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Qual foi a queda na receita das exportações brasileiras de carne bovina em setembro?

Noticias do Jornal do campo Soberano
Boa leitura!
O mercado de exportação de carne bovina apresentou queda de 24% na receita em setembro de 2023, atingindo US$ 1,003 bilhão, de acordo com dados da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo). Apesar disso, houve um ligeiro crescimento de 6% no volume de exportações, totalizando 246,332 toneladas nesse mês.

No acumulado do ano, a receita das exportações de carne bovina caiu 23% até setembro. Em 2022, o valor alcançado foi de US$ 10,14 bilhões, enquanto em 2023 a receita ficou em US$ 7,77 bilhões. O volume de exportações teve um crescimento de 0,4%, com um total de 1.758.014 toneladas movimentadas neste ano, em comparação com as 1.750.740 toneladas em 2022.

Apesar do aumento no volume de exportações, a queda na receita é atribuída principalmente aos preços pagos pelos importadores. No caso da China, principal importador, os preços médios caíram 27,6% até setembro, passando de US$ 6,7 mil por tonelada em 2022 para US$ 4,850 por tonelada em 2023. A movimentação também teve uma queda de 6,85%, de 924.238 toneladas para 860.968 toneladas, enquanto a receita diminuiu de US$ 6,188 bilhões para US$ 4,173 bilhões.

Por outro lado, as compras dos Estados Unidos, segundo maior importador, tiveram um aumento de 52,9% até setembro, passando de 128.631 toneladas para 196.652 toneladas. No entanto, os preços médios caíram 36,5%, de US$ 5.680 por tonelada no ano passado para US$ 3.610 por tonelada em setembro de 2023. Como resultado, a receita caiu de US$ 730,1 milhões em setembro de 2022 para US$ 709,4 milhões em setembro de 2023.

O Chile, terceiro maior importador, teve um crescimento de 32,1% na movimentação, passando de 57.622 toneladas em 2022 para 76.088 toneladas em 2023. A receita também teve um aumento de 27,3%, alcançando US$ 371,7 milhões neste ano, em comparação com os US$ 292 milhões do ano passado.

No caso de Hong Kong, o quarto maior importador, houve um aumento de 16% na movimentação, com 86.101 toneladas em 2023, em comparação com as 74.258 toneladas até setembro de 2022. No entanto, a receita teve uma pequena queda de 0,7%, passando de 264,6 milhões de dólares para 262,8 milhões de dólares.

Segundo a Abrafrigo, até setembro, 69 países aumentaram as importações de carne bovina, enquanto outros 97 reduziram as compras.

Em resumo, apesar do aumento no volume de exportações de carne bovina, a queda na receita é um desafio enfrentado pelo setor. Os preços pagos pelos importadores, especialmente na China, tiveram uma diminuição significativa, o que impactou negativamente a receita total das exportações. Por outro lado, os Estados Unidos têm apresentado um crescimento nos volumes de importação, porém com uma redução nos preços médios pagos.

No mercado pecuário, a perspectiva para o mês de outubro é de que seja mais favorável aos pecuaristas. Com a valorização do gado e a demanda aquecida, espera-se que as negociações sejam mais favoráveis e ofereçam melhores oportunidades de lucratividade aos produtores.

Algumas perguntas com respostas que gerem alta demanda de visualizações são:

1. Quais foram os principais destinos das exportações de carne bovina em setembro de 2023?
2. Qual foi o impacto da queda de preços na China nas exportações de carne bovina brasileira?
3. Por que os preços médios de carne bovina nos Estados Unidos caíram em setembro de 2023?
4. Quais são os fatores que têm impulsionado o aumento das compras de carne bovina pelo Chile?
5. Quais países têm aumentado as importações de carne bovina e quais têm apresentado redução?

Com essas informações, é possível entender melhor o cenário do mercado de exportação de carne bovina e as tendências que impactam o setor.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
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Com movimentação de 246,332 toneladas em setembro, as exportações totais de carne bovina apresentaram queda de 24% na receita no mês, atingindo US$ 1,003 bilhão contra US$ 1,322 bilhão em setembro de 2022. Em volume, ligeiro crescimento de 6% frente a 231,408 toneladas em setembro de 2022.

A informação é da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), que compilou os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

No acumulado do ano, a receita caiu 23% até setembro. Em 2002, o acumulado até setembro registrou receita de US$ 10,14 bilhões. Em 2023, no mesmo período, o valor foi de US$ 7,77 bilhões.

Em volume, ligeiro crescimento de 0,4%. Até o momento, foram movimentadas 1.758.014 toneladas neste ano e em 2022 a movimentação atingiu 1.750.740 toneladas.

VEJA TAMBÉM | Exportações de carne bovina dos EUA caem quase 20% em agosto/23

Segundo a associação, em nota à imprensa, o grande problema das exportações em 2023 são os preços pagos pelos produtos brasileiros pelos importadores.

No nosso principal importador, a China, os preços médios caíram 27,6% no acumulado do ano até setembro, passando de US$ 6,7 mil por tonelada em 2022 para US$ 4,850 por tonelada em 2023. A movimentação também caiu de 924.238 toneladas para 860.968 toneladas (-6,85%) e a receita foi de US$ 6,188 bilhões para US$ 4,173 bilhões.

As compras dos Estados Unidos, nosso segundo maior importador, cresceram 52,9% até setembro, passando de 128.631 toneladas para 196.652 toneladas. Mas os preços médios caíram 36,5%, de US$ 5.680 por tonelada no ano passado para US$ 3.610 por tonelada em setembro de 2023. Como resultado, a receita caiu de US$ 730,1 milhões em setembro de 2022 para US$ 709,4 em setembro de 2023 (-2,8%).

O Chile, terceiro maior importador, movimentou 76.088 toneladas em 2023 contra 57.622 toneladas em 2022 (+32,1%). A receita passou de US$ 292 milhões no ano passado para US$ 371,7 milhões neste ano (+27,3%).

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Hong Kong, em quarto lugar, importou 74.258 toneladas no ano até setembro de 2002 e 86.101 toneladas em 2023 (+16%), mas a receita caiu 0,7%, de 264,6 milhões de dólares para 262,8 milhões de dólares.

No total, 69 países aumentaram as importações até setembro e outros 97 reduziram as compras, informa a Abrafrigo.

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