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Mapa Supreende e anuncia MUDANÇA nas etapas de vacinação contra febre aftosa em 10 estados em 2022

Para equacionar a demanda de vacinas contra febre aftosa com o cronograma previsto de produção da indústria, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), após discussão com os serviços veterinários estaduais do Bloco IV do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância da Febre Aftosa (PE-PNEFA), definiu por inverter a estratégia de vacinação, em 2022, para dez unidades da Federação. Desta forma, a 1ª etapa a ser realizada em maio será destinada aos bovinos e bubalinos até 24 meses, enquanto a 2ª etapa, em novembro, para todo o rebanho.

 A inversão na estratégia de vacinação será válida aos estados da

  • Bahia
  • Espírito Santo (já utiliza essa estratégia)
  • Goiás
  • Minas Gerais
  • Mato Grosso do Sul
  • Mato Grosso
  • Rio de Janeiro
  • Sergipe
  • São Paulo
  • Tocantins
  • Distrito Federal, que compõem o Bloco IV.

Esses estados totalizam aproximadamente 61,3 milhões de bovinos e bubalinos de zero a 24 meses que deverão ser imunizados no mês de maio de 2022.

“O estado do Espírito Santo já usa essa estratégia, que agora é ampliada aos demais dez estados do bloco IV no presente ano”, explica o diretor do Departamento de Saúde Animal, Geraldo Moraes.

O objetivo é garantir a oferta oportuna de vacinas nas etapas de 2022 para manter os índices vacinais satisfatórios e manter a imunidade do rebanho brasileiro, evitando prejuízos à certificação de país livre com vacinação do Brasil.

“Estamos em constante articulação com os serviços veterinários estaduais, com o setor produtivo e com a indústria produtora de vacina no país, para que as últimas etapas de vacinação contra a febre aftosa ocorram de forma adequada”, garante o diretor.

Segundo Geraldo Moraes, a demanda de vacina para este ano já está acordada e programada com a indústria produtora, viabilizando a oferta oportuna para os estados envolvidos dentro dos meses previstos para vacinação, sem necessidade, a princípio, de prorrogação das etapas, como foi observado no ano de 2021.

Diante da preocupação dos produtores rurais com possível redução dos índices de prenhez no rebanho, devido ao manejo dos animais durante a vacinação, o diretor informa que “para a segunda etapa de vacinação em específico, a ser realizada em novembro e envolvendo todo o rebanho bovino e bubalino, os produtores poderão solicitar autorização aos serviços veterinários estaduais para realizar a vacinação de seus animais a partir de primeiro de outubro, ou postergar para dezembro, dependendo do planejamento reprodutivo utilizado no rebanho”.

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FOTO VACINA AFTOSA

A vacinação em áreas especiais, como a região do Pantanal e a Ilha do Bananal, permanecem inalteradas, seguindo o calendário previsto inicialmente.

O aumento das epidemias causadas por zoonoses neste século há tempos eram previstos pelos cientistas. Com a maior exploração da natureza e dos territórios é inevitável que os seres humanos tenham contatos com vírus presentes em animais.

Mas o fato de novas doenças surgiram, como a recente Covid-19, não significa que devemos fechar os olhos para aquelas já amplamente conhecidas que contam com vacinas e tratamentos efetivos.

febre aftosa é uma antiga conhecida dos produtores da pecuária. Se nós humanos a infecção é leve e sem riscos, para os rebanhos de bovinos a febre aftosa significam enormes prejuízos, sendo fundamental adotar medidas para combatê-la.

Vem com a gente!

Mas afinal, o que é a febre aftosa?

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febre aftosa é uma doença contagiosa capaz de afetar tanto animais quanto as pessoas, tendo maior incidência entre os bovinos.

Nas pessoas, o risco da doença é baixo e quando ocorre o contágio provoca algumas aftas e febres. Para os bovinos, contudo, a febre aftosa pode ser fatal.

 O desenvolvimento de aftas prejudica a alimentação do animal, sendo que em algumas espécies pode haver lesões no casco. É comum que o animal contaminado fique magro, podendo morrer de inanição.

Entre o gado a doença é altamente contagiosa, bastando que um exemplar ser contaminado para condenar todo o rebanho.

perda de cabeças de gado por conta da doença prejudica as exportações e a oferta interna dos alimentos derivados de bovinos. Não raro quando há surtos da febre aftosa, os preços disparam nos mercados.

A importância da vacina contra a febre aftosa

Embora a doença não seja uma novidade em nosso território, ainda hoje as autoridades sanitárias e o de setor agrário travam uma luta para erradicá-la do país.

principal estratégia para o combate da doença é a vacinação dos rebanhos, que deve ocorrer em todas as propriedades nos períodos estabelecidos.

É fundamental, contudo, que além de obedecer ao calendário de vacinação, o pecuarista tome os seguintes cuidados:

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  • Adquirir a vacina somente em estabelecimentos credenciados;
  • Tomar as medidas necessárias para a conservação, transporte e armazenamento da vacina;
  • Durante a vacinação usar somente materiais esterilizados e agulhas com o calibre adequado;
  • Aplicar a vacina no local recomendado;
  • Ter boas práticas para manejo adequado dos animais no brete.

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