Manejo essencial na seca

Período seco em vacas leiteiras: importância e manejo adequado

O período seco é crucial para a saúde das vacas leiteiras.

Durante os 60 dias que precedem o parto, as glândulas mamárias precisam de descanso e renovação celular. Falta desse tempo pode resultar em problemas e perda de produção na próxima lactação.

Duas etapas compreendem o período seco. Durante a primeira, de 60 a 21 dias antes do parto, as vacas são administradas com bisnagas de vaca seca e selante, e então mandadas para um piquete de maternidade.

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Na segunda etapa, de 21 dias até o parto, o animal enfrenta a redução do consumo de matéria seca devido ao tamanho do feto. É necessário equilibrar a duração do período seco, pois menos de 40 dias pode prejudicar o desenvolvimento das glândulas mamárias, enquanto mais de 70 dias pode causar distúrbios metabólicos.

A dieta durante o pré-parto pode ser crucial. A utilização de dietas aniônicas com adição de sais específicos previne hipocalcemia. Além disso, certos manejos durante o período seco são recomendados, como manter as vacas em um ambiente sombreado e oferecer dietas adequadas de acordo com o estado corporal do animal.

Embora o manejo durante o período seco possa parecer complexo, é fundamental para a produtividade ao longo da vida do animal. Portanto, é vital que os produtores priorizem esse período para garantir a lucratividade e a saúde das vacas leiteiras. Se interessou pelo assunto? Curta e compartilhe!
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo




O período seco de uma vaca corresponde em média aos 60 dias que antecedem ao parto. Esse é caracterizado como o descanso e renovação das células que compõem as glândulas mamárias. Uma vaca que não possui o tempo de descanso suficiente antes do parto tende a apresentar problemas e perdas de produção na próxima lactação.

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O período seco compreende duas etapas:

 

Etapa 1: de 60 a 21 dias antes do parto, conhecido pelos produtores de leite como a fase em que a vaca é esgotada e administrado as bisnagas de vaca seca e selante, posteriormente o animal é destinado para um “piquete de maternidade”.

 

Etapa 2: de 21 dias até o momento do parto, é denominado como pré-parto, sendo essa etapa a mais complicada para a vaca devido a redução do consumo de matéria seca ocasionado pela redução do espaço ruminal causado pelo tamanho da bezerra.

 

A duração do período seco pode variar segundo a literatura, porém algumas observações devem ser levadas em consideração;

 

  • Utilizar períodos menores que 40 dias pode prejudicar no desenvolvimento das glândulas mamárias, porque é necessário no mínimo 15 dias para a vaca secar (parar de produzir leite) e mais 15 dias para o úbere se desenvolver (renovar as glândulas). Caso ocorra esse intervalo reduzido é esperado uma perda de até 5% na próxima lactação (Gulay et al.,2003).
     

 

  • Se a duração do período exceder 70 dias também é prejudicial para a vaca, principalmente devido aos distúrbios metabólicos que podem acontecer e além das perdas de venda de leite, pois teria um período de serviço menor na próxima lactação.

 

 

Diante dessas observações mencionadas, existe uma preocupação significativa do produtor de leite sobre a dieta ofertadas aos animais de pré-parto e sobre os melhores manejos a serem realizados.

 

Em relação a dieta ofertada nesse período é muito mencionado a utilização de dietas aniônicas no período de pré-parto, porque ela causa uma acidose metabólica subclínica crônica que reduz o pH do intestino delgado e aumenta a absorção de cálcio dietético, fazendo com que haja mais cálcio circulante no sangue prevenindo a hipocalcemia nas vacas.

 

Tornar a dieta aniônica seria a adição de um sal mineral específico que contém na sua composição os componentes acidogênicos que auxiliam na baixa do pH do sangue que irá gerar algumas ações responsáveis pela desmineralização dos ossos e aumento da absorção intestinal, além de reduzir a excreção de cálcio (Ca) na urina.

 

A utilização de dietas com a inclusão desses sais favorece a não recorrência da hipocalcemia, que são responsáveis por problemas como redução do consumo de alimento, de retenção de placenta, deslocamento do abomaso entre outras doenças que são frequentes ocasionados pelo baixo cálcio disponível antes do parto.

