Inseminação artificial salva cervos ameaçados

Salvando espécies em extinção com inseminação artificial: o estudo inovador da Unesp

Um estudo inédito realizado pela Unesp em parceria com a Embrapa pode ser a solução para salvar espécies ameaçadas de extinção em todo o mundo. A técnica de inseminação artificial transcervical em cervídeos desenvolvida pelos pesquisadores apresenta resultados promissores, sendo mais segura, eficiente e menos invasiva do que os métodos tradicionais.

Contribuição para a conservação da fauna

Publicado na renomada revista científica Nature Research, o estudo demonstrou uma eficácia de 50% em veados-catingueiros, uma porcentagem considerada excelente pelos especialistas. Essa nova técnica promete ser uma ferramenta fundamental na conservação das espécies, permitindo a reprodução assistida e o aumento populacional, além de contribuir para programas de reintrodução ao meio ambiente.

Desafios e perspectivas

Apesar dos resultados animadores, o método desenvolvido pela Unesp enfrentou desafios em relação à anatomia cervical dos cervídeos. A adaptação da técnica, com instrumentos cirúrgicos e procedimentos específicos para cada espécie, foi essencial para o sucesso do estudo e sua aplicação em veados-catingueiros, uma espécie modelo inicialmente, mas já em expansão para outras espécies mais ameaçadas.

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Técnica inovadora de inseminação artificial transcervical

A pesquisa desenvolvida pela Unesp em parceria com a Embrapa resultou em uma técnica revolucionária de inseminação artificial transcervical em cervídeos. Esse método, mais seguro e menos invasivo, apresentou uma eficácia de 50%, superando a laparoscopia, que possui apenas 30% de eficácia.

Adaptação da técnica para espécies ameaçadas

Com resultados promissores em veados-catingueiros, a equipe está expandindo os estudos para outras espécies de cervídeos mais ameaçadas, como o veado-mateiro-pequeno e o veado-campeiro. A técnica desenvolvida permite o intercâmbio de material genético entre populações em cativeiro e vida livre, contribuindo para a conservação da fauna.

Desafios e avanços na pesquisa

A adaptação da técnica para cervídeos exigiu modificações nos instrumentos utilizados, devido às diferenças anatômicas entre cervídeos e ovinos. Além disso, a anatomia cervical complexa dos cervídeos representou um desafio superado pela equipe, que desenvolveu métodos para facilitar a deposição do sêmen no útero desses animais.

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Conclusão

Em conclusão, o estudo realizado pela Unesp em parceria com a Embrapa apresenta uma importante e inovadora técnica de inseminação artificial transcervical em cervídeos, que pode ser crucial para a conservação de espécies ameaçadas de extinção. A abordagem menos invasiva e mais eficiente desenvolvida pelos pesquisadores se mostrou altamente eficaz, com resultados promissores, como a eficácia de 50% obtida no teste com veados-catingueiros.

Além disso, o impacto positivo que essa técnica pode ter na reprodução de espécies em cativeiro e seu potencial para programas de reintrodução e aumento populacional são muito significativos. Com a adaptação e aplicação em outras espécies, incluindo aquelas mais ameaçadas, essa metodologia pode ser uma valiosa ferramenta para a preservação da biodiversidade e a proteção de animais em risco.

Portanto, os avanços alcançados por esse estudo abrem portas para a utilização de biotecnologias na conservação da fauna e representam um passo importante na proteção e recuperação de espécies vulneráveis. O desenvolvimento contínuo e a aplicação dessa técnica em diferentes contextos ecoam um chamado para a atenção e preocupação com a preservação da vida selvagem em todo o mundo.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

O avanço da técnica de inseminação artificial transcervical em cervídeos

Um estudo inédito realizado por pesquisadores da Unesp de Jaboticabal (SP) em parceria com a Embrapa pode ser crucial para a conservação de espécies ameaçadas de extinção em todo o mundo.

FAQs

1. Qual foi o resultado da pesquisa realizada pela Unesp?

O estudo desenvolveu uma técnica de inseminação artificial transcervical em cervídeos, que se mostrou mais segura, eficiente e menos invasiva para a reprodução de espécies, com uma eficácia de 50%.

2. Como essa técnica se diferencia da laparoscopia?

A laparoscopia, método comumente utilizado, apresenta eficácia de cerca de 30% e é mais invasiva, aumentando o risco de morte dos animais devido a complicações pós-operatórias.

3. Em que consiste a técnica de inseminação artificial transcervical?

No procedimento, as fêmeas são sedadas e um instrumento é utilizado para facilitar a deposição do sêmen por meio de pipetas, sem a necessidade de anestesia geral ou incisões abdominais.

4. Por que os veados-catingueiros foram escolhidos como modelo para o estudo?

A espécie foi selecionada por ser abundantemente disponível, pouco vulnerável e servir como um modelo para desenvolver a técnica, que agora está sendo adaptada para outras espécies mais ameaçadas.

5. Qual é a importância das biotecnologias da reprodução para a conservação da fauna?

As tecnologias oferecem métodos seguros e eficazes para a reprodução de espécies ameaçadas, permitindo o aumento populacional e contribuindo para programas de reintrodução ao meio ambiente.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Veados-catingueiros foram modelo para estudo da Unesp em Jaboticabal, SP, que desenvolveu técnica de inseminação artificial em animais — Foto: José Maurício Barbanti/Unesp

Um estudo inédito realizado por pesquisadores da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV) da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Jaboticabal (SP) em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) pode ser o caminho para salvar espécies ameaçadas de extinção em todo o mundo.

Isso porque, a partir da inseminação artificial transcervical em cervídeos, a equipe liderada pelo professor José Maurício Barbanti desenvolveu um método mais seguro, mais eficiente e menos invasivo para a reprodução de espécies.

A pesquisa foi realizada pelo Programa de Pós-graduação em Ciência Animal da FCAV e publicada na revista científica Nature Research, uma das mais importantes da atualidade.

A técnica foi testada em cerca de 20 veados-catingueiros e apresentou 50% de eficácia, porcentagem considerada excelente pelos pesquisadores.

Técnica foi testada em cerca de 20 veados-catingueiros e apresentou 50% de eficácia — Foto: José Maurício Barbanti/Unesp

Para se ter uma ideia, a laparoscopia, método mais utilizado para inseminação artificial de animais silvestres, tem eficácia de cerca de 30%. No procedimento, o animal recebe anestesia geral inalatória e tem o abdômen cortado e a cavidade abdominal insuflada com gás carbônico.

“Laparoscopia é uma técnica bastante invasiva, porque tem de virar o animal praticamente de ponta-cabeça, onde for insuflar o abdômen dele. Quando você insufla o abdômen, ele regurgita muito o rúmen [primeiro compartimento do estômago do animal]. Por mais que você faça algum jejum, não consegue tirar todo o líquido dali, então o bicho regurgita muito, dá depressão respiratória, então tem uma série de problemas com a laparoscopia”, diz Barbanti.

Segundo ele, a laparoscopia ainda aumenta o risco de morte de animais.

“Quando voltam da anestesia, muitos animais acabam aspirando o conteúdo ruminal e isso dá uma pneumonia e essa pneumonia, muitas vezes, leva à morte. Já chegamos a perder alguns indivíduos com essa técnica de laparoscopia. Ela é segura, mas existem problemas”.

Por isso que o método de inseminação artificial transcervical desenvolvido pela Unesp é tão importante. Na técnica, a fêmea é sedada e é utilizado um instrumento para afastar as paredes da vagina, facilitando a deposição do sêmen por meio de pipetas.

Com os resultados animadores alcançados, outros estudos serão desenvolvidos para aplicação e adaptação do método em outras espécies ameaçadas, diz a médica veterinária Gabriella Saloni Duarte, doutoranda pelo Núcleo de Pesquisa e Conservação de Cervídeos (Nupecce) da FCAV.

“As biotecnologias da reprodução tornam-se cada vez mais úteis para a conservação da fauna. A reprodução de espécies em cativeiro, por meio de reprodução assistida, pode auxiliar o aumento populacional e o encaminhamento para programas de reintrodução ou acréscimo de espécies ao meio ambiente”.

Veado-catingueiro é uma das 8 espécies de cervídeos encontradas no território brasileiro — Foto: Divulgação/Uece

Ainda segundo Gabriella, as tecnologias de reprodução assistida possibilitam o intercâmbio de material genético entre populações de cativeiro e vida livre, evitando a depressão endogâmica e a perda de material genético nas pequenas populações, além de reduzir os riscos de translocação de animais para fins reprodutivos, permitindo a união de casais que apresentem incompatibilidade sexual.

“Os resultados alcançados são de suma importância para que agora se adapte a técnica para espécies ameaçadas. Um novo estudo vem sendo desenvolvido no Nupecce adaptando a técnica para cervo-do-pantanal, espécie ameaçada de extinção e que apresenta novos desafios”.

Novo estudo do Nupecce vai adaptar técnica de inseminação artificial para cervo-do-pantanal, espécie ameaçada de extinção — Foto: Michele Gimenes

Método é adaptação de técnica já utilizada

O novo método desenvolvido por pesquisadores da Unesp é uma adaptação da técnica de inseminação artificial transcervical já utilizada em caprinos e ovinos.

A diferença, explica Gabriella, está principalmente na contenção química utilizada em cervídeos.

“A contenção química também difere da de ovinos, onde os animais passam apenas por uma tranquilização, ficando em estação com bloqueio epidural, o que é inviável em cervídeos, pois, além da alta sensibilidade ao estresse, podem vir a óbito caso encerrem o procedimento sem os movimentos pélvicos”.

Apesar da semelhança anatômica entre cervídeos e ovinos, as dimensões são diferentes e a equipe também precisou adaptar instrumentos utilizados no procedimento.

“Cervídeos apresentam uma vagina bem mais estreita que a dos ovinos e muito mais longa. Logo, foram desenvolvidos instrumentais cirúrgicos adaptados para as espécies: espéculos, pinças pozzis, pipetas de inseminação, pinça de fixação cervical e protocolos anestésicos e analgesia”.

Segundo a veterinária, também há diferença no posicionamento do animal para o procedimento.

“Ovinos ficam em estação e cervídeos recebem contenção química e ficam em decúbito esternal, com membros pélvicos flexionados”.

Técnica de inseminação artificial desenvolvida pela Unesp em Jaboticabal, SP, é compatível com a anatomia do animal — Foto: José Maurício Barbanti/Unesp

A anatomia cervical de cervídeos, explica Gabriella, foi um dos maiores obstáculos para que o estudo pudesse apresentar resultados satisfatórios.

