor rebanho nos Estados Unidos
O artigo apresenta uma análise sobre o mercado do boi gordo, enfatizando os preços achatados e a escassez de animais prontos para abate nos Estados Unidos. Isso tem gerado impactos no Brasil, e especialistas têm sido ouvidos a respeito. Além disso, o cenário de queda no rebanho já era esperado e os impactos econômicos têm sido analisados. Essa situação tem afetado os lucros da JBS (JBSS3) nos Estados Unidos. O escopo do artigo é mostrar como essa questão afeta o mercado de carne e os negócios internacionais.
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Os impactos para o boi gordo no Brasil com o menor rebanho nos EUA
De acordo com Hyberville Neto, da HN Agro, esse cenário de queda no rebanho já era esperado, ainda que o USDA esperava um recuo com menor intensidade. O órgão também prevê uma queda de 7,6% nas exportações dos EUA em 2024, após o tombo de 15% em 2023.
Paralelamente, as importações do país devem seguir fortes, com aumento projetado em 1,7% para este ano, após 9,4% de incremento em 2023.
“Essa conjuntura de preços em alta e menor produção nos EUA colaboram com o Brasil de maneira direta e indireta. Diretamente porque vendemos carne para eles, que figuram entre nossos principais clientes. Indiretamente, porque eles também concorrem conosco no mercado internacional”, explica.
Neto destaca que importantes clientes dos EUA, como Japão e Coreia do Sul, podem facilitar a abertura de mercado do Brasil aos países, já que pelo rebanho em queda, os preços da carne estadunidense estarão mais elevados.
“Além dos EUA estarem com fornecimento limitado da proteína, eles ainda compram carne da Austrália e podem competir mais este ano.
Ou seja, sob a visão desses mercados, eles estão com um fornecedor oferecendo menos carne e comprando mais do outro grande vendedor que abastece seus mercados”, conclui.
Vale destacar que a escassez de animais prontos para abate tem afetados nos lucros da JBS (JBSS3) nos Estados Unidos, que tem maior exposição ao mercado norte-americano.
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Os impactos para o boi gordo no Brasil com o menor rebanho nos EUA
De acordo com Hyberville Neto, da HN Agro, esse cenário de queda no rebanho já era esperado, ainda que o USDA esperava um recuo com menor intensidade. O órgão também prevê uma queda de 7,6% nas exportações dos EUA em 2024, após o tombo de 15% em 2023.
Paralelamente, as importações do país devem seguir fortes, com aumento projetado em 1,7% para este ano, após 9,4% de incremento em 2023.
“Essa conjuntura de preços em alta e menor produção nos EUA colaboram com o Brasil de maneira direta e indireta. Diretamente porque vendemos carne para eles, que figuram entre nossos principais clientes. Indiretamente, porque eles também concorrem conosco no mercado internacional”, explica.
Neto destaca que importantes clientes dos EUA, como Japão e Coreia do Sul, podem facilitar a abertura de mercado do Brasil aos países, já que pelo rebanho em queda, os preços da carne estadunidense estarão mais elevados.
“Além dos EUA estarem com fornecimento limitado da proteína, eles ainda compram carne da Austrália e podem competir mais este ano.
Ou seja, sob a visão desses mercados, eles estão com um fornecedor oferecendo menos carne e comprando mais do outro grande vendedor que abastece seus mercados”, conclui.
Vale destacar que a escassez de animais prontos para abate tem afetados nos lucros da JBS (JBSS3) nos Estados Unidos, que tem maior exposição ao mercado norte-americano.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Impactos do Menor Rebanho nos Estados Unidos para o Mercado do Boi Gordo
O mercado do boi gordo em janeiro conviveu com preços achatados, com o indicador Esalq/B3 do animal recuando 2,89% no período, algo natural para um começo de ano. Embora o foco seja a comercialização de animais prontos para abate nesse período de início de ano, pecuaristas não estão dispostos a aceitar preços que considerem baixos. O destaque da semana fica por conta dos dados de rebanho dos Estados Unidos, que caíram para os menores números desde 1951, em 87,2 milhões de cabeças, de acordo com o Departamento de Agricultura do país (USDA). Sendo assim, ouvimos alguns especialistas sobre os impactos para o Brasil com esse menor número de animais no país.
