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Pragas secundárias afetam qualidade dos frutos

Pragas secundarias tambem podem afetar qualidade dos frutos
Pragas secundárias também podem afetar qualidade dos frutos
Pragas secundárias também podem afetar qualidade dos frutos

Pragas secundárias também podem afetar qualidade dos frutos

As pragas secundárias são aquelas que, apesar de provocarem injúrias nas estruturas da planta, não atingem o nível de dano econômico, contudo,

estar atento a sua ocorrência  pode evitar perda de qualidade em diversas culturas. Abaixo, você confere as principais pragas secundárias da cultura do tomate:

  • Mosca-minadora (Liriomyza huidobrensis, L. sativa, L. trifolii): as larvas dos insetos criam uma mina, fina e irregular no folíolo, provocando necrose e ressecamento das folhas precocemente, impactando na produção. 
  • Lagarta-rosca (Agrotis ipsilon): corta as plantas jovens na superfície do solo.
  • Lagarta-militar (Spodoptera eridania, Spodoptera cosmioides e Spodoptera frugiperda): cortam as plantas na superfície do solo logo após o transplantio; raspam a face inferior dos folíolos, provocando um aspecto rendilhado e broqueiam frutos próximo ao cálice, iniciando no terço inferior da planta em direção ao ápice da planta.
  • Lagarta-falsa-medideira (Chrysodeixis includens, Trichoplusia ni e Rachiplusia nu): provocam desfolha acentuada no terço superior, atacam os frutos ainda verdes, ocasionando grandes lesões. 
  • Broca-grande (Helicoverpa armigera, Helicoverpa zea e Chloridea virescens): atacam folhas, ramos, brotações, ponteiros, flores e broqueia os frutos. Sua ocorrência deixa grandes orifícios nos frutos que facilitam o ataque de outras pragas como besouros e moscas, provocando o apodrecimento.
  • Ácaro-rajado (Tetranychus urticae): perfura as células, suga o conteúdo que extravasa, se aloja na face inferior das folhas e se protege por uma teia. Na parte superior das folhas é possível observar pontuações secas, que evoluem para senescência, reduzindo a fotossíntese e provocando perda de vigor da planta. A preferência é pelas folhas do terço inferior e  os frutos atacados apresentam superfície com aspecto áspero e queimado.
  • Ácaro-do-bronzeamento (Aculops lycopersici): perfura as células e suga o conteúdo que extravasa. As folhas atacadas apresentam coloração amarelada, são levemente retorcidas, com aspecto brilhante na face inferior e secam sem murchar. A infestação que inicia nas folhas mais velhas também atinge os frutos, provocando redução no tamanho e alteração na cor e textura.
  • Ácaro-branco (Polyphagotarsonemus latus): perfura as células da epiderme e suga o conteúdo que extravasa. A ocorrência provoca coloração bronzeada nos brotos, folhas novas e extremidade das hastes, além de aspecto vítreo na parte inferior do folíolo e broto. A alta infestação pode provocar o secamento dos folíolos e desfolha precoce.
  • Pulgões (Aphis gossypii, Macrosiphum euphorbiae e Myzus persicae): sugam a seiva, injetam de toxinas e transmitem o vírus do topo amarelo do tomateiro, vírus do amarelo baixeiro e o vírus Y da batata. A excreção facilita a formação de fumagina nas folhas.
  • Vaquinha (Diabrotica speciosa): Quando larva, ataca as raízes da planta e quando adulta, se alimenta de partes vegetativas, perfurando as folhas do tomateiro, além de consumir o pólen. 
  • Percevejo-da-perna-folhada (Leptoglossus zonatus): suga a seiva da planta e o suco dos frutos. Provoca pequenas pontuações claras na superfície do fruto e áreas endurecidas internamente.
  • Percevejo-do-tomate (Phthia picta): ataca folha, caule, flor e fruto do tomateiro, sugando a seiva da planta e dos frutos. O ataque provoca pontuações esbranquiçadas e endurecimento na parte interna, podendo causar aborto dos frutos, irregularidades na maturação, murcha e apodrecimento do tomate. 

Para um controle eficiente, é fundamental a correta identificação das pragas.

Aqui serão abordadas as doenças que afetam os frutos nas fases de pré e pós-colheita por fungos manchadores de frutos. Não há estimativas de perdas por essas doenças. Porém, elas causam perdas para o produtor, que terá seu produto rejeitado pelo mercado. Além disso, representam perdas para o comerciante e para o consumidor final, por causa da redução da vida de prateleira.

Manchas e podridões em frutos

É cada vez maior as exigências do mercado em relação à qualidade geral dos frutos, os quais podem ser afetados por manchas diversas, que ocorrem tanto na pré como na pós-colheita.

