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Mercado interno em baixa potência – Scot • DBO.

Artigo: Análise do Mercado de Boi Gordo no Brasil

O mercado brasileiro do boi gordo passa por momentos de pressão e baixa movimentação, com oscilações que giram entre estabilidade e queda em diversas praças pecuárias. Essa situação tem impactado tanto os pecuaristas, que buscam reter suas boiadas, quanto as indústrias, que mantêm cautela na aquisição de matéria-prima. Nesse cenário, o zootecnista Felipe Fabbri, analista da Scot Consultoria, fornece insights e perspectivas essenciais para compreender o panorama atual.

A Capacidade de Suporte e Retenção de Boiadas

De acordo com Fabbri, ainda há desafios no mercado interno, especialmente relacionados ao escoamento da carne bovina. Questões como o poder aquisitivo da população e o contexto sazonal do mês podem impactar as negociações e os preços do boi gordo em diferentes regiões do país. Diante desse contexto, é fundamental analisar os fatores que influenciam o mercado e as perspectivas para as próximas semanas.

A Perspectiva de Baixa e os Desafios do Outono

Com o avanço do outono, a expectativa é de que a pressão de baixa se intensifique, principalmente nas regiões do Brasil Central. A capacidade de suporte das pastagens e a concentração de vendas por parte dos produtores são aspectos que merecem atenção. Além disso, a relação entre oferta e demanda, aliada a variáveis climáticas e sazonais, pode impactar significativamente os preços e as estratégias de mercado.

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Desenvolvimento

O mercado brasileiro do boi gordo segue enfrentando um cenário moroso, com pressão baixista, de acordo com o zootecnista Felipe Fabbri, analista da Scot Consultoria. Observa-se que a capacidade de suporte e retenção de boiadas pelos pecuaristas está mantendo a situação estável, juntamente com uma cadência na aquisição de matéria-prima pelas indústrias.

Variações nas Principais Praças

Desde o início de março, são monitoradas 32 praças pecuárias pela Scot Consultoria, e em 23 delas o movimento flutuou entre estabilidade e queda. A praça que registrou a maior baixa foi o Espírito Santo, com um declínio de 4,5%. Por outro lado, nas praças onde ocorreu um aumento, este foi moderado, não ultrapassando 1,3%.

Expectativas para os Próximos Períodos

Com o avanço do outono, a previsão é de que a pressão baixista se intensifique, devido ao aumento da capacidade de suporte das pastagens no Brasil Central, o que pode resultar em uma maior concentração de vendas por parte dos produtores. Além disso, a perspectiva de baixo escoamento de carne para a próxima semana e o ritmo lento nas negociações são fatores que pressionaram os preços do boi gordo em São Paulo.

Impactos das Condições Climáticas e da Demanda no Mercado

É importante ressaltar que a cautela é um elemento presente no mercado do boi gordo. As indústrias frigoríficas têm adotado uma abordagem reticente em relação às compras de boiadas gordas, aguardando uma melhora na demanda antes de realizar aquisições mais expressivas. A proximidade da Semana Santa e as incertezas climáticas que se aproximam são fatores adicionais que contribuem para a instabilidade no setor.

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Conclusão

O mercado do boi gordo no Brasil segue com pressão baixista, embora haja capacidade de suporte por parte dos pecuaristas e cadência na aquisição de matéria-prima pelas indústrias. A expectativa é de intensificação da pressão de baixa com a chegada do outono, levando a uma maior concentração de vendas por parte dos produtores. A cautela é a palavra de ordem diante das incertezas climáticas e do cenário econômico, com os frigoríficos monitorando a demanda interna e externa e os pecuaristas atentos à evolução dos preços e impactos do clima. É importante que os atores do mercado estejam preparados para enfrentar os desafios que se apresentam, mantendo-se atualizados e estrategicamente posicionados para lidar com as oscilações e oportunidades que surgem no setor pecuário.

