O odor atípico na água distribuída em Caratinga: causas e esclarecimentos
Em nova nota, a Copasa esclarece que o odor atípico relatado por alguns moradores de Caratinga na água distribuída nesta quinta-feira (10/05) foi resultado do tombamento de um caminhão carregado com silagem de milho na terça-feira (10/03) em o Córrego dos Marinhos, afluente do Córrego do Lage, nascente que abastece o município.
A empresa informa que a silagem de milho, em contato direto com a água, se decompõe e produz nutrientes como fósforo e nitrogênio. Esses nutrientes reagem com o cloro utilizado no processo de tratamento da água para distribuição, formando compostos que intensificam e alteram as características da água tratada, o que provoca a percepção de cheiro e sabor atípicos.
Isso explica o odor registrado por alguns moradores da cidade.
A capacidade da Estação de Tratamento de Água de Caratinga
Vale ressaltar também que a Estação de Tratamento de Água (ETA) de Caratinga possui capacidade de absorver quaisquer alterações e oscilações na qualidade da água bruta, mesmo em condições severas, por meio de ajustes operacionais prévios. No entanto, como o acidente ambiental não foi comunicado oficialmente à empresa, não houve tempo suficiente para evitar alterações na qualidade da água.
Porém, tão logo tomou conhecimento dos relatos da população quanto ao odor presente na água, a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) realizou todas as adequações necessárias no processo de tratamento de água, normalizando as condições de produção e distribuição de água tratada para a população de Caratinga.
Além disso, também foram realizadas descargas nas redes de distribuição de água e reservatórios do município, visando restabelecer a normalização da água distribuída.
Interrupções no abastecimento e normalização até sexta-feira
A Copasa acrescenta ainda que, devido às descargas de redes e reservatórios, algumas regiões do município poderão sofrer interrupções no abastecimento. No entanto, a empresa ressalta que o abastecimento de água deverá ser normalizado até sexta-feira.
A Copasa orienta que, mesmo após os processos realizados ao longo do dia para garantir a qualidade da água tratada, caso algum morador ainda identifique características incomuns na água, deverá entrar em contato com a Companhia por meio de um de nossos canais de relacionamento.
Impacto na saúde por consumir água afetada
A Copasa não informou sobre a possibilidade de danos à saúde com o consumo de água afetada. O Diário questionou e ainda está aguardando a resposta.
Em conclusão, o odor atípico na água distribuída em Caratinga foi resultado do tombamento de um caminhão carregado com silagem de milho, que reagiu com o cloro utilizado no processo de tratamento da água, alterando suas características.
A Copasa realizou ajustes operacionais e normalizou a produção e distribuição de água tratada para a população. Porém, algumas regiões do município poderão sofrer interrupções no abastecimento, mas a previsão é que o abastecimento seja normalizado até sexta-feira. A empresa orienta os moradores a entrarem em contato caso identifiquem características incomuns na água.
Perguntas frequentes sobre o incidente:
1. O que causou o odor atípico na água distribuída em Caratinga?
Resposta: O odor foi causado pela reação da silagem de milho, que estava no caminhão tombado, com o cloro utilizado no tratamento da água.
2. Como a Copasa lidou com a situação?
Resposta: Assim que tomou conhecimento dos relatos de odor na água, a empresa realizou ajustes operacionais no processo de tratamento e normalizou a distribuição de água tratada.
3. Em quais casos poderá haver interrupção no abastecimento de água?
Resposta: Algumas regiões do município poderão sofrer interrupções devido às descargas realizadas nas redes e reservatórios para restabelecer a normalização da água distribuída.
4. Quando o abastecimento de água deverá ser normalizado?
Resposta: A previsão da Copasa é que o abastecimento seja normalizado até sexta-feira.
5. O consumo da água com odor atípico pode causar danos à saúde?
Resposta: A Copasa não informou sobre a possibilidade de danos à saúde com o consumo da água.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
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