“A técnica de inseminação artificial via transcervical não era aplicada, pois a anatomia cervical destas espécies apresentam alguns desafios. A cérvix é a porção final da vagina e, nestas espécies, apresenta diversos anéis cervicais desalinhados, tortuosos e com dimensões reduzidas, sendo o maior obstáculo para viabilizar a inseminação artificial transcervical”.

O método desenvolvido pelos pesquisadores da Unesp faz a fixação e tração cervical por meio de pinças para alinhar os anéis cervicais, facilitando a transposição e a deposição do sêmen no útero.

Ainda segundo a veterinária, o estudo se concentrou em veados-catingueiros porque a espécie é classificada com risco de extinção pouco preocupante pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN na sigla em inglês).

Além disso, é uma das mais abundantes tanto na natureza quanto no cativeiro, e tem ampla distribuição na América do Sul.

“Geralmente, se preconiza utilizar uma espécie abundante e pouco vulnerável inicialmente, para que, posteriormente, após a validação da técnica, possa se aplicar em espécies ameaçadas, oferendo assim, menor risco a estas. Isso faz com que tais espécies possam servir como modelo experimental para estudos reprodutivos, que poderão ser aplicados futuramente em espécies com algum grau de ameaça e que não permitem um manejo tão intenso”.

Veado-catingueiro foi utilizado como modelo experimental para estudo que pode ser aplicado futuramente em espécies ameaçadas de extinção — Foto: José Maurício Barbanti/Unesp

Apesar de ter começado com veados-catingueiros, o estudo já abrange outras espécies de cervídeos mais ameaçadas, diz Barbanti.

“O projeto inicial foi feito com o veado-catingueiro, mas hoje a gente já está usando pra veado-mateiro-pequeno, veado-campeiro, que são espécies bem mais ameaçadas, bem mais sensíveis. A técnica foi estabelecida com o veado-catingueiro como uma espécie modelo e hoje já transferida para espécies ameaçadas”.

Técnica desenvolvida pelos pesquisadores da Unesp em Jaboticabal (SP) faz a fixação e tração cervical por meio de pinças para alinhar os anéis cervicais — Foto: José Maurício Barbanti/Unesp

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Integração Lavoura-Pecuária: caminho para a pecuária sustentável

Integração Lavoura-Pecuária: Benefícios e Práticas Sustentáveis nas Propriedades Brasileiras

A integração lavoura-pecuária (ILP) vem ganhando cada vez mais espaço nas propriedades brasileiras, com aproximadamente 46,7% das propriedades que utilizam confinamento implementando algum tipo de integração. Mas o que exatamente essa prática envolve e quais são os benefícios econômicos, ambientais e sociais que ela proporciona?

Neste artigo, vamos explorar a fundo o conceito de ILP, suas vantagens e os resultados positivos que tem trazido para as propriedades que adotam essa prática. Além disso, vamos analisar as diferentes formas de integração, como lavoura-pecuária, pecuária-floresta e lavoura-pecuária-floresta, e como elas contribuem para a sustentabilidade e produtividade das atividades agropecuárias.

A Importância da Integração Lavoura-Pecuária

A implementação da ILP vai muito além da simples coexistência de culturas e pastagens. Ela busca otimizar o uso da terra e dos recursos naturais, promovendo uma sinergia entre a agricultura e a pecuária. Ao planejar e executar essas atividades de forma integrada, é possível criar um ciclo virtuoso onde cada atividade beneficia a outra, resultando em ganhos para a propriedade como um todo.

O Sucesso da Integração nas Propriedades Paulistas

No estado de São Paulo, a implementação da ILP nas propriedades que utilizam confinamento está em 28,6%, com iniciativas bem-sucedidas que se destacam pela diversificação das atividades e melhores índices zootécnicos. Propriedades como o Confinamento 3M, a Fazenda Santa Gina e a Fazenda Guacho são exemplos de como a integração lavoura-pecuária tem contribuído para a rentabilidade, sustentabilidade e produtividade dessas propriedades.


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Benefícios da Integração Lavoura-Pecuária

A integração lavoura-pecuária (ILP) está se tornando uma prática difundida entre as propriedades brasileiras, com aproximadamente 46,7% das propriedades que utilizam o confinamento implementando algum tipo de integração. Esse sistema vai além da mera coexistência de culturas e pastagens, gerando vantagens econômicas, ambientais e sociais.

Práticas Bem-Sucedidas em São Paulo

No estado de São Paulo, a implementação da ILP está em 28,6% das propriedades pesquisadas. Na região, iniciativas bem-sucedidas de ILP foram destacadas, como no Confinamento 3M, em Piquerobi, e na Fazenda Santa Gina, em Presidente Epitácio. Essas propriedades obtiveram ganhos em produtividade, rentabilidade da terra, oferta de alimentos para o gado e sustentabilidade.

Cuidados e Destinação de Resíduos

Outro ponto relevante levantado foi a prática sustentável de cuidados e destinação de resíduos nos confinamentos. Dentre as estratégias adotadas, destaca-se a compostagem dos dejetos para fertilização orgânica, presente em 88,6% dos confinamentos pesquisados em São Paulo. Essas práticas contribuem para o ambiente saudável, produtivo e econômico das propriedades.

Dietas Variadas e Uso de Coprodutos

Para reduzir os custos nutricionais e aproveitar oportunidades de compra de insumos, os confinamentos em São Paulo adotam dietas variadas, incluindo coprodutos como bagaço de cana, melaço cítrico, polpa cítrica, entre outros. Essas práticas inovadoras garantem melhores resultados na nutrição do gado confinado.


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Conclusão

A prática da Integração Lavoura-Pecuária está se mostrando cada vez mais promissora e benéfica para as propriedades rurais brasileiras. A combinação de atividades agrícolas e pecuárias de forma integrada não só proporciona vantagens econômicas, ambientais e sociais, mas também contribui para a sustentabilidade dos sistemas produtivos.

Os casos de sucesso apresentados durante a expedição Confina Brasil demonstram como a ILP pode ser implementada de maneira eficiente, gerando melhores resultados em termos de rentabilidade, produtividade e uso sustentável dos recursos naturais. A diversificação das atividades, o manejo integrado de culturas e animais, e a utilização de coprodutos e resíduos de forma sustentável são práticas que estão se destacando e sendo adotadas com sucesso pelos produtores rurais.

Portanto, a adoção da Integração Lavoura-Pecuária pode ser uma estratégia vantajosa para as propriedades rurais, proporcionando não apenas benefícios econômicos, mas também contribuindo para a preservação do meio ambiente e a produção de alimentos de forma sustentável. É importante que mais produtores conheçam e considerem a implementação da ILP em suas propriedades, visando a melhoria da atividade agropecuária e o desenvolvimento sustentável do setor.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Otimizando a integração lavoura-pecuária nas propriedades brasileiras

A integração lavoura-pecuária (ILP) está se tornando uma prática comum entre as propriedades brasileiras, trazendo benefícios econômicos, ambientais e sociais. De acordo com dados do Benchmarking Confina Brasil, aproximadamente 46,7% das propriedades que utilizam o confinamento implementam algum tipo de integração. A ILP busca otimizar o uso da terra e dos recursos naturais, planejando e executando de forma conjunta as atividades agrícolas e pecuárias.

Quais são os benefícios da integração lavoura-pecuária?

A ILP gera vantagens como melhor rentabilização da terra, diversificação da atividade, oferta de alimentos para o gado e sustentabilidade. Além disso, contribui para a reciclagem de nutrientes no solo e melhora a fertilidade e estrutura do solo a longo prazo.

Como a ILP é implementada nas propriedades de São Paulo?

No estado de São Paulo, 28,6% das propriedades que utilizam confinamento implementam a ILP. Exemplos de sucesso nesta prática podem ser observados na Fazenda Santa Gina, Confinamento 3M e Fazenda Guacho, onde a integração tem proporcionado melhores índices zootécnicos, redução de custos e maior produtividade.

Qual é o impacto da integração na fertilização do solo?

Os dejetos dos animais são aproveitados de forma sustentável na fertilização orgânica, melhorando a produtividade das operações agropecuárias. Práticas como a compostagem e distribuição dos resíduos nas áreas de lavoura e pastagem têm se mostrado eficazes na Fazenda Guacho e Agropecuária Lanzi, aumentando a produtividade das plantações e gerando renda extra.

Como a ILP contribui para a viabilidade econômica dos confinamentos?

A diversificação das dietas dos animais, o uso de coprodutos e diferentes processos de armazenagem de insumos são estratégias adotadas para reduzir custos e melhorar a rentabilidade. Propriedades como o confinamento CSAP e Boitel Chaparral têm obtido sucesso na elaboração de dietas balanceadas e aproveitamento de insumos, refletindo em melhor desempenho econômico.

Quais são as inovações encontradas nos confinamentos em São Paulo?

Os confinamentos estão investindo em práticas inovadoras, como o manejo do milho reidratado, armazenamento estratégico de grãos e produção de dietas próprias. O confinamento Gasparim e Boitel Chaparral são exemplos de propriedades que têm se destacado pela eficiência e inovação em suas operações.

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Integracao Lavoura Pecuaria caminho para a pecuaria sustentavel
Fazenda Santa Gina: boas práticas foram evidenciadas nas primeiras visitas da expedição Confina Brasil, que fechou a primeira semana passando por 12 cidades do Oeste paulista

A integração lavoura-pecuária (ILP) está se tornando uma prática difundida entre as propriedades brasileiras, conforme revelado pelos dados do Benchmarking Confina Brasil, reunidos pelos técnicos da Scot Consultoria.

De um total de 180 propriedades pesquisadas em 2023, que utilizam o confinamento, aproximadamente 46,7% implementam algum tipo de integração, seja lavoura-pecuária, pecuária-floresta ou lavoura-pecuária-floresta.

A Integração Lavoura-Pecuária vai muito além da mera coexistência de culturas e pastagens, gerando uma série de vantagens econômicas, ambientais e sociais.
De acordo com a Embrapa, considera-se ILP um sistema de produção integrado que busca otimizar o uso da terra e dos recursos naturais. Nele, a agricultura e a pecuária são planejadas e executadas de forma conjunta, de maneira que uma atividade complemente e beneficie a outra.

“A ideia é criar um ciclo virtuoso onde a lavoura melhora as condições para a pecuária e vice-versa. Após a colheita de uma cultura de grãos, por exemplo, a área pode ser utilizada para pastagem, proporcionando alimento para os bovinos e ao mesmo tempo contribuindo para a reciclagem de nutrientes no solo. Da mesma forma, a presença de bovinos em área de lavoura pode contribuir para a fertilização do solo com seus dejetos”, explica a equipe técnica da Scot Consultoria.

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Rota paulista se destaca pelas iniciativas bem-sucedidas de ILP.

