Pular para o conteúdo

Qual foi o desempenho da safra de milho e soja em Santa Catarina?

Qual foi o desempenho da safra de milho e soja

Noticias do Jornal do campo

Boa leitura!

Em números globais, nos últimos 10 anos, a área plantada com milho em Santa Catarina caiu 150 mil hectares, ou seja, 15 mil a menos por safra na evolução 2013-2023. Os dados são da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Extensão Rural (EPAGRI/CEPA). O sistema que monitora separadamente a 1ª e a 2ª safra foi iniciado em 2015-2016 para o milho e em 2020-2021 para a soja. Segundo relatórios oficiais, a área cultivada de milho na 1ª safra 2022-2023 foi de 321,3 mil hectares e de 30,2 mil hectares na 2ª safra, totalizando 351,6 mil hectares. A produção atingiu 2,88 milhões de toneladas em período considerado satisfatório em relação às médias dos anos anteriores, conforme gráfico abaixo.

safra-graos-graf-sc

Fonte: Epagri/Cepa

SOJA SEGUE O CAMINHO INVERSO

O caminho da soja é inverso, ou seja, nas últimas 10 safras o crescimento da área plantada foi de 200 mil hectares, ou seja, 20 mil hectares a mais por ano, superando os 732 mil hectares na 1ª safra (2022-2023), e 57 mil hectares no 2º, totalizando 789 mil hectares da oleaginosa, somando 2,98 milhões de toneladas de produção total, sendo a maior área da série histórica. De janeiro a junho de 2023, Santa Catarina exportou 979.467 toneladas de soja e derivados do complexo, com previsão de atingir 1,5 milhão de toneladas até dezembro. A figura abaixo mostra o crescimento da colheita.

safra-graos-graf-sc1

Fonte: Epagri/Cepa

VALOR DE PRODUÇÃO DA 2ª SAFRA DE SOJA E MILHO

Os 57,1 mil hectares plantados com soja a partir de janeiro de 2023 geraram uma produção de 2,455 milhões de sacas e um valor de produção de R$ 324,4 milhões. No caso do milho, os 30,2 mil hectares plantados a partir de janeiro de 2023 geraram uma produção de 3,176 milhões de sacas e um valor de produção de R$ 168,1 milhões. Os valores somados das duas culturas chegam a um total de R$ 492,5 milhões.

IMPACTOS DA PORTARIA SDA/MAPA Nº 840

A Secretaria de Agricultura de SC solicitou ao Ministério da Agricultura a revisão da portaria de 7 de julho de 2023, que reduz o prazo de plantio da soja para 29 de dezembro e prevê que o estado terá um retrocesso irreversível na soja da 2ª safra, também como efeito negativo sobre o milho, por forjar a antecipação da semeadura nas terras altas. A oferta de milho é um desafio para a competitividade da agroindústria catarinense. Em 2023, devido ao aumento da produção nacional do cereal no estado na safra 2022/23, a necessidade de comprar milho de outros estados e importá-lo foi reduzida em cerca de 1 milhão de toneladas em relação aos anos anteriores. Porém, a diminuição da área de cultivo poderá levar o estado a retomar a necessidade de compras como aconteceu em 2021 e 2022, quando foram necessárias mais de 6 milhões de toneladas, incluindo importações superiores a 600 mil toneladas.

O pico de plantio da soja, seja para sementes ou para fins comerciais, ocorre em novembro e corresponde a 54,5% da área plantada, evitando geadas tardias, típicas do solo catarinense. Segundo técnicos estaduais, a segunda safra de soja, plantada em janeiro e fevereiro, favorece indiscutivelmente a produção prévia de silagem de milho, principalmente em pequenas propriedades, traduzindo-se em quantidade de ração para o gado no inverno.

A defesa para prorrogar o atual prazo imposto pelo Ministério da Agricultura, segundo Colatto, considera diversos fatores como o aumento significativo da produção de leite no estado; a sucessão milho-silagem/soja segunda safra em pequenas propriedades;

O gigantesco déficit de grãos de milho impulsionado pela crescente produção de próteses animais; proteção do solo após a colheita do tabaco e da cebola; e a condição climática única verificada em Santa Catarina devido às geadas – que obrigam ao plantio da soja a partir de dezembro – além do controle de pragas, fator que aprimora as ações de fiscalização dos órgãos de defesa sanitária.

O pedido afirma que, para Santa Catarina, “excepcionalmente para 2023/24, será permitido o plantio de soja entre 21 de setembro e 10 de fevereiro, ou a manutenção dos prazos como nos anos anteriores”. Opcionalmente, a nota apresenta ainda um pedido adicional de proposta regionalizada, sincronizando as datas de início e término do plantio com três divisões regionalizadas, levando em consideração as características técnicas e climáticas de cada uma delas.

:

Agricultura em Santa Catarina: Um panorama sobre a produção de milho e soja

O estado de Santa Catarina tem sido um importante protagonista no setor agrícola brasileiro, com destaque para o cultivo de milho e soja. Nos últimos anos, porém, temos observado uma diminuição na área plantada de milho, enquanto a plantação de soja tem apresentado um crescimento significativo. Neste artigo, iremos analisar essas tendências e os impactos que elas podem ter na economia do estado.

