Cria, recria ou engorda: qual rende mais na pecuária?

Criar, recriar ou engordar?  Qual dessas três fases rende mais na pecuária?

Muitos produtores quando começam a criar gado ficam com essa dúvida e mesmo quem já está na atividade e pretende expandir o negócio também fica na dúvida sobre qual fase adotar.

Aqui, damos-lhe a conhecer as principais características de cada uma destas fases para que possa escolher a que será mais rentável para o seu imóvel.

 

 

Entenda as fases da pecuária: criar, recriar ou engordar?

A pecuária tem três fases de criação que são determinadas pela idade e crescimento do bovino. A criação, recria ou engorda requerem manejos diferenciados para cada um deles, de acordo com o ganho em arrobas.

estágio de panturrilha

O bezerro é a primeira fase da criação bovina. Começa antes mesmo do nascimento e vai até o desmame. Muitas propriedades trabalham com reprodução com foco no aumento do rebanho, mas também com a venda desses animais. Até mesmo o melhoramento genético é uma das áreas que mais cresce em nossa região, por isso muitos pecuaristas estão investindo na promoção de tecnologias que garantam alta produtividade, desde a fase de criação.

Quem não tem estrutura para trabalhar com estação de monta ou mesmo inseminação artificial pode comprar bezerros no mercado. E, a partir do momento que você adiciona esses novos animais à propriedade, é preciso estabelecer um protocolo nutricional para que eles ganhem peso e cheguem à próxima fase com o peso esperado.

A fase do bezerro exige vermifugação, mocharing (retirada dos chifres) e um dos momentos mais estressantes da pecuária: o desmame. Ainda assim, há introdução alimentar e adaptação para creep-feeding. São detalhes que fazem toda a diferença.

 

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Além disso, durante a reprodução, se você espera animais maiores e melhores, não se esqueça de seguir um caminho diferente do tradicional. Investir em tecnologia e oferecer aditivos é um caminho rentável que vai chamar a atenção dos compradores: Como produzir bezerros maiores e de qualidade?

 

Dá lucro?

Sim, a criação é rentável, mesmo sendo a fase mais extensa do gado. Com duração entre 12 e 14 meses, a recria é a fase intermediária e de maior desenvolvimento do gado. Após o desmame, enfrenta outro desafio, manter a engorda durante a seca e prevenir doenças que impactam diretamente na produtividade.

Neste caso, a nutrição é essencial para evitar danos. Sal mineral e proteico, além de aditivos no cocho, garantem o ganho de peso progressivo do gado. Durante a estação seca, oferecer ração e silagem no cocho em substituição ao pasto é outra tarefa necessária. Se você ainda não sabe o que oferecer, temos uma receita simples de produzir:

 

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As principais vacinas também são aplicadas na criação. Então, programe-se para não deixar nenhum para trás: Calendário Pecuário 2023: vacina, sal e vermífugo para bovinos.

Vale a pena comprar gado só para terminação?

Terminar o gado é garantir um bom rendimento de carcaça, índice de gordura e também ganhar aqueles quilos a mais antes de negociar com o frigorífico. Ao encontrar um lote com bom preço no mercado, lembre-se que a ração aqui é baseada em grãos, principalmente em sistemas de confinamento.

Para isso, verifique o preço do milho, soja, sorgo e outros grãos que compõem a ração. Nesta fase, tome cuidado com o uso excessivo desse tipo de alimento. Por fermentarem o sistema digestivo, quando consumidos em excesso, causam problemas impactantes na produtividade como acidose ruminal e timpanismo. Quando não tratadas, podem levar o animal a óbito. Para prevenção, é fundamental o uso de aditivos, como a virginiamicina.

Ao adquirir um lote para terminação, coloque o feijão na conta, mais o preço atual que os frigoríficos estão pagando para ter uma base de lucro.

Qual etapa rende mais na pecuária: cria, recria ou engorda?

Independente da sua escolha, você acompanha a cotação diária do boi na arroba? Para saber qual rende mais em pecuária e qual é a melhor para comprar com foco na aquisição de novos animais ou mesmo reposição, é preciso acompanhar o mercado.

