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O retorno misterioso do leite de saquinho!

O Retorno do Leite em Saquinho: Por que essa Embalagem Está Voltando aos Supermercados?

Desde a década de 90, o leite em saquinho parecia ter desaparecido do mercado, mas nos últimos anos, ele vem conquistando espaço novamente. Muitas pessoas se perguntam por que essa embalagem está de volta e como ela se diferencia dos saquinhos antigos. Neste artigo, vamos explorar essa tendência, analisar as vantagens do leite em saquinho e entender o que motivou essa mudança. Acompanhe conosco essa revolução no mercado de lácteos e descubra por que o saquinho está ganhando cada vez mais espaço nas prateleiras dos supermercados.

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O retorno do saquinho de leite

O saquinho de leite, que estava praticamente extinto, está retornando aos supermercados e despertando a curiosidade dos consumidores. Uma das principais razões para esse retorno é a praticidade da embalagem e sua sustentabilidade.

Menor preço e sustentabilidade

O custo do leite no saquinho é, em média, R$1 mais barato do que o engarrafado, o que atrai os consumidores em busca de economia. Além disso, o saquinho utiliza 75% menos plástico que a garrafa, tornando-se uma opção mais sustentável para o meio ambiente.

Preferência dos produtores e consumidores

Os pequenos produtores de leite comemoram a volta do saquinho, pois amplia seus pontos de venda e facilita a logística de distribuição. Os consumidores, por sua vez, estão redescobrindo o saquinho de leite por sua qualidade e redução do impacto ambiental.

Saudosismo e aceitação

O retorno do saquinho de leite também está relacionado ao saudosismo, despertando uma nostalgia em meio a tantas mudanças tecnológicas. Apesar de alguns ainda torcerem o nariz para a embalagem, a tendência é que a sua aceitação continue crescendo.

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Por que o leite de saquinho está de volta e conquistando o mercado?

A volta do leite de saquinho ao mercado está relacionada a questões de preço e sustentabilidade. A embalagem em sachê é mais barata tanto para o produtor quanto para o consumidor, e gera menos plástico no descarte. Além disso, o saquinho de leite tem se mostrado mais sustentável do que as tradicionais garrafas plásticas e embalagens cartonadas. O retorno dessa opção de embalagem também está ligado ao saudosismo, despertando boas lembranças e facilitando a venda. Com consumidores mais conscientes e preocupados com o meio ambiente, o leite de saquinho vem ganhando espaço no mercado de lácteos. Por esses motivos, ele está conquistando cada vez mais consumidores e se destacando nas prateleiras dos supermercados.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Leite de saquinho: a volta da embalagem tradicional

O leite de saquinho está voltando aos supermercados, trazendo uma alternativa mais econômica e sustentável para os consumidores. Essa tendência de retorno despertou inclusive a curiosidade de pesquisadores, que compararam o impacto ambiental das embalagens de leite. Entenda mais sobre o assunto:

1. Por que o leite de saquinho está retornando?

O leite de saquinho está voltando devido ao seu custo mais baixo em relação às embalagens plásticas, além de ser mais sustentável, gerando menos resíduos.

2. Qual é a diferença do leite de saquinho atual para o antigo?

O leite de saquinho atual é pasteurizado, natural e sem aditivos, com validade de até dez dias. Antigamente, os cuidados na produção eram menores, o que resultava em menor qualidade.

3. Por que o saquinho de leite é mais sustentável?

O saquinho de leite é mais sustentável por gerar menos resíduos plásticos em comparação com as embalagens tradicionais, além de requerer menos recursos na sua produção.

4. Qual é o impacto ambiental das embalagens de leite?

Estudos mostram que as embalagens de saquinho de leite são mais eficientes em termos de energia, água e gases de efeito estufa, em comparação com embalagens plásticas e cartonadas.

5. Como o consumidor tem recebido essa volta do saquinho de leite?

Apesar de haver resistência inicial, muitos consumidores estão adotando o saquinho de leite pela economia e pela preocupação com o meio ambiente, impulsionando as vendas.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Até meados da década de 90, quem consumia leite tinha de comprar os famosos leite C ou B no saquinho. Eles azedavam rápido e precisavam ser fervidos antes de beber. Com o surgimento da embalagem cartonada – também chamada de longa vida – os saquinhos foram desaparecendo e quase sumiram. Viraram coisa de padaria do interior.


Mas nos últimos anos ele vem ensaiando, devagarzinho, uma volta. Supermercados da classe “A” de São Paulo, como o Mambo e a rede Zaffari, voltaram a vender o leite de saquinho refrigerado, em embalagens de 1 litro. Tem até uma novidade. A Leitíssimo, do Grupo Leite Verde, lançou um leite em saquinho que não precisa de refrigeração, é UHT (passa pelo processo de altas temperaturas).


“Esse leite do saquinho de agora é bem diferente daquele do passado”, explica o vice-presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Leite (Abraleite), Roberto Jank Júnior. Ele não tem mais a classificação A ou B. É apenas leite pasteurizado, natural, sem aditivos. A validade, desde que mantida a refrigeração, chega a dez dias e não precisa ser fervido. “Antigamente, o manejo e a captação do leite tinham menos cuidado. Hoje há muitas melhorias e a entrega não é mais feita em caixas de isopor. A cadeia logística é toda refrigerada. Por isso a validade se estendeu e a qualidade aumentou”, explica.


