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Origem do leite: novas regras

Projeto de Lei busca informar a origem do leite importado nos rótulos dos produtos

Recentemente, o Projeto de Lei (PL) 2.278/20 tem causado discussão e está pronto para votação em 1º turno na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A proposição visa obrigar os laticínios a informarem a origem do leite importado nos rótulos de seus produtos, uma medida que tem gerado debates no setor.

Impacto da importação de leite em pó na indústria nacional

Com a crescente importação de leite em pó, especialmente da Argentina e do Uruguai, os produtores rurais de Minas Gerais têm sido afetados. O deputado Coronel Henrique, autor do PL, destaca a importância de manter o consumidor informado sobre a utilização de matéria-prima estrangeira na fabricação de produtos lácteos.

Discussões e propostas para proteção dos produtores nacionais

Diante dessas questões, a proposta de rotulagem obrigatória visa trazer transparência ao mercado e garantir a valorização dos produtos produzidos localmente. Os debates em torno do projeto têm levantado pautas importantes sobre a proteção dos produtores de leite e a necessidade de medidas que fortaleçam a indústria nacional.

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Desenvolvimento

O PL 2.278/20, que está pronto para discussão e votação em 1º turno no Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, recebeu parecer favorável da Comissão de Agropecuária e Agroindústria. A proposta visa informar aos consumidores a origem do leite importado nos rótulos dos produtos, especialmente leite em pó proveniente da Argentina e do Uruguai, que tem impactado negativamente os produtores rurais mineiros. O substitutivo nº 1 e a emenda nº 1 apresentados visam adequar a proposta do ponto de vista técnico e garantir um prazo de adaptação para as indústrias delimitado em 180 dias.

Importância da Medida

A medida proposta é fundamental para garantir transparência ao consumidor e apoiar os produtores locais, que vêm sofrendo com a concorrência desleal do leite importado. O movimento “Minas grita pelo leite” demonstra a preocupação com a situação e a necessidade de uma regulamentação mais rígida para proteger a produção nacional. A criação de artifícios legais para controlar a importação desenfreada é vista como uma forma de proteger a renda dos produtores e garantir a sustentabilidade do setor.

Defesa dos Produtores

Os parlamentares envolvidos na discussão ressaltam a importância de barrar as importações de leite em pó e criar medidas de apoio aos produtores endividados. A redução de preços causada pelas importações prejudica diretamente os pequenos proprietários rurais, que enfrentam dificuldades econômicas devido à prática de dumping dos países exportadores. A elaboração de um plano nacional de ajuda aos produtores endividados é vista como uma solução para reverter essa situação e proteger a produção local.

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Combate à Importação de Leite: uma Necessidade Urgente

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais deu um importante passo ao aprovar o Projeto de Lei 2.278/20, que exige a identificação da origem do leite importado nos rótulos dos produtos lácteos. Essa medida visa proteger os produtores rurais mineiros do impacto negativo causado pela importação desenfreada de leite em pó de países como Argentina e Uruguai.

Defesa dos Produtores e da Economia Local

Agora, com a imposição de um prazo de 180 dias para adequação, as indústrias terão que se adaptar a essa nova norma, trazendo mais transparência aos consumidores e fortalecendo a economia local. A regulamentação futura da rotulagem garantirá que os produtos lácteos sejam devidamente identificados, beneficiando tanto os produtores quanto os consumidores finais.

Proteção e Solidariedade aos Produtores de Leite

O movimento “Minas grita pelo leite” ganha um apoio significativo com essa medida, reforçando a importância de proteger os pequenos produtores de leite que enfrentam desafios diante da competição desleal no mercado. É fundamental que haja um plano nacional para auxiliar os produtores endividados e garantir a sustentabilidade desse setor tão essencial para a economia do país.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Obrigação de Informação da Origem do Leite Importado

O Projeto de Lei (PL) 2.278/20 está em pauta na Assembleia Legislativa de Minas Gerais e visa obrigar os laticínios a informarem a origem do leite importado em seus produtos.

FAQs

1. Por que o PL 2.278/20 é importante?

O projeto visa manter os consumidores informados sobre a utilização de matéria-prima importada na produção de laticínios.

2. Qual o objetivo do prazo de 180 dias estabelecido no texto?

O prazo de 180 dias é para que as indústrias se adaptem às novas exigências de rotulagem.

3. Como as importações de leite em pó têm afetado os produtores rurais de Minas Gerais?

As importações têm prejudicado os produtores rurais, causando queda nos preços e dificultando a competição no mercado.

4. O que é o movimento “Minas grita pelo leite” mencionado no texto?

O movimento reivindica uma maior taxação do leite em pó importado e luta contra a importação desenfreada.

5. Quais as medidas propostas pelo PL para auxiliar os produtores endividados?

O PL visa barrar as importações de leite em pó e defender a elaboração de um plano nacional para ajudar os produtores endividados.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo




O Projeto de Lei (PL) 2.278/20, que obriga os laticínios a informarem a origem do leite importado no rótulo de seus produtos, está pronto para discussão e votação em 1º turno no Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Nesta quarta-feira (20/3/24), a proposição recebeu parecer favorável da Comissão de Agropecuária e Agroindústria.


De autoria do deputado Coronel Henrique (PL), a proposição tem o objetivo de manter o consumidor informado sobre a utilização de matéria-prima importada na fabricação de produtos lácteos. A importação de leite em pó, especialmente da Argentina e do Uruguai, vem prejudicando os produtores rurais mineiros, segundo o parlamentar.


O relator, deputado Dr. Maurício (Novo), opinou pela aprovação do PL 2.278/20 na forma do substitutivo nº 1, da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), com a emenda nº 1, que ele apresentou.


Esse novo texto aprimora a redação original, do ponto de vista da técnica legislativa, e estabelece prazo de 180 dias para as indústrias se adaptarem às novas exigências. Já a emenda nº 1 tem o objetivo de explicitar que a nova rotulagem dos produtos lácteos ainda deverá ser regulamentada.


Os deputados presentes na reunião destacaram a importância dessa medida, que vai ao encontro do movimento “Minas grita pelo leite”, que reivindica maior taxação do leite em pó importado. O deputado Coronel Henrique defendeu a criação de artifícios legais para barrar o que chamou de “importação desenfreada” dos países do Mercosul. “O governo federal quer que os produtores de leite não tenham renda, para que fiquem dependentes de ajuda governamental”, afirmou.


O deputado Dr. Maurício lembrou que a maioria dos produtores de leite são pequenos proprietários rurais, que vêm enfrentando dificuldades devido à redução de preços provocada pelas importações. Segundo ele, os países exportadores praticam dumping (vendem o produto por preços que não cobrem os custos de produção).


Já a deputada Lud Falcão (Podemos) disse que é preciso barrar as importações de leite em pó e defendeu a elaboração de um plano nacional para ajudar os produtores endividados.

As informações são da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, adaptadas pela equipe MilkPoint


 


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