No estado de São Paulo, a implementação nas propriedades pesquisadas, que utilizam confinamento, está em 28,6%. A rota paulista se destaca pelas iniciativas bem-sucedidas de ILP.

As boas práticas foram evidenciadas nas primeiras visitas da expedição Confina Brasil, que fechou a primeira semana passando por 12 cidades do Oeste paulista.

O benefício da diversificação da atividade, assim como a melhor rentabilização da terra, oferta de alimentos para o gado e a sustentabilidade foram vistos em algumas das propriedades, que ainda obtiveram ganhos com redução de custos e melhores índices zootécnicos.

É o caso, por exemplo, do Confinamento 3M, em Piquerobi, que além da pecuária, trabalha com lavoura, integrando a plantação de soja com capim. O rendimento de carcaça médio e o ganho médio diário do confinamento se mostraram acima da média obtida para o estado, durante a pesquisa de 2023. Esses números são um testemunho do sucesso da gestão e da eficácia das práticas adotadas na fazenda.

A Fazenda Santa Gina, localizada em Presidente Epitácio também se beneficia da integração. Há 14 anos, a propriedade implementou o sistema ILP com uma estratégia bem definida: a plantação de soja precedida por capim, preparando o solo para receber a forrageira. Outro destaque é o uso de mix de culturas, como o feijão guandu, que tem a capacidade de fixar nitrogênio no solo. Essa prática não só melhorou o desempenho das forrageiras, aumentando seu teor de proteína, mas também contribui para a saúde do solo a longo prazo, promovendo melhorias significativas em sua estrutura e fertilidade.
O sistema ILP permitiu que a Fazenda Santa Gina não só otimizasse o uso da terra, mas também produzisse sua própria silagem para a alimentação do gado confinado, garantindo qualidade em seu insumo e menor custo para o confinamento.
O manejo integrado dessas culturas com o gado aumentou significativamente a produtividades das lavouras, assim como a performance do rebanho.

Também a Fazenda Guacho, confinamento AGV, do grupo Agroterenas, localizada em Santa Cruz do Rio Pardo, dedica metade de suas áreas à pastagem e quase um quarto a agricultura, com a produção de cana-de-açúcar, grãos e laranja. A fazenda adota sistemas integrados, combinando capim com milho e soja.

Os dejetos deixam de ser um problema e se tornam uma solução.
Outro ponto de destaque levantado pela equipe da Scot Consultoria foram as práticas de cuidados e destinação de resíduos e dejetos de forma sustentável, presente fortemente nos confinamentos à nível Brasil.

De acordo com o último levantamento feito pelo Confina Brasil, de 10 confinamentos pesquisados no estado de São Paulo, 88,6% deles realizam o aproveitamento de dejetos para fertilização orgânica, utilizando-os tanto na pastagem quanto na lavoura, sendo uma prática sustentável e que melhora a produtividade das operações agropecuárias.

O confinamento 5 Estrelas, que fica em Estrela d’Oeste, é um dos destaques neste quesito na primeira semana de expedição. Com uma estrutura exemplar, o boitel inaugurado recentemente faz uso da porção líquida dos dejetos do confinamento na fertirrigação do tifton, enquanto os sólidos são parcialmente usados na pastagem e o restante comercializados, como renda alternativa para o confinamento.

A drenagem estratégica dos currais de engorda e a limpeza frequente das baias, não só contribuem para a adubação da pastagem como também previnem problemas com lama na época das chuvas. Além disso, evita a proliferação de doenças.

Já o confinamento Pau d’Alho, de Presidente Venceslau, possui um sistema de tratamento dos dejetos, utilizando uma composteira para o enriquecimento do conteúdo. O composto, enriquecido com gesso, é posteriormente aplicado na pastagem e lavoura, e o excedente é vendido ou trocado por insumos com outras propriedades.

Assim faz também a Agropecuária Lanzi, de Garça, que otimiza o uso dos resíduos do confinamento, impulsionando a produtividade da lavoura de milho. Com um aumento significativo na produção, passando de 100 para cerca de 125 sacas/ha por conta do uso do esterco produzido pelo gado confinado, os gestores vislumbram não apenas suprir suas necessidades internas, mas também gerar uma renda extra vendendo o excedente com esse subproduto.

Da mesma forma, a Fazenda Guacho, de Santa Cruz do Rio Pardo, faz coleta periódica das baias, seguida pela compostagem e distribuição do composto nas áreas de lavoura e pastagem, comprovando ganho em produtividade especialmente nas plantações de laranja, uma das atividades “carro chefe” do grupo Agroterenas, após a adoção dessas práticas.

O administrador do confinamento, Maurício Pegoraro, enfatiza: “jogando esterco na pastagem ou lavoura, você está acrescentando matéria orgânica ao solo. Com o processo de enriquecimento (compostagem), você potencializa a mineralização de nutrientes presentes nesse composto para o solo”.

Essa abordagem sustentável contribui para a viabilidade econômica e ambiental dos confinamentos, além de um ambiente saudável e produtivo para os bovinos.

Dietas variadas, uso de coprodutos e diferentes processos de armazenagem garantem melhores resultados em confinamentos no estado de São Paulo.

Manter o custo nutricional reduzido e ainda conseguir aproveitar oportunidades de compra de insumos no mercado são grandes desafios em qualquer propriedade. Entre os confinamentos paulistas visitadas pela primeira rota do Confina Brasil, foram encontradas soluções interessantes, contrabalanceando essas questões.

No confinamento CSAP, em Buritama, a dieta dos bovinos é composta por uma variedade de ingredientes, incluindo coprodutos que podem impactar positivamente no bolso do pecuarista. A localização do confinamento permite o uso de insumos como bagaço de cana, melaço cítrico, polpa cítrica, torta de algodão, gérmen de milho e caroço de algodão.

A propriedade é cliente da Nutron – uma das empresas parceiras da expedição -, que auxilia na elaboração de dietas para que elas se adequem a cada fase dentro do confinamento e aproveitem os insumos disponíveis pelo melhor preço. O uso de barracões infláveis também foi uma alternativa encontrada pelo confinamento para solucionar a necessidade de espaço e armazenamento. Essa estratégia permite aproveitar os melhores preços dos insumos e manter um estoque adequado.

O confinamento Gasparim, localizado em Presidente Bernardes, destaca-se pela inovação em suas práticas, especialmente no manejo do milho reidratado, no processamento deste insumo um sistema de elevador e esteiras permite o transporte do milho para a reidratação, seguido por uma distribuição estratégica nas trincheiras de concreto. Esse investimento, além de otimizar a produção, diminui o tempo de operação e facilita a logística do confinamento. Além das trincheiras para armazenamento do grão reidratado, também contam com dois barracões para armazenamento de grãos, inicialmente sem serem divididos em box, surgiu a solução do uso de blocos de concreto que se encaixam entre eles, proporcionando uma solução dinâmica para a organização do espaço e flexibilidade de expansão.

No Boitel Chaparral, de Rancharia, o DDG (coproduto da destilaria do milho) é parte da composição da dieta do gado confinado. O confinamento possui uma fábrica para produção da própria dieta, incluindo a produção de seu próprio núcleo.

O aproveitamento de resíduos na nutrição foi, inclusive, o ponta pé inicial para a Fazenda Guacho, de Santa Cruz do Rio Pardo. O confinamento nasceu com o intuito de destinar a polpa cítrica úmida resultante da produção de citrus do grupo, e hoje a atividade do confinamento tem crescido anualmente.

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O panorama atual do mercado de carne bovina: Preços e projeções para o setor

O mercado de carne bovina vem enfrentando desafios e mudanças significativas que afetam diretamente os pecuaristas e consumidores. A instabilidade climática, as oscilações nos preços da arroba do boi gordo e as projeções para as exportações são fatores que impactam todo o setor. Neste artigo, analisaremos o cenário atual, os preços praticados em diferentes regiões do Brasil e as tendências para os próximos meses, fornecendo insights valiosos para profissionais do ramo e interessados no tema.

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Histórico de Preços da Arroba do Boi Gordo

O mercado pecuário brasileiro passa por um período desafiador, com os preços da arroba do boi gordo variando em diferentes regiões do país. Em São Paulo, a cotação se manteve estável, enquanto em Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso os valores também se mantiveram sem grandes alterações. Essa estabilidade nos preços reflete a atual situação do mercado.

Atacado e Exportações

No mercado atacadista, os preços do quarto traseiro e dianteiro do boi permaneceram estáveis, com preocupações em relação à reposição entre atacado e varejo. Além disso, o cenário desafiador para a carne de frango também é destacado, devido ao excesso de oferta no mercado doméstico.

Desafios e Perspectivas

O setor de exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil apresentou números positivos em abril, com ganhos significativos no valor e quantidade exportada. No entanto, a desvalorização do preço médio da tonelada pode representar um desafio para o setor no futuro. É importante que os pecuaristas estejam atentos às mudanças no mercado e busquem estratégias para garantir a sustentabilidade do negócio.

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Conclusão

Diante do cenário apresentado, é possível concluir que o mercado de boi gordo encontra-se em um momento de estabilidade nos preços, mas com perspectivas de mudanças devido a fatores como o clima e a demanda no mercado interno e externo. A análise dos preços da arroba e do mercado atacadista demonstra um equilíbrio, porém, a preocupação com a oferta e demanda continua presente, influenciando diretamente nos valores praticados.

As exportações de carne bovina apresentaram um desempenho positivo em abril, revelando um crescimento significativo em relação ao mesmo período do ano anterior. Isso evidencia a importância do mercado internacional para o setor e a necessidade de acompanhar de perto as tendências e demandas dos consumidores globais.

Portanto, é fundamental que os pecuaristas e demais agentes do mercado estejam atentos às mudanças e se adaptem às novas condições para manter a sustentabilidade e a rentabilidade dos negócios. O cuidado com a gestão e o planejamento estratégico tornam-se essenciais para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que surgirão no decorrer do ano.

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Preços a arroba do boi gordo:

Confira os preços da arroba do boi gordo em algumas regiões do Brasil:

  • São Paulo (Capital): R$ 230 a arroba, estável em relação à semana anterior.
  • Goiás (Goiânia): R$ 215 a arroba, sem alterações em comparação com a semana anterior.
  • Minas Gerais (Uberaba): R$ 225 a arroba, sem mudanças em relação à semana passada.
  • Mato Grosso do Sul (Dourados): R$ 225 a arroba, estável em comparação com a semana passada.
  • Mato Grosso (Cuiabá): R$ 214 a arroba, sem alterações em comparação com os valores praticados na semana anterior.

Atacado

No mercado atacadista, os preços permaneceram estáveis ao longo da semana, com o quarto traseiro do boi cotado a R$ 18 por quilo e o quarto dianteiro a R$ 14 por quilo.