 

Quando se trata de manejos durante o período seco são listadas algumas ações que devemos levar em consideração:

 

  1. Não realizar mudança de local durante o pré-parto: ocorre um estresse grande ao animal para se adaptar;
     

 

  1. Manter as vacas em um ambiente que contenha sombra, fácil acesso à água, espaço de cocho suficiente (aproximado 0,80 cm/animal);
     

 

  1. Se possível separar novilhas de vacas mais velhas para evitar brigas por competição;

 

 

Sobre o manejo nutricional, aspectos devem ser avaliados antes de ofertar volumoso:

 

  • Avaliar o escore corporal dos animais observando se existem vacas magras ou vacas gordas, porque cada situação merece uma atenção diferente;

 

 

Vacas gordas: devem ser colocadas em pastagens de baixa qualidade e quantidade de forragem, porém, com fibra suficiente para garantir a funcionalidade do rúmen evitando problemas metabólicos ocorridos por perda de peso (Santos; Vasconcelos, 2007).

 

Vacas magras: devem ser mantidas em pastagem de alta qualidade e de maior massa de forragem, para que possam ganhar peso e atingir a condição corporal desejável.

 

  • A dieta deve ser dividida de acordo com a etapa que o animal se encontra:

 

 

Etapa 1: de 60 a 21 dias antes do parto, a dieta deve ser menos energética.

 

Etapa 2: de 21 dias até o momento do parto, a dieta deve ser adicionada gradativa de maneira que o animal já comece a consumir de fato a dieta que será ofertada no início da lactação, respeitando o período de adaptação.

 

E muito importante assegurar que as vacas estejam recebendo a quantidade de proteína (nessa fase recomenda-se aproximadamente 12% de proteína bruta na dieta), energia, minerais e vitaminas adequadas.

 

Portanto, é muito necessário ressaltar para o produtor de leite a importância dos manejos durante o período seco, porque é ele que impacta na produtividade durante toda lactação e principalmente na rentabilidade que será gerado ao longo da vida do animal.

 

 

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Referências:

 

CAMARGOS, T. Período seco em vacas leiteiras: por que ele é tão importante? Disponível em: < Acesso em 18 de outubro de 2023.

 

DOMINGUES, F. N.; SIGNORETTI, R. D.; PFEIFER, L. F. M. Manejo da vaca seca. Disponível em: Acesso em 05 de outubro de 2023.

 

GULAY, M. S., M. J. HAYEN, K. C. BACHMAN, T. BELLOSO, M. LIBONI, AND H. H. HEAD. 2003.Milk production and feed intake of Holstein cows given short (30 d) or normal (60 d) dry periods. J. Dairy Sci. 86:2030–2038.

 

SANTOS, R. M.; VASCONCELOS, J. L. M. Escore de condição corporal em vacas de leite. 2007.Disponível em: < Acesso em 30 de setembro de 2023.

 

 

 

FAQ: Perguntas Frequentes sobre o Período Seco em Vacas Leiteiras

O que é o período seco em vacas leiteiras?

O período seco de uma vaca corresponde aos 60 dias que antecedem ao parto. Caracteriza-se como um descanso e renovação das células das glândulas mamárias.

Por que o período seco é importante?

O período seco é essencial para o descanso das glândulas mamárias, garantindo uma próxima lactação saudável e produtiva.

Quais são as etapas do período seco?

O período seco compreende duas etapas: a primeira, de 60 a 21 dias antes do parto, e a segunda, de 21 dias até o momento do parto.

Por quanto tempo deve durar o período seco?

A duração ideal do período seco pode variar, mas deve ser de pelo menos 40 dias e não exceder 70 dias para garantir a saúde e produtividade da vaca.

Qual a importância da dieta aniônica?

A dieta aniônica, recomendada durante o período seco, ajuda a prevenir distúrbios metabólicos, como hipocalcemia, garantindo a saúde da vaca antes do parto.

Quais são os principais manejos durante o período seco?

Os principais manejos incluem evitar mudanças de local, oferecer um ambiente adequado, e dividir a dieta de acordo com a etapa do animal.