Manchas de pré-colheita:

  • Lesão-de-Johnston – também conhecida como pinta-de-Pyricularia, causada pelo fungo Pyricularia grisea.

Sintomas: lesões escuras, deprimidas e redondas, com até 5 mm de diâmetro.

As manchas são observadas sobre frutos com mais de 60-70 dias.

  • Mancha-parda – causada por Cercospora hayi, um fungo saprófita (oportunista) comum sobre folhas de banana já mortas e sobre folhas de plantas daninhas senescentes ou mortas.

Sintomas: manchas marrons sobre a ráquis, coroa e frutos.

As manchas só aparecem em frutos com idade igual ou superior a 50 dias.

  • Mancha-losango – causada principalmente pela espécie Cercospora hayi, seguida por Fusarium solaniF. roseum e possivelmente outros fungos.

Sintomas: o primeiro sintoma é o aparecimento, sobre a casca do fruto verde, de uma mancha amarela imprecisa, medindo 3-5 mm de diâmetro.

As manchas começam a aparecer quando os frutos estão se aproximando do ponto de colheita, podendo aumentar após a colheita.

Foto: Aristoteles Pires de Matos

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Figura 1. Mancha losango. 

 

  • Pinta-de-Deightoniella – causada pelo fungo Deightoniella torulosa, que é um habitante freqüente de folhas e flores mortas.

Sintomas: manchas pequenas, geralmente com menos de 2 mm de diâmetro, de coloração que vai de marrom-avermelhada à preta e podem aparecer sobre frutos em todos os estádios de desenvolvimento.

Os frutos com 10-30 dias de idade são mais facilmente infectados que os de 70-100 dias.

Foto: Zilton José Maciel Cordeiro

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Figura 2. Pinta de Deightoniella torulosa.

 

  • Ponta-de-charuto – os patógenos mais consistentemente isolados das lesões são Verticillium theobramae e Trachysphaera fructigena.

Sintomas: necrose preta que progride até a ponta dos frutos ainda verdes. O tecido afetado pela necrose cobre-se de fungos e faz lembrar a cinza da ponta de um charuto.

Controle das manchas de pré-colheita

Controle cultural:

  • Eliminação de folhas mortas ou velhas.
  • Redução do contato entre o fungo e o hospedeiro.
  • Eliminação periódica das brácteas, principalmente durante o período chuvoso.
  • Ensacamento dos cachos com saco de polietileno perfurado, tão logo ocorra a formação dos frutos.
  • Implementação de práticas culturais adequadas, orientadas para a manutenção de boas condições de drenagem e de densidade populacional.
  • Controle de plantas daninhas, a fim de evitar um ambiente muito úmido na plantação.

Controle químico:

A aplicação de fungicida em frutos no campo é uma medida extrema, ou seja, deve ser feita como último recurso. A Tabela 1 apresenta os produtos registrados no Brasil para esse controle.

Tabela 1. Fungicidas registrados para uso no controle de patógenos que ocorrem em frutos na pré e/ou na pós-colheita de banana.

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Podridões de pós-colheita

  • Podridão-da-coroa – os fungos mais freqüentemente associados ao problema são: Fusarium roseum (Link) Sny e Hans., Verticillium theobramae (Torc.) Hughes e Gloeosporium musarum Cooke e Massel (Colletotrichum musae Berk e Curt).

Sintomas: escurecimento dos tecidos da coroa (almofada), sobre a qual pode-se desenvolver um micélio branco-acinzentado.

  • Antracnose – é considerada a mais grave doença na pós-colheita dessa fruta, causada por Colletotrichum musae, que pode infectar frutos com ou sem ferimentos. Manifesta-se na fase de maturação. Os frutos atacados pela doença amadurecem mais rápido do que os sadios.

Sintomas: formação de lesões escuras e deprimidas em condições de alta umidade. Geralmente, a polpa não é afetada, exceto quando os frutos são expostos a altas temperaturas ou quando se encontram em adiantado estágio de maturação.

Foto: Zilton José Maciel Cordeiro

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Figura 3. Sintomas de antracnose.

 

Controle das podridões pós-colheita

As medidas de controle das podridões pós-colheita devem ser as mesmas recomendadas para aquelas de pré-colheita, acrescidas das seguintes:

Evitar ferimentos nos frutos e executar as práticas de despencamento, lavagem e embalagem com manuseio cuidadoso dos frutos e medidas rigorosas de higienização. O controle químico pode ser feito durante a fase de beneficiamento da fruta seguindo as dosagens e produtos recomendados na Tabela 1.

 

Fonte

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