É importante considerar a reposição entre atacado e varejo durante a segunda quinzena do mês, além do desafio enfrentado pela carne de frango devido ao excesso de oferta no mercado doméstico.

Exportações

Em abril, as exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 470,828 milhões, com uma média diária de US$ 47,082 milhões em 10 dias úteis.

A quantidade total exportada chegou a 104,326 mil toneladas, com uma média diária de 10,432 mil toneladas, e o preço médio da tonelada ficou em US$ 4.513.

Houve um aumento significativo nas exportações em comparação com o ano anterior, com destaque para o valor médio diário das exportações, a quantidade média diária exportada e o preço médio da tonelada.

Perguntas Frequentes sobre o Mercado do Boi Gordo:

1. Como estão os preços da arroba do boi gordo em São Paulo e outras regiões?

Os preços da arroba do boi gordo em São Paulo e outras regiões variam, mantendo estabilidade ou apresentando pequenas alterações em relação às semanas anteriores.

2. O que podemos esperar para o mercado atacadista de carne bovina?

No mercado atacadista, os preços permaneceram estáveis, com atenção para a reposição entre atacado e varejo e os desafios enfrentados pela carne de frango.

3. Como foram as exportações de carne bovina em abril?

Em abril, as exportações de carne bovina apresentaram números positivos, com aumento no valor médio diário das exportações, na quantidade exportada e no preço médio por tonelada, em comparação com o ano anterior.

4. Qual a expectativa para os preços da arroba do boi gordo nas próximas semanas?

As expectativas para os preços da arroba do boi gordo variam de acordo com fatores como oferta e demanda, sendo importante acompanhar as tendências do mercado.

5. Quais são os principais desafios enfrentados pelo mercado de carne bovina atualmente?

Os principais desafios enfrentados pelo mercado de carne bovina incluem a relação entre atacado e varejo, o cenário da carne de frango e a variação nas exportações, que impactam os preços e a demanda pelo produto.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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boi 1

“Essas condições permitem que os pecuaristas mantenham o gado por mais tempo no pasto”, diz.

Entretanto, Iglesias alerta para uma mudança no clima esperado para maio e junho, indicando uma diminuição das chuvas, o que pode fazer com que os pecuaristas percam a capacidade de controlar o ritmo de negócios.

“Isso poderia contribuir para o retorno da pressão de oferta no ciclo final de safra, resultando na redução dos preços da arroba”, afirma.

Iglesias acredita que, até a primeira quinzena de maio, com a proximidade do Dia das Mães, os preços da arroba devem permanecer estáveis ou se fortalecerem, mudando de patamar após esse período.

“Apesar da oferta mais ajustada neste momento, os frigoríficos também demonstram tranquilidade em relação às intenções de compra, mantendo escalas de abates fechadas de sete a dez dias úteis”, explica.

Preços a arroba do boi gordo:

  • São Paulo (Capital): R$ 230 a arroba, estável em relação à semana anterior.
  • Goiás (Goiânia): R$ 215 a arroba, sem alterações em comparação com a semana anterior.
  • Minas Gerais (Uberaba): R$ 225 a arroba, sem mudanças em relação à semana passada.
  • Mato Grosso do Sul (Dourados): R$ 225 a arroba, estável em comparação com a semana passada.
  • Mato Grosso (Cuiabá): R$ 214 a arroba, sem alterações em comparação com os valores praticados na semana anterior.

Atacado

No mercado atacadista, os preços permaneceram estáveis ao longo da semana, com o quarto traseiro do boi cotado a R$ 18 por quilo e o quarto dianteiro a R$ 14 por quilo.

Iglesias expressa preocupação com uma reposição mais lenta entre atacado e varejo durante a segunda quinzena do mês, além do cenário desafiador para a carne de frango, que ainda enfrenta um excesso de oferta no mercado doméstico.

Exportações

Quanto às exportações, em abril, as exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 470,828 milhões, com uma média diária de US$ 47,082 milhões em 10 dias úteis.

A quantidade total exportada chegou a 104,326 mil toneladas, com uma média diária de 10,432 mil toneladas, e o preço médio da tonelada ficou em US$ 4.513.

Em comparação com abril de 2023, houve um aumento de 61,2% no valor médio diário da exportação, um ganho de 70,6% na quantidade média diária exportada e uma desvalorização de 5,5% no preço médio.

Descubra o segredo da lucratividade na pecuária! • Portal DBO

Descubra a solução para a escassez de mão de obra no agronegócio

Se você está enfrentando dificuldades com a escassez de mão de obra no agronegócio, este post é para você! Vamos discutir as principais causas desse problema e apresentar soluções eficazes para lidar com essa questão tão desafiadora.

Entenda o impacto da falta de trabalhadores no setor agrícola

A escassez de mão de obra no agronegócio pode comprometer a produtividade das fazendas e impactar negativamente os resultados financeiros dos produtores rurais. É essencial compreender as consequências desse cenário e buscar alternativas para superar esse desafio.

Saiba como atrair e reter talentos no campo

Descubra estratégias inovadoras para garantir uma equipe qualificada e engajada

Para enfrentar a falta de mão de obra no agronegócio, é fundamental adotar práticas diferenciadas de recrutamento e retenção de talentos. Neste post, vamos apresentar ideias criativas para atrair profissionais qualificados e manter uma equipe motivada e comprometida com os objetivos da empresa.

Conheça cases de sucesso de empresas que superaram a escassez de mão de obra

Para inspirar você a encontrar soluções eficazes para a falta de trabalhadores no campo, vamos compartilhar cases de sucesso de empresas que conseguiram superar esse desafio e alcançar resultados expressivos. Aprenda com as experiências de quem já enfrentou essa situação e descubra como aplicar essas estratégias no seu negócio.

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Desenvolvimento

A escassez de mão de obra no mercado agropecuário tem se tornado uma preocupação cada vez mais presente entre os produtores rurais. Desde o vaqueiro até o gestor das grandes fábricas de ração nos confinamentos, a falta de profissionais qualificados tem impactado diretamente na produtividade e rentabilidade do setor.

Desafios na contratação de mão de obra qualificada

Um dos principais desafios enfrentados pelos produtores rurais é encontrar profissionais qualificados para as mais diversas atividades no campo. A falta de capacitação técnica, aliada à migração da população rural para áreas urbanas, tem contribuído para a escassez de mão de obra especializada no setor agropecuário.

Impactos na produtividade e rentabilidade

A falta de mão de obra qualificada impacta diretamente na produtividade das propriedades rurais, uma vez que tarefas essenciais como a ordenha, a alimentação dos animais e o manejo das culturas ficam comprometidas pela falta de profissionais capacitados. Além disso, a necessidade de contratação de mão de obra temporária ou terceirizada pode gerar custos extras e reduzir a rentabilidade do negócio.

Alternativas para enfrentar a escassez de mão de obra

Diante desse cenário, os produtores rurais têm buscado alternativas para enfrentar a escassez de mão de obra qualificada. Investir em capacitação e treinamento para os colaboradores, buscar parcerias com instituições de ensino e apostar em tecnologias que possam otimizar os processos no campo são algumas das estratégias adotadas para superar esse desafio.

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Escassez de mão de obra: um desafio crescente

A escassez de mão de obra tem se tornado um desafio cada vez mais presente em diversos setores da economia, desde o campo até as grandes fábricas. Esse cenário gera impactos diretos na produtividade e na qualidade dos serviços, colocando em xeque o futuro de muitas empresas.

Investimento em capacitação e retenção de talentos

Diante desse panorama preocupante, é fundamental que as empresas invistam em programas de capacitação e desenvolvimento de talentos, a fim de garantir a retenção de profissionais qualificados e engajados. Além disso, estratégias de valorização e reconhecimento podem contribuir para a motivação e o comprometimento dos colaboradores.

Parcerias e inovação para superar os desafios

Diante da escassez de mão de obra, é essencial que as empresas busquem parcerias e soluções inovadoras para suprir essa demanda, seja através de programas de intercâmbio de mão de obra, terceirização de serviços ou adoção de tecnologias que otimizem os processos de trabalho. A criatividade e a flexibilidade serão essenciais para enfrentar os desafios do mercado de trabalho atual.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Análise da escassez de mão de obra na pecuária

A escassez de mão de obra na pecuária tem sido um tema recorrente nos últimos anos. A falta de profissionais qualificados, desde vaqueiros até gestores de grandes empresas do setor, tem impactado diretamente a eficiência e a produtividade das fazendas.

Principais causas da escassez de mão de obra na pecuária

Diversos fatores contribuem para a escassez de mão de obra na pecuária, como a falta de qualificação profissional, a migração dos trabalhadores para outros setores e a falta de incentivos para a permanência dos colaboradores no campo.

Como a tecnologia pode ajudar a suprir a falta de mão de obra?

O uso de tecnologias como a automação e a robotização tem se mostrado uma alternativa viável para suprir a falta de mão de obra na pecuária. Equipamentos modernos e sistemas inteligentes podem aumentar a eficiência e reduzir a dependência de trabalhadores manualmente qualificados.

Qual o impacto da escassez de mão de obra na produtividade das fazendas?

A escassez de mão de obra na pecuária pode impactar diretamente a produtividade das fazendas, resultando em atrasos nas atividades de manejo, prejuízos na reprodução e na sanidade dos animais, e redução da eficiência operacional.

Quais medidas podem ser adotadas para contornar a escassez de mão de obra na pecuária?

Algumas medidas que podem ser adotadas para contornar a escassez de mão de obra na pecuária incluem a capacitação e a valorização dos colaboradores, o investimento em tecnologias de automação, a terceirização de serviços e a busca por parcerias estratégicas.

Qual a importância de se investir na qualificação da mão de obra na pecuária?

O investimento na qualificação da mão de obra na pecuária é essencial para garantir a competitividade e a sustentabilidade do setor a longo prazo. Profissionais qualificados são capazes de agregar valor às atividades da fazenda, aumentando a eficiência e a rentabilidade do negócio.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Veja os destaques da edição de março/24; na capa, a reportagem “Cadê a mão de obra que estava aqui?”, fala sobre a escassez de mão de obra, que vai do vaqueiro ao capataz, do tratador ao gestor das grandes fábricas de ração nos confinamentos

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Arroba- Descubra o enigma.

Arroba parece só ter um caminho e você precisa saber qual é; Confira

De um lado, o pecuarista trabalha em conjunto e reduz oferta de boiadas, mas do outro a indústria também tira o pé das compras; Pressão de baixa na arroba do boi gordo continua e o piso não foi atingido; veja preços

Desenvolvimento

A pressão de baixa na arroba do boi gordo continua e o piso ainda não foi atingido. Por um lado, os pecuaristas estão trabalhando em conjunto e reduzindo a oferta de boiadas, o que poderia indicar uma melhora nos preços. No entanto, do outro lado, a indústria também está diminuindo as compras, impedindo que a arroba suba.