Quais são as considerações finais sobre o período seco?

O período seco impacta significativamente na produtividade e rentabilidade das vacas leiteiras, portanto, deve ser cuidadosamente gerenciado.

O período seco de uma vaca corresponde em média aos 60 dias que antecedem ao parto. Esse é caracterizado como o descanso e renovação das células que compõem as glândulas mamárias. Uma vaca que não possui o tempo de descanso suficiente antes do parto tende a apresentar problemas e perdas de produção na próxima lactação.



… (texto continuado)

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Como manejar o pasto no período seco?

seco
Como manejar o pasto no período seco? 12

Sumário

1. A importância do manejo preciso

1.1 Observação de fazendas em Goiás

1.2 Implicações do manejo na qualidade da pastagem

2. Abordagem equilibrada

2.1 Comparação entre áreas com diferimento e tombamento

2.2 Estratégias de suplementação

3. A correção como estratégia rápida e eficiente

3.1 Aplicação correta de correções no manejo de pastagens

3.2 Importância da altura de roçada e incidência de luz solar

4. Conclusão

4.1 Ter uma estratégia de manejo adequada para pastagens

4.2 Maximizar o potencial do pasto durante o período seco

4.3 Investir tempo e esforço no manejo preciso

Introdução

No universo da pecuária, uma estratégia de manejo correto das pastagens é um pilar fundamental para o sucesso da produção. Neste artigo, exploramos diferenças marcantes entre áreas manejadas com critério e aquelas que, por falta de planejamento, acabam prejudicando a utilização durante o período seco. Vamos analisar estratégias eficazes para garantir forragem de qualidade e um rebote vigoroso no início do período chuvoso.

A importância do manejo preciso

Ao observar a transição de uma semana entre duas fazendas em Goiás (2017), fica evidente o impacto do manejo na qualidade da pastagem. Um capim bem guardado, tratado com critério, se destaca em contraste com áreas vedadas por precaução contra a seca.

Observação de fazendas em Goiás

Observe nas imagens abaixo as implicações desse manejo na utilização eficaz da forragem:

Capim vedado e guardado antes da hora. Fonte: Acervo Rehagro.

Capim guardado de forma correta e criteriosa. Fonte: Acervo Rehagro.

Abordagem equilibrada

As comparações entre áreas da mesma região, com a diferença de um mês, revelam a influência do diferimento e do tombamento excessivo na qualidade da forragem. Por conta disso, estratégias de suplementação são apresentadas como solução para otimizar a utilização desse recurso valioso.

Comparação entre áreas com diferimento e tombamento

Veja as diferenças nas áreas abaixo:

Área com período de diferimento muito longo e tombamento muito alto. Fonte: Acervo Rehagro.

Área perfeitamente utilizável, podendo ser melhorada com estratégia de suplementação. Fonte: Acervo Rehagro.

A correção como estratégia rápida e eficiente

A aplicação correta de correções no manejo de pastagens se revela como a abordagem mais eficaz. Em situações em que é necessário intervir, a roçadeira se apresenta como uma ferramenta valiosa, com alturas específicas para diferentes variedades de capim. Além disso, garantir a incidência adequada de luz solar na base das plantas é um dos pontos cruciais no manejo do pasto.

Aplicação correta de correções no manejo de pastagens

Utilizar a roçadeira com alturas específicas para diferentes variedades de capim é essencial:

Para variedades como o Mombaça, a altura fica em torno de 30 cm, no caso do braquiarão, em torno de 20 cm.

Importância da altura de roçada e incidência de luz solar

Garantir a incidência adequada de luz solar na base das plantas é um dos pontos cruciais no manejo do pasto.

Conclusão

Ter uma estratégia de manejo adequada para pastagens é um fator determinante para o sucesso na produção pecuária. Ao compreender a influência da altura de roçada e a incidência de luz solar, podemos maximizar o potencial do pasto durante o período seco. Essas estratégias não apenas garantem a disponibilidade de forragem de qualidade, mas também preparam o terreno para um retorno vigoroso no início do período chuvoso. Investir tempo e esforço no manejo preciso é, sem dúvida, um passo essencial em direção a uma produção pecuária mais eficiente e rentável.