FAQs – Perguntas Frequentes
1. Como a queda no rebanho dos EUA impacta o mercado do boi gordo no Brasil?
De acordo com Hyberville Neto, da HN Agro, esse cenário de queda no rebanho já era esperado, ainda que o USDA esperava um recuo com menor intensidade. O órgão também prevê uma queda de 7,6% nas exportações dos EUA em 2024, após o tombo de 15% em 2023.
2. Como esse cenário afeta direta e indiretamente o mercado brasileiro?
Essa conjuntura de preços em alta e menor produção nos EUA colaboram com o Brasil de maneira direta e indireta. Diretamente porque vendemos carne para eles, que figuram entre nossos principais clientes. Indiretamente, porque eles também concorrem conosco no mercado internacional.
3. Quais são as projeções para as importações e exportações do boi gordo nos EUA?
Paralelamente, as importações do país devem seguir fortes, com aumento projetado em 1,7% para este ano, após 9,4% de incremento em 2023. Assim, é esperado que importantes clientes dos EUA, como Japão e Coreia do Sul, possam facilitar a abertura de mercado do Brasil aos países.
4. Quais são as oportunidades para o Brasil diante desse cenário?
O cenário de escassez de animais prontos para abate nos EUA pode abrir oportunidades para o Brasil, visto que o país pode se tornar mais atrativo para clientes que antes compravam dos EUA. Isso pode facilitar a abertura de novos mercados para as exportações brasileiras de carne de boi gordo.
5. Como a escassez de animais prontos para abate tem afetado os lucros da JBS nos Estados Unidos?
A escassez de animais prontos para abate tem afetado nos lucros da JBS nos Estados Unidos, que tem maior exposição ao mercado norte-americano.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
O mercado do boi gordo em janeiro conviveu com preços achatados, com o indicador Esalq/B3 do animal recuando 2,89% no período, algo natural para um começo de ano.
Embora o foco seja a comercialização de animais prontos para abate nesse período de início de ano, pecuaristas não estão dispostos a aceitar preços que considerem baixos.
O destaque da semana fica por conta dos dados de rebanho dos Estados Unidos, que caíram para os menores números desde 1951, em 87,2 milhões de cabeças, de acordo com o Departamento de Agricultura do país (USDA).
Sendo assim, ouvimos alguns especialistas sobre os impactos para o Brasil com esse menor número de animais no país.
Os impactos para o boi gordo no Brasil com o menor rebanho nos EUA
De acordo com Hyberville Neto, da HN Agro, esse cenário de queda no rebanho já era esperado, ainda que o USDA esperava um recuo com menor intensidade. O órgão também prevê uma queda de 7,6% nas exportações dos EUA em 2024, após o tombo de 15% em 2023.
Paralelamente, as importações do país devem seguir fortes, com aumento projetado em 1,7% para este ano, após 9,4% de incremento em 2023.
“Essa conjuntura de preços em alta e menor produção nos EUA colaboram com o Brasil de maneira direta e indireta. Diretamente porque vendemos carne para eles, que figuram entre nossos principais clientes. Indiretamente, porque eles também concorrem conosco no mercado internacional”, explica.
Neto destaca que importantes clientes dos EUA, como Japão e Coreia do Sul, podem facilitar a abertura de mercado do Brasil aos países, já que pelo rebanho em queda, os preços da carne estadunidense estarão mais elevados.
“Além dos EUA estarem com fornecimento limitado da proteína, eles ainda compram carne da Austrália e podem competir mais este ano.
Ou seja, sob a visão desses mercados, eles estão com um fornecedor oferecendo menos carne e comprando mais do outro grande vendedor que abastece seus mercados”, conclui.
Vale destacar que a escassez de animais prontos para abate tem afetados nos lucros da JBS (JBSS3) nos Estados Unidos, que tem maior exposição ao mercado norte-americano.
Repórter no Agro Times
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Agro Times desde março de 2023. Antes do Money Times, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Agro Times desde março de 2023. Antes do Money Times, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.