Falta de consenso entre os agentes do mercado

Essa falta de consenso entre os agentes do mercado tem contribuído para a instabilidade nos preços da arroba. Enquanto os pecuaristas buscam manter a oferta controlada para garantir rentabilidade, a indústria busca reduzir os custos de produção e manter os preços da carne competitivos no mercado.

Desafios para a cadeia produtiva

Diante desse cenário, a cadeia produtiva da pecuária enfrenta desafios significativos. A oscilação nos preços da arroba torna difícil para os produtores planejarem suas atividades e garantirem a lucratividade esperada.

Além disso, a alta dos custos de produção e a pressão por parte dos consumidores por preços mais acessíveis têm impactado a rentabilidade de toda a cadeia.

Busca por estratégias sustentáveis

Nesse contexto, é fundamental que os agentes do mercado busquem por estratégias sustentáveis que garantam a viabilidade econômica da atividade pecuária a longo prazo.

A colaboração entre produtores, indústria e varejistas, aliada a investimentos em tecnologia e inovação, pode ser a chave para superar os desafios e garantir a sustentabilidade do setor.

Conclusão

A pressão de baixa na arroba do boi gordo continua, mas o piso ainda não foi atingido. É importante que os pecuaristas estejam atentos às movimentações do mercado e atuem de forma estratégica para garantir melhores resultados.

A redução da oferta de boiadas em conjunto com a postura da indústria nas compras são fatores que influenciam diretamente no preço da arroba. Portanto, é essencial acompanhar de perto as tendências e buscar alternativas para minimizar os impactos negativos.

A busca por informações e estratégias assertivas é fundamental para enfrentar os desafios do mercado pecuário.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Arroba parece só ter um caminho e você precisa saber qual é; Confira

De um lado, o pecuarista trabalha em conjunto e reduz oferta de boiadas, mas do outro a indústria também tira o pé das compras; Pressão de baixa na arroba do boi gordo continua e o piso não foi atingido; veja preços

arrobas de boi gordo por bezerro

FAQs sobre a arroba do boi gordo:

Pergunta 1: Por que houve uma redução na oferta de boiadas?

Resposta: A redução na oferta de boiadas se deve a fatores como a seca em algumas regiões, a retenção de animais para reposição e a estratégia dos pecuaristas em trabalhar em conjunto para equilibrar o mercado.

Pergunta 2: Qual é a postura da indústria em relação às compras de bois?

Resposta: A indústria tem adotado uma postura mais cautelosa, reduzindo as compras de bois e pressionando os preços para baixo, em busca de margens mais favoráveis.

Pergunta 3: A pressão de baixa na arroba do boi gordo continuará?

Resposta: Sim, a pressão de baixa na arroba do boi gordo tende a continuar, pois a demanda ainda não está aquecida o suficiente para absorver a oferta reduzida de boiadas.

Pergunta 4: Qual é o impacto dessas tendências nos preços da arroba?

Resposta: As tendências atuais resultaram em uma queda nos preços da arroba do boi gordo, mas ainda não atingiram o piso, deixando os produtores em alerta para possíveis oscilações futuras.

Pergunta 5: O que os produtores podem fazer para lidar com essa situação?

Resposta: Os produtores devem estar atentos às movimentações do mercado, buscar estratégias de gestão e negociação assertivas, e considerar alternativas para mitigar os impactos da pressão de baixa na arroba.

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Pasto tratado: caminho sucesso boi gordo.

Descubra o segredo do manejo eficiente de pastagens

Em uma conversa esclarecedora com a doutora em forragicultura Janaína Martuscello, professora da Universidade Federal de São João del-Rei, Minas Gerais, desvendamos os mistérios por trás do manejo eficiente de pastagens, um tema de suma importância para o pecuarista brasileiro. Assista ao vídeo abaixo e confira este incrível bate-papo.

Com a expansão contínua da bovinocultura em mais de 150 milhões de hectares dedicados ao gado no Brasil, surge a necessidade de práticas sustentáveis que aumentem não apenas a quantidade, mas também a qualidade da produção de carne e leite.

A entrevista adentra neste tema fundamental, focando na ideia revolucionária do livro “Seu Pasto é Lavoura”, escrito em parceria com o professor Manoel Eduardo Rozalino Santos, doutor em Zootecnia e professor da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Uberlândia.

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Transformando desafios do pasto em soluções

Janaína Martuscello enfatiza a importância do ajuste na mentalidade do pecuarista para considerar o pasto tão vital quanto a lavoura.

Este conceito fundamental é a espinha dorsal da sua obra, que visa tornar acessível ao produtor rural o conhecimento científico mais atual sobre forragicultura.

Com uma abordagem direta e linguagem acessível, os autores procuram fechar a lacuna entre a teoria e a prática, propondo soluções reais para o manejo do pasto.

Sustentabilidade e rentabilidade na pecuária

A entrevista aborda ainda a crescente demanda por uma produção mais sustentável.

Nesse contexto, o manejo correto das pastagens se apresenta não apenas como uma estratégica ambientalmente responsável, mas também como um caminho para aumentar a rentabilidade da fazenda.

“O passivo mais importante que você tem na fazenda é o seu capim.” – Janaína Martuscello declara, sublinhando a importância de um planejamento e execução eficazes na gestão das pastagens

Temas principais do livro “Seu Pasto é Lavoura”

O livro aborda várias questões essenciais para o manejo eficiente de pastagens, desde a renovação e recuperação do solo até a escolha correta de sementes e a irrigação adequada.

Sucesso na produção de boi gordo

Para alcançar o sucesso na produção de boi gordo, é crucial tratar o pasto com a mesma atenção dedicada às lavouras, conforme destacado pela zootecnista Janaína Martuscello.

Com a ciência e a prática andando juntas, é possível obter resultados excepcionais na pecuária brasileira.

Junte-se aos produtores no Capim Day e participe deste evento importante para o setor!

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Transformando desafios do pasto em soluções

Ao longo da entrevista, a doutora Janaína Martuscello ressalta a importância de entender e respeitar as diferentes condições climáticas e de solo em cada região do Brasil. Adaptar as práticas de manejo para potencializar a produtividade das pastagens é essencial. Escolher as gramíneas certas e implementar técnicas adequadas de fertilização, irrigação e controle de pragas são a chave para superar os desafios e alcançar sucesso na pecuária.

Sucesso na produção de boi gordo

A zootecnista Janaína Martuscello destaca que a atenção e cuidado dedicados ao pasto são fundamentais para o sucesso na produção de boi gordo. Seu trabalho, aliado ao conhecimento científico e prático, contribui para a modernização e sustentabilidade da pecuária no Brasil. Com a integração entre ciência e prática, é possível obter resultados excepcionais e garantir um futuro promissor para o setor. Não deixe de participar do Capim Day nos dias 19 e 20 de abril, em Cuiabá (MT), e saiba mais sobre como aprimorar suas práticas agropecuárias.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Perguntas Frequentes sobre Manejo Eficiente de Pastagens

1. Por que o manejo adequado de pastagens é tão importante para o pecuarista?

O manejo adequado de pastagens é essencial porque influencia diretamente na quantidade e qualidade da produção de carne e leite, impactando a rentabilidade do negócio pecuário.

2. Quais são os desafios mais comuns enfrentados no manejo de pastagens no Brasil?

No Brasil, os desafios incluem a diversidade climática e de solos, a escolha correta de gramíneas, a fertilização, irrigação e controle de pragas para maximizar a produtividade das pastagens.

3. Como a sustentabilidade e rentabilidade estão relacionadas ao manejo correto das pastagens na pecuária?

Um manejo correto das pastagens não só é ambientalmente responsável, mas também pode aumentar a rentabilidade da fazenda, sendo crucial para uma produção mais sustentável e eficiente.

4. Quais são os temas principais abordados no livro “Seu Pasto é Lavoura”?

O livro aborda temas como a renovação ou recuperação de pastagens, a escolha da semente adequada, a análise de solo e fertilização, a irrigação e gestão da água, visando a melhoria da produtividade das pastagens.

5. Qual a importância de tratar o pasto com cuidado na produção de boi gordo?

Tratar o pasto com atenção e cuidado é fundamental para obter sucesso na produção de boi gordo, pois a qualidade da pastagem impacta diretamente na qualidade e quantidade da carne produzida.

Esperamos que essas perguntas e respostas sobre o manejo eficiente de pastagens tenham esclarecido algumas dúvidas comuns. Continue lendo o artigo para obter mais informações sobre esse tema tão relevante para a pecuária no Brasil.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Em uma conversa esclarecedora com a doutora em forragicultura Janaína Martuscello, professora da Universidade Federal de São João del-Rei, Minas Gerais, desvendamos os mistérios por trás do manejo eficiente de pastagens, um tema de suma importância para o pecuarista brasileiro. Assista ao vídeo abaixo e confira este incrível bate-papo.

PASTO TRATADO COMO LAVOURA É CAMINHO DE SUCESSO PARA PRODUÇÃO DE BOI GORDO

Com a expansão contínua da bovinocultura em mais de 150 milhões de hectares dedicados ao gado no Brasil, surge a necessidade de práticas sustentáveis que aumentem não apenas a quantidade, mas também a qualidade da produção de carne e leite.

A entrevista adentra neste tema fundamental, focando na ideia revolucionária do livro “Seu Pasto é Lavoura”, escrito em parceria com o professor Manoel Eduardo Rozalino Santos, doutor em Zootecnia e professor da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Uberlândia.

A necessidade do manejo adequado

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Pasto tratado: caminho sucesso boi gordo. 23

Janaína Martuscello enfatiza a importância do ajuste na mentalidade do pecuarista para considerar o pasto tão vital quanto a lavoura.

Este conceito fundamental é a espinha dorsal da sua obra, que visa tornar acessível ao produtor rural o conhecimento científico mais atual sobre forragicultura.

Com uma abordagem direta e linguagem acessível, os autores procuram fechar a lacuna entre a teoria e a prática, propondo soluções reais para o manejo do pasto.

Transformando desafios do pasto em soluções

Detalhe do solo nas mãos do produtor. Foto: DivulgaçãoDetalhe do solo nas mãos do produtor. Foto: Divulgação
Detalhe do solo nas mãos do produtor. Foto: Divulgação

No vasto território brasileiro, marcado pela diversidade climática e de solos, cada região apresenta seus próprios desafios para a produção agropecuária.

