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JBS defende agropecuária regenerativa na COP28

Na COP28, diretora da JBS defende agropecuária regenerativa: “Preservar é produzir muito mais” | JBS

Agropecuária Regenerativa: Uma Solução Sustentável

Sustentabilidade e Urgência Climática

A diretora de Sustentabilidade da JBS Brasil, Liège Correia, ressaltou no Pavilhão da Consórcio dos Governadores a necessidade premente da agropecuária regenerativa para lidar com as mudanças climáticas. A regeneração é uma oportunidade de sustentabilidade e produtividade para os produtores. Um relatório da FAO também enfatiza a importância de melhorar a produtividade da cadeia pecuária para reduzir as emissões de carbono, sublinhando a necessidade de produzir alimentos de maneira eficiente para enfrentar desafios climáticos.

Oportunidades de Recuperação Sustentável

Liège Correia destacou que a JBS tem atuado na recuperação de pastagens e na implementação de métodos produtivos mais eficientes e sustentáveis. A empresa estabeleceu Escritórios Verdes para auxiliar pequenos produtores na regularização das propriedades e na adoção de práticas sustentáveis. A adesão à Plataforma Territórios Sustentáveis reforça o compromisso com a produção sustentável e regenerativa, com a meta de transição verde em 160 milhões de hectares até 2030.

Desafios e Inovações

Liège Correia ressaltou que a JBS está focada em avançar no cálculo preciso da captura de carbono pela agropecuária e tem estudado aditivos alimentares para reduzir as emissões de metano entérico. O potencial de redução das emissões de metano em até 17% para o gado de corte confinado abre portas para a produção de alimentos mais sustentáveis e produtivos.

Perspectivas para a COP30

A diretora expressou confiança nas perspectivas do Brasil para a COP30 e defendeu a inclusão do pequeno produtor na agenda climática. Ela destacou a importância de recursos financeiros para tornar as propriedades mais sustentáveis e incentivou o envolvimento do setor financeiro nesse compromisso, a fim de posicionar o Brasil como líder mundial do agroambiental.

Conclusão

A agropecuária regenerativa emerge como uma solução sustentável e produtiva para enfrentar os desafios climáticos. A JBS, através de suas iniciativas e inovações, trabalha para liderar essa agenda e se tornar um exemplo global de práticas agropecuárias sustentáveis. Seu compromisso com a recuperação e a regeneração sinaliza um futuro mais promissor para a agricultura e a pecuária.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

A diretora de Sustentabilidade da JBS Brasil, Liège Correia, destacou hoje, durante exposição no Pavilhão da Consórcio dos Governadores, a urgência da agropecuária regenerativa para o enfrentamento das mudanças climática e do desafio de alimentar a crescente população mundial. “É um conceito, na verdade, muito antigo que a gente está retomando agora. A urgência leva o mundo a se voltar para a regeneração. Assim, comprovamos mais uma vez que preservar é produzir muito mais. É uma oportunidade de sustentabilidade e produtividade para os produtores”, explicou.

Durante o painel, a executiva citou dados de um relatório divulgado ontem (08/12) pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), segundo o qual a estimativa prévia de emissão de carbono pela pecuária foi reduzida de 14,5% para 12% no mundo. Para reduzir o impacto no clima, o documento propõe melhorar a produtividade de toda a cadeia do setor, mudar a alimentação dos animais e melhorar a sua saúde. “O documento também traz o dado de que se a gente mudar o padrão alimentar da população para reduzir o consumo de proteína animal, e é a FAO dizendo, a gente reduz somente 1% das emissões anuais da pecuária. No entanto, se a gente aumentar a produtividade, com o manejo adequado dessas áreas de pastagem e produção, a gente consegue um impacto cinco vezes maior em redução de emissões. Então produzir alimento de maneira eficiente é crucial para a solução climática”, afirma.

“O Brasil tem uma oportunidade enorme de recuperação de pastagem e na adoção de métodos produtivos mais eficientes e sustentáveis. É nisso que a gente tem atuado”, disse Correia. Segundo a executiva, a JBS tem hoje mais de 70 mil produtores na sua base de fornecedores diretos que, somados, representam uma área de 60 milhões de hectares. “A conclusão a que chegamos ao longo desses anos foi a de olhar para os pequenos produtores. A indústria da carne brasileira veio num processo de exclusão deles, porque não tinham compliance socioambiental e eram excluídos da cadeia formal. O que a gente tem feito é reintegrar esses produtores, porque só bloqueá-los não resolve o problema”. Ao longo dos últimos dois anos, a JBS estabeleceu 20 Escritórios Verdes, que trabalham não só a regularização das propriedades, mas também o compartilhamento de técnicas produtivas mais eficientes e sustentáveis. Até o momento, mais de 19 mil fazendas já foram assistidas e mais de 7 mil avançaram em seus processos de conformidade socioambiental, resultando na recuperação florestal de mais de 2.000 hectares.

