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Descubra como a tecnologia revolucionou a produção de alimentos.

Impacto da Tecnologia na Produção de Alimentos no Brasil

O crescente uso da inovação e de tecnologias mais avançadas levou o Brasil ao posto de quarto maior produtor de alimentos do mundo. Com uma produção anual em torno de 1 bilhão de toneladas de commodities, somando grãos, cana-de-açúcar e carnes, o País também alçou a liderança na exportação de alimentos industrializados. A tecnologia possibilitou o processo tanto no campo quanto na indústria. Esse foi um dos principais temas discutidos no Seminário Alimentos, realizado pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide) em parceria com o Estadão, no dia 12 deste mês, na capital paulista.

Avanços Tecnológicos e Aumento da Produção

“O processamento de alimentos surgiu há mais de 2 milhões de anos e existe para melhorar a conservação dos alimentos, a biodisponibilidade de nutrientes e torná-los mais seguros. Hoje, a indústria enfrenta uma onda de terrorismo grande contra essas tecnologias”, afirmou o presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia), João Dornellas.

Benefícios da Tecnologia na Produção Agropecuária

No âmbito da produção primária, foram também diferentes tecnologias que permitiram o aumento da produção, disse Francisco Matturro, presidente do Lide Agronegócios e ex-secretário de Agricultura e Abastecimento de São Paulo.

Desenvolvimento de Novas Tecnologias e Suas Aplicações

“A agricultura hoje é pesquisa e ciência. Há 20 anos, não se dominava a transgenia. Hoje, a transgenia é melhoramento, é mais produtividade e controle de pragas”, disse Matturro.

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Desenvolvimento

Com o avanço da tecnologia, a indústria alimentícia tem conquistado grandes avanços, otimizando processos tanto no campo quanto na indústria. O presidente do Lide Agronegócios, Francisco Matturro, destacou a importância das diferentes tecnologias utilizadas na produção primária, permitindo o aumento da produção. Segundo ele, a transgenia é um exemplo claro desse avanço, contribuindo para o melhoramento das plantações e controle de pragas.

Tecnologia na produção agropecuária

O uso de defensivos químicos também foi abordado por Matturro, ressaltando que o Brasil é um dos países que mais avança na adoção de biodefensivos e biofertilizantes. Comparando com outros países, o Brasil se destaca por aplicar menos defensivos químicos por tonelada de alimento produzido, demonstrando um compromisso com a sustentabilidade e a segurança alimentar.

Impactos na indústria alimentícia

O engenheiro de alimentos da Unicamp, Raul Amaral, enfatizou que a tecnologia é essencial para a produção em larga escala de alimentos, garantindo a disponibilidade de produtos frescos e industrializados. Ele ressaltou que a conveniência dos alimentos processados é um benefício significativo para o mercado de trabalho, impulsionando a industrialização e exportação dos produtos.

Mitos e verdades sobre aditivos

O engenheiro de alimentos destacou a importância de desmistificar o uso de aditivos na indústria alimentícia, que são fundamentais para melhorar a qualidade e segurança dos alimentos. Ele ressaltou que os aditivos são aprovados por lei e utilizados em pequenas quantidades, contribuindo para a redução de sódio e açúcar nos produtos industrializados, atendendo às demandas do mercado.

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Conclusão: A Tecnologia na Produção de Alimentos e o Futuro Sustentável

Diante do cenário atual, é inegável o papel fundamental da tecnologia na produção de alimentos em larga escala. A inovação tem possibilitado a melhoria da conservação, biodisponibilidade de nutrientes e segurança dos alimentos. Além disso, as tecnologias têm contribuído para o aumento da produtividade, controle de pragas e redução do uso de defensivos químicos.

É essencial que o Brasil mantenha seu posicionamento internacional, destacando suas tecnologias e buscando a sustentabilidade na produção de alimentos. A busca por alimentos mais acessíveis, nutritivos e com menor impacto ambiental deve ser o foco da indústria alimentícia, visando um futuro mais saudável e sustentável para todos.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Análise da Tecnologia na Produção de Alimentos no Brasil

No último seminário sobre alimentos realizado pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide) em parceria com o Estadão, foram discutidos os avanços tecnológicos que têm impulsionado a produção de alimentos no Brasil. Com o uso de inovação e tecnologias mais avançadas, o país se tornou o quarto maior produtor de alimentos do mundo, exportando também alimentos industrializados. Neste artigo, vamos analisar a influência da tecnologia na produção de alimentos no Brasil e como ela tem impactado a indústria e o consumidor.

FAQs

1. Quais são as tecnologias mais importantes na produção de alimentos no Brasil?

No Brasil, as tecnologias mais importantes na produção de alimentos incluem o uso de transgenia, defensivos químicos, biodefensivos e biofertilizantes.

2. Como a tecnologia tem contribuído para aumentar a produção de alimentos?

A tecnologia tem permitido o aumento da produção de alimentos por meio de melhorias na conservação, biodisponibilidade de nutrientes e controle de pragas.

3. Qual é a importância da tecnologia na indústria alimentícia?

A tecnologia na indústria alimentícia é essencial para processar matéria-prima de boa qualidade, fornecer alimentos saudáveis e aumentar a produtividade.

4. Por que a tecnologia é fundamental para a produção de alimentos em larga escala?

A tecnologia permite a produção de alimentos em larga escala, garantindo a disponibilidade de alimentos frescos e contribuindo para a conveniência dos alimentos industrializados.