Navegando pelas Incertezas do Mercado de Boi Gordo no Brasil

O mercado de boi gordo no Brasil apresenta desafios e oportunidades que requerem uma análise cuidadosa e estratégias bem definidas para garantir o sucesso no setor. Acompanhar de perto as tendências, se preparar para enfrentar os impactos do clima e da demanda interna e externa, e manter-se atualizado sobre os preços e condições do mercado são fundamentais para navegar com segurança pelas incertezas que envolvem a pecuária no país. É preciso estar atento e agir com cautela, sempre em busca de soluções e estratégias que possam otimizar os resultados e minimizar os riscos, garantindo a sustentabilidade e competitividade no mercado de boi gordo.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Boi Gordo: Análise do Mercado Brasileiro e Perspectivas

O mercado brasileiro do boi gordo está passando por um período moroso, com pressão baixista, conforme aponta o zootecnista Felipe Fabbri, analista da Scot Consultoria. As oscilações nos preços vêm sendo observadas em diversas praças pecuárias, refletindo a capacidade de suporte dos pecuaristas e a cadência na aquisição de matéria-prima pelas indústrias.

Faqs:

Pergunta 1: Qual é a perspectiva para o mercado do boi gordo com a chegada do outono?

Resposta: Com o avanço do outono, espera-se que a pressão de baixa se intensifique, devido ao aumento na capacidade de suporte das pastagens no Brasil Central, o que pode levar a uma concentração de vendas por parte dos produtores.

Pergunta 2: Como estão os preços do boi gordo em São Paulo?

Resposta: Nesta sexta-feira, o preço do boi gordo em São Paulo registrou uma queda de R$ 5/@, devido ao baixo escoamento de carne previsto para a próxima semana e ao ritmo lento nas negociações.

Pergunta 3: Qual é a situação das exportações de carne bovina?

Resposta: As exportações de carne bovina seguem em bom ritmo, com um crescimento de 42,3% na média diária em relação a março de 2023, indicando um bom desempenho no mercado internacional.

Pergunta 4: Como estão sendo impactados os preços da arroba devido à Semana Santa?

Resposta: A proximidade da Semana Santa tem impactado a demanda por carne bovina, com uma abstinência tradicional de carne vermelha por parte de fiéis, o que influencia os preços da arroba.

Pergunta 5: Como está a negociação dos contratos do boi gordo na bolsa?

Resposta: Os contratos do boi gordo enfrentaram desafios, com desvalorização em relação às últimas semanas, sendo que nenhum papel para o primeiro semestre se manteve acima dos R$ 230/@, evidenciando a complexidade do cenário atual.

Essas são algumas das questões relevantes sobre o mercado do boi gordo no Brasil neste momento. Para mais informações e análises aprofundadas, continue acompanhando nossos artigos e atualizações!

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

O mercado brasileiro do boi gordo segue moroso, mas a pressão é baixista, diz o zootecnista Felipe Fabbri, analista da Scot Consultoria.

“Há capacidade de suporte e retenção de boiadas pelos pecuaristas e cadência na aquisição de matéria-prima pelas indústrias”, resume Fabbri.

Desde o início de março, entre as 32 praças pecuárias monitoradas pela Scot, o movimento flutuou entre estabilidade e queda em 23 praças pecuárias, com a maior baixa registrada no Espírito Santo (4,5%), observa o analista.

“Nas praças onde houve alta, este movimento foi comedido e chegou a, no máximo, em 1,3%”, acrescenta Fabbri.

Segundo ele, no mercado interno ainda há dificuldades com relação ao escoamento de carne bovina, prejudicado pelo menor poder aquisitivo da população brasileira, sobretudo nesta segunda metade do mês, quando há um maior esgotamento do dinheiro recebido pelos trabalhadores no começo de março.

VEJA TAMBÉM | Escalas de abate seguem estáveis e alongadas, aponta Agrifatto

“Com o avanço do outono, a perspectiva é de que a pressão de baixa se intensifique, com a capacidade de suporte das pastagens no Brasil Central aumentando a concentração de vendas por parte do produtor”, alerta Fabbri.

Nesta sexta-feira (22/3), o preço do boi gordo em São Paulo sofreu queda, segundo apuração da Scot Consultoria.

“A perspectiva de baixo escoamento de carne para a próxima semana e o ritmo lento nas negociações pressionaram o preço do boi comum, que caiu R$ 5/@ na comparação com quinta-feira (21/3)”, informa a Scot, referindo-se à praça paulista.

