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Segredo para a Arroba Firme: Exportações e Boi no Pasto

O mercado do boi gordo segue aquecido no outono

Apesar do avanço do outono, o mercado do boi gordo segue firme nesta última semana de abril, com a exportação aquecida e uma oferta (de boiada gorda) mais morosa, conforme relata o zootecnista Felipe Fabbri, analista da Scot Consultoria. Neste mês, até a terceira semana, 155,9 mil toneladas de carne bovina in natura foram exportadas, com um aumento de 70,0% em relação a abril do ano anterior, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

O atual cenário suscita a pergunta se a firmeza das cotações do boi gordo veio para ficar, com indicadores apontando para uma tendência de alta. Considerando a referência do mercado físico e as sinalizações do mercado futuro, há um cenário positivo para os pecuaristas e demais envolvidos no setor.

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Firmeza nas cotações do boi gordo

Apesar do avanço do outono, o mercado do boi gordo segue firme nesta última semana de abril, com a exportação aquecida e uma oferta (de boiada gorda) mais morosa. Neste mês, até a terceira semana, 155,9 mil toneladas de carne bovina in natura foram exportadas, indicando um volume 70,0% superior ao registrado em abril de 2023. Essa movimentação é impulsionada pelo dólar em alta, o que torna as exportações mais competitivas e favoráveis para o setor.

Expectativas futuras

O zootecnista Felipe Fabbri destaca que as perspectivas do mercado indicam uma firmeza nas cotações do boi gordo. O indicador Cepea/Esalq mostra uma referência no mercado físico com valores em ascensão. A expectativa é de altas mais contundentes no segundo semestre, especialmente a partir de julho. O contrato para outubro de 2024 revela um ágio significativo em relação ao mercado físico, apontando para um cenário vantajoso para confinadores e pecuaristas que têm boiadas a negociar adiante.

Situação do mercado

As cotações dos animais terminados ficaram estáveis no mercado paulista, com o boi gordo “comum” mantendo-se em R$ 232/@. Os preços da vaca, novilha gordas e do boi-China (base SP) também se mostram estáveis. As indústrias frigoríficas em São Paulo estão comprando com cautela, buscando preencher suas escalas de abate, que se encontram com uma média de 10 dias úteis. No cenário nacional, os preços no mercado físico permaneceram estáveis, refletindo uma situação equilibrada no setor pecuário.

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Conclusão: Mercado do boi gordo segue firme, com tendência de alta para o segundo semestre

Com o cenário de exportações aquecidas e oferta restrita, o mercado do boi gordo se mantém estável e com perspectiva de alta para os próximos meses. O aumento nas exportações, impulsionado pelo câmbio favorável, aliado aos preços firmes no mercado futuro, indicam um cenário positivo para os pecuaristas e confinadores.

Os preços dos animais terminados seguem estáveis, com demanda controlada e escalas de abate encurtadas. A previsão de altas mais contundentes a partir de julho sinaliza um período de valorização para o setor pecuário, com boas oportunidades de negócio para os produtores.

Em resumo, o mercado do boi gordo continua firme e com potencial de crescimento, destacando-se como uma excelente opção de investimento e negócio para os próximos meses.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Atual cenário do mercado de boi gordo em abril

O mercado do boi gordo continua firme neste mês de abril, com exportações em alta e uma oferta mais lenta. Segundo o zootecnista Felipe Fabbri, analista da Scot Consultoria, as exportações de carne bovina in natura neste mês estão 70,0% maiores do que em abril do ano passado.

Perguntas frequentes sobre o mercado de boi gordo

1. Qual é o panorama atual das exportações de carne bovina?

As exportações de carne bovina in natura neste mês estão 70,0% maiores do que em abril do ano passado, indicando um mercado aquecido.

2. Os preços do boi gordo devem se manter firmes?

Segundo Fabbri, a sinalização no mercado futuro indica que a firmeza nas cotações do boi gordo veio para ficar.

3. Como está a expectativa de preços para o segundo semestre?

Para o segundo semestre, a expectativa é de altas mais contundentes, com contratos futuros indicando ágios significativos em relação ao mercado físico.

4. Qual é a situação do mercado de boi gordo em São Paulo?

As cotações dos animais terminados ficaram estáveis no mercado paulista, com os preços do boi gordo, vaca e novilha gordas mantendo-se estáveis.