Mesmo assim, a garrafa plástica é bem mais prática que o saquinho molenga em que é vendido. Por que, então, o saquinho está de volta? Preço e sustentabilidade explicam esse ponto.


Para o produtor, a garrafa plástica custa quase R$ 1 e o saquinho fica em R$ 0,04. Isso faz o preço do leite refrigerado, na gôndola, ficar pelo menos R$ 1 mais barato que o engarrafado.


“Além de ser mais barato, é bem menos plástico do que a gente acaba descartando”, explica a consumidora paulistana Maria Guimarães. “Eu faço o máximo que posso para não consumir plástico: compro xampu em barra, cosméticos em vidro. Com o leite, a única solução que achei foi reduzir da garrafa para o saquinho”, afirma ela. Craig Bell, gerente na Leitíssimo, concorda. Foi por isso, segundo ele, que a empresa lançou o UHT em saquinho. “O lixo gerado é menor com o uso da embalagem em sachê, que usa 75% menos plástico que a garrafa. Consequentemente, o custo do produto diminui também”, diz ele.


Esse movimento de volta ao saquinho já aconteceu na Europa e nos Estados Unidos, quando a troca começou a ser feita por volta de 2010. E foi isso o que motivou a pesquisa da professora Mary Anne White, da Universidade de Dalhousie, na província da Nova Escócia, no Canadá. Ela analisou a quantidade de plástico em cada embalagem e também a geração de carbono na linha de produção de cada uma delas, num estudo de 2021.


Na comparação com as embalagens longa vida e com as garrafas plásticas, o saquinho sai ganhando. Por litro, os sacos de leite requerem menos energia e água em sua produção e geram menos gases de efeito estufa do que as garrafas e as caixinhas. Isso acontece principalmente porque eles pesam de 20% a 30% que uma garrafa ou caixa de leite, para o mesmo volume (um litro de leite). As embalagens cartonadas, por exemplo, precisam de uma quantidade extrema de água em sua produção: são quase 20 litros de água para produzir a caixinha de um litro de leite, segundo a pesquisadora.


Os pequenos produtores de leite também comemoram essa volta do saquinho. Eduardo Capodifoglio, diretor técnico da Leites Jamava, de Santa Cruz da Conceição, no interior de São Paulo, diz que sua produção vendida em saquinhos passou de 5 mil unidades por dia para 25 mil em cinco anos. “A padaria, o supermercado, que já compravam, mantiveram a demanda estável. Mas, para nós, aumentou o número de pontos de venda. Estamos chegando a supermercados que antes não vendiam o saquinho”, diz ele. Com transporte refrigerado apropriado, ele consegue entregar o leite num raio de 500 quilômetros de seu laticínio.


Em Andradina (SP), a Cooperativa de Produção Agropecuária dos Assentados e Pequenos Produtores da Região Noroeste do Estado de São Paulo, Coapar, também está aproveitando para vender mais. Com um ano e oito meses de atuação no mercado, a empresa vende o leite de saquinho em 80 pontos comerciais, muitos deles na capital de São Paulo. “Todo mundo achava que o saquinho ia sumir, mas ele está aí, cada dia mais ganhando mercado”, comemora Lourival Plácido de Paula, vice-presidente e gerente comercial da Coapar.


Um dos pontos de venda do leite da Coapar em São Paulo é o Instituto Baru, no Jardim Bonfiglioli. Especializado em produtos orgânicos, as vendas de leite em saquinho lá cresceram de 20% a 30% no último ano. “Além de ter uma embalagem que promove menos descarte de plástico, o leite é muito bom e por isso as vendas vêm crescendo”, diz Janciander Goulart, um dos associados do Instituto Baru.


Preconceito com a embalagem


Desengonçado, o saquinho acabou aumentando também as vendas de jarrinhas que servem de “porta leite”, para serem usadas na hora de servir. Na Shopee, um dos maiores marketplaces em operação no Brasil, as vendas de “porta leite de saquinho” tiveram um aumento em unidades de 20% em 2023, segundo a empresa.


Mas, mesmo assim, ainda há muita gente que torce o nariz para a embalagem, diz Roberto Jank Júnior, da Abraleite. “Em cidade menores, no interior, ele é conhecido. Mas aqui as pessoas acham que ainda é aquele leite C, ruim”, diz ele.


É o que acontecia com a especialista em comunicação corporativa Andreia Motta, moradora da Vila Mariana. “Eu não sabia que era igual ao da garrafinha” diz ela. “Agora que sei, vou comprar mais porque também quero economizar e diminuir a quantidade de plástico que consumo, diz ela, que compra leite para consumo próprio, do marido e dos três filhos de três, seis e oito ano.


Outro fator que ajuda na volta do saquinho é o saudosismo, diz Eduardo Tomiya, presidente da TM20 Branding. “As pessoas estão cansadas de tanta tecnologia, de tanta mudança. Quando o saquinho volta, desperta uma saudade e isso também facilita a venda”, diz ele.


As informações são do Estadão, adaptadas pela equipe MilkPoint.


 


 


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