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Qual é a situação das cotações em relação ao consumo interno de carne bovina?

Noticias do Jornal do campo

Boa leitura!

O mercado do boi gordo no Brasil apresentou estabilidade nos preços da arroba nesta terça-feira, 9 de maio, de acordo com consultorias especializadas no setor pecuário. A pressão de baixa ainda está ativa e as especulações não devem cessar no curto prazo, afirmam os analistas da S&P Global Commodity Insights.

Em regiões como o Centro-Oeste, onde a estiagem já começa a avançar, muitos pecuaristas aumentaram suas ofertas de animais a pasto nas últimas semanas, visando evitar perdas na produção. Em consequência disso, em algumas praças do país, os preços dos animais terminados devem continuar sob forte especulação baixista nas próximas semanas, ressaltando a S&P Global.

No entanto, no Estado de São Paulo, há relatos de boa conservação do pasto em algumas regiões pecuárias, o que tem evitado quedas mais acentuadas nos preços da arroba da boiada local. A oferta de boi padrão-China, abatido mais jovem e direcionado ao mercado externo, começa a dar sinais de encolhimento, enquanto a demanda interna ainda é superior à oferta, destaca a consultoria.

Essa discrepância entre as categorias de animais terminados pode resultar em um suporte aos preços pagos pelos animais destinados à exportação, aumentando a diferença de valores em relação ao boi comum. Essa diferença tende a crescer, pois as compras de boiadas por indústrias voltadas para o mercado interno seguem enfraquecidas, refletindo o baixo consumo doméstico.

Os embarques brasileiros de carne bovina começaram a ganhar força no início de maio, após um abril mais fraco. Nas praças paulistas, a cotação do boi gordo ficou estável nesta terça-feira, em R$ 260/@ (valor bruto e a prazo). Os preços da vaca e da novilha gordas também não sofreram alteração, permanecendo em R$ 240/@ e R$ 252/@, respectivamente (preços brutos e a prazo). O boi-China, abatido até quatro pares de dentes, tem um valor de R$ 270/@ no Estado de São Paulo, registrando atualmente um ágio de R$ 10/@ sobre o boi destinado ao mercado interno, segundo a Scot.Confira abaixo as cotações máximas de machos e fêmeas em algumas praças nesta terça-feira

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Nesta terça-feira, 9 de maio, o mercado do boi gordo registrou estabilidade nos preços da arroba na maioria absoluta da praças brasileiras, informam as consultorias que acompanham diariamente o setor pecuário.

“O período de pressão de baixa ainda está ativo e as especulações não devem ser cessadas no curtíssimo prazo”, acreditam os analistas da S&P Global Commodity Insights.

Segundo a consultoria, em regiões como o Centro-Oeste, onde o período de estiagem já começa avançar, muitos pecuaristas elevaram as suas ofertas de animais a pasto nas últimas semanas, visando evitar a perda de rendimento na produção.

Com isso, em certas praças do País, os preços dos animais terminados devem continuar sob forte especulação baixista nas semanas vindouras, ressalta a S&P Global.

No entanto, diz a consultoria, no Estado de São Paulo, há relatos de boa conservação do pasto em algumas regiões pecuárias, o que impediu o registro de recuos mais fortes na cotação da arroba da boiada local.

Na avaliação da S&P Global, há um certo desarranjo entre as ofertas de boi padrão-China (abatido mais jovem, com até 30 meses, e direcionado ao mercado externo) e de boi “comum” (normalmente destinado ao mercado interno.

“Foi reportado que a quantidade de lotes de animais com o padrão exportação começa a dar sinais de encolhimento, ao passo em que boiada direcionada ao mercado interno ainda se apresenta com volume bem superior à demanda vigente”, observa a consultoria.

Tal fator pode desencadear um suporte aos preços pagos pelos animais que atendem à demanda externa, elevando a diferença de valores sobre o boi “comum”.

Essa discrepância de valores entre as duas categorias de animais terminados, continua a S&P Global, pode crescer, já que as compras de boiadas das indústrias com foco de atuação no mercado interno de carne bovina seguem bastante enfraquecidas, reflexo de um consumo doméstico em rimo muito lento.

Segundo os analistas, os embarques brasileiros de carne bovina ganharam força neste,início de maio, depois de um abril mais enfraquecido.

Dados Scot – Nas praças paulistas, a cotação do boi gordo ficou estável nesta terça-feira, em R$ 260/@, no prazo, valor bruto.

Os preços da vaca e da novilha gordas também não sofreram alteração, e seguem valendo R$ 240/@ e R$ 252/@, respectivamente (preços brutos e a prazo).

O “boi-China” (abatido até quatro pares de dentes) vale R$ 270/@ no Estado de São Paulo (preço bruto e a prazo), ou seja, registra atualmente um ágio de R$ 10/@ sobre o boi destinado ao mercado interno, acrescenta a Scot.

Cotações máximas de machos e fêmeas nesta terça-feira, 9/5
(Fonte: S&P Global)

SP-Noroeste:

boi a R$ 266/@ (prazo)
vaca a R$ 238/@ (prazo)

MS-Dourados:

boi a R$ 249/@ (à vista)
vaca a R$ 224/@ (à vista)

MS-C.Grande:

boi a R$ 251/@ (prazo)
vaca a R$ 226/@ (prazo)

MT-Cáceres:

boi a R$ 236/@ (prazo)
vaca a R$ 217/@ (prazo)

MT-Cuiabá:

boi a R$ 236/@ (à vista)
vaca a R$ 222/@ (à vista)

MT-Colíder:

boi a R$ 234/@ (à vista)
vaca a R$ 215/@ (à vista)

GO-Goiânia:

boi a R$ 241/@ (prazo)
vaca R$ 217/@ (prazo)

GO-Sul:

boi a R$ 241/@ (prazo)
vaca a R$ 217/@ (prazo)

PR-Maringá:

boi a R$ 227/@ (à vista)
vaca a R$ 227/@ (à vista)

MG-Triângulo:

boi a R$ 256/@ (prazo)
vaca a R$ 222/@ (prazo)

MG-B.H.:

boi a R$ 222/@ (prazo)
vaca a R$ 211/@ (prazo)

BA-F. Santana:

boi a R$ 231/@ (à vista)
vaca a R$ 220/@ (à vista)

RS-Fronteira:

boi a R$ 285/@ (à vista)
vaca a R$ 255/@ (à vista)

PA-Marabá:

boi a R$ 224/@ (prazo)
vaca a R$ 209/@ (prazo)

PA-Redenção:

boi a R$ 219/@ (prazo)
vaca a R$ 214/@ (prazo)

PA-Paragominas:

boi a R$ 241/@ (prazo)
vaca a R$ 233/@ (prazo)

TO-Araguaína:

boi a R$ 220/@ (prazo)
vaca a R$ 197/@ (prazo)

RO-Cacoal:

boi a R$ 217/@ (à vista)
vaca a R$ 197/@ (à vista)

MA-Açailândia:

boi a R$ 217/@ (à vista)
vaca a R$ 202/@ (à vista)

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