5. Como estão as negociações das indústrias frigoríficas?

As indústrias frigoríficas em São Paulo estão operando com cautela, buscando apenas preencher as escalas de abate ainda incompletas, com programações médias de 10 dias úteis.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Verifique a Fonte Aqui

Apesar do avanço do outono, o mercado do boi gordo segue firme nesta última semana de abril, com a exportação aquecida e uma oferta (de boiada gorda) mais morosa, relata o zootecnista Felipe Fabbri, analista da Scot Consultoria.

Neste mês, até a terceira semana, 155,9 mil toneladas de carne bovina in natura foram exportadas, volume, na média diária, 70,0% superior ao registrado em abril/23, informa Fabbri, citando dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

“Até o fim de abril, os embarques devem consolidar um novo recorde mensal”, antecipa o analista, que acrescenta: “O câmbio firme colabora para o setor de exportação; com o real depreciado, ganhamos em competitividade”.

Segundo Fabbri, a grande pergunta que fica é “se a atual firmeza às cotações do boi gordo veio para ficar? A sinalização (dos preços) no mercado futuro revela que sim”, sugere o analista.

Considerando o indicador Cepea/Esalq, a referência no mercado físico (24/4/24) foi de R$ 232,60/@. No mercado futuro (B3), a sinalização (fechamento de 24/4/24) é de um mercado firme para maio (R$ 232,95/@) e para junho (R$ 233,55/@).

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De julho adiante, a expectativa do mercado é de altas mais contundentes”, observa Fabbri, completando: “O contrato para outubro/24, referência para o segundo semestre e segundo giro de confinamento, indica atualmente um ágio de R$12,00/@ com relação ao mercado físico, negociado em R$245,30/@ (fechamento de 24/4/24)”.

Na avaliação do analista da Scot, “em um ano com custos com a alimentação mais controlados e uma reposição com preços de lado, a sinalização (para o confinador/ pecuarista) que tem boiadas a negociar adiante soa favorável”.

Nesta quinta-feira (25/4), pelos dados da Scot, as cotações dos animais terminados ficaram estáveis no mercado paulista.

Com isso, o boi gordo “comum” (sem prêmio-exportação) segue valendo R$ 232/@, enquanto a vaca e a novilha gordas foram negociadas por R$ 205/@ e R$ 220/@ (preços brutos e a prazo), respectivamente. O “boi-China” (base SP) está cotado em R$ 235/@, com ágio de R$ 3/@ sobre o animal “comum”.

Segundo a Scot, no Estado de São Paulo, as indústrias frigoríficas estão comprando com cautela, buscando apenas preencher as escalas de abate ainda incompletas. “As programações estão, em média, para 10 dias úteis”, apurou a consultoria.

Mercado Pecuário | Clima joga a favor do pecuarista e escalas de abate encurtam em abril/24

Segundo a Agrifatto, de uma maneira geral, considerando as principais praças pecuárias do País, os preços no mercado físico permaneceram estáveis, sem alterações significativas no comportamento.

“Com condições climáticas favoráveis, os pecuaristas ainda determinaram os valores da arroba e negociaram pequenos lotes, apenas o necessário para garantir o atendimento das escalas em nove abates, na média nacional”, reforça a Agrifatto.

Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na quinta-feira (25/4):

São Paulo — O “boi comum” vale R$225,00 a arroba. O “boi China”, R$235,00. Média de R$230,00. Vaca a R$205,00. Novilha a R$220,00. Escalas de abates de dez dias;

Minas Gerais — O “boi comum” vale R$215,00 a arroba. O “boi China”, R$225,00. Média de R$220,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de dez dias;

Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$230,00. Média de R$225,00. Vaca a R$200,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de oito dias;

Mato Grosso — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de oito dias;

Tocantins — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$210,00. Vaca a R$180,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de dez dias;

Pará — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$210,00. Vaca a R$180,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de onze dias;

Goiás — O “boi comum” vale R$215,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$225,00. Média de R$220,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de oito dias;

Rondônia — O boi vale R$190,00 a arroba. Vaca a R$175,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de doze dias;

Maranhão — O boi vale R$210,00 por arroba. Vaca a R$185,00. Novilha a R$185,00. Escalas de abate de dez dias;

Paraná — O boi vale R$225,00 por arroba. Vaca a R$200,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de oito dias.

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