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Boa leitura!

Chuvas no Cinturão do Milho e seus impactos na produção

Com as previsões de chuvas acima do normal no oeste do Cinturão do Milho, surge a preocupação com o ritmo da produção. Apesar disso, o padrão de chuva atual estende-se mais ao sul do que em iterações anteriores dos modelos, o que pode beneficiar os níveis do rio Mississipi. Porém, os excedentes não são significativos no momento.

Influência dos baixos níveis do Mississippi nos futuros da CBOT

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Abaixo do normal, os baixos níveis do rio Mississippi podem ser pessimistas para o futuro dos contratos futuros da CBOT. Isso impacta os prêmios do Golfo, uma vez que mais produtos são mantidos no Centro-Oeste e a oferta no porto diminui. Juntamente com o ritmo da colheita, essa combinação coloca pressão nos contratos futuros mais curtos da CBOT.

Desafios e avanços no plantio de milho no Brasil

O plantio de milho verão e soja já começou no Brasil, evidenciando um início precoce relacionado à pressão dos produtores sobre os governos estaduais para reduzirem a lacuna sanitária. Porém, existe preocupação com o ritmo de plantio no futuro, uma vez que atrasos no plantio de soja nos últimos anos levaram a reduções na produção de soja e milho de inverno.

A seca que tem ocorrido na maior parte do Brasil também levanta preocupações, apesar da umidade do solo não ser ruim em grande parte do país.

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Regiões-chave para monitorar no Brasil

Algumas regiões, como sul de Goiás, Minas Gerais e MATOPIBA, estão enfrentando preocupações relacionadas à seca. Embora a umidade do solo seja favorável em geral, é necessário observar como os pontos secos evoluem à medida que as chuvas continuam abaixo dos níveis normais. No entanto, é importante destacar que ainda há tempo para melhorar ou piorar a situação nessas regiões.

Em resumo, o progresso da colheita nos EUA está acontecendo de forma satisfatória, porém as previsões de chuvas acima do normal trazem preocupações.

Já no Brasil, o plantio começou cedo, mas a seca é uma questão a ser monitorada, especialmente em algumas regiões-chave. A umidade do solo desempenhará um papel crucial no desenvolvimento dessas regiões.

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– Como as previsões de chuvas acima do normal podem impactar a produção de milho nos EUA?
Quais são os possíveis resultados dos baixos níveis do rio Mississippi nos contratos futuros da CBOT?
Quais são as regiões do Brasil que enfrentam preocupações relacionadas à seca no plantio?
– Como a umidade do solo influencia o ritmo de plantio no país?
– Quais são os principais desafios enfrentados pelos produtores em relação às condições climáticas adversas?

Esteja sempre atualizado com as últimas notícias e informações sobre o agronegócio brasileiro, garantindo uma visão abrangente e informada sobre o setor. Não perca as principais tendências e desenvolvimentos que impactam a produção e os mercados agrícolas no Brasil.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
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Estão previstas chuvas acima do normal para o oeste do Cinturão do Milho, mas não o suficiente para causar muita preocupação em relação ao ritmo (Fig. 2). Ao mesmo tempo, este padrão de chuva está a estender-se mais para sul do que nas iterações anteriores dos modelos. Isto poderia beneficiar os níveis do rio Mississipi (Fig. 3), embora os excedentes não sejam enormes neste momento.

Os baixos níveis do Mississippi são pessimistas para os futuros da CBOT, ao mesmo tempo que apoiam os prémios do Golfo, uma vez que mantêm mais produtos no Centro-Oeste, mas diminuem a oferta no porto.

Se somarmos o ritmo da colheita, esta combinação provavelmente manterá sob pressão os contratos futuros mais curtos na CBOT. A curva de carry já mostra isso.

Plantio de Milho no Brasil

No Brasil, o plantio de milho verão e soja já começou (Fig. 4). Foi um início precoce e pode estar relacionado com a pressão dos produtores sobre os governos estaduais para reduzirem a lacuna sanitária, a fim de evitar atrasos – especialmente aqueles que têm o algodão como segunda cultura, por ser mais caro e sensível que o milho.

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Ainda assim, existem preocupações quanto ao ritmo de plantio no futuro. Nos últimos anos, atrasos no plantio de soja levaram a reduções na produção tanto de soja quanto de milho de inverno, embora este último seja geralmente mais sensível ao calendário.

Esses temores estão relacionados principalmente à seca que ocorreu na maior parte do Brasil e que as previsões continuam projetando (Fig. 5). Do outro lado do argumento, a humidade do solo não é má na maior parte do país (Fig. 6), embora existam regiões preocupantes.

Estes incluem o sul de Goiás, Minas Gerais e MATOPIBA, mas este último planta no final do ano, portanto há tempo para melhorar (ou piorar). Por enquanto, parece que uma boa umidade do solo permitirá um bom ritmo, mas precisamos observar como os pontos secos evoluem à medida que as chuvas continuam abaixo dos níveis normais.

Em resumo, a colheita nos Estados Unidos está a progredir bem, mas as previsões de precipitação acima do normal podem ser motivo de preocupação.

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Os níveis do rio Mississippi poderiam se beneficiar deste padrão de chuva. No Brasil, o plantio já começou cedo, mas a seca preocupa, principalmente em regiões como sul de Goiás, Minas Gerais e MATOPIBA.

A monitorização da humidade do solo será crucial para desenvolvimentos futuros nestas regiões-chave.

Autor: Pedro Schicchi, analista de Grãos e Oleaginosas da hEDGEpoint Global Markets

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