Martuscello lembra que é essencial não apenas compreender, mas respeitar tais condições, adaptando as técnicas de manejo para maximizar a produtividade das pastagens.

A especialista destaca a relevância da escolha certa de gramíneas, bem como a adoção de práticas de manejo adequadas que incluem fertilização, irrigação e controle de pragas como forma de superar as adversidades.

Sustentabilidade e rentabilidade na pecuária

Abel Leopoldino bovinos fazenda 19.02.2024 25Abel Leopoldino bovinos fazenda 19.02.2024 25
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A entrevista aborda ainda a crescente demanda por uma produção mais sustentável.

Nesse contexto, o manejo correto das pastagens se apresenta não apenas como uma estratégica ambientalmente responsável, mas também como um caminho para aumentar a rentabilidade da fazenda.

“O passivo mais importante que você tem na fazenda é o seu capim.”

Janaína Martuscello declara, sublinhando a importância de um planejamento e execução eficazes na gestão das pastagens

Temas principais do livro “Seu Pasto é Lavoura”

trator pasto 23.02.2024trator pasto 23.02.2024
Pasto tratado: caminho sucesso boi gordo. 25
  • Renovação ou Recuperação: A decisão de renovar ou recuperar pastagens depende de uma análise criteriosa do estado atual do solo e da vegetação, incluindo a presença de invasoras e a cobertura do solo.
  • Escolha da semente: Não existe “capim milagroso” e, portanto, a escolha deve alinhar-se às condições locais de solo e clima, além da capacidade de manejo do produtor.
  • Análise de solo e fertilização: A fertilidade do solo é fundamental para o sucesso das pastagens. Martuscello reitera a importância de realizar análises de solo periódicas e adotar práticas de fertilização apropriadas.
  • Irrigação e gestão da água: Eficientes sistemas de irrigação podem ser decisivos para o sucesso das pastagens, especialmente em regiões com longos períodos de estiagem.

Sucesso na produção de boi gordo

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A entrevista com a zootecnista Janaína Martuscello reforça a ideia de que, para alcançar o sucesso na produção de boi gordo, é essencial tratar o pasto com o mesmo cuidado e atenção dispensados às lavouras.

Por meio de seu livro e da troca constante de conhecimento com outros especialistas, Martuscello contribui significativamente para a modernização e sustentabilidade da pecuária brasileira, mostrando que, com a ciência e a prática andando lado a lado, é possível alcançar resultados excepcionais.

A especialista faz um convite para os produtores nos próximos dias em mais uma edição do Capim Day, nos dias 19 e 20 de abril, em Cuiabá (MT). Clique aqui e participe!

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Gil Reis: Nova revolução verde a caminho

Gil Reis*

Apesar de todas as previsões alarmistas de que os humanos vão destruir o planeta – e apesar de todo o movimento do braço ambiental da ONU no comando de extremistas ambientalistas, que ignoram a criatividade e a competência humana na superação de todas as crises da história do nosso planeta – não há necessidade impor limites ao crescimento ou reduzir o consumo, como preconiza o Clube de Roma. Na verdade, pode, ou seja, causa um grande número de mortes por falta de alimentos nos países menos desenvolvidos.

Aliás, o site ‘motivo’ publicou, no dia 8 deste mês, um artigo intitulado “Uma nova revolução verde está a caminho”, assinada por Ronald Bailey, na qual aborda o assunto. Reproduzo trechos:

“Uma onda recente de avanços na biotecnologia agrícola pressagia uma Nova Revolução Verde que aumentará a produção agrícola, diminuirá a pegada ambiental da agricultura, nos ajudará a lidar com as futuras mudanças climáticas e fornecerá melhor nutrição para a crescente população mundial.

A primeira Revolução Verde foi gerada através dos sucessos de melhoramento de culturas iniciados pelo agrônomo Norman Borlaug na década de 1960. As variedades de trigo anão de alto rendimento criadas por Borlaug e sua equipe mais que dobraram os rendimentos de grãos. A Revolução Verde evitou as fomes globais previstas com confiança para a década de 1970 por doomsters da população como o entomologista de Stanford Paul Ehrlich. Outros criadores de culturas usando os insights de Borlaug aumentaram os rendimentos de outros grãos básicos. Desde 1961, a produção global de cereais aumentou 400%, enquanto a população mundial cresceu 260%. Borlaug foi agraciado com o Prêmio Nobel da Paz em 1970 por suas realizações. É claro que as interrupções da pandemia de Covid-19 e a invasão da Ucrânia pela Rússia estão atualmente interrompendo o fornecimento de grãos e fertilizantes.

Borlaug precisou de 20 anos de cruzamentos meticulosos para desenvolver suas variedades de trigo de alto rendimento e resistentes a doenças. Hoje, os agricultores estão aproveitando as modernas ferramentas de biotecnologia que podem aumentar drasticamente a taxa de aumento da produção e a resistência à seca e a doenças pode ser imbuída nas culturas.

A boa notícia é que no mês passado, duas equipes de criadores de plantas modernas fizeram avanços que reduzirão drasticamente a quantidade de fertilizante nitrogenado necessária para produzir grãos. Em julho, pesquisadores chineses relataram o desenvolvimento de cultivos “sobrecarregados” de arroz e trigo, que conseguiram dobrando a expressão de um gene regulador que aumenta a absorção de nitrogênio de quatro a cinco vezes e aumenta a fotossíntese. Em testes de campo, os rendimentos de arroz modificado foram 40 a 70 por cento maiores do que as variedades convencionais. Um resultado é que os agricultores podem cultivar mais alimentos em menos terra usando menos insumos caros.

Algumas culturas, como soja e alfafa, obtêm a maior parte do fertilizante nitrogenado de que necessitam através de sua relação simbiótica com bactérias do solo fixadoras de nitrogênio. A soja fornece açúcar para as bactérias que vivem em suas raízes, e as bactérias, por sua vez, retiram nitrogênio do ar e o transformam em fertilizantes de nitrato e amônia para as plantas. No entanto, as bactérias fixadoras de nitrogênio não colonizam as raízes dos cereais.

Essa nova Revolução Verde possibilitada pela biotecnologia promete um futuro em que mais alimentos de maior rendimento cultivados com menos fertilizantes significam mais terras agrícolas restauradas à natureza, menos poluição da água e emissões de gases de efeito estufa reduzidas”.

O que o braço ambiental da ONU precisa é reconhecer e respeitar a criatividade e a competência humana, entendendo que os seres humanos não são novatos ou calouros na face de nosso pequeno planeta. Por milhares de anos, superamos todas as crises alimentares e aquelas causadas por fenômenos naturais. Os novatos e calouros são os membros do braço ambiental da ONU e os cientistas que desenvolvem teses que os apoiam. Vale destacar um trecho do artigo que diz: “Desde 1961, a produção global de cereais aumentou 400%, enquanto a população mundial cresceu 260%”. Para qualquer bom conhecedor, meia palavra é suficiente, imagine uma frase inteira.

As informações e diretrizes da ONU estão cada vez mais conflitantes com a realidade, pois reconhecem uma verdade ‘sem verniz’: “Hoje, segundo a ONU, os países mais pobres estão financiando os mais ricos”, conforme relatado pelo jornalista Jamil Chad em 3 de outubro deste ano. Na reportagem, ele também traz informações de Rebeca Grynspan, secretária-geral da Unctad, que tem a capacidade de deixar todo mundo ‘cabelo em pé’:

“Grynspan, no entanto, alertou que a situação mundial ameaça ser ainda mais difícil. “Podemos estar à beira de uma recessão global”, disse ele. Segundo Grynspan, a situação mundial jogou mais de 50 milhões de africanos na pobreza, enquanto retirava US$ 360 bilhões de renda dos países em desenvolvimento devido ao aumento das taxas de juros nos países ricos.. Esta informação é suficiente ou algum sábio quer mais?

*Consultor de Agronegócios

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El Niño impacta produção de HFs; La Niña a caminho.

A influência do fenômeno climático El Niño no plantio e na produtividade de frutas e hortaliças

A publicação deste mês da revista Hortifruti Brasil aborda os efeitos do El Niño no plantio e na produtividade de frutas e hortaliças. Além disso, traz uma entrevista com o professor de Agrometeorologia da Esalq/USP Fábio Marin. O El Niño teve efeitos diversos nas diferentes regiões do Brasil, resultando em condições climáticas incomuns em vários períodos. Esses impactos são analisados em detalhes na revista, oferecendo insights valiosos para o setor agrícola. Este artigo irá explorar de forma mais aprofundada os efeitos do El Niño e como eles afetaram a produção de frutas e hortaliças. Além disso, vamos examinar as projeções para o futuro próximo e o que elas significam para o cenário agrícola. Prepare-se para descobrir tudo sobre como o El Niño tem influenciado a produção de frutas e hortaliças, e o que podemos esperar nos próximos meses.
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Desenvolvimento

Os efeitos do fenômeno climático El Niño são variados e impactam diretamente o plantio, a produtividade e a qualidade de frutas e hortaliças. Durante sua intensidade moderada, houve registros de chuvas volumosas no Sul, prejudicando as hortaliças, enquanto o Nordeste teve tempo firme, favorecendo as frutas. No entanto, algumas regiões, como o Sudeste e o Centro-Oeste, registraram temperaturas recordes, demonstrando a complexidade dos impactos do El Niño no Brasil. Mesmo com a previsão de enfraquecimento do fenômeno, ainda haverá efeitos como chuvas acima da média, seguidas por um período de tempo mais seco. Todos esses eventos climáticos devem ser acompanhados de perto para entender suas implicações na produção de frutas e hortaliças, cujos detalhes podem ser conferidos na revista Hortifruti Brasil.

Entrevista com Especialista

Segundo o professor Fábio Marin, o El Niño ainda terá influência ao longo dos próximos meses, o que irá manter temperaturas elevadas em algumas regiões do Brasil. Ademais, a transição para o La Niña já é prevista, trazendo consigo novos padrões climáticos que também afetarão a produção agrícola. Tais informações ressaltam a importância de compreender os fenômenos climáticos e seu impacto no setor de hortifruti, preparando produtores e consumidores para eventuais variações de mercado.

Revista Completa

Além das análises sobre o El Niño, a revista Hortifruti Brasil aborda outras temáticas relevantes para o mercado, como a oferta, demanda e preços de diferentes produtos agrícolas. A diversidade de assuntos torna a publicação um recurso valioso para profissionais e interessados no setor, fornecendo uma visão abrangente das dinâmicas do mercado de hortifruti no Brasil. Ao acessar a revista completa, os leitores terão acesso a dados atualizados e análises aprofundadas, enriquecendo seu conhecimento sobre o tema.