Outro exemplo desse esforço foi que a JBS firmou, na sexta-feira (01/12), sua adesão à Plataforma Territórios Sustentáveis, mecanismo de governança por meio da qual o governo do Pará vai reunir esforços de iniciativas públicas, privadas e do terceiro setor para o atingimento da meta de produzir 140 mil hectares de agricultura e pecuária regenerativas no estado até 2025. O compromisso, firmado junto à presidência da COP, é parte da Agenda de Ação para Paisagens Regenerativas, em que as principais organizações de alimentos e agricultura do mundo unirão forças para fazer a transição verde de 160 milhões de hectares até 2030.

“Nós temos também um desafio quanto à calculadora de carbono. Olhando como é a cobertura do solo, temos que trazer a questão de como é o sequestro de carbono nele”, disse Correia. Para a diretora, existe um trabalho em que a ciência ainda precisa avançar, pois enfrenta dificuldades em levantar fatores como o histórico de uma determinada propriedade, do manejo do solo, e a própria complexidade de coletar amostras. “A gente está nesse limite agora, a gente faz parte da história, um momento de transição, justamente de entender esses dados e a JBS tem trabalhado nisso”, disse a executiva, explicando que a empresa está focada em um estudo mais detalhado de 450 de seus 70 mil fornecedores para avançar nesse cálculo preciso da captura de carbono realizada pela agropecuária.

Em sua fala, Liège Correia também destacou que a JBS tem estudado aditivos alimentares para redução da emissão do metano entérico, aquele produzido pelo sistema digestivo do gado ruminante. No Brasil, a JBS fez acordo com o Instituto de Zootecnia da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo para explorar esse potencial. O estudo concluiu que o uso de uma mistura de taninos e saponinas reduz as emissões desse tipo de metano em até 17% para o gado de corte confinado. “É muito gratificante descobrir que a gente tem possibilidades com aquilo que a gente já tem. E o Brasil tem essa possibilidade de fazer um alimento mais sustentável e com mais produtividade”, garantiu.

Indagada sobre as perspectivas do Brasil para a COP30, que será realizada em Belém (PA) daqui dois anos, a diretora disse estar confiante de que o país apresentará resultados significativos na redução do desmatamento, a julgar pelo que já vem sendo feito. “Além disso, tenho certeza de que vamos chegar à COP30 levando o pequeno produtor. É uma mensagem de inclusão”, destacou.

Correia defendeu a importância de garantir recursos para que esses produtores possam tornar suas propriedades mais eficientes e sustentáveis, como por exemplo o mercado de carbono formal. “Espero que até a COP30 o setor financeiro entre de fato nesse jogo que a gente está jogando sozinho”, observou. Segundo a executiva, se esse segmento se mostrar disposto a promover o pequeno produtor, irá incrementar não só a agricultura profissional, mas as inúmeras famílias que estão tentando sobreviver na atividade. “Com isso, o Brasil tem tudo para chegar na COP30 como líder mundial do agroambiental. Porque temos tudo para liderar essa agenda e ser um exemplo para o mundo”, encerrou.

A fala ocorreu durante o painel “Como ciência e cocriação podem alavancar o papel do agro de regenerar, descarbonizar e remover GEE da atmosfera e mantendo a floresta em pé”.

FAQ Sobre Agropecuária Regenerativa

1. O que é a agropecuária regenerativa?

A agropecuária regenerativa é um conceito que visa não apenas minimizar o impacto negativo no meio ambiente, mas também contribuir para a recuperação e regeneração de ecossistemas, gerando impacto positivo para o clima e a sustentabilidade.

2. Qual a importância da agropecuária regenerativa no cenário atual?

A agropecuária regenerativa é fundamental para enfrentar as mudanças climáticas e o desafio de alimentar uma crescente população mundial, garantindo a sustentabilidade dos recursos naturais e a produtividade a longo prazo.

3. Como a JBS Brasil está atuando na promoção da agropecuária regenerativa?

A JBS Brasil está trabalhando em parceria com produtores para adotar métodos produtivos mais eficientes e sustentáveis, além de promover a recuperação de pastagens e a regularização socioambiental das propriedades, visando a redução do impacto no clima e a manutenção da biodiversidade.

4. Quais são as ações específicas da JBS em relação à agropecuária regenerativa?

A JBS está estudando aditivos alimentares para reduzir as emissões de metano entérico e está focada em um estudo detalhado para calcular a captura de carbono realizada pela agropecuária. Além disso, a empresa estabeleceu parcerias com instituições e iniciativas voltadas para a promoção da agricultura e pecuária regenerativas.

5. Qual é a perspectiva para o Brasil na COP30 em relação à agropecuária regenerativa?

A diretora de Sustentabilidade da JBS Brasil, Liège Correia, está confiante de que o Brasil apresentará resultados significativos na redução do desmatamento e levará a mensagem de inclusão, priorizando e incluindo o pequeno produtor. A expectativa é que o país se torne um líder mundial no agroambiental e um exemplo para o mundo.

A diretora de Sustentabilidade da JBS Brasil, Liège Correia, destacou hoje… (conteúdo anterior do artigo)…

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