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No universo da pecuária, uma estratégia de manejo correto das pastagens é um pilar fundamental para o sucesso da produção.

Neste artigo, exploramos diferenças marcantes entre áreas manejadas com critério e aquelas que, por falta de planejamento, acabam prejudicando a utilização durante o período seco.

Vamos analisar estratégias eficazes para garantir forragem de qualidade e um rebote vigoroso no início do período chuvoso.

A importância do manejo preciso

Ao observar a transição de uma semana entre duas fazendas em Goiás (2017), fica evidente o impacto do manejo na qualidade da pastagem. Um capim bem guardado, tratado com critério, se destaca em contraste com áreas vedadas por precaução contra a seca.

Observe nas imagens abaixo as implicações desse manejo na utilização eficaz da forragem:

Capim vedado e guardado antes da hora.

Capim vedado e guardado antes da hora. Fonte: Acervo Rehagro.

Estratégia de manejo com o capim guardado de forma correta e criteriosa.
Estratégia de manejo com o capim guardado de forma correta e criteriosa.

Capim guardado de forma correta e criteriosa. Fonte: Acervo Rehagro. 

Abordagem equilibrada

As comparações entre áreas da mesma região, com a diferença de um mês, revelam a influência do diferimento e do tombamento excessivo na qualidade da forragem. Por conta disso, estratégias de suplementação são apresentadas como solução para otimizar a utilização desse recurso valioso.

Área com período de diferimento muito longo e tombamento muito alto.
Área com período de diferimento muito longo e tombamento muito alto.

Área com período de diferimento muito longo e tombamento muito alto. Fonte: Acervo Rehagro.

Área perfeitamente utilizável, podendo ser melhorada com estratégia de manejo e suplementação.
Área perfeitamente utilizável, podendo ser melhorada com estratégia de manejo e suplementação.

Área perfeitamente utilizável, podendo ser melhorada com estratégia de suplementação. Fonte: Acervo Rehagro

Webinar Como manter o desempenho na seca?
Webinar Como manter o desempenho na seca?

A correção como estratégia rápida e eficiente

A aplicação correta de correções no manejo de pastagens se revela como a abordagem mais eficaz.

Em situações em que é necessário intervir, a roçadeira se apresenta como uma ferramenta valiosa, com alturas específicas para diferentes variedades de capim. Para variedades como o Mombaça, a altura fica em torno de 30 cm, no caso do braquiarão, em torno de 20 cm.

Além disso, garantir a incidência adequada de luz solar na base das plantas é um dos pontos cruciais no manejo do pasto.

ESTRATÉGIA DE MANEJO DA PASTAGEM PARA O PERÍODO SECO | Por Dentro do Ensino - Corte

Conclusão

Ter uma estratégia de manejo adequada para pastagens é um fator determinante para o sucesso na produção pecuária. Ao compreender a influência da altura de roçada e a incidência de luz solar, podemos maximizar o potencial do pasto durante o período seco.

Essas estratégias não apenas garantem a disponibilidade de forragem de qualidade, mas também preparam o terreno para um retorno vigoroso no início do período chuvoso.

Investir tempo e esforço no manejo preciso é, sem dúvida, um passo essencial em direção a uma produção pecuária mais eficiente e rentável.

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A importância do manejo correto das pastagens na pecuária

No universo da pecuária, uma estratégia de manejo adequado das pastagens é fundamental para o sucesso da produção. Neste artigo, vamos explorar as diferenças marcantes entre áreas manejadas com critério e aquelas que, por falta de planejamento, acabam prejudicando a utilização durante o período seco. Além disso, vamos analisar estratégias eficazes para garantir forragem de qualidade e um rebote vigoroso no início do período chuvoso.

A importância do manejo preciso

Ao observar a transição de uma semana entre duas fazendas em Goiás, no ano de 2017, fica evidente o impacto do manejo na qualidade da pastagem. Um capim bem guardado, tratado com critério, se destaca em contraste com áreas vedadas por precaução contra a seca. Isso mostra a importância de um manejo preciso para garantir o aproveitamento eficiente da forragem disponível.