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Os efeitos do El Niño

O El Niño é um fenômeno que causa impactos significativos no plantio, produtividade e qualidade de frutas e hortaliças. Após um período de intensidade moderada, o fenômeno está enfraquecendo, mas ainda persistirá nos próximos meses. O comportamento inverso do El Niño, a neutralidade climática e o posterior início do La Niña trarão desafios para a produção das culturas. Os efeitos climáticos devem ser acompanhados de perto para avaliar seu impacto nas safras e nos preços dos alimentos.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Efeitos do El Niño no plantio, na produtividade e na qualidade de frutas e hortaliças

A influência do fenômeno climático El Niño na produção de frutas e hortaliças tem sido um tema de grande interesse para produtores e consumidores. Neste artigo, discutiremos os efeitos do El Niño no plantio, na produtividade e na qualidade desses alimentos, destacando os impactos mais relevantes em diferentes regiões do Brasil.

Como o El Niño afeta o plantio de frutas e hortaliças?

O El Niño pode influenciar o plantio de frutas e hortaliças de várias maneiras, incluindo alterações nos padrões de chuva, temperatura e umidade do solo. Essas mudanças climáticas podem afetar a escolha das culturas a serem plantadas, os cronogramas de plantio e as práticas de manejo agrícola.

Quais são os efeitos do El Niño na produtividade das frutas e hortaliças?

Em geral, o El Niño pode impactar a produtividade das frutas e hortaliças por meio de variações na disponibilidade de água, nas condições de crescimento das plantas e no desenvolvimento de pragas e doenças. Esses efeitos podem ser tanto positivos quanto negativos, dependendo das características específicas de cada cultura e região.

Quais são as principais consequências do El Niño na qualidade das frutas e hortaliças?

A qualidade das frutas e hortaliças pode ser influenciada pelo El Niño devido a alterações nos teores de nutrientes, na textura, no sabor e na aparência dos alimentos. Além disso, variações nas condições climáticas podem impactar a ocorrência de problemas pós-colheita, como amadurecimento inadequado e deterioração dos produtos.

Como as diferentes regiões do Brasil são afetadas pelo El Niño?

O El Niño pode manifestar-se de maneira distinta em diferentes regiões do Brasil, resultando em impactos específicos nas condições climáticas e na produção de frutas e hortaliças. Compreender essas variações regionais é fundamental para avaliar os riscos e oportunidades associados ao fenômeno.

Quais são as perspectivas para a transição do El Niño para o La Niña e seus efeitos futuros?

A transição do El Niño para o La Niña representa um período de mudanças significativas nas condições climáticas, com potenciais repercussões na produção de frutas e hortaliças. Por isso, é importante observar as perspectivas futuras e os possíveis desdobramentos desse processo para o setor agrícola.

 

Cepea, 15/02/2024 – A matéria de capa da edição deste mês da revista Hortifruti Brasil, publicação do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, aborda os efeitos do fenômeno climático El Niño no plantio, na produtividade e na qualidade de frutas e hortaliças. A revista traz também uma entrevista com o professor de Agrometeorologia da Esalq/USP Fábio Marin.

 

O El Niño teve intensidade classificada como moderada, com efeito mais severo nos últimos meses de 2023. O Sul recebeu chuvas volumosas, sobretudo entre setembro e novembro/23, prejudicando a produção de hortaliças. O Nordeste teve predomínio de tempo firme, o que é favorável para a produção e a qualidade das frutas, mas preocupou quanto ao nível dos reservatórios. O Sudeste e o Centro-Oeste registraram temperaturas recordes entre novembro e dezembro – nessas duas regiões, as características do El Niño não são tão claras e são influenciadas por outros eventos climáticos.

 

Porém, desde janeiro de 2024, o fenômeno vem se enfraquecendo e, inclusive, se mostrando com comportamento inverso em todas as regiões do Brasil –, devendo durar até agosto. Segundo o professor Fábio Marin, “em fevereiro, ainda teremos chuvas acima da média no Brasil; já em março e abril, acontecerá uma reversão desse quadro: o tempo ficará mais seco. Então, apesar de termos um El Niño se enfraquecendo, ele persistirá, permitindo a manutenção de temperaturas elevadas. Os meses de junho/julho serão de neutralidade climática e, na sequência, já estaremos sob o efeito do La Niña”, conforme prevê Marin.

 

Os efeitos climáticos nas produções das frutas e hortaliças acompanhadas pelo Cepea podem ser conferidos com detalhes na matéria de capa da edição de fevereiro da revista.

 

Você também encontra nesta edição:

 

ALFACE – Maior oferta e demanda enfraquecida pressionam os preços em janeiro

BATATA – 2024 se inicia com novas altas de preços

CEBOLA – El Niño está confuso! Chove no Nordeste e seca volta ao Sul

TOMATE – Maior produtividade, calor e safra de verão elevam oferta em janeiro

CENOURA – Por conta do clima adverso, 2024 começa com oferta limitada

CITROS – Preço da pera supera R$ 80 com baixa oferta e demanda firme

MELANCIA – Preços voltam a cair em 2024

MELÃO – Embarques recuam e oferta sobe no mercado interno

UVA – Em alta, preços da BRS vitória superam os de 2023

MANGA – Com baixa oferta, preço da palmer permanece alto no Vale

MAÇÃ – É tempo de eva!

BANANA – Oferta de prata está controlada; de nanica, aumentando

MAMÃO – Oferta elevada derruba preços em janeiro

 

Clique aqui para acessar a revista completa!

 

ASSESSORIA DE IMPRENSA: Outras informações sobre o mercado de hortifrúti aqui e por meio da Comunicação do Cepea, com a pesquisadora Margarete Boteon: [email protected]

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Cepea, 15/02/2024 – A matéria de capa da edição deste mês da revista Hortifruti Brasil, publicação do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, aborda os efeitos do fenômeno climático El Niño no plantio, na produtividade e na qualidade de frutas e hortaliças. A revista traz também uma entrevista com o professor de Agrometeorologia da Esalq/USP Fábio Marin.

 

O El Niño teve intensidade classificada como moderada, com efeito mais severo nos últimos meses de 2023. O Sul recebeu chuvas volumosas, sobretudo entre setembro e novembro/23, prejudicando a produção de hortaliças. O Nordeste teve predomínio de tempo firme, o que é favorável para a produção e a qualidade das frutas, mas preocupou quanto ao nível dos reservatórios. O Sudeste e o Centro-Oeste registraram temperaturas recordes entre novembro e dezembro – nessas duas regiões, as características do El Niño não são tão claras e são influenciadas por outros eventos climáticos.

 

Porém, desde janeiro de 2024, o fenômeno vem se enfraquecendo e, inclusive, se mostrando com comportamento inverso em todas as regiões do Brasil –, devendo durar até agosto. Segundo o professor Fábio Marin, “em fevereiro, ainda teremos chuvas acima da média no Brasil; já em março e abril, acontecerá uma reversão desse quadro: o tempo ficará mais seco. Então, apesar de termos um El Niño se enfraquecendo, ele persistirá, permitindo a manutenção de temperaturas elevadas. Os meses de junho/julho serão de neutralidade climática e, na sequência, já estaremos sob o efeito do La Niña”, conforme prevê Marin.

 

Os efeitos climáticos nas produções das frutas e hortaliças acompanhadas pelo Cepea podem ser conferidos com detalhes na matéria de capa da edição de fevereiro da revista.

 

Você também encontra nesta edição:

 

ALFACE – Maior oferta e demanda enfraquecida pressionam os preços em janeiro

BATATA – 2024 se inicia com novas altas de preços

CEBOLA – El Niño está confuso! Chove no Nordeste e seca volta ao Sul

TOMATE – Maior produtividade, calor e safra de verão elevam oferta em janeiro

CENOURA – Por conta do clima adverso, 2024 começa com oferta limitada

CITROS – Preço da pera supera R$ 80 com baixa oferta e demanda firme

MELANCIA – Preços voltam a cair em 2024

MELÃO – Embarques recuam e oferta sobe no mercado interno

UVA – Em alta, preços da BRS vitória superam os de 2023

MANGA – Com baixa oferta, preço da palmer permanece alto no Vale

MAÇÃ – É tempo de eva!

BANANA – Oferta de prata está controlada; de nanica, aumentando

MAMÃO – Oferta elevada derruba preços em janeiro

 

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Investidores estão confiantes de que Brasil seguirá caminho após eleições

A eleição presidencial do Brasil se aproxima com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na liderança para substituir o atual presidente de direita e acabar com a regra fiscal mais importante na 10ª maior economia do mundo, mas os investidores estrangeiros geralmente não estão preocupados. .

Sua perspectiva equilibrada para o Brasil, onde o real e o Ibovespa estão altos este ano, reflete a confiança de que mesmo uma eleição altamente polarizada não prejudicará o status relativo de porto seguro da maior economia da América Latina.

Pesquisas sugerem que Lula derrotará o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de outubro, possivelmente já no primeiro turno de domingo, e tomará posse em janeiro.

“Temos uma visão de médio prazo bastante positiva das oportunidades de investimento no Brasil”, disse Amer Bisat, chefe de mercados emergentes de renda fixa da BlackRock, apontando para uma combinação atraente de fortes lucros corporativos, um sistema financeiro saudável, bem como amplo mercado externo. reservas e superávit em conta corrente graças às fortes exportações de commodities.

Lula tem criticado as políticas de Bolsonaro, mas ambos prometem generosos programas de bem-estar social e regras orçamentárias mais flexíveis.

Lula gastou pesadamente em programas de ajuda em seu primeiro mandato, pois um orçamento inflado por um boom de commodities lhe deu espaço de manobra. Desta vez, ele terá menos folga e já prometeu acabar com o teto de gastos.

Yerlan Syzdykov, chefe de mercados emergentes da Amundi, disse em um evento recente que seria preocupante ver Lula não respeitar a atual âncora fiscal do Brasil. “Mas nos últimos dois anos, mesmo Bolsonaro não respeitou, então isso não é algo que choca os investidores.”

Ele disse que o histórico de Lula na política econômica significava que qualquer mudança de regime não seria realmente radical.

O real é uma das poucas moedas de mercados emergentes ganhando 2022 ano até o momento em relação ao dólar, que está em alta de várias décadas no exterior, enquanto os títulos em moeda local e em moeda forte estão entre os melhores desempenhos em sua classe de moeda. ativo.

As ações também subiram no ano no mercado local e caíram ligeiramente quando denominadas em dólar, os bancos estão com balanços saudáveis ​​e o mercado de trabalho está se recuperando, enquanto a inflação está caindo graças a altas antecipadas e agressivas da taxa Selic.

“O Banco Central, como instituição independente, provou sua credibilidade por ser um dos primeiros bancos centrais globais a combater a inflação com vigor e determinação”, disse Bisat, da BlackRock.

