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Tendência de Queda na Cotação da Arroba do BOI GORDO é reforçada neste início de Abril

Mercado testa patamares de preços mais baixos diante do volume de oferta de gado, que cresce devido aos riscos de queda na qualidade das pastagens

Nesta sexta-feira, 1º de abril, boa parte dos frigoríficos ficou de fora das compras de gado engordado na maioria das praças pecuárias, informam os consultores que acompanham o mercado diariamente.

No entanto, as indústrias que lançaram alguns pedidos de compra de lotes acabados conseguiram reduzir os valores da arroba em algumas regiões do país.

“A boa oferta de animais terminados a pasto e os horários de abate mais confortáveis, que em São Paulo duram em média 12 dias, permitem que os compradores pressionem os preços do gado vivo”, relatam analistas da Scot Consultoria.

Na comparação diária, houve queda diária de R$ 1/@ no valor do boi gordo em São Paulo nesta sexta-feira, que passou a valer R$ 327/@ (preço bruto e futuro).

Durante a semana -entre segunda-feira (28 de março) e sexta-feira (1º de abril)-, o valor do boi gordo destinado ao mercado interno registrou desvalorização de R$ 10/@ nos mercados do interior paulista, segundo a Scott’s investigação.

Por sua vez, o prêmio do gado com padrão para o mercado chinês (menores abatidos, com até quatro dentes) caiu para R$ 10/@ (em relação ao boi comum), ante o prêmio de até R$ 30 /@ determinado no início de março, em comparação com o Scot.

Os preços da vaca gorda e da novilha também continuam caindo nas regiões de São Paulo. Nesta sexta-feira, as duas categorias sofreram queda diária de R$ 2/@, para R$ 288/@ e R$ 324/@, respectivamente (preços brutos e futuros), também segundo Scot.

Segundo a consultoria IHS Markit, o importante volume de chuvas nas regiões Norte e Nordeste ainda permite a retenção de boi gordo no pasto, o que, teoricamente, abriria boas possibilidades de negociação de melhores preços para os pecuaristas locais.

No entanto, principalmente nos estados do Pará, Tocantins e Maranhão, os altos volumes de chuva têm dificultado as operações logísticas envolvendo animais para abate.

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Tendência de Queda na Cotação da Arroba do BOI GORDO é reforçada neste início de Abril 3

A IHS Markit observou queda no preço do boi gordo no mercado de Araguaína, TO, nesta sexta-feira, de R$ 295/@ para R$ 290/@. Na mesma região, o valor de uma vaca caiu de R$ 275/@ para R$ 270/@ (veja abaixo os preços atuais de machos e fêmeas nos principais mercados do país).

Na região Centro-Sul, principalmente nos mercados de Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo, a oferta de gado gordo cresceu no final da estação chuvosa, o que resultou na redução dos preços da arroba do gado em pé durante a semana.

Especialmente nas praças de São Paulo, diante das últimas aquisições de lotes de animais nos estados vizinhos, as indústrias locais continuam ausentes do mercado, informa o IHS.

Outro fator que mantém o fraco volume de negócios é a preocupação em manter o ritmo das exportações de carne bovina para a China.

O país asiático está sofrendo uma nova onda de casos de infecção por Covid-19 e muitas regiões estão novamente passando por períodos de quarentena total, o que deve impactar o consumo e as operações portuárias, observa o IHS Markit.

No mercado atacadista de carne bovina, os preços seguem estáveis ​​após a redução nos preços dos cortes observada nos últimos dias de março.

De acordo com o IHS, dados os impactos inflacionários e a consequente perda de poder aquisitivo da população brasileira, o avanço do consumo deve ser pontual e regular, refletindo uma menor demanda das redes de distribuição e varejo.

Cotações máximas desta sexta-feira, 1 de abril, segundo dados da IHS Markit:

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Tendência de Queda na Cotação da Arroba do BOI GORDO é reforçada neste início de Abril 4

SP-Noroeste:

boi a R$ 340/@ (prazo)
vaca a R$ 300/@ (prazo)

MS-Dourados:

boi a R$ 303/@ (à vista)
vaca a R$ 285@ (à vista)

MS-C.Grande:

boi a R$ 305/@ (prazo)
vaca a R$ 285/@ (prazo)

MS-Três Lagoas:

boi a R$ 305/@ (prazo)
vaca a R$ 283/@ (prazo)

MT-Cáceres:

boi a R$ 305/@ (prazo)
vaca a R$ 290/@ (prazo)

MT-Tangará:

boi a R$ 305/@ (prazo)
vaca a R$ 291/@ (prazo)

MT-B. Garças:

boi a R$ 308/@ (prazo)
vaca a R$ 293/@ (prazo)

MT-Cuiabá:

boi a R$ 303/@ (à vista)
vaca a R$ 290/@ (à vista)

MT-Colíder:

boi a R$ 300/@ (à vista)
vaca a R$ 285/@ (à vista)

GO-Goiânia:

boi a R$ 310/@ (prazo)
vaca R$ 290/@ (prazo)

GO-Sul:

boi a R$ 310/@ (prazo)
vaca a R$ 285/@ (prazo)

PR-Maringá:

boi a R$ 310/@ (à vista)
vaca a R$ 285/@ (à vista)

MG-Triângulo:

boi a R$ 315/@ (prazo)
vaca a R$ 290/@ (prazo)

MG-B.H.:

boi a R$ 300/@ (prazo)
vaca a R$ 280/@ (prazo)

BA-F. Santana:

boi a R$ 2906/@ (à vista)

RS-Porto Alegre:

boi a R$ 340/@ (à vista)
vaca a R$ 310/@ (à vista)

RS-Fronteira:

boi a R$ 340/@ (à vista)
vaca a R$ 310/@ (à vista)

PA-Marabá:

boi a R$ 291/@ (prazo)
vaca a R$ 275/@ (prazo)

PA-Redenção:

boi a R$ 283/@ (prazo)
vaca a R$ 278/@ (prazo)

PA-Paragominas:

boi a R$ 296/@ (prazo)
vaca a R$ 287/@ (prazo)

TO-Araguaína:

boi a R$ 290/@ (prazo)
vaca a R$ 270/@ (prazo)

TO-Gurupi:

boi a R$ 290/@ (à vista)
vaca a R$ 270/@ (à vista)

RO-Cacoal:

boi a R$ 285/@ (à vista)
vaca a R$ 275/@ (à vista)

RJ-Campos:

boi a R$ 300/@ (prazo)
vaca a R$ 285/@ (prazo)

MA-Açailândia:

boi a R$ 283/@ (à vista)
vaca a R$ 264/@ (à vista)’

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