Abordagem equilibrada

Realizando comparações entre áreas da mesma região, com apenas um mês de diferença, é possível identificar a influência do diferimento e do tombamento excessivo na qualidade da forragem. Por isso, estratégias de suplementação são apresentadas como solução para otimizar a utilização desse recurso valioso. É importante buscar um equilíbrio no manejo da pastagem para garantir sua melhor utilização.

A correção como estratégia rápida e eficiente

É fundamental aplicar correções no manejo de pastagens de forma correta e eficiente. Em situações em que é necessário intervir, a roçadeira se torna uma ferramenta valiosa, com alturas específicas para diferentes variedades de capim. Cada variedade tem uma altura recomendada, como 30 cm para o Mombaça e 20 cm para o braquiarão. Além disso, garantir a incidência adequada de luz solar na base das plantas é essencial para o manejo correto do pasto.

Conclusão

Ter uma estratégia de manejo adequada para pastagens é um fator determinante para o sucesso na produção pecuária. Ao compreender a influência da altura de roçada e a incidência de luz solar, podemos maximizar o potencial do pasto durante o período seco. Essas estratégias não apenas garantem a disponibilidade de forragem de qualidade, mas também preparam o terreno para um retorno vigoroso no início do período chuvoso. Investir tempo e esforço no manejo preciso é, sem dúvida, um passo essencial em direção a uma produção pecuária mais eficiente e rentável.

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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Perguntas com respostas:

Como o manejo correto das pastagens impacta na produção pecuária?

O manejo correto das pastagens é fundamental para o sucesso da produção pecuária. Ele influencia diretamente na qualidade da forragem disponível, garantindo uma alimentação adequada para o gado. Além disso, um bom manejo das pastagens permite um rebote vigoroso no início do período chuvoso, otimizando a utilização dos recursos.

Quais são as implicações do manejo inadequado das pastagens?

O manejo inadequado das pastagens tem implicações negativas na utilização eficaz da forragem. Áreas que não são manejadas com critério apresentam capim de baixa qualidade, que não supre as necessidades nutricionais do gado. Além disso, o tombamento excessivo e o diferimento longo podem comprometer ainda mais a qualidade da forragem disponível.

Quais são as estratégias eficazes para garantir forragem de qualidade?

Uma estratégia eficaz é a aplicação correta de correções no manejo das pastagens. A roçadeira, por exemplo, é uma ferramenta valiosa que permite o controle da altura do capim, de acordo com a variedade. Além disso, garantir a incidência adequada de luz solar na base das plantas é crucial. Estratégias de suplementação também podem ser utilizadas para otimizar a utilização da forragem.

Qual é a importância da incidência de luz solar no manejo das pastagens?

A incidência adequada de luz solar na base das plantas é essencial para o manejo das pastagens. A luz solar é um dos fatores responsáveis pela fotossíntese, processo pelo qual as plantas produzem seu próprio alimento. Garantir a entrada de luz solar na base das plantas permite o crescimento saudável e vigoroso do capim, melhorando a qualidade da forragem disponível.

Por que investir tempo e esforço no manejo preciso das pastagens?

Investir tempo e esforço no manejo preciso das pastagens é um passo essencial para uma produção pecuária mais eficiente e rentável. Um bom manejo das pastagens garante a disponibilidade de forragem de qualidade, suprindo as necessidades nutricionais do gado. Além disso, prepara o terreno para um retorno vigoroso no início do período chuvoso, otimizando a utilização dos recursos disponíveis.

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Soja em Uberlândia: Plantio prejudicado por período seco e quente?

Sumário

  • Introdução

  • Período seco e quente interrompe plantio de soja em Uberlândia/MG

    • Situação atual do plantio de soja em Uberlândia/MG

    • Impactos do período seco e quente no plantio

  • Expectativas para a retomada das obras de plantio

    • Data prevista para a retomada das obras

    • Riscos e consequências dos atrasos no plantio

  • Cenário do mercado e perspectivas para a comercialização

    • Influência dos baixos preços da soja no mercado

    • Preocupações dos produtores em relação à comercialização

  • Entrevista com o Presidente do Sindicato Rural de Uberlândia/MG

Introdução

A expectativa é que as obras só sejam retomadas em novembro, prejudicando a janela de luz da soja e provocando atrasos significativos na segunda safra.

