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O diretor da Aprosoja Brasil afirma que é possível haver futuro sem a atrazina?

O diretor da Aprosoja Brasil afirma que e possivel haver

Noticias do Jornal do campo Soberano
Boa leitura!
O agronegócio brasileiro é uma das principais forças da economia do país, e acompanhar as notícias e tendências desse setor é fundamental para quem deseja se manter atualizado e obter sucesso nesse ramo. Pensando nisso, reunimos neste artigo as principais informações sobre o pedido de cancelamento do registro da atrazina no Brasil feito pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), suas implicações e a visão de especialistas sobre o assunto.

A atrazina é um herbicida utilizado na agricultura brasileira há décadas, desempenhando um papel crucial no controle de ervas daninhas em culturas como milho, cana-de-açúcar e soja. Especificamente no combate à buva, uma erva daninha agressiva que pode causar danos consideráveis às plantações, a atrazina é considerada essencial para a manutenção das culturas limpas. Nesse contexto, o diretor executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), Fabrício Morais Rosa, manifestou a preocupação com o possível cancelamento do registro do herbicida.

Segundo Rosa, a atrazina é registrada e utilizada com sucesso em mais de 50 países, e a agricultura brasileira não pode ignorar a sua importância. Ele ressalta que os agricultores utilizam Equipamentos de Proteção Individual (EPI) no manuseio do produto, aplicando-o principalmente com tratores de cabine fechada com pressão negativa, o que minimiza o risco ocupacional. Além disso, o diretor destaca que o setor agrícola brasileiro é altamente tecnológico e segue boas práticas de segurança, sendo referência mundial nesse aspecto.

Por outro lado, o Ministério Público do Trabalho ajuizou uma ação para pedir à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o cancelamento do registro comercial da atrazina. Alega-se que o herbicida representa um perigo para a saúde e segurança dos trabalhadores rurais, das comunidades locais e do meio ambiente. A União Europeia proibiu a atrazina em 2003, citando possíveis problemas de saúde, como câncer, distúrbios hormonais, reprodutivos e neurológicos associados ao seu uso.

A Embrapa Soja, renomada instituição de pesquisa em agronomia, também se pronunciou sobre o assunto. O pesquisador Dionísio Gazziero destaca a importância da atrazina para os sistemas de produção no Brasil, mas ressalta a importância de considerar as questões de saúde envolvidas. Ele enfatiza a necessidade de analisar estudos e análises de risco realizadas no Brasil para confirmar as informações contrárias ao uso do herbicida.

Em relação ao posicionamento da Anvisa, órgão responsável pelo registro de agrotóxicos no país, não houve comentários sobre o pedido do MPT. Vale ressaltar que a atrazina ocupou a quinta posição em vendas no mercado brasileiro em 2021, totalizando cerca de 37.299 toneladas, o equivalente a 5% do total de produtos registrados no país.

Por fim, é importante destacar que o possível cancelamento do registro da atrazina no Brasil é uma questão preocupante para o agronegócio brasileiro. Embora seja necessário considerar os aspectos relacionados à saúde e segurança, é fundamental analisar os estudos e pesquisas realizados no país antes de tomar qualquer decisão. O setor agrícola brasileiro é reconhecido internacionalmente pelas suas práticas tecnológicas avançadas e investimentos em equipamentos de segurança.

Conclusão:
Em conclusão, o pedido de cancelamento do registro da atrazina no Brasil feito pelo Ministério Público do Trabalho representa uma preocupação para o agronegócio brasileiro. Enquanto a Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) destaca a importância do herbicida para o controle de ervas daninhas nas culturas, o MPT argumenta que a atrazina representa riscos à saúde e ao meio ambiente. A posição da Anvisa em relação ao tema ainda não foi divulgada. Por fim, é necessário analisar os estudos e análises de risco realizados no Brasil antes de tomar qualquer decisão em relação ao herbicida.

Perguntas e respostas:

1. Por que a atrazina é importante para a agricultura brasileira?
R: A atrazina é importante para a agricultura brasileira porque desempenha um papel crucial no controle de ervas daninhas em culturas como milho, cana-de-açúcar e soja, garantindo a saúde e o desenvolvimento das plantações.