Com isso, o boi gordo direcionado ao mercado doméstico (sem prêmio-exportação) é negociado por R$ 225/@, no prazo, valor bruto. Por sua, ainda em SP, a vaca gorda e a novilha terminada valem R$ 205 e R$ 220/@, enquanto o “boi-China” está cotado em R$ 235/@ (ágio de R$ 10/@), de acordo com a Scot.

Pelos dados da Agrifatto, o animal terminado caiu para R$ 225/@ em São Paulo. Foi a única região acompanhada pela consultoria com registro de queda diária nesta sexta-feira, destaca a consultoria.

Nas demais praças, os valores da arroba monitorados (outras 16, veja tabela ao final deste texto) ficaram laterais, com média de R$ 215,30/@.

Segundo levantamento da S&P Global Commodity Insight, nesta sexta-feira (22/3), o mercado brasileiro do boi gordo operou sob cautela, “com os olhos voltados para a Páscoa e as incertezas climáticas que se avizinham”.

“As indústrias frigoríficas demonstram um comportamento reticente em relação às compras (de boiadas gordas), preferindo aguardar uma melhora na demanda antes de se comprometerem com aquisições mais expressivas”, relata a S&P Global.

Mercado Pecuário | Até quando a oferta de animais vai seguir pressionando as cotações da arroba?

Ao mesmo tempo, na opinião dos analistas da consultoria, as escalas de abate apresentam um movimento de avanço para mais de uma semana, o que evidencia que, apesar da cautela, “os frigoríficos reconhecem a necessidade de repor os seus estoques”.

No mercado da carne bovina, diz a S&P Global, o varejo e o atacado vivenciaram uma demanda abaixo do esperado na segunda quinzena do mês, um cenário que não se configura como surpresa diante da proximidade da Semana Santa.

“Historicamente, esse período é marcado pela abstinência de carne vermelha por parte de fiéis de diversas religiões, o que impacta diretamente o consumo e, consequentemente, os preços da arroba”, justifica a S&P Global.

Para além da Semana Santa, outro fator que gera apreensão no mercado é o clima, destaca a consultoria. “As previsões para o final de março e início de abril indicam chuvas irregulares e temperaturas elevadas em grande parte do País”, afirma a S&P Global, acrescentando: “Essa combinação pode afetar negativamente a qualidade das pastagens, impactando a saúde do gado e, consequentemente, a oferta de animais para abate no curto prazo”.

Diante disso, ressalta a S&P Global, a cautela se torna a palavra de ordem para o mercado do boi gordo. “As indústrias frigoríficas monitoram a demanda interna e externa, enquanto os pecuaristas observam com atenção a evolução dos preços e os impactos do clima”.

Do lado das exportações, em volume, elas seguem em bom ritmo, observa Felipe Fabbri, da Scot. Até a terceira semana de março foram exportadas 84,7 mil toneladas de carne bovina in natura, com média diária de 7,7 mil toneladas, um crescimento de 42,3% frente à média diária registrada em março de 2023.

SAIBA MAIS | Cepea: negócios são lentos no mercado bovino brasileiro; ritmo de exportação cai

Futuro – Os contratos do boi gordo enfrentaram mais uma semana de desafios e, no comparativo entre as últimas quintas-feiras, houve desvalorização, com nenhum papel para o primeiro semestre acima dos R$ 230/@, informa a Agrifatto, referindo-se aos negócios na bolsa paulista B3.

O vencimento para março/24 fechou o dia 21/03 a R$ 229,35/@, com queda de 2,1% no período, mas parte da perda foi corrigida no pregão desta sexta-feira (22/03/24), informa a consultoria.

Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na sexta-feira (22/3):

São Paulo — O “boi comum” vale R$215,00 a arroba. O “boi China”, R$235,00. Média de R$225,00. Vaca a R$205,00. Novilha a R$220,00. Escalas de abates de onze dias;

Minas Gerais — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de doze dias;

Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de nove dias;

Mato Grosso — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$210,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de nove dias;

Tocantins — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de dez dias;

Pará — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de onze dias;

Goiás — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de nove dias;

Rondônia — O boi vale R$190,00 a arroba. Vaca a R$180,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de doze dias;

Maranhão — O boi vale R$205,00 por arroba. Vaca a R$180,00. Novilha a R$185,00. Escalas de abate de onze dias;

Paraná — O boi vale R$225,00 por arroba. Vaca a R$200,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de nove dias.

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