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A expectativa é que as obras só sejam retomadas em novembro, prejudicando a janela de luz da soja e provocando atrasos significativos na segunda safra

Podcast

Período seco e quente interrompe plantio de soja em Uberlândia/MG

O plantio da safra de soja 2023/24 avançava na região de Uberlândia, em Minas Gerais, mas um período seco de altas temperaturas interrompeu as atividades por lá.

O presidente do Sindicato Rural de Uberlândia/MG, Thiago Silveira, destaca que as previsões mostram chuvas apenas para o início de novembro, o que já levanta o sinal de alerta tanto para esta safra de soja quanto para as culturas de segunda safra.

A liderança explica que o plantio em novembro reduzirá a janela de luz e resultará na perda do potencial produtivo da soja, além de provocar atraso no plantio de milho e sorgo, o que já pode indicar redução de área para a safra 2024.

Do lado do mercado, o cenário também não é animador, pois os baixos preços da soja e as perspectivas de grande produção no Brasil e na Argentina deixam os produtores receosos de participar da comercialização neste momento.

Confira a entrevista completa com o Presidente do Sindicato Rural de Uberlândia/MG no vídeo.

Impacto do período seco e quente no plantio de soja em Uberlândia/MG

Previsões de chuva apenas em novembro

O plantio da safra de soja 2023/24 estava seguindo bem na região de Uberlândia, em Minas Gerais. No entanto, um período de seca e altas temperaturas interrompeu as atividades por lá. O presidente do Sindicato Rural de Uberlândia/MG, Thiago Silveira, revela que as previsões indicam chuvas somente para o início de novembro, o que já causa preocupação tanto para a safra atual de soja quanto para as culturas de segunda safra.

Redução da janela de luz e prejuízos na produtividade

O atraso no plantio, que se espera que ocorra somente em novembro, diminuirá a janela de luz da soja e resultará em perda do seu potencial produtivo. Além disso, isso também afetará o plantio de milho e sorgo, podendo indicar uma redução de área para a safra de 2024. Esses efeitos negativos são preocupantes para os agricultores da região de Uberlândia.

Cenário desfavorável no mercado de soja

Não apenas o clima é motivo de preocupação para os produtores de soja em Uberlândia, mas também o cenário do mercado. Os baixos preços da soja e as perspectivas de grande produção no Brasil e na Argentina deixam os agricultores receosos em relação à comercialização neste momento. Essa situação causa ainda mais incerteza e desafios para os envolvidos na produção de soja em Uberlândia/MG.

Confira a entrevista completa com o Presidente do Sindicato Rural de Uberlândia/MG no vídeo.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Conclusão

O período seco e quente em Uberlândia/MG interrompeu o plantio da safra de soja, gerando preocupações para os produtores. A expectativa é que as obras só sejam retomadas em novembro, prejudicando a janela de luz da soja e provocando atrasos significativos na segunda safra. Além disso, o mercado também apresenta um cenário desfavorável, com baixos preços da soja e perspectivas de grande produção. Diante desse contexto, os produtores estão receosos em realizar a comercialização neste momento.

Perguntas e Respostas

O plantio da safra de soja foi interrompido em Uberlândia/MG?

Sim, o plantio da safra de soja em Uberlândia/MG foi interrompido devido a um período seco e quente.

Quando as obras devem ser retomadas?

As obras são esperadas para serem retomadas em novembro.

Como a interrupção do plantio afetará a janela de luz da soja?

A interrupção do plantio em novembro reduzirá a janela de luz da soja, resultando na perda do seu potencial produtivo.

Haverá atrasos no plantio de milho e sorgo?

Sim, o atraso no plantio da soja também provocará atrasos no plantio de milho e sorgo.

Por que os produtores estão receosos em comercializar no momento?

Os produtores estão receosos em comercializar no momento devido aos baixos preços da soja e às perspectivas de grande produção no Brasil e na Argentina.

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