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A PM é acusada de ação truculenta em área grilada por usina?

Agricultores acusam PM de ação brutal Pastoral da Terra

Agricultores familiares denunciam ação brutal da PM e grileiros

No Acampamento Renascer, Gleba Mestre I, localizado no município de Jaciara, agricultores familiares acusaram a Polícia Militar de atuação brutal nesta terça-feira (10). Segundo relatos, os policiais estavam acompanhados de grileiros ligados à usina da região e derrubaram as cercas de um morador que ocupa a área há mais de 10 anos.

Denúncia da Comissão Pastoral da Terra

De acordo com a denúncia feita pela Comissão Pastoral da Terra, os agricultores estavam realizando a colheita no campo quando receberam a informação sobre a suposta ação policial. Além disso, os trabalhadores afirmaram que, ao filmarem a ação, foram ameaçados de prisão pela polícia.

Reprodução/CPT

Agricultores acusam PM de ação brutal Pastoral da Terra

Ataques violentos da polícia

A situação ficou mais perigosa quando os policiais começaram a atirar balas de borracha nas costas dos trabalhadores, segundo relatos. Além disso, os agricultores também sofreram ataques com chutes e socos, resultando em cerca de dez feridos e dois detidos.

Um dos trabalhadores presentes expressou indignação com a ação da polícia, afirmando que é uma covardia e uma terrível demonstração de desprezo por parte da instituição que deveria protegê-los.

Os ataques recentes não são isolados, pois há duas semanas, um morador do acampamento teve seu veículo baleado ao passar em frente à usina. Os agricultores questionam qual é a lei que protege os trabalhadores brasileiros e os pequenos agricultores familiares.

Com medo e preocupação, os moradores do acampamento pedem ajuda aos órgãos responsáveis, pois a situação se tornou extremamente perigosa.

Área de conflito e decisões judiciais

A área de conflito no Acampamento Renascer refere-se a um assentamento criado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) em 2004. No entanto, até o momento, nenhuma família foi assentada devido à ocupação por um poder plantar.

Um relatório elaborado pela Comissão Regional de Pastoral da Terra de Mato Grosso destaca que desde janeiro de 2014, há uma decisão da Justiça Federal reconhecendo a titularidade da área pela União e determinando a reintegração de posse em favor dela.

Posição da Polícia Militar

O logo thumbtentou entrar em contato com a Polícia Militar para obter esclarecimentos sobre a ação, mas até o momento da publicação desta matéria, não houve resposta. O espaço continua aberto para manifestações.

Diante dos relatos de agricultores familiares do Acampamento Renascer sobre a atuação brutal da Polícia Militar e grileiros ligados à usina na região, é necessário que as autoridades investiguem e tomem providências em relação a esse ocorrido. Os relatos de ameaças, agressões e disparos de balas de borracha nas costas dos trabalhadores são extremamente graves e violam os direitos humanos das pessoas envolvidas.

A situação se agrava ainda mais quando consideramos que os agricultores estavam ocupando a área há mais de 10 anos e realizando a colheita no momento da ação policial. É fundamental que as leis que garantem o direito à terra e o respeito aos agricultores familiares sejam cumpridas e que medidas sejam tomadas para garantir a segurança dessas pessoas.

A sociedade civil, os órgãos responsáveis e a população em geral devem se mobilizar e exigir justiça, denunciando essas violações e apoiando os agricultores familiares do Acampamento Renascer.

1. Qual é a acusação feita pelos agricultores familiares?

Os agricultores familiares acusam policiais da Patrulha Rural da Polícia Militar de atuação brutal.

2. Quem estaria acompanhando os policiais na ação?

Grileiros ligados à usina na região estariam acompanhando os policiais.

3. Quais as consequências relatadas pelos agricultores?

Segundo os agricultores, houve ameaças, agressões físicas, ataques com chutes e socos, além de disparos de balas de borracha nas costas dos trabalhadores. Cerca de dez pessoas ficaram feridas e duas foram detidas.

4. Qual é a situação da área de conflito?

A área de conflito é um assentamento criado pelo INCRA em 2004 e até o momento não foram assentadas famílias devido à ocupação por um poder plantar. A Justiça Federal reconheceu a titularidade da área pela União em 2014 e determinou a reintegração de posse.

5. Qual é a posição da Polícia Militar sobre o ocorrido?

Até a publicação dessa matéria, não houve resposta da Polícia Militar.

O espaço permanece aberto para manifestações e é fundamental que a sociedade continue acompanhando e cobrando a devida investigação e responsabilização dos envolvidos nesses atos de violência contra os agricultores familiares.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
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