Ter conhecimento dos preços praticados diariamente não só no seu estado, mas em outras regiões, comparando com os números da semana e até meses anteriores, te dá maior margem de segurança não só na compra de novos animais, mas também na oferta.

Isso também cabe não só no marketing, mas no manuseio diário. Cada fase demanda cuidados e manejos diferentes, como a própria alimentação, mas todas possuem um investimento que varia de acordo com o local, raça, sistema (pasto ou confinamento), estrutura, cuidados e perda de peso na seca, entre outros demandas. . Para isso, você precisa ter muito bem calculado quanto custa a sua pecuária.

Se te perguntássemos hoje, quanto você paga para manter seu imóvel funcionando, você saberia? Ou mesmo se o seu negócio for lucrativo? Para ter essas respostas ao seu alcance, tenha tudo muito bem pontuado e organizado. Não é só a gestão que precisa estar em dia, suas finanças também. Assim, ao se deparar com um bom índice de cotação, você poderá comprar um novo lote de animais.

 

 

Cria, recria ou engorda: qual rende mais na pecuária?

A pecuária de corte é uma atividade que envolve três fases principais: cria, recria e engorda. Cada uma delas tem suas características, desafios e rentabilidade. Mas qual delas é mais lucrativa? Essa é uma pergunta que muitos produtores se fazem na hora de planejar o seu negócio.

A cria é a fase que vai desde a reprodução até a desmama dos bezerros, geralmente entre sete e oito meses de idade. É uma fase que exige cuidados com a sanidade, nutrição e manejo dos animais, além de investimentos em melhoramento genético. A cria pode ser uma fonte de renda para os produtores que vendem os bezerros para outros sistemas ou que buscam aumentar o seu rebanho.

A recria é a fase mais longa do ciclo produtivo, podendo durar até 14 meses. É nessa fase que os animais ganham peso e desenvolvimento corporal para chegarem à fase final com cerca de 350 kg. A recria requer atenção com a alimentação dos animais, especialmente na época da seca, quando o pasto fica escasso e de baixa qualidade. A suplementação mineral, proteica e energética é fundamental para garantir o ganho de peso e evitar perdas produtivas.

A engorda é a fase final do processo, onde os animais são terminados para o abate com cerca de 450 kg. É nessa fase que se busca o acabamento de carcaça e a qualidade da carne. A engorda pode ser feita no pasto ou em confinamento, dependendo da disponibilidade de recursos e da estratégia do produtor.

Mas afinal, qual dessas fases rende mais na pecuária? A resposta não é simples nem única. Depende de vários fatores como custos de produção, preço de venda dos animais, produtividade por hectare, eficiência técnica e econômica etc.

Uma forma de comparar a rentabilidade das diferentes fases é analisar o retorno sobre o capital investido (ROI), ou seja, quanto se ganha para cada real investido na atividade. Segundo dados da empresa AgriFatto Consultoria, em 2022 o ROI médio da cria foi de 9%, enquanto o da recria/engorda foi de 10%. Ou seja, houve uma pequena vantagem para a recria/engorda em relação à cria.

No entanto, essa média pode variar bastante entre os produtores. Segundo a mesma fonte, os produtores com maior rentabilidade na cria obtiveram um ROI de 16%, enquanto os da recria/engorda chegaram a 24%. Isso mostra que há espaço para melhorar os resultados em ambas as fases.

Além disso, vale lembrar que cada fase tem suas particularidades e demandas específicas. A cria exige mais mão-de-obra qualificada e conhecimento técnico sobre reprodução animal. A recria exige mais investimentos em infraestrutura e suplementação alimentar. A engorda exige mais capital de giro e gestão do risco de mercado.

Portanto, não há uma resposta definitiva sobre qual fase rende mais na pecuária. O ideal é que cada produtor faça sua própria análise econômica considerando seus custos e receitas específicos. Também é importante buscar constantemente melhorias na eficiência produtiva e gerencial das diferentes fases do ciclo pecuário.