O presidente do BC, Roberto Campos Neto, cujo mandato vai até 2024 sob uma nova lei que estabelece autonomia formal para a autarquia, supervisionou uma série de aumentos de juros bem avançados contra o Federal Reserve, que ajudou a sustentar o real.

Embora os economistas petistas reclamem da recente independência do BC, Lula garantiu que pode trabalhar construtivamente com Campos Neto.

“É importante que ele fique, senão de que adianta ter um mandato de presidente do Banco Central independente do ciclo político?”

Disse Graham Stock, estrategista soberano emergente sênior da BlueBay Asset Management, destacando a oportunidade de Lula e sua equipe mostrarem que respeitam a independência do BC e o regime de metas de inflação.

No que o Goldman Sachs chamou de “pausa hawkish”, o Banco Central encerrou seu ciclo de aperto na semana passada depois de elevar a taxa Selic de uma baixa recorde de 2% no início do ano passado. para 13,75%, com projeções futuras sugerindo altas taxas de juros de longo prazo.

“Estamos vendo altos rendimentos reais, algo inédito no mercado no momento”, disse Philip Meier, chefe de dívida de mercados emergentes da Gramercy Funds Management, a investidores, chamando o Brasil de “grande oportunidade” em 2023.

Mesmo com o dólar em um pico de 20 anos em relação a uma cesta das principais moedas, o real ainda é a moeda flutuante de mercado emergente com melhor desempenho até agora este ano.

Nem todos os investidores estão tão otimistas, e o JPMorgan, que rebaixou a dívida do Brasil denominada em moeda estrangeira para subponderação este mês, diz que mais vantagens para o país nos mercados de crédito globais podem ser limitadas.

“As incertezas políticas devem persistir antes das eleições de outubro, e a dinâmica fiscal/dívida continua sendo uma preocupação”, disse Lupin Rahman, chefe de crédito soberano da equipe de gerenciamento de portfólio de mercados emergentes da Pimco.

Os investidores estarão à procura de uma transição política suave. Bolsonaro já preparou o terreno para contestar uma derrota, mas as instituições brasileiras estão se unindo para garantir a integridade da eleição.

Lula pode dificultar a contestação de Bolsonaro se ele obtiver mais de 50% dos votos válidos no domingo, eliminando a necessidade de um segundo turno em 30 de outubro. Várias pesquisas recentes mostram o PT muito perto de alcançar uma vitória pela primeira vez.

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Mapas de 200 anos direcionando o caminho das mudanças climáticas

Mapas desenhados à mão de turfeiras irlandesas, datados do início de 1800, estão sendo usados ​​para identificar áreas agrícolas que podem ser adequadas para umedecimento, ajudando a Irlanda a atingir suas metas de mitigação climática.

Pesquisadores do Trinity College Dublin (TCD) e da National University Ireland Galway (NUIG) estão liderando o Repetir projetouma iniciativa de três anos co-financiada pelo Departamento de Agricultura, Alimentação e Marinha (DAFM) e a Agência de Proteção Ambiental (EPA).

Eles estão usando mapas de turfeiras criados pela Bog Commission entre 1809-1814, para identificar áreas agrícolas atuais e limites que estão localizados no que originalmente eram turfeiras.

Eles digitalizarão e georreferenciarão esses mapas, o que acabará contribuindo para a criação de inventários de mudanças no uso da terra e de emissões.

A principal equipe de investigação do projeto é composta por: Dr. Terry Morley; um ecologista de zonas úmidas e geógrafo físico no NUIG; Dra. Katja Bruisch, historiadora ambiental do Departamento de História do TCD; e Dr. John Connolly, um geógrafo físico e especialista em geoinformática baseado no Departamento de Geografia em TCD.

Mapas da Comissão Bog

Durante o início de 1800, os comissários de pântanos na Irlanda – nomeados pelo governo britânico – pesquisaram mais de um milhão de acres de pântanos cobertos. Usando métodos de mapeamento de medição em cadeia, eles produziram mapas incrivelmente detalhados para sua época.

O objetivo desses mapas, no entanto, era recuperar o que era então considerado terra improdutiva e marginal e convertê-la em terra agrícola ‘útil’.

Antes e agora: Turfeiras mapeadas pela Bog Commission (à esquerda) sobrepostas às imagens de satélite atuais. Fonte da imagem: projeto RePeat

Essa conversão envolveu a drenagem das turfeiras, iniciando a degradação de nossos pântanos, explicou o Dr. Connolly do TCD.

“Então, o objetivo [of the RePeat project] é identificar terras que anteriormente eram turfeiras que seriam adequadas para reumedecimento porque as turfeiras que foram convertidas em pastagens ou floresta ou algum outro uso da terra, e que foram drenadas, estão emitindo muito COdois”, disse o Dr. Connolly.

Por outro lado, as turfeiras saudáveis ​​e úmidas são sumidouros de carbono, de modo que sua restauração pode ajudar muito a enfrentar nossa crise climática.

Usando os mapas dos comissários do pântano como referência, combinados com estudos de detecção de mudanças – envolvendo técnicas geoespaciais e de observação da Terra – os pesquisadores poderão criar mapas que avaliam as mudanças no uso da terra que ocorreram ao longo de dois séculos.

O projeto envolve: digitalização dos mapas, sobreposição, alinhamento e comparação com as imagens atuais de satélite de alta resolução; realização de estudos de campo para investigar e confirmar os limites das turfeiras; e verificar a precisão dos mapas dos comissários do pântano.

“Os comissários do pântano estavam interessados ​​em turfeiras com mais de 500 hectares”, disse o Dr. Connolly.

“A maioria desses – pântanos elevados – estavam em Midlands, em Connemara. Eles também mapearam turfeiras em Donegal, na Península de Inishowen, e em Cork e Kerry. Eles também mapearam turfeiras ao redor de Wicklow.”

ouro Preto

As turfeiras têm sido referidas nos últimos anos como ‘ouro negro’, tal é o papel positivo que desempenham no nosso ambiente, ecossistemas, habitats e em relação às alterações climáticas.

Por causa disso, a pesquisa e os resultados da RePeat irão alimentar o plano e os projetos nacionais de reumedecimento da Irlanda, todos voltados para mitigar as mudanças climáticas.

As turfeiras são consideradas as reservas de carbono mais eficientes em termos de espaço – ocupam apenas 3% da superfície terrestre, mas armazenam o dobro de carbono que todas as florestas juntas.

Na iteração de 2019 do nosso Plano de Ação Climática, o papel das turfeiras no combate às mudanças climáticas foi destacado por inúmeras ações de gestão de turfeiras.

Uma ação foi estabelecer um projeto de ‘uso da terra, mudança no uso da terra e silvicultura’ (LULUCEF) que identificaria áreas de solos ricos em carbono sob manejo agrícola – de pelo menos 40.000 hectares.

Antes e agora: Turfeiras mapeadas pela Bog Commission (à esquerda) sobrepostas às imagens de satélite atuais. Fonte da imagem: projeto RePeat

Entre no projeto RePeat, que é especificamente referenciado no Plano de Ação Climática 2021 alterado.

Este plano recente traça um caminho mais detalhado para a Irlanda alcançar uma redução de 51% nas emissões de gases de efeito estufa (GEE) até 2030, e duplicou – para 80.000 hectares – a área alvo de solos ricos em carbono.

futuro da agricultura

O potencial do projeto para efetuar mudanças climáticas positivas é grande, mas levantará algumas questões sobre o papel, ou a forma, da agricultura no futuro, disse o Dr. Connolly.

“Em algum momento, a ideia do que é agricultura pode mudar. Talvez no futuro possamos cultivar carbono, além de laticínios ou carne bovina, por exemplo”, sugeriu.

Isso envolveria ter uma mentalidade diferente em relação ao valor da terra molhada, explicou.

“Para que a terra úmida não seja vista como terra improdutiva, que seja produtiva, apenas de uma maneira diferente.

“Há muito trabalho saindo da Universidade de Greifswald sobre um conceito chamado paludicultura, que é essencialmente a agricultura de terras úmidas.

“Então, está analisando como você conduz a agricultura em uma paisagem úmida sem impactar ou degradar essa paisagem e causar emissões de GEE dessa paisagem? Ao mesmo tempo, aumentando o sequestro de carbono nesse ambiente?” explicou o Dr. Connolly.

Paludicultura?
Este é o uso produtivo da terra de turfeiras úmidas e reumedecidas que preserva o solo de turfa e minimiza o COdois emissões e subsidência,

“Sei que esta é uma mudança enorme, massiva para muitos agricultores e, é claro, nem todos os agricultores seguirão esse caminho. Mas, eu acho, onde você tem terra que foi convertida, pode valer a pena dar uma olhada.

“Talvez os drenos que foram colocados não estejam funcionando, talvez fique muito molhado durante o inverno. Haverá um gradiente dentro da terra que é identificada. Embora alguns possam ser produtivos, outros podem não ser”, disse ele.

De fato, isso será incentivado na próxima Política Agrícola Comum (PAC) para práticas como cultivo de carbono e agricultura de conservação; reumedecimento de turfeiras; e a paludicultura devem ser consideradas no âmbito do eco-esquema da política.

A pesquisa e o mapeamento de turfeiras estão no centro da carreira do Dr. Connolly desde 2001, então ele sabe bem o quão forte pode ser um aliado para nós agora.

“Este é um enorme fruto de baixo custo em termos de mitigação das mudanças climáticas”, disse ele.

“Se pudermos restaurar, reumedecer e reabilitar as turfeiras em todo o país, podemos realmente ajudar a reduzir as emissões de GEE”, acrescentou.

RePeat logo
Fonte da imagem: Projeto RePeat

Os pesquisadores do RePeat estão procurando entrar em contato com agricultores que estão felizes por eles realizarem seus estudos de campo em suas terras.

Inicialmente, eles estão se conectando com os consultores da Teagasc para estabelecer contatos com os agricultores nas áreas relevantes.

Mas eles também adorariam ouvir os agricultores diretamente e os convidam a enviar um e-mail para saber mais: [email protected] ou confira @RePEAT_IRE no Twitter

Elemento de divulgação
Após a conclusão do projeto, RePeat irá para a estrada, compartilhando com as comunidades relevantes ao redor da Irlanda os mapas da Bog Commission e a história de nossas turfeiras todos aqueles anos atrás.

“Podemos mostrar às pessoas como eram suas terras há 200 anos. Portanto, estamos bastante entusiasmados com isso”, disse o Dr. Connolly.

Obviamente, o projeto tem elementos práticos em termos de mudança climática, mas encontrar esses mapas antigos, como geógrafo, é realmente emocionante ver como o uso da terra mudou.”

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