5. Como a tecnologia tem impactado a qualidade dos alimentos?

A tecnologia tem permitido a redução do teor de sódio e de açúcar nos produtos industrializados, além de proporcionar embalagens mais sustentáveis e enriquecimento nutricional dos alimentos.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

O crescente uso da inovação e de tecnologias mais avançadas levaram o Brasil ao posto de quarto maior produtor de alimentos do mundo. Com uma produção anual em torno de 1 bilhão de toneladas de commodities, somando grãos, cana-de-açúcar e carnes, o País também alçou a liderança na exportação de alimentos industrializados. A tecnologia possibilitou o processo tanto no campo quanto na indústria. Esse foi um dos principais temas discutidos no Seminário Alimentos, realizado pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide) em parceria com o Estadão, no dia 12 deste mês, na capital paulista.

“O processamento de alimentos surgiu há mais de 2 milhões de anos e existe para melhorar a conservação dos alimentos, a biodisponibilidade de nutrientes e torná-los mais seguros. Hoje, a indústria enfrenta uma onda de terrorismo grande contra essas tecnologias”, afirmou o presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia), João Dornellas.

No âmbito da produção primária, foram também diferentes tecnologias que permitiram o aumento da produção, disse Francisco Matturro, presidente do Lide Agronegócios e ex-secretário de Agricultura e Abastecimento de São Paulo.

“A agricultura hoje é pesquisa e ciência. Há 20 anos, não se dominava a transgenia. Hoje, a transgenia é melhoramento, é mais produtividade e controle de pragas”, disse Matturro.

Outra tecnologia utilizada na produção agropecuária abordada por Matturro foi o uso de defensivos químicos. Ele lembrou que o Brasil é um dos países que mais avança na adoção de biodefensivos e biofertilizantes. De acordo com ele, o Japão gasta US$ 95 em defensivos por tonelada de alimento produzido, enquanto a Coreia do Sul desembolsa US$ 47 por tonelada, a França e a Alemanha gastam US$ 18 por tonelada, os Estados Unidos, US$ 11 por tonelada, e o Brasil, por sua vez, aplica US$ 8 de defensivos agrícolas por tonelada de alimento produzida.

“O uso de biológicos cresceu 68% no ano passado. Temos de caminhar na direção da pesquisa para continuar fornecendo alimentos saudáveis para a indústria processar matéria-prima de boa qualidade”, disse. A indústria alimentícia processa 60,9% da produção agropecuária brasileira.

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Para o engenheiro de alimentos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Raul Amaral, a tecnologia é o que permite a produção de alimentos em larga escala.

“Graças ao processo industrial, temos disponibilidade de alimentos frescos, como as proteínas. A conveniência dos alimentos industrializados, que é muito criticada, é um dos principais pontos de contribuição com o atual mercado de trabalho”, afirmou. “Se o pequeno produtor for industrializar o produto para exportar, ele vai precisar de aditivos e de tecnologias”, acrescentou Amaral.

Luiz Furlan, chairman do Lide, fala em painel durante o Seminário Alimentos, em São Paulo.  Foto: Marcelo Chello/Estadão

Na opinião do engenheiro de alimentos, os diversos mitos difundidos geram dúvidas no consumidor final quanto às substâncias presentes nos alimentos. “Os ingredientes aditivos, por exemplo, que são muito criticados, são usados em pequenas quantidades para a melhora do processo e da qualidade dos itens. Produtos doces e com sódio não são exclusividade da indústria, pelo contrário, a maior parte é consumida nos lares. Com a tecnologia, hoje há ingredientes possíveis de reduzir o teor de sódio e de açúcar dos produtos industrializados.”

“Todos os aditivos são aprovados por lei e existem para melhorar a qualidade dos produtos. Os estudos que relacionam ultraprocessados com doenças são correlacionais e não causais”, afirmou Márcia Turra, nutricionista e membro da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (Sban).

Recentemente, a rotulagem dos alimentos industrializados no Brasil passou por uma mudança com a inclusão de alerta frontal para produtos com alto teor de sódio, ou de açúcar adicionado ou de gordura saturada. Os novos rótulos estão em vigor desde outubro do ano passado, mas, em paralelo, há iniciativas por parte dos processadores para redução desses indicadores.

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“Até 2025, teremos 75% do portfólio com redução de sódio e de gordura saturada. Para isso, investimos no último ano em pesquisa e desenvolvimento o dobro do aportado em 2022 para obter tecnologias que acelerem a inovação e novos processos de produção”, relatou a diretora sênior de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da PepsiCo Brasil.

O presidente para América Latina da DSM-Firmenich, Mauricio Adade, defende que o Brasil tenha um posicionamento internacional com a vitrine para as suas tecnologias.

“Nos últimos dez anos, multiplicamos em 100 vezes as exportações para a China, mas isso ocorre apenas se conhecem a qualidade e a capacidade tecnológica do País. Também estão associadas a isso tecnologias que trazem sustentabilidade a mercados mais sofisticados, como uma carne com menor pegada de carbono”, apontou, citando uma molécula que adicionada à alimentação animal reduz em pelo menos 30% a emissão de metano pela pecuária.

Adade justificou que será por meio das ferramentas tecnológicas que o País conseguirá produzir cada vez mais alimentos acessíveis e nutritivos. “A indústria ajuda em tecnologia para estender a vida útil dos alimentos, em embalagens, na fortificação e no enriquecimento nutricional dos alimentos, criando os superalimentos”, completou.

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