2. Quais são os possíveis riscos associados ao uso da atrazina?
R: Os possíveis riscos associados ao uso da atrazina incluem problemas de saúde, como câncer, distúrbios hormonais, reprodutivos e neurológicos, além de impactos negativos para o meio ambiente e a segurança dos trabalhadores rurais.

3. Qual é a posição da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) em relação ao cancelamento do registro da atrazina?
R: A Aprosoja Brasil manifestou a preocupação com o possível cancelamento do registro da atrazina, destacando a importância do herbicida para a agricultura brasileira e ressaltando as boas práticas de segurança adotadas pelos agricultores.

4. O cancelamento do registro da atrazina no Brasil já ocorreu em outros países?
R: Sim, a atrazina foi proibida na União Europeia desde 2003, citando os possíveis riscos à saúde e ao meio ambiente associados ao seu uso.

5. Qual é a posição da Anvisa em relação ao pedido de cancelamento do registro da atrazina?
R: A Anvisa ainda não se pronunciou sobre o pedido de cancelamento do registro da atrazina feito pelo Ministério Público do Trabalho.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
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O diretor executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), Fabrício Morais Rosa, manifestou o pedido do Ministério Público do Trabalho (MPT) cancelará registro da atrazina no Brasil.

Segundo Rosa, não há futuro na agricultura brasileira sem atrazina. “Hoje, esse herbicida desempenha papel crucial no controle de ervas daninhas nas culturas de milho, cana-de-açúcar e soja. Especialmente no combate à buva, uma erva daninha agressiva que danifica consideravelmente as culturas, a atrazina é essencial para manter as culturas limpas. Portanto, não podemos ignorar a importância da atrazina na nossa agricultura”, afirma.

Se necessário, a entidade recorrerá de eventual decisão judicial desfavorável, afirma Rosa.

“O produto está registrado em mais de 50 países e é utilizado com sucesso na agricultura brasileira há décadas. Nossa realidade envolve agricultores que utilizam Equipamentos de Proteção Individual (EPI) no manuseio do produto, aplicando-os principalmente com tratores de cabine fechada com pressão negativa. Isto garante que não haja contato direto com o produto, minimizando qualquer risco ocupacional. É importante ressaltar que o Ministério Público do Trabalho tem o papel legítimo de proteger os trabalhadores, mas é fundamental não extrapolar um caso isolado para toda a realidade da agricultura brasileira. Nosso setor é altamente tecnológico, investe continuamente em equipamentos de segurança e hoje é referência mundial em boas práticas”, afirma o diretor executivo da entidade.

MPT quer proibir produto no Brasil

O Ministério Público do Trabalho (MPT) ajuizou ação para pedir à Anvisa o cancelamento do registro comercial da atrazina, herbicida presente em 5% dos defensivos agrícolas comercializados no Brasil. A atrazina foi proibida na União Europeia desde 2003.

O MPT argumenta que a atrazina é um perigo para a saúde e a segurança dos trabalhadores rurais, das comunidades locais e do meio ambiente.

A agência argumenta que o herbicida pode causar sérios problemas de saúde, incluindo câncer, distúrbios hormonais e reprodutivos e danos neurológicos.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)órgão responsável por providenciar o registro de agrotóxicos no Brasil, não comentou o pedido do MPT.

Autorizado no Brasil, o princípio ativo ficou em 5º lugar em vendas em 2021, totalizando 37.299 toneladas, o que representa 5% do total de cerca de 400 produtos registrados no país.

Pesquisador diz que possível cancelamento é ‘preocupante’

Para o pesquisador Dionísio Gazziero, da Embrapa Sojaa atrazina é uma importante ferramenta para os sistemas de produção no Brasil.

“Do ponto de vista técnico, do ponto de vista agronômico, recebo com preocupação a notícia do pedido de cancelamento da atrazina no Brasil”, afirma.

Porém, apesar de ser importante para a agricultura, Gazziero afirma que é preciso se preocupar com as questões de saúde.

“Mas antes de tomar qualquer decisão, temos que analisar os estudos, as análises de risco, feitas principalmente aqui no Brasil, para ver se essa informação que é colocada contra o uso do produto, está de fato confirmada”, afirma.

“Já temos alguns trabalhos que foram feitos nesse sentido aqui no Brasil e essa é mais uma discussão que se inicia contra alguns produtos que realmente precisam ser confirmados antes de qualquer decisão ser tomada”, completa.

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