No período de 2013 a 2023, a área plantada com milho em Santa Catarina sofreu uma redução de 150 mil hectares, o que representa uma diminuição de 15 mil hectares por safra. Esses números foram fornecidos pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Extensão Rural (EPAGRI/CEPA). Vale ressaltar que a partir de 2015-2016, passou a ser monitorada separadamente a 1ª e 2ª safra de milho, enquanto para a soja, o monitoramento iniciou-se em 2020-2021.

Na última safra, a área cultivada de milho na 1ª safra de 2022-2023 foi de 321,3 mil hectares, enquanto na 2ª safra foi de 30,2 mil hectares, totalizando 351,6 mil hectares. A produção alcançou a marca de 2,88 milhões de toneladas, uma marca satisfatória em relação às médias dos anos anteriores. Esses dados são indicativos de uma diminuição na produção de milho em Santa Catarina.

Por outro lado, a soja apresenta uma tendência oposta. Nos últimos 10 anos, houve um crescimento de 200 mil hectares na área plantada, o que representa um aumento médio de 20 mil hectares por ano. Na última safra, foram plantados 732 mil hectares de soja na 1ª safra (2022-2023) e 57 mil hectares na 2ª safra, totalizando 789 mil hectares. A produção de soja atingiu a marca de 2,98 milhões de toneladas, a maior da série histórica.

O incremento na produção de soja tem impulsionado o setor agrícola catarinense. Somente nos primeiros seis meses de 2023, Santa Catarina exportou 979.467 toneladas de soja e derivados. A expectativa é que a exportação chegue a 1,5 milhão de toneladas até o final do ano. Esse cenário é favorável para o estado, que tem alcançado recordes de produção da oleaginosa.

É importante mencionar também o valor de produção da 2ª safra de soja e milho. Na safra atual, os 57,1 mil hectares plantados com soja geraram uma produção de 2,455 milhões de sacas, com um valor estimado de R$ 324,4 milhões. No caso do milho, os 30,2 mil hectares plantados geraram uma produção de 3,176 milhões de sacas, com um valor de produção de R$ 168,1 milhões. Somando-se o valor das duas culturas, temos um total de R$ 492,5 milhões.

No entanto, é importante salientar que o setor agrícola enfrenta desafios, como a implementação da Portaria SDA/MAPA Nº 840. Essa portaria, que reduz o prazo de plantio da soja para 29 de dezembro, pode trazer impactos negativos para a produção de soja da 2ª safra e também para o milho. Isso porque antecipar a semeadura nas terras altas pode comprometer a qualidade e quantidade das colheitas. Além disso, a oferta de milho é um desafio para a competitividade da agroindústria catarinense.

Diante desse contexto, a Secretaria de Agricultura de SC solicitou ao Ministério da Agricultura a revisão da portaria, considerando diversos fatores, como o aumento da produção de leite no estado, a sucessão milho-silagem/soja segunda safra em pequenas propriedades e o impacto econômico do déficit de grãos de milho.

Em suma, é possível observar uma mudança no panorama agrícola de Santa Catarina, com redução na área plantada de milho e crescimento expressivo na plantação de soja. Essa transformação traz desafios e oportunidades para o setor agrícola do estado. Somente através de uma análise aprofundada e da adoção de medidas adequadas será possível enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que se apresentam.

Perguntas com respostas:

1. Quais são as culturas agrícolas mais plantadas em Santa Catarina?
– As culturas agrícolas mais plantadas em Santa Catarina são o milho e a soja.

2. O que tem acontecido com a área plantada de milho no estado nos últimos anos?
– Nos últimos anos, temos observado uma redução na área plantada de milho em Santa Catarina.

3. Qual é a relação entre o cultivo de soja e milho em Santa Catarina?
– Enquanto o cultivo de milho tem diminuído, o cultivo de soja tem apresentado um crescimento significativo em Santa Catarina.

4. Qual foi a produção de soja na última safra em Santa Catarina?
– Na última safra, a produção de soja atingiu a marca de 2,98 milhões de toneladas em Santa Catarina.

5. Quais os desafios enfrentados pelo setor agrícola catarinense?
– O setor agrícola catarinense enfrenta desafios como a implementação da Portaria SDA/MAPA Nº 840, que reduz o prazo de plantio da soja, e a oferta de milho para a agroindústria.
Quer ficar por dentro do agronegócio brasileiro e receber as principais notícias do setor em primeira mão?

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?
Escreva para nós nos comentários!

Verifique a Fonte Aqui

Patrocinadores

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Patrocinadores
MC Mirella dança funk com 8 meses de gestação! Famosos curtem primeira noite de Farofa da GKay em Fortaleza Cláudia Leitte agita a Farofa da Gkay em Fortaleza ao dançar até o Chão! Thiaguinho apresenta Tardezinha para 20 mil pessoas em Ribeirão Preto Sabrina Sato faz piada sobre relação com João Vicente de Castro Andressa Urach anuncia ‘pausa’ na carreira e faz desabafo na web Rio Carnaval lança álbum com os sambas-enredo de 2024 5 liberdades: bem-estar dos bovinos de corte Beija-Flor de Nilópolis homenageia colaboradores veteranos em ensaio emocionante Coccidiose: impactos na propriedade