Soja: Análise do Mercado Internacional e Tendências
A análise da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (Ceema) revelou que as cotações da soja tiveram uma reviravolta significativa, com um salto de 30 pontos em Chicago. Esse movimento foi impulsionado por problemas de greve nas moageiras na Argentina e as perdas causadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Com o fechamento em US$ 11,90 por bushel, houve uma recuperação considerável em relação às últimas semanas.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!O plantio da soja nos EUA também está progredindo bem, com o clima favorável contribuindo para um ritmo acelerado. No entanto, apesar desses avanços, os embarques de soja dos EUA ainda estão 18% abaixo do mesmo período do ano anterior. A expectativa em relação ao relatório de oferta e demanda de maio, previsto para o dia 10, também adiciona uma dose de incerteza ao mercado internacional de soja.
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Análise do Mercado de Soja
O mercado de soja passa por oscilações significativas, impulsionadas por diversos fatores tanto internos quanto externos. Na última semana de abril, as cotações da soja tiveram um salto de 30 pontos em Chicago, devido a problemas de greve nas moageiras na Argentina e as perdas provocadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Esse cenário fez com que o bushel da oleaginosa fechasse em US$ 11,90, apresentando uma queda de 1,3% em relação ao mês anterior e mais de três dólares em comparação com o ano anterior.
Plantio nos EUA e Exportações
O plantio da soja nos EUA está avançando bem, com um progresso de 18% até o dia 28/04, acima da média histórica para a data. Mesmo com esse bom desempenho, os EUA ainda enfrentam uma queda de 18% nas exportações de soja em relação ao ano anterior, totalizando 38,7 milhões de toneladas embarcadas até o momento. Além disso, a expectativa do mercado em relação ao relatório de oferta e demanda de maio, que trará projeções para a nova safra de soja mundial e dos EUA, tem impactado as negociações.
Greve na Argentina e Impactos no Mercado
Na Argentina, a greve dos trabalhadores das indústrias moageiras de soja gerou preocupações em relação ao fornecimento de farelo de soja no mercado mundial. Como o país é responsável por cerca da metade do farelo negociado globalmente, a paralisação provocou um aumento nas cotações do produto em Chicago, enquanto o óleo de soja apresentou uma queda significativa. Essa greve, juntamente com outras mobilizações no país, visa resistir às reformas trabalhistas propostas pelo presidente argentino e tem impactado diretamente no mercado internacional da soja.
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Conclusão
Diante do cenário apresentado, é fundamental que os produtores e o mercado em geral fiquem atentos às movimentações e impactos das questões políticas e climáticas nos preços da soja. A greve nas moageiras da Argentina e as enchentes no Rio Grande do Sul são exemplos de eventos que podem influenciar diretamente nas cotações da commodity.
Além disso, o plantio da soja nos EUA e os números de embarques também são fatores a serem observados, juntamente com o relatório de oferta e demanda a ser divulgado em breve. É crucial acompanhar de perto esses indicadores para uma melhor tomada de decisão no mercado.
Portanto, a volatilidade no mercado da soja pode ser intensificada por diversos fatores, e é essencial estar preparado para lidar com essas mudanças e se adaptar conforme necessário para otimizar os resultados e minimizar os riscos.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Soja: Análise do Mercado Internacional
Conforme a análise da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (Ceema), as cotações da soja tiveram um aumento significativo devido a problemas de greve nas moageiras na Argentina e enchentes no Rio Grande do Sul. O bushel da oleaginosa fechou em US$ 11,90, apresentando um aumento em relação às semanas anteriores. Com o plantio da soja nos EUA ocorrendo de forma positiva e as exportações em andamento, o mercado aguarda o relatório de oferta e demanda de maio para mais projeções.
Perguntas Frequentes
1. Quais foram os principais fatores que contribuíram para o aumento das cotações da soja?
O aumento nas cotações da soja foi impulsionado por problemas de greve nas moageiras na Argentina e pelas perdas causadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul.
2. Como está sendo o plantio da soja nos EUA?
O plantio da soja nos EUA está indo bem, com o clima favorável. Até o momento, o plantio atingiu 18% da área, acima da média histórica para essa época do ano.
3. O que esperar do relatório de oferta e demanda de maio?
O mercado aguarda o relatório de oferta e demanda de maio, que trará projeções para a nova safra de soja mundial e dos EUA, previsto para o dia 10.
4. Qual o impacto da greve nas moageiras de soja na Argentina?
A greve nas moageiras de soja na Argentina gerou temores de escassez de farelo de soja no mercado mundial, já que o país é um grande exportador desse produto.
5. Por que as cotações do farelo subiram e do óleo recuaram?
As cotações do farelo subiram devido à greve nas moageiras, enquanto as do óleo recuaram, atingindo o valor mais baixo em mais de três anos, devido às dinâmicas do mercado.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Conforme a análise da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (Ceema), as cotações da soja depois de voltarem aos níveis mais baixos de semanas atrás, até o dia 1º de maio em Chicago, deram um salto de 30 pontos na quinta-feira (02), puxadas por problemas de greve nas moageiras na Argentina e as perdas provocadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Com isso, o bushel da oleaginosa fechou esta quinta-feira (02) em US$ 11,90, contra US$ 11,62 uma semana antes. A média de abril fechou em US$ 11,64, correspondendo a um recuo de 1,3% sobre o mês anterior. Lembrando que a média de abril do ano passado foi de US$ 14,88/bushel. Portanto, em um ano, o bushel de soja perdeu mais de três dólares.
Dito isso, o plantio da soja nos EUA transcorre bem, com o clima ajudando. Até o dia 28/04 o mesmo atingia a 18% da área esperada, ficando bem acima da média histórica para a data, que é de 10%. Isso pressiona para baixo Chicago.
Além disso, na semana encerrada em 25/04, os EUA embarcaram 250.332 toneladas de soja, o que fez o somatório de todo o atual ano comercial subir para 38,7 milhões, ou seja, ainda 18% a menos do que o exportado no mesmo período do ano anterior. Vale ainda destacar que o mercado espera o relatório de oferta e demanda de maio, previsto para o dia 10. O mesmo será o primeiro do ano a indicar projeções para a nova safra de soja mundial e dos EUA.
Por sua vez, na Argentina, trabalhadores das indústrias moageiras de soja iniciaram uma greve no dia 29/04, gerando temores de que possa, a partir deste movimento, faltar farelo de soja no mercado mundial já que a Argentina exporta cerca de metade do farelo negociado no mundo. Com isso, as cotações do farelo subiram em Chicago, fechando o dia 02/05 em US$ 357,10/tonelada curta, valor mais alto, para o primeiro mês cotado, desde fevereiro passado. Em compensação, as cotações do óleo recuaram fortemente no período, atingindo a 42,29 centavos de dólar por libra-peso na semana, o valor mais baixo, para o primeiro mês cotado, desde o dia 22 de janeiro de 2021, portanto, há mais de três anos. Esta greve, juntamente com a de outros setores da economia do vizinho país, busca barrar ou limitar o avanço de uma reforma trabalhista liderada pelo presidente argentino Javier Milei, em curso no Congresso daquele país.